Félix & Niko - Dias Inesquecíveis escrita por Paula Freitas


Capítulo 2
O Natal da Família Khoury - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Minha ideia era fazer uma história por capítulo, mas esse acabou crescendo, crescendo... Enfim, foi dividido em 2 partes. Espero que curtam o Natal dessa família!



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Dia 1 de dezembro.

Havia chegado a época mais bonita do ano, mês de dezembro e com ele o espírito das festas natalinas.

Niko e Félix já estavam perto de completar três meses de casados. Niko chegou em casa, com uma caixa enorme. Félix foi recebê-lo.

– Carneirinho, o que é isso? Resolveu empacotar o restaurante e trazer para casa foi?!

– Não Félix! É que o natal tá chegando e não tem nada para a gente enfeitar a casa! Eu resolvi sair mais cedo do restaurante e comprar umas coisinhas!

– Coisinhas? O que tem aí dentro... Um pinheiro do Canadá?

– Não seja exagerado Félix! Aqui dentro tem a primeira árvore de natal da nossa família!

– Ah, que bonito... Quer dizer que você vai fazer compras de natal na cidade e nem me chama...

– Querido, não faz drama que não combina com você! Eu comprei só a árvore, os enfeites e todo o resto você vai comprar comigo porque você tem ótimo gosto!

– Isso é verdade! Só porque você reconhece eu deixo essa passar...

Quando foi levantar a caixa para ajudar Niko, Félix sentiu uma dor no pé da barriga, soltando um gemido.

– Que foi meu amor?

– Ai... Nada não carneirinho! Senti tipo uma pontada aqui... Mas, acho que foi o jeito com que eu peguei a caixa!

– Deixa que eu leve sozinho Félix!

– Não, não, já passou!

Eles entraram com a caixa e Jayminho correu, curioso, perguntando ao pai o que era aquilo. Niko abriu a caixa e contou que era a árvore de natal da família que ele havia comprado.

– E nós vamos montá-la e você vai colocar a estrela lá em cima, Jayminho!

– Oba! Mas, cadê os enfeites e a estrela papai? – O menino perguntou olhando para os lados procurando o resto das coisas.

– Não meu filho, por enquanto, eu só comprei a árvore! Depois, nós vamos comprar os enfeites e uma estrela bem bonita para você colocar lá em cima!

O menino saiu contente.

– Sabe carneirinho... Lá em casa a mami sempre deixava eu colocar a estrela na árvore, era o que eu mais gostava! Era o toque final, eu me sentia poderoso!

– Ah Félix, comigo era diferente! Quando eu era pequeno, sempre era meu pai que colocava a estrela na árvore... A gente tinha uma árvore pequena, assim de um metro e meio, eu acho, e para não ter briga, cada um fazia sua parte... Minhas irmãs ficavam ajudando o papai a decorar a árvore e eu, claro, ficava ajudando a mamãe com a ceia! Ela me ensinou tanto, devo a ela muito do que eu sei na cozinha!

– Você ficou muito feliz quando eles vieram para o nosso casamento não foi?!

– Feliz demais Félix, aquela foi a melhor surpresa da minha vida... Depois do Fabrício claro!

– Eu sei carneirinho, eu vi sua carinha de felicidade...

Quando os dois ficavam olhando um para o outro mergulhavam nos olhares e se esqueciam do resto. Já estavam quase se beijando quando acordaram daquele transe pela voz de Adriana chegando com Fabrício na cozinha.

– Pronto, já tomou a mamadeira... Ah, seu Niko, seu Félix, tô interrompendo?

– Está Adriana! – Félix retrucou.

– Não, Adriana, imagina, nós já vamos jantar com o Jayminho! Agora, me dá aqui o Fabrício!

Niko pegou Fabrício no colo e olhou para Félix.

– Pensa, meu bem, nosso primeiro natal juntos, em família!

Félix deu um selinho em Niko:

– Tudo que eu quero é estar ao seu lado e dos meus filhos!

Niko sorriu todo emocionado. Félix o impediu de começar a chorar.

– Vamos deixar de sentimentalismo e vamos jantar porque eu e o Jayminho estamos morrendo de fome!

