Félix & Niko - Dias Inesquecíveis escrita por Paula Freitas


Capítulo 1
Um dia no restaurante


Notas iniciais do capítulo

Niko precisa de ajuda no restaurante. Será que ele vai conseguir convencer Félix a ir com ele?
Alguém, que sabe como dar uma cantada, aparece no restaurante...



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- Adriana, meu doce, leva logo os meninos para a escola porque hoje eu estou cheio de trabalho no restaurante!

- Tá bom, seu Niko!

Gritou Adriana levando os meninos para dentro.

- Ah carneirinho... – Falou Félix, ao seu lado. – Você está cada vez pior!

- Como assim pior Félix?!

- Pior, sim, está parecendo eu! Você só chama a Adriana de “meu doce” igual eu chamava a Paloma!

- Era mesmo? Mas, você a chamava assim antes com falsidade não é Félix?!

- Ai, Niko, eu devo ter jogado óleo no mar vermelho para você me chamar de falso a essa hora da manhã!

Aquela discussão em tom de brincadeira foi interrompida quando Jayminho pegou sua mochila e correu para fora gritando:

- Tô indo! Tchau, papai Niko! Tchau, pai Félix!

- Tchau Jayminho! – Os dois responderam juntos.

Adriana saiu em seguida com Fabrício para levá-lo a creche. Niko o pegou como sempre e deu um beijinho de despedida no filho. Félix pegou Fabrício nos braços e o levantou jogando-o para cima, fazendo o menino rir. Ele o devolveu para Adriana que saiu com ele.

Niko se levantou da mesa do café, com um suspiro:

- Ahh... Hoje vou ter tanto trabalho Félix! Acredita que marcaram de última hora para um grupo de uma excursão ir almoçar lá no restaurante?! São mais de trinta pessoas de uma só vez, além dos clientes que já frequentam normalmente!

Félix levantou indo atrás dele.

- Ah, carneirinho, que coisa chata... Mas... Não dá pra ficar mais um pouquinho?!

- Félix! Você não ouviu o que eu acabei de dizer? Hoje o restaurante vai lotar na hora do almoço e eu preciso estar presente...

- Mas, ainda falta muito para a hora do almoço, carneirinho!

Dizia Félix, indo atrás do marido, quase implorando para ele ficar.

- Eu sei Félix... Eu adoraria ficar, mas você sabe que não posso! E para piorar, eu estou só com um garçom e o meu assistente! Lembra que aquela garçonete saiu porque foi se casar, morar em outra cidade, enfim, e o garçom, aquele baixinho, tá com dengue! Estamos com tanto trabalho que o Edu, meu assistente, chamou a esposa dele para ajudar, ela é um amor, a Paula, super simpática, vai ser garçonete hoje... – Nesse momento Niko teve uma ideia. - Olha Félix, você bem que podia vir comigo hoje para o restaurante!

- Eu?! Pra quê, carneirinho?!

- Ah, Félix, você fica o dia inteiro em casa... De repente, podia me ajudar um pouco hoje...

- Nossa, carneirinho, assim você me ofende! Falando desse jeito até parece que eu não faço nada e você me sustenta!

Félix cruzou os braços em protesto.

- Não Félix, eu não quis dizer isso... É que... Você não tem que ficar fazendo contas no computador todos os dias, já eu tenho que estar lá no restaurante todos os dias, para lá e para cá, preparando pratos, cortando peixe...

- E o que eu tenho a ver com isso carneirinho?! Saiba que nos dias que eu tenho uma folga eu vou visitar papi, ligo pra mami pra conversar, eu não fico à toa, tá!

- Félix... Por favooor... – Niko pegou nos braços ainda cruzados de Félix, fazendo carinha de pidão. – Vem comigo, vai ser legal... Pensa meu amor, nós dois, o dia inteiro juntos...

- Pode fazer esses olhinhos de carneirinho sem dono, pode até fazer beicinho, você não vai me convencer!

Félix virou as costas para ele.

