Show Me Love escrita por noOne


Capítulo 33
Finn, My Bro


Notas iniciais do capítulo

Hey Guys! Desculpe fugir da rotina dos capítulos, é que meus horários ficaram meio zoados depois que o Nyah! resolveu dar uma bugada de leve (Não sei se vocês perceberam, mas foram DUAS SEMANAS de pura agonia e histeria)
Bom, voltando á fic: Não sei se vocês ainda lembram o que está acontecendo, mas não custa relembrar: Fionna voltou da cadeia sozinha porque o vacilão do Marshall resolveu dar mais atenção pra vaca da Bonnie ao invés de acompanhar a pobre da fi :'( Filhadaputagem? Sim, mas não quer dizer que deixaremos de amar o vampirinho zueiro hue
Bom, chega de falação e foco na fic! Boa leitura!



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POV Fionna

Não consegui dormir direito á noite por motivos óbvios, me revirei na cama até conseguir finalmente pegar no sono, já de madrugada. Algumas horas depois me arrastei da cama pro chuveiro, do chuveiro pro quarto e do quarto pra escola. Não dormi, não comi nem penteei o cabelo, só amarrei em rabo de cavalo por pura preguiça. Tá foda pra mim, só vou porque preciso urgentemente pegar matéria na escola, já que eu estou quase repetindo de ano, logo na reta final. Digo o mesmo pro Marshall (não que ele esteja se importando muito com isso).

– Oi amor – Ele passou o braço pelo meu ombro no portão da escola – Você tá acabada hein?

– O que você esperava? Levei um balde de água fria do mundo ontem, principalmente de você, não pense que eu esqueci disso – Eu tirei seu braço

– Desculpa fi, eu não sei o que deu em mim, eu estava nervoso e tinha que desligar logo porque se não...

– Xiu – Eu tapei sua boca – Tá tudo bem, ok? Eu não to com saco pra escutar explicação sua, só compra alguma coisa pra eu comer porque eu to morrendo de fome.

– Sério? Tu não vai brigar comigo nem nada?

– Talvez mais tarde quando eu não estiver morta de cansaço e parecendo um zumbi eu possa discutir com você.

– Aonde você vai?

– Bar do Jake, entro na segunda aula

– Tem matéria de prova, você sabe né?

– É, eu sei...

– Você vai reprovar

– Eu dou um jeito, digo o mesmo pra você

– A caroço faz pra tudo pra mim

– Ela e todas as meninas da classe

– E da escola – Ele admitiu – E ai? Falou com o Finn?

– Falei

– E ai?

– Marshall, qual a parte do “eu não quero conversa” que você não entendeu?

– Nossa, credo.

– Desculpa marsh, eu só estou cansada

– Tá, quer que eu guarde lugar pra você?

– Tanto faz, pode sentar com a caroço se quiser, dane-se - Eu dei as costas deixando ele no portão. Fionna cansada é outra Fionna, literalmente.

Atravessei a rua desviando das pessoas que insistiam em tumultuar a rua da escola, mesmo com o portão já aberto. Estava tão lerda e cansada que quase bato a cara na porta de vidro.

– Jake, tem como tu me arrumar um copo de café? – Eu disse já entrando e jogando a mochila no balcão

– Bom dia pra você também, coelhinha – Ele sorriu – Finn me contou que você foi ontem visitar ele.

– Qual o motivo da alegria? – Eu perguntei

– É que ele vai entrar em liberdade hoje mesmo – Ele não conseguia prender o sorriso – Você vai comigo buscar ele?

– Ah, finalmente uma boa notícia, melhorou 1/3 do meu dia – Eu dei meio sorriso (era o máximo que eu podia esboçar) – Claro que vou, depois de você me dar meu café.

– Você com sono é um saco – Ele me entregou um copão transbordando.

– Você não viu nada – Eu bebi um gole – Já comecei a melhorar.

– Ande logo que eu quero a antiga Fionna de volta! – Ele falou – Tenho muita novidade pra te falar

– E muitas coisas pra combinar – Eu acrescentei – Aonde o Finn vai ficar assim que sair?

