The Time of Our Lifes escrita por BlindBandit


Capítulo 18
Life Goes On




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Era comum para Lily, nos meses finais de sua gravidez, não dormir bem. Ela estava sempre cochilando durante o dia, mas o sono lhe faltava durante a noite. Ela acordou enquanto as estrelas estavam no céu, isso não era novidade, o que a surpreendeu, foi a cama vazia do lado de James. Pela maneira como estavam os lençóis, ele ainda não tinha vindo se deitar.

– Provavelmente dormindo no sofá mais uma vez - Lily murmurou. Ela se levantou com dificuldade, e caminhou até a sala, mas a tv estava desligada, e James não estava em lugar algum. Ela procurou por ele nos quartos, na cozinha e até nos banheiros, até se convencer de que James não estava em casa.

Ela sentou na poltrona, mais aflita do que nunca. “ Onde James tinha ido a essa hora da noite? Porque ele não deixara sequer um bilhete? Será que ele estava bem?”

Até a criança em seu ventre estava agitada.O bebe não parava de se mexer, refletindo a angustia de Lily. Geralmente, ela ficaria encantada quando o bebe começasse a se mexer. Ela sempre achava James, e os dois ficavam com as mãos sobre a barriga dela, sorrindo e sonhando acordados sobre um futuro maravilhoso.

Mas agora James não estava lá, e Lily não tinha ideia de onde ele estava. A noite pareceu ficar mais escura.

Pareceram se passar horas até o momento que a porta se abriu. Lily se levantou com um salto, o que causou um grande desconforto. James tirou a capa da invisibilidade e se revelou para ela. A fraca luz do corredor o iluminava parcialmente, mas mesmo assim, Lily viu um pouco de sangue escorrendo do canto da boca, o qual ele limpou com as costas da mão.

– Onde você estava? - ela perguntou, a raiva fervia dentro de Lily, agora que sua preocupação com a vida de James tinha se dissolvido totalmente.

– Dando uma volta - ele disse, evitando olhá-la nos olhos.

– Uma volta? - Lily ela disse sarcástica. - Com sua capa da invisibilidade? no meio da noite? E como você explica o sangue na boca? Não ouse mentir para mim James.Agora eu vou repetir a pergunta, e você vai me dizer a verdade. Onde você estava?

– Eu sai em uma missão. - ele disse, finalmente a encarando, mas cheio de culpa nos olhos.

– Uma missão? - ela repetiu levantando a voz - No meio da noite?

– Foi uma emergência - ele voltou a encarar os sapatos.

– E por um acaso a possibilidade de me avisar passou por sua cabeça?

– Você não me deixaria ir - ele disse.

– Eu não acredito que você fez isso! - Lily exclamou, furiosa - Você sai para uma missão da ordem no meio da noite, e nem sequer me avisa! O que você tem na cabeça James?

– Pare Lily! - ele exclamou - Você anda tão paranóica com as missões ultimamente. Você teria feito um escândalo, não taria me deixado ir. então eu fui, e já voltei. acabou. Foi tão ruim assim?

Lily olhou para ele, decepcionada, e balançou a cabeça. - Eu agradeço a todos os anjos que não foi ruim assim - ela disse com a voz calma, se tornando chorosa.

– Então porque você se preocupa tanto?

– Porque as pessoas estão morrendo James. Todos os dias elas morrem. E então eu acordo no meio da noite e não te encontro em lugar nenhum, não encontro nenhum bilhete. Você tem alguma ideia de como é isso? Todos os pensamentos que passaram por minha cabeça? É como viver um pesadelo! E não é mais somente sobre você James, ou somente sobre mim. Você tem que levar em consideração o bebe James. E se alguma coisa acontecer com você? Essa criança vai crescer sem o pai? e se alguma coisa acontecer comigo? com ambos nós? Quem serão os pais dessa criança? Minha irmã e o detestável marido dela?