Depois, no quarto, Félix estava todo carinhoso dizendo:

– Carneirinho... Deixa eu terminar o que a Adriana interrompeu lá na cozinha!

– Ela não interrompeu nada Félix! – Disse Niko já notando as segundas, terceiras, quartas intenções do marido.

– Ah não é?! Vou te mostrar o que eu ia fazer com você e ela interrompeu...

Félix beijou seu carneirinho intensamente jogando-o na cama, mas quando se jogou em cima dele, sentiu novamente a dor.

– O que aconteceu Félix?!

– Ai, doeu um pouquinho aqui do lado direito, mas não foi nada carneirinho! Porque você não me dá uma massagem?!

– Uma massagem?! Claro...

Félix gemia a cada passada das mãos do seu carneirinho.

– Ahh... Niko, você dá massagens tão bem! Não para não...

– Não vou parar... Só vou ter que puxar um pouquinho o elástico da sua boxer para ver se não está apertando você!

– Sei... Será que eu joguei tinta azul no mar vermelho para você ser tão óbvio assim?! Tira logo, carneirinho, se é isso que você quer...

Félix não conseguiu nem mais se lembrar daquela dorzinha que sentira depois daquela noite.

Dia 7 de dezembro...

Niko chegou do restaurante mais cedo e Félix estava pensativo sentado perto do telefone.

– Meu amor! Já cheguei! Aconteceu alguma coisa?!

– Não... Na verdade sim!

– O que Félix, não me deixa preocupado...

– Não, não é nada para se preocupar... É que... Você estava sonhando tanto em passar o natal aqui... Só nós dois, os meninos... E a mami poderosa acabou de me ligar toda entusiasmada, dizendo que já está com a casa toda pronta para irmos, eu, você e os meninos, passarmos o natal lá com ela, e até a vovó falou que quer nos ver! Carneirinho, eu fiquei sem jeito de dizer que a gente não ia!

– Ah... Só isso Félix? Se minha sogra nos convidou a gente vai, sem problema, meu amor! Também estou com saudade da dona Bernarda, ela é tão boazinha comigo!

– Ah, a vovó é assim com todo mundo... Mas, você não queria passar o natal aqui, só a gente, em família?

– Félix, se eu estiver com sua família ou vou estar em família, ou não?!

– Claro que sim! – Félix o abraçou forte. – Você é tão compreensivo, por isso que eu te amo, carneirinho! Sério, que você não se importa em passar nosso primeiro natal lá na casa de mami?!

– Não, Félix, contanto que eu esteja com você, qualquer lugar é bom!

– Eu sei que sou irresistível! Agora me diz, porque você chegou tão cedo?

– Esqueceu que hoje combinamos de ir comprar os enfeites de natal? E nossos filhos vão junto!

– Mas, carneirinho, se a gente nem vai mais passar o natal aqui...

– Ué, mas, a gente pode enfeitar a casa mesmo assim! Além de que... Olha, se a Pilar nos convidou para passar o natal lá, a gente bem podia convidar sua família para passar o réveillon aqui!

– É... Pode ser uma boa ideia! Olha só... Meu carneirinho já está ficando tão esperto quanto eu!

– Engraçadinho... Vamos pegar os meninos senão fica tarde para chegarmos ao shopping!

Os quatro passaram o resto da tarde fazendo compras em família, escolhendo enfeites de natal e os presentes que levariam para a ceia de natal na casa de Pilar.

Niko estava com Fabrício no colo quando procurou por Jayminho e não o viu.

– Félix, cadê o Jayminho?

Félix começou a olhar para todos os lados. – Ele estava aqui do meu lado... Deve ter entrado naquela loja ali de frente, loja de brinquedos, sabe como criança é, deixe-me ver!

Félix entrou na loja e perguntou se haviam visto o menino. Ele o descreveu, mas ninguém o tinha visto.

– Félix, cadê meu filho, Félix?!

– Calma, Niko, é meu filho também, eu vou procurá-lo, fica calmo, fica aqui com o Fabrício...

Quando Félix começou a correr para um lado do shopping para procurá-lo, o menino veio correndo do outro lado gritando para ele.