– Olha, eu não sei. Meu apartamento é muito pequeno e já tem a Íris e a Jake Jr morando lá.

(Nota da autora: (O Jake não vai ter trocentos filhos como na versão original, apenas a Jake Jr.)

– Sua filha se chama Jake Jr.? – Eu prendi a risada engasgando um pouco

– Não, bobona – Ele riu – É Charlie, mas prefiro chamar ela assim.

– Deve ser uma bebê linda...

– Bebê? – Ele franziu a testa – Ela tem 16 anos!

– Caraco, quantos anos tu têm, vovô? – Agora eu engasguei de verdade

– 32 “fia” – Ele apontou para uma linha de expressão – Tô novão!

– Novíssimo – Eu disse com sarcasmo

– Vai ficar me chamando de velho ou vai beber seu café?

– Ambos – Bebi mais um gole – Voltando ao assunto do Finn, acho que dá pra ele passar uns dias no apartamento da Cake por enquanto.

– Vocês fariam isso? Valeu mesmo!

– Isso se a vaca da Bonnie não resolver dar em cima do meu irmão também.

– Hm, quem é essa?

POV Cake

Depois de uma DR daquelas com a Marceline, eu não estava mais com cabeça pra nada, saí do Shopping, peguei meu carro e vim embora pro meu apartamento. É impressionante como ela insiste em querer teimar comigo em tudo, além de jogar na cara o que eu fiz semana passada, mês passado, vida passada!

Assim que eu cheguei começou a cair um toró e eu lembrei que a Fionna estava me esperando na porta do presídio. Droga! Esqueci dela! Liguei pro seu celular mas ela não atendia, então conclui que á essa hora ela já devia estar em casa. Deitei no tapete fofo da sala e fiquei escutando Coldplay até que “viva la vida” foi interrompida pelo barulho de Marshall e Bonnie chegando do lado de fora.

– Obrigada por me trazer até em casa – Ela disse

– Não foi nada, eu não podia deixar você tomar chuva né

– Você é um doce *beijo na bochecha* obrigada pelo casaco.

– Disponha – Ele respondeu – Será que a Cake já chegou?

Desliguei a música e passei a prestar atenção.

– Não sei, bate aí na porta dela.

– Nah, deve estar dormindo, não vou encher o saco dela

– Marshall Lee, você nunca é um incômodo

– Eu sei, eu sou divíssimo

– Ain, bobo...

Eles ficaram em silêncio por um tempo, mas eu sabia que eles ainda estavam ali

– Olha, esquece aquele beijo que eu te dei, foi um impulso, eu não pensei direito – WHAT? – Ninguém pode saber que isso aconteceu, tudo bem? – Ela disse

– Tudo bem, só tente se controlar da próxima vez, se você tiver amor á sua vida.

– Não prometo nada.

– Bonnie, por favor – Eu podia sentir o tom de seriedade em sua voz – É sério cara, não faz mais isso.

– Desculpa vampirinho, eu não me controlo. Não respondo por mim.

Eles ficaram em silêncio de novo, eu sabia que Marshall estava ficando constrangido só pelo jeito como ele batia o pé nervosamente no carpete do corredor.

– Então... boa noite – Ele disse claramente tentando fugir da situação

– Até – Ela se despediu e fechou a porta.

Ele continuou parado no corredor por um tempo e depois bateu na minha porta, que ficava ao lado (Jura?)

– Cake? – Ele batia de leve – Tá dormindo?

É obvio que eu não respondi, apenas abaixei sutilmente a luz da sala.

– Caake? – Ele insistiu – “cê” tá ai? Preciso falar com você.