Niko falou chateado: - Tá bom Félix, se não quer ir não vai! – Então, deu um sorrisinho como se tivesse outra ideia. – Mas... Vamos ver se eu não sou capaz de te convencer!

Niko puxou Félix pelas costas da blusa.

- Que é isso carneirinho?! Vai me levar para onde?! Você não estava com pressa?!

- Ah... Eu posso ficar só mais um pouquinho!

Niko o empurrou na piscina. Félix caiu todo desajeitado e quando conseguiu emergir, seu carneirinho já havia se despido da camisa e estava se livrando da bermuda.

- Ah carneirinho... Assim eu não resisto!

Algum tempo depois...

- Eu devia ter resistido!

Falava Félix batendo os dedos no balcão do restaurante.

- Não fica com essa cara fechada Félix, daqui a pouco começam a chegar os clientes! E você vai me ajudar não vai?!

- Hum... Não sei como carneirinho!

- É só fazer o que eu disser amor! Olha, tá todo mundo aqui disposto a ajudar, o restaurante já abriu, se anima! Até a Paula, a esposa do Edu que nem trabalha aqui veio ajudar! – Niko virou para eles. – Ah, e obrigado mais uma vez viu gente!

Félix puxou Niko e sussurrou: - Acontece que eu não sou sua esposa carneirinho!

Niko sorriu e sussurrou de volta: – Ah ah ah, engraçadinho! Mas, é meu marido! Vem comigo ali atrás!

Félix sussurrou novamente: - Carneirinho... Daqui a pouco chegam os clientes, não seja ousado!

- Não é isso Félix! É justamente porque os clientes vão começar a chegar que eu quero te deixar preparado!

Niko o puxou pela mão. Não passou muito tempo seu assistente foi chamá-los.

- Seu Niko, já tem gente no restaurante!

- Tá bom, já vamos Edu! – Niko saiu indo para o balcão. – Vem Félix, sai daí!

- Não acredito que você vai me fazer sair assim!

- Félix, vem logo! – Niko abaixou o tom de voz para continuar falando. – Para quem já usou uma flor no cabelo na Vinte e Cinco de Março, você está ótimo!

Félix saiu, ainda com uma cara contrariada.

- Está tão lindo vestido de garçom! – Niko falou todo contente.

Félix deu um sorrisinho cínico. – Eu sou lindo de qualquer jeito, carneirinho! Agora, não abusa da sorte! Aproveita que estou com muita paciência hoje! Não sei como você consegue me deixar tão bonzinho... Na verdade eu sei, mas aproveita enquanto estou fazendo o que você quer! Vamos, me diz o que tenho que fazer!

Niko deu um sorriso largo. Ele estava adorando ter seu amado ali junto dele para ajudá-lo.

- Vai lá Félix! Leva esse barco para aquela mesa e depois vem buscar o outro para aquela outra...

Félix estava obedecendo a seu carneirinho, mesmo querendo fazer corpo mole às vezes.

- Ah não, carneirinho, não vou aguentar isso por muito tempo! Ficar servindo as mesas, sendo simpático com todo mundo... – Félix gesticulava e mostrava seu “sorriso simpático” forçado.

- Félix, não pode cansar agora! Querido, o pessoal da excursão ainda nem chegou! E é quando eu mais vou precisar de ajuda...

- Tá, tá, carneirinho, já sei! Mas, eu vou querer ser muito bem recompensado por esse dia de trabalho!

Niko sorriu para ele e entregou mais uma bandeja de frutos do mar para ele levar. Félix pegou, e repetiu: - Muito bem recompensado viu, chefinho!

Niko acenou com a cabeça sorrindo, adorando o simples fato de seu amor estar lá com ele.

Enfim, chegou a hora do almoço. De repente, chega uma multidão ao restaurante. Não era exatamente uma multidão, não mais que trinta pessoas, mas Niko avisou a Félix:

- Agora começa o trabalho pesado Félix! – Niko pegou em sua mão. – Não desiste tá! Confio em você!

Niko beijou sua mão e Félix lhe retribuiu com um carinho no braço e com uma atitude: - Ok! Vamos trabalhar! – Bateu as mãos, chamando os outros funcionários.