– Papai, vai aonde?

Félix parou e respirou aliviado como se tivesse corrido uma maratona.

– Jayminho, não se afasta mais assim, meu filho, quase mata a gente de susto...

– Desculpa papai, é que eu achei uma coisa mais legal que a estrela para a nossa árvore!

O menino o puxou pela mão até a vitrine de uma loja e Félix tratou logo de comprar o que ele havia visto. O enfeite era perfeito para eles, sem dúvida, Niko iria se emocionar.

– Olha Niko, quem eu achei... Ele não estava longe!

– Jayme meu filho, não faz mais isso, quase mata a gente de susto...

O menino riu. – O papai Félix disse a mesma coisa! Mas, pai, é que eu achei um enfeite mais legal que a estrela para a nossa árvore e o papai Félix comprou!

– Sério? Mais legal que a estrela? O que é?

Félix mostrou-lhe e, de fato, Niko encheu os olhos de lágrimas.

– Que coisa linda... Combina mesmo com a gente!

Dia 12 de dezembro.

Niko chegou do restaurante na mesma hora de sempre. Durante o jantar, ele conversava com Félix.

– Então, eu já deixei tudo preparado com o meu assistente, a dispensa cheia pra não faltar nada de última hora no restaurante, e hoje, entrevistamos e contratamos mais dois garçons, um deles também é especialista em sushi, é bom porque o movimento aumenta consideravelmente no natal...

Félix o ouvia, mas não parecia muito bem. Niko notou seu companheiro um pouco mais pálido que o normal, ele revirava o jantar como se estivesse sem fome.

– Tá se sentindo mal, Félix?!

– Não carneirinho, é só um desconforto... Já já passa... Eu já senti outras vezes...

Niko achava aquilo muito estranho, Félix sempre teve uma saúde de ferro, apesar de nunca ter ligado muito para a mesma. Ele se cuidava mais externamente, para manter sua pele de pêssego e seus cabelos sedosos, como ele mesmo dizia, mas, para a saúde interna, Félix era meio desleixado.

Quando terminaram o jantar, os meninos foram para o quarto e eles puderam conversar a sós no quarto deles.

– Félix, eu estou ficando preocupado com você!

– Não precisa Niko, é sério... Algumas vezes eu sinto uma dor aqui no pé da barriga, mais para o lado direito, e fica algum tempo, depois passa... Só isso!

– É só isso mesmo Félix?!

– É carneirinho, não já falei, não se preocupa... Pensa que amanhã a gente vai para a casa de mami e os meninos vão se divertir correndo naquele jardim imenso!

Félix levantou da cama e sentiu novamente a dor, ficando até tonto por um instante.

– Félix, você não está bem e eu vou contar para sua mãe ou para a Paloma amanhã para elas te examinarem!

– Eu estou bem Niko! Você tá me tratando como uma criança, a Paloma é pediatra sabia?! E a mami não vai me consultar porque a especialidade dela é a dermatologia, e eu não preciso porque já tenho uma pele maravilhosa!

– Você fazendo brincadeiras, já me sinto melhor... Mas, nem pense que você vai dirigindo o percurso inteiro até São Paulo, eu não vou deixar!

– Tá, tá, carneirinho, vamos dormir!

Dia 13 de dezembro.

Outro dia... Tudo arrumado, todo mundo no carro. Félix foi dirigindo, Niko ao lado, Adriana atrás com Jayminho e Fabrício na cadeirinha. Félix ainda deixou Niko dirigir depois do loiro insistir muito vendo que o marido não estava muito bem.

Pilar os recebeu calorosa como sempre. Deu um abraço em todos e os mandou entrar. Foi logo mostrando a decoração de natal da casa, dizendo que havia preparado o antigo quarto de Félix para o casal, outros quartos ao lado para as crianças e até um cantinho para Adriana. Depois, Bernarda desceu as escadas para cumprimentá-los. A avó de Félix, simpática como sempre, deu um beijo nos meninos e perguntou como estava a vida de casados deles.

