Félix & Niko - Dias Inesquecíveis escrita por Paula Freitas


Capítulo 28
O Primeiro Dia de Nossas Vidas -- parte 2


Notas iniciais do capítulo

Para as partes 2 e 3 tirei inspirações de duas Fics maravilhosas: dos primeiros capítulos da fic ‘Plenitude’ escrita por Lúthien, e da fic ‘Posso ficar aqui essa noite?’ escrita por bluelagoon. Ambas postadas aqui no NYAH!
Escrever sobre esse dia também foi sugestão de Jessie.



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Eu sorria... Sorria... Sorria... Ele sorria junto... Não dissemos nada... E dissemos tudo! Na verdade, eu não sabia o que dizer... Ele deu um passo, se aproximou mais de mim...

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– Então?

Perguntei me aproximando dele. Não fazia ideia do que aconteceria aquela noite... Qual seria sua reação? Sua resposta? Ele não queria isso?! E eu... Também queria... Por que ele ficou calado?

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Sua voz me tirou daquele estado quase hipnotizado. Eu percebi que estava fazendo a maior cara de bobo, sorrindo feito um bobo apaixonado, mas é que eu estava tão feliz... Balancei a cabeça para recobrar a noção da realidade e perguntei:

– Ma... Mas, você tem certeza? É isso que você quer mesmo, Félix?

Perguntei por que ainda estava incrédulo quanto ao que estava acontecendo... Será que era verdade ou meus sonhos me pregando uma peça?!

Mas, foi quando ele chegou mais perto... Senti o calor de sua mão tocar meu rosto... Senti seu dedo polegar contornar minha boca entreaberta... E o ouvi falar fixando seus olhos nos meus... Que descobri que estava na mais plena realidade!

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– Será que eu salguei a Santa Ceia para você não acreditar em mim?! – Sorri e respirei, agora podia respirar com cada verdade que saía da minha boca. – Niko... Eu nunca tive tanta certeza na minha vida!

Depois de revelar-lhe isso, só senti sua mão sobre a minha que estava em seu rosto...

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Ele brincou... Mas, falou mais sério que nunca. Peguei na mão dele que fazia um leve carinho no meu rosto, mas a deixei ali... Dei dois passos para frente... Nossos corpos já estavam praticamente colados... Eu podia sentir sua respiração nervosa, a minha estava igual... Nunca havia sentido meu coração em tamanha euforia... Tomei a iniciativa de aproximar mais meu rosto do dele... Podia sentir seu hálito quente... Desejei que o mundo parasse no momento em que senti seus dedos apertarem mais a pele do meu rosto e pescoço como se me puxasse para ele...

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O carneirinho foi se aproximando de mim como se uma força gravitacional estranha quisesse chocar nossos corpos... Senti aquele hálito quente, gostoso... Minha mão sentia sua pele e eu não pude conter um movimento quase que involuntário de puxá-lo para mais perto, para ficar na minha altura... Sua boca encostando na minha...

O mundo ao nosso redor já não existia mais no momento em que nossos lábios se encontraram! Não sei se a iniciativa do beijo foi minha ou dele, mas, aquele ato era de uma delicadeza e de uma magnitude que eu jamais vi igual.

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Nossos lábios se encontraram num beijo delicado como eu jamais esperei. Uma sintonia tomava conta de nossos corpos, era como se tudo mais deixasse de existir naquele momento. Somente nossos lábios movimentavam-se saboreando um ao outro.

Eu também sentia seu perfume me envolvendo como num abraço... Que homem cheiroso!

O beijo delicado foi se transformando em beijo intenso, forte, faminto. As línguas dançavam, já não havia fôlego... Mas, o que eu queria era mesmo que Félix me tirasse o fôlego...

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Fui intensificando aquele beijo aos poucos. Ele também. Nossas bocas pareciam ensaiadas em coreografia. Era um momento único e inesquecível. Eu não queria mais fugir, queria apenas me entregar àquela criatura que me tirava o fôlego...

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Paramos o beijo ou desmaiaríamos sem ar! Acho que as pernas bambas também ajudariam... Depois dos lábios foi a vez dos nossos olhos se encontrarem. Quando olhei para aqueles olhos castanhos que me pediam carinho, atenção, amor... Não podia resistir em pegá-lo pela mão e levá-lo para o quarto...

– Vem...

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Paramos o beijo para recuperarmos o fôlego! Ainda bem, pois eu sentia como se fosse cair... Mas, se fosse cair, cairia em seus braços e estaria bem! Só confesso que não consegui disfarçar que minha mão tremia quando ele a segurou e começou a me levar em direção ao quarto.

– Espera carneirinho... E seus filhos?

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Era lindo vê-lo preocupado...

– A Adriana ficou cuidando deles...

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– Ah, carneirinho, então você deixou tudo preparado pra me dar o bote, é?