– Tecnicamente, ainda temos Sirius e todos os meus e seus amigos antes dessa criança chegar a mão deles - James disse.

– Não mude de assunto James, você sabe o que eu quero dizer. - ela limpou as lágrimas. - Temos que ser cuidadosos. Você tem que parar de ser um maroto irresponsavel, isso não é uma brincadeira, tem vidas em jogo.

– Eu sei que tem vidas em jogo - ele a olhou desafiador - e eu estou tentando mantê-las a salvo.

– Então mantenha sua família a salvo antes delas James. - Lily balançou a cabeça - Ou valerá alguma coisa salvá-los para voltar e encontrar uma casa vazia cheia de fantasmas? - Lily balançou a cabeça, se sentindo extremamente cansada - Boa noite James - ela disse, e se virou, subindo as escadas.



James se jogou no sofá. Ele não ousaria dormir no quarto aquela noite, não com Lily furiosa daquele jeito. E ela tinha toda a razão.

James sentia todos os seus músculos latejando. Ele tinha batalhado por horas e se sentia gratificado com isso, até a conversa com Lily. De alguma forma, ele nunca tinha pensado na possibilidade de perder Lily para algo que não fosse a morte. Sua lógica era simples. Matar comensais para mante Lily e seu filho vivos. Mas agora ele conseguia enxergar as coisas de outro angulo. Ele imaginava como seria miserável sua vida sem Lily, então se arriscava para protegê-la, mas agora ele também pensava o quão seria dura a vida de Lily sem ninguém no mundo e um filho para criar. Pela primeira vez ele percebeu que precisava se manter vivo para ela. E que talvez se acovardar em algumas missões não fosse a pior das opções.

James caiu no sono em meio a seus devaneios.

Ele sonhou que estava voltando para casa depois de uma missão, exatamente como tinha sido naquela mesma madrugada. Ele abre a porta, mas dessa vez Lily não está sentada no sofá, olhando-o com uma mistura de fúria e preocupação. Na verdade, Lily não está em lugar nenhum da casa. Ele a procura em todos os cômodos, Por ultimo, James entra no quarto do bebe. e La está Lily. Ela segura um bebe no colo, o qual James não consegue ver a face.

– Lily - ele exclama aliviado.

–Oh, James - ela diz com desprezo na voz. o mesmo desprezo que ela costumava usar com ele tantos anos antes. - O que você está fazendo aqui?

– O que você quer dizer com isso Lily? eu moro aqui. Somos casados!

– Oh James - ela disse, quase com pena dele. - Nós nos divorciamos, se lembra? Você preferiu ficar com a Ordem do que comigo. Agora eu arrumei um novo pai para meu filho.

Depois que Lily disse isso, a figura de Severus Snape surgiu das sombras. Ele colocou as mãos na cintura de Lily, e a beijou nos lábios. Por ultimo, pegou a o bebe nos braços. O bebe dele e de Lily.

James foi dominado por uma furia fora do comum. Ele se viu sacando a varinha e a brandindo contra Snape. O feitiço o acertou em cheio, mas ao invés de ver o corpo de Snape caido no chão, foi o de Lily que ele viu. Seus cabelos ruivos formando um rio de sangue pelo carpete. Os olhos vazios fitando o nada. A boca entreaberta, como se ela tivesse alguma coisa para dizer, mas não tivera tempo para tal.

– Você matou minha mãe - disse uma voz infantil.

James se virou e se deparou com um menino de cerca de oito anos. ele se parecia muito com James quando tinha essa idade. A imagem ondulava entre o menino e uma menina de cabelos ruivos presos em maria-chiquinhas.

– Você matou minha mãe - disse a voz, que agora parecia duas crianças, um menino e uma menina, falando em perfeita sincronia. - Agora o meu pai vai matar você.

– Eu sou seu pai - James choramingou. Mas mesmo assim foi a figura de Snape que apareceu para segurar a mão da criança.

James estava de joelhos, implorando por perdão, quando Snape brandiu a varinha para ele.