Depois de mais umas quatro tentativas ele desistiu e foi embora, eu continuei ali esparramada no carpete, sem querer acreditar naquilo que eu acabara de escutar. Eu sei que não devo ficar escutando a conversa dos outros, mas foi meio que sem querer. Quem mandou ficar falando alto na minha porta. As paredes têm ouvidos (e os vizinhos inclusive)

Me recusava a acreditar que a Bonnie poderia ser talvez uma mini-quenga super-fofa que conseguiu ganhar minha simpatia e depois tentar pegar meu cunhado na cara dura. Minha culpa por ter discutido com a Marcy junto com uma vontade louca de ligar pra ela só pra escutar sua voz persistia. Me contive, e acabei por dormir no chão mesmo.

No dia seguinte acordo super-hiper-mega atrasada pra ir pro trabalho, ao som do meu celular tocando freneticamente, era um número desconhecido.

– Bom dia, eu falo do Hospital St. Mary, eu gostaria de falar com Cake Mertens

– É a própria, pode falar – Eu respondi meio sonolenta

– Então Cake, os exames do seu pai já foram feitos

– E então?

– Era sobre isso que eu queria falar, você vai ter que vir aqui pegar os resultados.

– Tudo bem, qual o melhor horário?

– Qualquer horário, você poderia estar vindo?

– Claro, eu passo ai mais tarde. Ele já recebeu alta?

– Infelizmente ainda não, os médicos vão esclarecer tudo quando você vier.

– Certo, obrigada.

– Eu que agradeço.

– Até – Eu encerrei a chamada.

Tomei um banho na velocidade da luz, vesti qualquer coisa e saí voada sem nem comer nada (laboratórios de física não podem esperar minha boa vontade). Recebi uma ligação da Fionna

– Ai Fi, desculpa por não ter te buscado! Eu esqueci completamente! – Eu atendi já me desculpando.

– Percebi.

– Foi mal, “cê” tá bem?

– Tô né, se não for o fato de estar vindo uma puta gripe pra mim depois de eu ficar naquela chuva, abandonada.

– Perdão amore, se você quiser pode dormir aqui em casa hoje, eu faço uma canja, sei lá.

– Você acha que uma sopa anula o fato de você ter me esquecido na cadeia?

– Não, mas...

– Você está redondamente certa – Ela riu – To precisando ser mimada mesmo.

– Você não tem jeito. Tá na escola?

– Não, to no bar do Jake

– Você acha isso certo? Eu na sua idade estudava, fazia curso e trabalhava, mocinha! Essa hora eu estava batendo a cabeça na prova de cálculo!

– Pois é, eu não sou o crânio da sala que nem você era. Tá no trabalho?

– Indo pra ele, to super atrasada.

– Você acredita que o Marshall tá estudando e eu aqui matando aula no bar?

– Tá pior que o Marshall!? Moça, você acha isso certo?

– Não, tem razão. Eu entro daqui a pouco, na segunda aula

– Acho bom mesmo, na saída eu vou te buscar pra nós irmos ao hospital, ok?

– Os exames estão prontos?

– Uhum

– Eu ia precisar do carro pra ir no presídio, buscar o Finn.

– Mas já? Ele só ia sair semana que vem

– Foi liberado mais cedo.

– Uh, ótimo, eu levo vocês até lá

– Só que tem uma coisa... aonde ele vai ficar?

– Você está pedindo pra ele ficar no meu apartamento ou é impressão minha?

– Éer, talvez.

– Tá boom, vai

– Valeu Cake, tu é foda

– Eu sei bebê, eu sei... Tenho que desligar, to dirigindo.

– Ok, beijos

– E vá estudar! – Eu encerrei a chamada

Assim que eu desliguei recebi outra ligação (esse celular não para hoje) essa era da Marcy, mas resolvi não atender, pra não estragar minha manhã. Depois de mais um dia manipulando enzimas e pesquisando microrganismos pelo bem da biofísica, pendurei meu jaleco e fui até a porta da escola, buscar a preguiçosa da Fionna e depois o Jake, no bar.

Levei eles até o presídio junto com Marshall, os três me convenceram a entrar, apesar de eu odiar lugares lotados e com higiene precária (Na boa, quem gosta?). Ficamos um tempo esperando e depois que Finn assinou todos os papeis, pegou suas coisas e tirou aquela porcaria de foto obrigatória pra podermos ir embora e acabar logo com isso.