Niko entregou os cardápios para os três “garçons”, pedindo: - Pronto, Luís, Paula e Félix, façam um bom trabalho, me deixem orgulhoso!

Eles foram atender as mesas. Niko estava nas nuvens com o marido, mas com os pés no chão porque aquela tarde seria agitada.

Entra e sai de clientes, leva e trás de pratos, um chama daqui outro dali... No fim da tarde, finalmente o restaurante estava mais vazio. Isso não era para se comemorar em outras ocasiões, mas, naquele momento, todos estavam mortos de cansaço.

Niko e Félix sentaram encostados um no outro de um lado de uma das mesas, do outro lado o chef assistente e sua mulher, e o outro garçom em uma cadeira.

- Ai ai, quanta coisa... Ainda bem que foram embora! – Reclamava Félix. – Niko, bem que você podia fechar o restaurante por essa noite!

- Não Félix, não precisa! Eu já estou acostumado a lidar com isso e imagina o prejuízo...

- Prejuízo terei eu não é carneirinho, que vou ter que ficar um dia inteiro na frente do computador fazendo as contas do que a gente lucrou e gastou hoje aqui, sem contar com o de São Paulo!

Já passava das seis quando mais alguns clientes começaram a chegar. Niko levantou, chamando todos: - Muito bem gente, o descanso acabou, hora de voltar para o trabalho!

Félix reclamou outra vez: - Pelo menos, agora é menos gente!

Outra vez Niko entregou os cardápios para os três. Cada um foi para uma mesa. Félix foi atender um rapaz moreno, forte, que estava sentado lendo o cardápio. Ele nem percebeu que era um conhecido.

- Boa noite! Já sabe o que vai pedir?!

- Félix?!

Félix ouviu a voz e exclamou:

- Jacques?!

- Oi! Félix... Eu ouvi comentários que você estava morando em Angra, mas não sabia que era garçom!

- Olha aqui, Doutor Jacques, eu não sou garçom... – Ele olhou para a própria roupa que estava vestindo, pigarreou e continuou: - Isto aqui não é o que parece! Não julgue um livro pela capa, nem um homem pela indumentária...

- Tá bom, Félix! E o que você faz então?

- O que sempre fiz, sou administrador! Aliás, eu administro este restaurante!

- Ah... E serve as mesas também de vez em quando!

- Olha Jacques, não seja cínico! Eu sou o administrador, aliás, sou, praticamente, o dono deste restaurante e de outro lá em São Paulo!

- O dono?! Que coisa hein, Félix! Ouvi boatos também de que você tinha se casado... Mas, é claro que isso é mentira não é?!

- Não! Porque seria mentira?!

- Porque você não parece ter mudado seu jeito de ser! Lembra quando você tinha uma queda por mim?!

- Ah ah... Eu mudei sim, Jacques, você não imagina o quanto! E não era uma queda tá... Era uma levíssima atração! Por falar nisso, da última vez em que te vi você estava de caso com minha tia Priscila!

- Pois é... Eu e a Pri terminamos!

- Ah ah ah... – Félix sentou a frente dele. - Terminaram ou ela se cansou de te carregar feito chaveiro e te dispensou?! Jacques, Jacques, qual vai ser sua próxima vítima da família Khoury? Não, porque você já foi o chaveirinho da tia Priscila, deu umas saidinhas com a mami poderosa, paquerou a Paloma e, claro...

Jacques permanecia calado. Félix continuou sem perceber que Niko se aproximava.

– Não podemos nos esquecer de mim! Você estava disposto a tudo comigo para se promover não era?! Quase que eu te deixava virar meu boy magia...

- Quem ia virar seu boy magia, Félix?!

Perguntou Niko, já fazendo cara de ciúme. Félix levantou.

- Niko! É... Niko, esse é o...

Niko encarou Jacques e deu um suspiro.

- Que foi Niko?! – Félix perguntou.

- Nada! Eu vi de longe e pensei que fosse outra pessoa!

- Que outra pessoa?!