Brinquei tentando disfarçar o nervosismo, mas era em vão. Ele tentou se fazer de ofendido, mas seus olhos brilhavam claramente para mim.

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– Félix! – Tentei me fazer de ofendido, mas não podia disfarçar a felicidade que sentia, mesmo assim, resolvi levá-lo ao quarto de hóspedes...

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Ele continuou me levando em direção aos quartos, mas... Estranhei... Aquele não era o quarto dele...

–--

Quando peguei em sua mão um tanto trêmula, achei que o que Félix mais precisava era se sentir acolhido e amado. Eu devia demonstrar que ele não era só o homem dos meus desejos, ele era o homem da minha vida! Levei-o ao quarto de hóspedes e percebi que ele estranhou, mas, por mais que eu quisesse ficar com ele, lhe dei uma chance para confirmar aquele sentimento que ele não sabia explicar.

– Félix... Aqui é o quarto de hóspedes, você já sabe! Eu quero que você saiba que eu gosto demais de você, te respeito e quero que você fique à vontade... – Minhas palavras não condiziam com meus olhos que o pediam para me tomar nos braços e dormir comigo, mas, acima de tudo, não queria força-lo a nada que ele não tivesse certeza que queria. – Pode tomar um banho, pode dormir aqui se quiser e... – Minhas palavras foram interrompidas por um beijo repentino!

–--

Ele entrou comigo no quarto e começou a falar... Será que ele não queria dormir comigo? Eu procurava entender suas palavras pelos seus olhos, mas eles me diziam que nada do que o carneirinho falava era realmente o que ele sentia. E o que eu sentia? Que tinha que fazê-lo parar de falar tantas besteiras, pois nada daquilo era o que nenhum de nós dois queria. A única maneira era tomá-lo em meus braços e dar-lhe um beijo mais apaixonado que o anterior... O beijo que tranquei em mim por tanto tempo.

–--

Aquele seu beijo era faminto e sedento... Félix estava assim... Eu sentia seu corpo pesar contra o meu e caminhávamos aos poucos até que senti minhas costas contra a parede e o corpo dele pressionando o meu.

Eu havia lhe dado uma chance para ter certeza do que queria, e ele estava me provando sem palavras, mas, com uma atitude, que ele finalmente tinha total certeza do que queria... Queria exatamente o que estava acontecendo... E o que viria certamente a acontecer...

O fôlego me faltava. Eu tentava respirar em vão. Mas, como estava gostando de me afogar em seus beijos!

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Aquele beijo estava trancado em mim tanto tempo que quando saiu, saiu sedento e faminto por aquela boca rosada, quente, gostosa, do carneirinho. Eu podia nem saber ainda o que se passava dentro de mim, no meu coração, mas, tinha certeza que todo meu ser pedia por ele. Eu o queria mais que tudo... Nem me importava em ter uma convulsão por parar de respirar... Como eram bons os seus beijos!

–--

Parei por um segundo para olhá-lo. Ofegante, consegui falar:

– Felix, você não sabe há quanto tempo eu quero isso! Eu olhava pra você, louco pra te tocar, mas você não me dava abertura...

Ele tentou pronunciar alguma coisa ao mesmo tempo em que eu falava, mas, novamente minha fala foi interrompida por um beijo molhado, eufórico, intenso.

Seus beijos foram descendo pelo meu pescoço, minha cabeça inclinava-se instintivamente para trás... A partir daí, ninguém estava mais no controle de nada... Não tínhamos mais controle algum mesmo... Éramos somente dois amantes entregues a uma grande e bela paixão!

–--

– Eu... Eu... – Eu tentei falar, mas nada foi digno de ser pronunciado naquele instante. Apenas lhe beijei novamente. Queria beijá-lo muito mais... Toda a noite...

Eu já não tinha mais controle algum sobre meu próprio corpo! Seus braços em volta de mim, suas mãos massageando intensamente minhas costas enquanto me beijava, me diziam que ele também já havia perdido o controle. A partir daí, tudo poderia acontecer... Tornaríamos-nos dois amantes entregues a uma inexplicável e louca paixão!

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Como era bom ter Félix ali comigo! Alguns passos e caímos na cama... Eu por cima dele... Podia sentir nossos corpos se moldando um no outro... O quarto ficava cada vez mais quente... Em chamas...

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Como era bom ter Niko ali comigo! Alguns passos e caímos na cama... Ele caiu em cima de mim... Podia sentir nossos corpos se moldando um no outro... O quarto ficava cada vez mais quente... Em chamas... Incontroláveis!

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Puxei sua camisa para cima, e ele levantou as costas e me ajudou a tirá-la. Num movimento rápido vi suas mãos desabotoarem os botões da própria calça... Eu só queria ver aquele corpo por inteiro...