Depois de um bom tempo de conversa eles pediram para descansar da viagem. Adriana foi levar Fabrício até o quarto e Jonathan, que já estava lá, chamou o irmãozinho, Jayminho, para mostrar o quarto dele.

Félix e Niko estavam subindo as escadas e Pilar e Bernarda estavam perto, quando Félix parou e Niko percebeu que ele havia se sentido mal. Ele levou a mão à barriga e apertou os lábios, como se tivesse sentido uma dor aguda.

– Félix, você sentiu aquela dor de novo, não foi?!

– Meu filho, está se sentindo mal?!

– Ai, não mami... – Félix falava com a voz trancada, como que tentando disfarçar a dor, mas sem conseguir. – É só uma dorzinha que eu venho sentindo, nada demais, fica um tempinho, depois passa... – Félix respirou profundamente. – Viu! Já passou... Eu vou para o quarto porque isso é cansaço!

Félix subiu na frente e quando Niko ia, Pilar pegou em seu braço.

– Niko, o que está havendo com ele?!

– Pilar, ele não queria que eu te dissesse, mas, o Félix tem sentido umas dores na parte de baixo do abdômen... – Niko mostrava nele mesmo o local das dores de Félix. – E ele diz que é mais para o lado direito! Ele diz que passa rápido, que não é nada, mas, ele já ficou até tonto... E, sabe Pilar, acho que essas dores estão ficando cada vez mais fortes porque ele para e fica pegando na barriga assim como você viu, só que ele não admite... Eu tô ficando muito preocupado com ele!

Bernarda perguntou: - Você disse que as dores são mais para o lado direito?! E há quanto tempo o Félix está sentindo essas dores?

– Ah dona Bernarda, não faz muito tempo, eu acho... A primeira vez que eu vi foi... Ah, no primeiro dia do mês! Lembrei porque eu havia chegado com uma árvore de natal que havia acabado de comprar e quando o Félix foi me ajudar a carregar a caixa ele sentiu essa dor...

– Hum... O que será que meu filho tem mamãe?! – Perguntou Pilar.

– Acho que a pessoa mais indicada para perguntarmos isso é o Lutero, minha filha! Vá descansar Niko, mais tarde, quando o Lutero chegar do hospital conversamos com ele!

Niko obedeceu Bernarda e subiu para o quarto. Ele lembrava direitinho onde ficava o antigo quarto de Félix. Como não lembraria se, da última vez que Félix tentou levá-lo lá, eles acabaram dando um flagra em Jonathan com a namorada! Niko entrou no quarto e Félix estava saindo do banheiro.

– Está se sentindo bem mesmo Félix? Estou te achando tão pálido...

– Eu estou... Estou bem, carneiri...

Félix correu de volta para o banheiro e se trancou. Demorou a sair o que deixou Niko com certeza de que deveria se preocupar. Quando saiu, Niko correu para abraçá-lo.

– Félix, meu amor, o que está acontecendo com você?!

Félix estava notavelmente fraco. Sentou-se na cama e se encostou em Niko.

– Eu... Eu não queria te dizer carneirinho, mas... Já faz uns dias que eu não consigo comer direito... Tudo que eu como, ou eu vomito, ou me dá dor de barriga e eu tenho que correr ao banheiro...

– Você devia ter me dito isso antes Félix! Por isso, faz dias que você anda tão desanimado, tão quieto!

– Eu não gosto de ficar doente Niko! Eu estou me sentindo mal o tempo todo, e várias vezes me dá essa dor aguda, que parece que só piora... Não aguento mais!

Félix estava realmente vulnerável. Ele deixou uma lágrima cair na camisa de Niko.

– Calma, calma, meu amor... Sua avó disse que quando o doutor Lutero chegar vai pedir para ele te dar uma olhada!

– E o que o bisturi mecânico vai fazer por mim, carneirinho?!

– Ai Félix, nem doente você deixa seu senso de humor único!

No fim da tarde...

– Lutero, que bom que você chegou! – Disse Bernarda indo ao seu encontro.

– O que houve? – Perguntou Lutero. Pilar se aproximou com cara de preocupação. – Lutero, é o Félix!

Pilar o explicou o que estava acontecendo.