- Eu vi esse cara de longe e pensei que fosse... Você sabe... – Niko fez um gesto com as mãos imitando asas.

- Quê? Ah! Espera aí, você pensou que fosse o Anjinho!

Niko ficava vermelho de raiva só de ouvir falar no nome do antigo caso de Félix. Como ele só tinha visto Anjinho uma vez e de longe quando Félix foi tirá-lo da cadeia, ele viu Jacques, moreno, bonito, com barba, e foi cheio de ciúme ver se não era o tal Anjinho que tinha reaparecido.

- Félix, nem menciona o nome desse... Dessa pessoa tá?! Quem é esse aí que quase foi seu boy magia hein?! – Niko batia o pé com força no chão.

- Ai, Niko, não é nada disso! Você só ouviu o final da conversa! Esse é o doutor Jacques! É cirurgião lá no San Magno...

Jacques interrompeu: - Eu era... Eu fui demitido!

Félix continuou: Ah ah, claro, já tinha sido demitido pela Paloma há muito tempo atrás, só tinha voltado a trabalhar lá porque minha tia Priscila te empurrou! – Virando para Niko ele continuou: - Olha carneirinho, esse Jacques é muito pior do que eu já fui um dia! Ele é capaz de tudo por dinheiro, já deu em cima de quase todos os membros da família Khoury para se promover!

- Espera aí Félix! Era esse o médico que você corria atrás?!

Jacques riu com a maior cara de cínico. – Que fama hein, Félix?!

- Carneirinho, eu não corria atrás dele! Foi só uma atração boba, passageira, sério...

Jacques começou a entender porque os dois se falavam com tanta intimidade, a ponto de Félix chamar o outro de carneirinho.

- Sem querer interromper, mas, já interrompendo... Vocês dois tem alguma coisa?!

Félix passou a mão no ombro de Niko e respondeu a Jacques:

- Você não disse que ouviu boatos de que eu tinha me casado? Pois, é verdade!

- Vocês são casados?! Não brinca!

- É verdade Jacques! Eu e o Niko nos casamos! Temos esse restaurante aqui em Angra e outro em São Paulo e moramos juntos! Quer saber mais alguma coisa? – Perguntou Félix ironicamente.

Jacques fez outra pergunta, sendo mais irônico ainda.

- Vocês tem filhinhos também?!

Niko entendeu a ironia e respondeu antes de Félix:

- Temos sim! Dois filhos lindos! Mais alguma informação?!

Jacques ficou olhando para Niko com aquela cara de cínico e lhe perguntou:

- E você... Se apaixonou pelo Félix?!

Niko respondeu sem hesitar: - Eu amo o Félix! Agora, com licença, que eu tenho que preparar os pratos! – Ele voltou para o balcão e começou a cortar uns peixes, ainda os observando.

- Quem diria Félix... Você casado... Com o dono de um restaurante! E pensar que você tinha vontade de ter uma apendicite só para cair em minhas mãos!

- Ah, mas eu devo ter servido sushi nas tábuas dos dez mandamentos para você aparecer justo aqui!

- Vai Félix, fala... Não gostou de voltar a me ver?! – Jacques se aproximou mais dele. – Não sente mais nada ao me ver?!

Niko ouviu isso e enfiou a faca na tábua em que cortava o peixe com raiva. Saiu de detrás do balcão e foi se aproximando da mesa onde estavam. Antes que pudesse chegar e ter uma crise de ciúme, Félix respondeu a Jacques.

- Sinto, Jacques, sinto sim uma coisa ao te ver! Vem aqui fora...

Niko mordeu o chapéu de chef com raiva da resposta de Félix. Ele foi atrás, sorrateiramente. Félix com Jacques já do lado de fora, continuou:

- Sabe o que eu sinto, Jacques? Vergonha! Vergonha de um dia ter me interessado, se é que realmente tive interesse, por alguém como você! Eu não acredito que você aparece aqui e acaba dando em cima de mim, de novo, apesar de saber que eu estou casado e formei uma família!