– Avada Kedavra - foi a ultima coisa que James ouviu antes de acordar com um solavanco.

Ele soluçou, e seus olhos se abriram. James notou que estava molhado de suor, e se sentia sufocado. Ele demorou bons minutos para recompor o fôlego. Foi só então que ele se lembrou de todo o seu sonho, enterrou o rosto entre as mãos e começou a soluçar.



Ele voltou ao quarto mais tarde naquele dia. O ceu ja estava começando a clarear. James encontrou Lily dormindo, com as mãos sob a grande barriga de grávida. Ele sentiu as lágrimas queimando em seus olhos novamente. Como pudera ser tão cego ao ponto de não enxergar o que Lily achava de suas atitudes? Algum lugar em sua cabeça, James achava que Lily lhe pertencia da mesma maneira que ele pertencia a ela. Em sua mente, o futuro deles era tão certo que ele nem ao menos se preocupara com a possibilidade de magoa-la e decepciona-la.

Lily abriu os olhos, e encontrou James sentado ao na beira da cama. a coluna curvada para frente, os olhos cheios de lágrimas.

– Jame? James o que houve?

Ele levantou o rosto rapidamente. Sem nem se preocupar o quão desamparado ele parecia naquele momento.

– Lily - ele disse, a voz embragada por lágrimas. - Lily por favor, fale que você nunca vai me deixar.

– James, eu não vou te deixar, de onde você tirou essa ideia? - ela perguntou, segurando as mãos dele. James engatinhou na cama até o lado de Lily, e a abraçou com firmeza. mas não com força. Ele se tornara extremamente delicado com Lily depois que descobriu a respeito da gravidez.

– Eu pensei… o que você falou…. sobre a casa vazia, eu pensei que você quisesse me deixar.

– Oh James, eu falei aquilo da boca para fora - ela disse afagando os cabelos do rapaz. - Eu estava furiosa com você, mas nunca te deixaria por um motivo bobo como esse.

– Eu tive um sonho - ele admitiu. - Você me trocava pelo Ranhoso. e dava ao nosso bebe o sobrenome dele… eu fiquei com tanta raiva, tentei matâ-lo, mas ao invéz disso, eu te acertei. Lily, eu não posso viver sem você.

– James - Lily disse séria, ela segurou o rosto de James entre as suas mãos - entenda de um vez por todas o que eu vou lhe dizer. É a você que eu amo. Não ao Severo, não a mais ninguem. Eu te amo. Você é o pai do meu filho, e vamos ter uma vida maravilhosa juntos. Brigas são normais, nós sempre as tivemos, e vamos continuar tendo-as. - ela sorriu - Até sermos bem velhinhos, e eu vou xingar você por alguma besteira como deixar o pote de geleia aberto, e você vai me xingar por roubar as cobertas no meio da noite. Mas vamos continuar juntos, independente do que acontecer. Ok?

James assentiu, baixando a cabeça e soltando uma brava risada de alivio. Lily puxou-o para mais perto dela, e ele acabou aconchegado no peito dela, com um dos braços envolvendo a grande barriga de grávida. Não era a posição mais confortável para Lily, mas James ja estava dormindo, e ela desconfiava que ele não tinha dormido muito depois daquele pesadelo. Então ela continuou como estava, assistindo o sol nascer pela janela. Afinal, amar não significava sacrificar um pouco de si pelo outro?



*



Algumas semanas se passaram, e Lily estava maior do que nunca. Ela ja tinha se esquecido que como era conseguir olhar para os próprios pés. James estava mais histérico do que uma noiva antes do casamento.Ele corria para ajudar Lily e se levantar todas as vezes que ela precisava ir no banheiro, e acredite, eram muitas delas. Sirius, Remus e Peter riam da atitude de James, mas cada vez que Lily mencionada precisar ou querer alguma coisa, qualquer um dos três se levantava imediatamente para realizar seu desejo.