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Ele puxou minha camisa para tirá-la, rapidamente, levantei ajudando-o, jogando aquela peça já desnecessária longe. Automaticamente abri ligeiro a calça, ela também já se fazia desnecessária... A roupa me sufocava... A dele também precisava sair... O que eu queria era ver o corpo dele por inteiro...

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Ficamos ajoelhados na cama, abraçados, aos beijos... Ele arranhava minhas costas com as mãos por dentro da minha camisa, entendi que ela deveria sair... Tirei-a e joguei-a no chão... Ele sentou na cama e passou as pernas em volta de mim me puxando com as mesmas para cima dele, praticamente caí por cima dele, apoiando minhas mãos em cada lado do seu corpo... Olhei-o nos olhos, nos beijamos de novo, e ao pausarmos o beijo eu sabia exatamente tudo que ele queria que eu fizesse... Nos entendíamos sem precisar de palavras...

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Por um instante pausamos o beijo e nos olhamos, os olhos, a boca, o corpo... Eu vi aquele tronco despido, aquela face angelical... Que homem era aquele?! Fiz o que tive vontade: agarrei-o com as pernas e puxei-o para cima de mim... Era assim que o queria... Era assim que ele mais gostava, eu sabia... Eu estava comprovando, sentindo o tesão que tomava conta de nós dois! A excitação me fez pronunciar mais algumas palavras antes de me entregar a ele, mas, já estávamos nos entendendo sem precisar de palavras...

– Carneirinho... Eu te quero... Preciso... De você... Agora! Desesperadamente!

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Aquelas palavras foram a deixa para que eu arrancasse sua calça de suas pernas... Ele me ajudou outra vez a fazer isso. Não me surpreendi ao ver que ele estava de boxer preta combinando com a roupa... Seria lógico vindo dele! Só parei para observá-lo e expressar o que achei à primeira vista...

– Félix... Você é lindo...

Passei o rosto pelo seu peito, seu pescoço, inspirei seu perfume, ia beijá-lo, mas senti uma de suas mãos tateando minhas pernas por cima da calça, subindo e me tocando, me descobrindo... Ele segurou meu rosto, me pedindo...

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– Niko, tira logo essa calça, vai!

Eu não aguentava mais... Uma mão segurando seu rosto, a outra tentando se enfiar por sua calça adentro... Acho que ele entendeu minha pressa e com a mesma pressa desabotoou e tirou sua calça... Para ele era um movimento natural, para mim, um momento inédito e único! Acompanhei e curti cada movimento...

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Ficamos nós dois nos olhando por alguns segundos... Ele de boxer preta, eu de boxer branca... Nunca tive tanta certeza que opostos podiam se atrair tanto...

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Tudo era novo, surpreendente, emocionante... Niko é dono de uma beleza inigualável... Além de lindo por fora, tinha a beleza interior que eu nunca tinha dado valor em ninguém além dele... Eu não teria palavras para dizer-lhe o que eu estava sentindo, então, demonstrei...

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Ele interrompeu aquele momento de nos olharmos, puxando-me para junto dele... Senti suas unhas marcarem um caminho nas minhas costas até meus quadris... Ele me puxou e me apertou como se quisesse me abraçar de corpo inteiro...

Distraído com aqueles beijos quentes e imaginando por antecipação tudo que viria a acontecer, só notei quando minha boxer foi parar nos meus joelhos...

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Já não podia mais esperar por ter aquele homem... Eu precisava saciar minha vontade de vê-lo por completo... O beijava, imaginando o que viria a seguir... Escorreguei as mãos pelas suas costas, cheguei aos seus quadris, escorreguei os dedos para os lados do elástico da sua boxer branca e puxei para baixo expondo-o completamente...

Acho que ele se surpreendeu com meu movimento, mas, eu ainda queria surpreendê-lo mais...

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Nem pensei no que ele estava fazendo... Seus beijos foram marcando um caminho pelo meu rosto, pescoço, peito, abdômen... E enquanto sua boca caminhava eu passava a mão em seus cabelos negros...

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Eu fiz o que queria. Era tudo o que eu queria. Sentir cada milímetro daquele corpo. Ele não fazia ideia de como eu o queria...

Fui deitando passando a mão em suas coxas fazendo como se o puxasse por uma força invisível, um imã que atraía nossos corpos um para o outro...

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Depois do que ele fez, olhei para seu estado... Ele ainda estava de cueca?! Eu nem tinha me dado conta... Tinha que livra-lo dela o mais rápido possível...

Tirei a dele... Ele quase me pedia para ser meu com o olhar... Joguei-a e terminei de tirar a minha que ainda estava nos joelhos...

Dentro de segundos, se alguém visse por debaixo da porta, tudo que veria seria uma boxer branca por cima de uma boxer preta jogadas no chão do quarto! Dali não dava para ver o que acontecia em cima da cama!...


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Notas finais do capítulo

continua...



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