- Vai Félix, confessa... Você deu o golpe nesse cara não foi?! Sua situação não era nada boa quando eu saia com a Pilar e, ele, dono de restaurante...

Félix não viu Niko já perto, atrás dele. Continuou dando um fora em Jacques.

- Jacques, sabe qual o seu problema? Pensar que todo mundo é igual a você! Você viu aquele loiro lá dentro? Eu o tenho todinho só para mim! Não por ter dado um golpe como você pensa, mas porque ele me ama! E antes que você pergunte, eu também amo aquele homem, sou louco, apaixonado por ele! Mas, você não sabe o que é isso não é Jacques?! Sabe outra coisa que eu sinto por você? Pena! Pena, por que você Jacques é do tipo de pessoa que nunca aprende, nunca vai mudar! Sempre vai ser como um macaco, pulando de galho em galho, sem nunca encontrar ninguém que goste de você, que te compreenda, que te faça feliz... Como eu encontrei!

Jacques ficou calado por um instante e depois lhe falou:

- Talvez você tenha razão, eu fico pulando de galho em galho, sempre buscando o que me der mais vantagem! Você teve sorte de encontrar alguém que goste de você, depois de tudo! Não se preocupe porque não vou dar em cima de mais ninguém da sua família, até porque estou viajando agora aqui em Angra, depois vou pro Rio e talvez eu vá embora do país! Adeus Félix e boa sorte... Para os dois!

Jacques deu um tchauzinho para Niko antes de ir embora e Félix finalmente percebeu sua presença.

- Carneirinho! Há quanto tempo você está aqui?

Niko o olhava com um sorriso nos lábios e os olhos brilhando de lágrimas.

- Tempo suficiente, Félix!

Niko deu-lhe um beijo apaixonado e demorado.

- Carneirinho, estamos na porta do restaurante... Imagina se os clientes saem e dão de cara com o chef agarrando o garçom!

Parecia que Félix estava prevendo. Na mesma hora, duas clientes saíram do restaurante. Os dois disfarçaram e as duas também, mas saíram cochichando:

- Eu não disse?!

- Shhh... E os dois são tão gatos né?!

Os dois ouviram e Félix, sempre cínico, antes de entrar no restaurante fez:

- Miau! – As duas riram e Niko ficou todo rosado puxando ele para dentro. Ele sussurrava: - Félix, seu doido!

- Eu sou doido? Você que me agarrou lá fora!

- Sabe, eu adorei o que você disse para aquele cara!

- Ah, o Jacques não tem jeito, é um golpista profissional!

- É mesmo Félix?! E ele gosta de quê...assim, ele já deu em cima de você...

- Não, nada a ver carneirinho, o Jacques é hétero, mas do que ele gosta mesmo é de dinheiro! Para dar golpes, ele pega qualquer coisa!

- Ah! Então a gente devia apresentar uma mulher para ele! Eu sei quem seria o par ideal para ele!

- Quem?

- A Amarylis!

Eles riram. - Ai, tem razão carneirinho, eles são feitos um para o outro!

- Que nem a gente!

Eles ficaram se olhando perdidos por um minuto nos olhos um do outro. O assistente de Niko tratou de acordá-los.

- Seu Niko, estão pedindo um prato especial!

- Ah, sim sim... Vem que a gente ainda tem muito trabalho, o dia não acabou!

- Tá bom, mas já sabe... Quando o dia acabar, quero ser muito, muito bem recompensado!

Continuaram o trabalho. Aquele dia foi inesquecível para Niko pelo modo como Félix o ajudou, ficando com ele o dia inteiro, fazendo as coisas mesmo sem querer, e por ter declarado seu amor por ele na frente de Jacques. O dia, sem dúvida, também foi inesquecível para Félix, pelo cansaço que estava sentindo, por ter passado o dia todo com seu carneirinho, pela ansiedade de chegar em casa, e por saber que Niko ouviu tudo que ele disse sobre o que sente.

Mais um dia inesquecível para esse casal.


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Notas finais do capítulo

Comentem! Gostaram? Estou preparando mais capítulos sobre outros dias inesquecíveis na vida desse casal.