Ela não via Alice no ultimo mês. ambas estavam grávidas demais para viajarem de vassoura uma para a casa da outra, então elas se comunicavam por cartas. foi na noite do dia 30 de julho de 1980 que Lily recebeu a seguinte carta de Alice.

“ Queria Lily.

Como vai a gravidez? espero que James esteja te tratando tão bem quanto Frank vem me tratando!

Estou estrondeante em lhe informar que meu menino nasceu hoje de manha. eu comecei a sentir as dores do parto na noite de ontem. Frank me levou para o St Mungos, e lá eu dei a luz a um lindo e saudável garoto. Nós lhe demos o nome de Neville. Neville Longbottom.

Eu nunca pensei que eu fosse capaz de amar tanto um ser humano, mas meu amor por esse bebe transcende qualquer coisa que eu ja tenha sentido na minha vida. a primeira vez que eu o segurei em meus braços, eu juro que nunca vivi um momento tão magico. Acredite em mim, logo você vai saber como é.

Assim que eu me recuperar do parto, e Neville estiver com algumas semanas, eu possa passar para uma visita. Talvez então nossos filhos possam se conhecer. Espero que eles cresçam para serem bons amigos. Eu sorrio só de pensar que nossos filhos vão para Hogwarts juntos. Quem diria Lily?

O resto das novidades nós botamos em dia quando nos encontrarmos.

– Com amor, Alice. “

Junto com a carta, havia uma foto de Alice, os cabelos curtos completamente bagunçados, os olhos brilhantes fitavam com carinho um pequeno embrulho nos braços. O pequeno Neville estava com uma das mãozinhas estendidas, tentando alcançar o rosto da mãe.

– Aw James, olhe - Lily disse estendendo a foto para o marido, que estava sentado ao lado dela - O bebe de Frank e Alice nasceu.

James pegou a foto e sorriu.

– E o nosso? é para quando? - ele beijou a barriga de Lily.

– Logo - ela disse, acariciando a barriga. O bebe chutou, forte. Lily deu um salto na cadeira, o que assustou James.

– Tudo bem Lily?

– Sim. O bebe só está chutando forte. - disse Lily, fazendo uma carta de dor.

– Tem certeza? Lily, podemos ir para o hospital - James sugeriu.

– Não é nada James - ela sorriu, um pouco forçada. As dores estavam mais fortes do que o de costume. - Acho que vou subir e….

Foi no momento que Lily levantou, que ela pode sentir algo rompendo dentro de si. Ela sentiu suas calças ficarem molhadas com um liquido quente.

– Nossa Lily - James sorriu - Se você estava tão apertada para ir no banheiro podia ter me falado e eu te ajudava a subir as escadas.

– Isso não é xixi James - Lily revirou os olhos.

– Então é o que? - ele perguntou, visivelmente preocupado.

– Explicando de uma maneira simples, significa que o nosso bebe está a caminho.

– Sério?

– E eu ja brincaria com uma coisa dessas James? - ela disse, nesse momento a porta se abriu, e Sirius entrou. ele estava prestes a falar alguma coisa, mas seu sorriso desapareceu quando viu a cena na sala de estar. Lily com as calças molhadas e James olhando para ela completamente aterrorizado.

– Por acaso eu estou interrompendo uma situação muito esquisita? - ele perguntou.

– Na verdade, você chegou na hora perfeita Almofadinhas. Você pode por favor pegar a mala branca que está em cima da minha comoda? Enquanto James se recupera do choque.

Sirius subiu as escadas sem fazer mais perguntas. Quando ele voltou, Lily usava uma outra calça seca, e ela e James vestiam seus sobretudos. A noite estava fria.

– Posso saber pra que você precisa de uma mala cheia de roupas? Por acaso vocês estão fugindo para a Finlandia e não me contaram?

– Finlandia? - James peguntou confuso.

– Sirius - Lily disse - minhas contrações começaram, o bebe vai nascer em algumas horas, e precisamos ir para o hospital. entendeu agora.