Enquanto isso, Niko estava segurando a mão de Félix que estava deitado se contorcendo de dor. Ele havia piorado durante a tarde. Jonathan também estava no quarto apoiando o pai.

– Tá doendo muito Niko!

– Félix, meu amor, calma, daqui a pouco o doutor Lutero chega... Ai, será que não é melhor levá-lo direto para o hospital Jonathan?!

– Não, o meu pai é forte, não é pai?! Já tá na hora que o Lutero chega todo dia, daqui a pouco ele tá aí! Como você tá se sentindo pai?!

– Mal né Jonathan... Não tá vendo?!

Félix levantou da cama com dificuldade.

– Pra onde você vai, Félix?

– Ao banheiro... V-vomitar... De novo... – Ele correu. Jonathan olhou para Niko e abaixou a cabeça com uma risadinha.

– Quer dizer alguma coisa Jonathan?

– Desculpa... Nada não... Foi uma coisa engraçada que veio na minha cabeça...

– Me fala, o que foi?!

– É que... Se meu pai tivesse útero... Qualquer um diria que estaria grávido de você!

Niko arregalou os olhos, mas não segurou uma risada.

– Jonathan, você é um rapaz sério... Mas, às vezes, fica igualzinho ao seu pai! O mesmo senso de humor! – Os dois riram.

Félix saiu do banheiro.

– Estão rindo da minha desgraça é?!

– Que é isso Félix, vem, deita de novo... – Niko e Jonathan foram ajudá-lo. – Ainda dói muito?!

– Dói, muito, carneirinho! Ai... E aquele velho que não chega!

– Acho que se referia a mim não é Félix?! – Falou Lutero entrando no quarto, seguido por Bernarda e Pilar.

– Ai, Lutero, até que enfim! Me diz, o que eu tenho? O que tomo pra passar?

– Calma, Félix, deixa eu te ver!

Lutero olhou seus olhos, língua e apalpou o local da dor.

– Ele deve ser levado imediatamente ao hospital! Isso é caso de cirurgia!

Todos se assustaram. Pilar perguntou:

– Mas... Lutero, cirurgia... De quê?! O que meu filho tem?!

– Pilar, se eu estiver certo, você já teve esse mesmo problema, só que o seu foi bem mais leve... Acho que se trata de uma apendicite! Mas, pelo estado do Félix, pálido, começando a ficar desidratado... A infecção pode estar piorando ou pode ter havido um rompimento do apêndice! Você sabe Pilar que se não tratada rapidamente, uma apendicite pode se tornar fatal!

Félix retrucou: - Ah não, eu não quero deixar o carneirinho viúvo nem tão cedo!

Niko o repreendeu: - Félix, não fala bobagem!

Pilar continuou: - Meu filho, nós vamos te levar ao hospital agora mesmo!

Ela saiu chamando Maciel. Félix sussurrou: - Ai, e pensar que eu já quis ter uma apendicite só pra... Ai que idiota! – Niko apertou sua mão. – Querido, vai ficar tudo bem, você vai melhorar!

Quando estavam saindo para o hospital, Niko apoiando Félix quase carregando-o, Jayminho saiu do quarto e correu para eles.

– Papai Félix, o que você tem?!

Niko respondeu:

– O papai tá doente Jayminho, mas a gente vai com ele para o hospital e ele vai ficar melhor viu, meu filho!

O menino se aproximou e abraçou Félix, dizendo: - Fica melhor logo papai!

Pilar e Bernarda eram as mais emocionadas com aquela cena. Ainda não haviam se acostumado com um Félix tão paternal. Acharam ainda mais lindo ainda quando Félix, segurando a dor, se abaixou e deu um beijo em Jayminho, confortando o menino.

– Papai vai ficar bem viu! Cuida do seu irmãozinho! – Então se virou para Jonathan. – Fica de olho neles, meu filho!

Só isso bastou para Pilar e Bernarda chorarem sorrindo por verem de perto o quanto Félix amava os filhos.

Maciel também foi ajudar Félix a descer.

Finalmente, chegaram ao hospital.


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Notas finais do capítulo

continua na parte 2!



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