Sirius assumiu a mesma expressão de choque que James alguns minutos antes.

– Ah perfeito - Lily revirou os olhos - Eu estou em trabalho de parto! sera que vocês duas metades de um inutil conseguem me levar para o hospital ou eu vou ter que ligar pra Remus?



*

Alice estava completamente certa quando ele descreveu segurar o filho pela primeira vez como “a experiência mais magica que ela ja tinha vivido” Quando Lily sentiu aquele pequeno corpinho quente, se encaixando perfeitamente em seus braços, ela soube que não poderia amar nada no mundo tanto quanto um filho. Ele tinha os cabelos negros como os de James. Lily sentiu seus olhos se enchendo de lágrimas.

Um medico entrou na sala de espera.Ja passara da meia noite, na verdade, James estava perdido no tempo,mas provavelmente ja era manha la fora.. James e Sirius, os únicos no comodo, o fitaram,cheios de esperança.

– Parabéns - disse o medico sorrindo para eles - É um menino. Forte e saudável. Vocês ja podem ir visitá-lo.

James entrou no quarto de hospital e viu Lily deitada na cama, aninhando um pequeno ser humano, com um tudo de cabelos negros na cabeça. Os olhos de James se encheram de lágrimas. Aquela criança era seu filho.

– James - Lily disse com um suspiro. - Nosso filho. nosso menino.

– Ele é tão lindo - disse James com a voz chorosa.Lily cuidadosamente passou o bebe para os braços de James.

O bebe abriu os olhos, verdes vivos. e o sorriso de James aumentou ainda mais.

– Ele tem seus olhos Lil.

Sirius observava a cena do canto oposto. segurando as lágrimas, com o punho pressionado contra a boca. Ele observava James devolver o bebe para os braços da mãe. Lily levantou os olhos para Sirius e sorriu, daquele jeito maternal que ela sempre fazia.

– Não vai vir conhecer seu afilhado? - Lily disse.

– Afilhado?

– Você gostaria de ser o padrinho do nosso filho Almofadinhas? - James perguntou. Sirius foi até ele e o abraçou. ambos os rapazes estavam entre lágrimas.

– Seria uma honra - Sirius respondeu, com os olhos marejados.

– Pegue-o - disse Lily. Sirius, com muito cuidado, pegou o menino nos braços. Agora as lágrimas rolavam por seu rosto.

– Chorando, Almofadinhas? - disse Lily.

– Não - ele respondeu sem tirar os olhos do bebe - É só um cisco em meu olho.

James e Lily riram. Aquela risada emocionada que se dá entre lágrimas. Uma enfermeira entrou logo depois.

– Sinto muito em interromper - ela disse - Mas preciso levar o bebe para alguns exames. Se tudo estiver nos conformes, mandaremos vocês para casa hoje mesmo.

Lily assentiu. e Sirius passou o recem-nascido para os braços da enfermeira, que o colocou no bercinho de hospital e o levou embora. Depois disso, os três se olharam, sorrindo.

– Ja sabem como vão chamá-lo?

– Prova-viva-de-que-eu-transei-com-Lily-Evans?? - disse James rindo.

– Muito bom nome James - Lily revirou os olhos - Mas que tal Harry?

– Harry? - repitiu ele - eu gosto de Harry.

– Harry James Potter - Lily completou. James sorriu com os olhos mais uma vez marejados, e beijou a testa de Lily.

– Eu não acho que ja fui, em minha vida, tão feliz como sou agora - James disse.

– Sou obrigada a concordar - Lily disse. reencostando a cabeça nos travesseiros, enquanto James segurava sua mão e sorria para ela de uma forma que ele nunca sorrira antes. Uma mistura de amor e admiração. Lily agora tinha um novo sorriso favorito.


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Notas finais do capítulo

awwwwwwwwwww. amei esse capitulo!
A regra prevalece. se não houver comentarios, eu paro de postar :)