– Está feliz de ter saído? – Eu perguntei

– Pra começar eu não devia nem ter entrado se você não tivesse bancado uma de X-9 junto com a tua irmã.

– A justiça tinha que ser feita – Cake falou.

– É cara, não pensa que eu esqueci a covardia que você e seus amigos fizeram comigo, vacilão – Marshall disse.

– Justiça... justiça... olha só quem vem falar de justiça! A filha do Mertens! Você não sabe o que o maldito do teu pai fez comigo pra estar dizendo isso! – Finn respondeu

– Olha garoto, eu não sou meu pai.

– Primeiro baixa a bola e segundo que meu nome não é garoto, sou mais velho que você então se liga.

– Grande coisa, 3 anos de diferença!

– Em 3 anos eu vivi muito mais coisa do que você imagina, você não faz ideia de como o mundo pode ser cruel. Você não sabe o que é sofrer e muito menos o que eu passei pra estar assim agora. Você é uma mimadinha, não sabe o que é ser feito de mulherzinha na cadeia, falou?

– Eu entendo que o mundo cuspiu na sua cara a vida toda, mas custa você pelo menos esboçar um sorriso ou um simples “obrigado”?

– Não tenho motivo pra sorrir, muito menos pra te agradecer.

– Cara, eu sei que você tá puto – Jake pôs a mão em seu ombro – Mas pega leve, tenta ver o lado delas.

– Ver o meu lado ninguém quer – Ele baixou a cabeça – Você sabe, mano! Você sabe tudo o que eu passei, porque tá do lado delas agora? Vai me trair também? Até você?

– Eu sou seu irmão, não sou seus parceiros de crime. Você sabe que eu nunca vou te deixar por mais que tudo esteja uma merda.

– Tudo está uma merda, e você tá do lado delas agora.

– Não tem nenhum lado, nós estamos nessa juntos

– Não, não estamos. Ou está comigo ou com elas.

– Cara, elas estão tentando ajudar, são suas irmãs também, não seja ingrato.

– Obrigado Cake, Valeu Fionna – Ele deu um sorriso falso – Obrigado por me meter nessa cadeia e agora fingir que nada aconteceu.

– Eu não sabia que tu era meu irmão, você não entende? – Fionna disse – Além do mais você quase matou o Marshall! Tu queria o que? Que eu esquecesse?

– Eu fiz o que tinha que fazer, minha vida dependia daquilo.

– Sua vida depende de tirar a vida dos outros? Você acha essa troca justa, Finn?

– Você diz como se eu estivesse nessa porque eu quis. Não é uma opção, eu tive que fazer.

– Tá, tudo deu errado na sua vida, eu entendo – Marshall disse – Você estourou minha cara porque o Gumball mandou, tudo certo, já perdoei. Mas olha, você não é o único que tem um passado tortuoso.

– Aposto que teu pai não te largou e tua mãe não morreu, e não você teve que crescer com o pé no chão na pior parte do subúrbio cheio de criminoso á sua volta. Ou teve?

– Não, não tive. Eu sei que o mundo é injusto, mas se a vida te der limões faça uma limonada.

– Que frase de merda, falar é fácil né?

– Eu juro que to tentando te ajudar.

– Não preciso da sua ajuda.

– Puta que pariu, tu é um saco hein!

– Eu digo o mesmo.

– Dá pra colaborar?

– Tá, tá! O que você sugere que eu faça?

– Recomece. Nos dê uma chance

– Duvido eu mudar de ideia sobre vocês, daqui eu só confio no Jake e na Flame.

– Então confia em mim, mano! – Jake disse – Só uma semana pra te provar que está errado.

– Tá, tá bom.

– Começando por hoje – Eu disse – Hoje você dorme lá em casa.

– Pronto – Ele bufou impaciente – Vai ser uma longa noite.

– Vamos todos dormir na Casa da Cake! – Fionna disse.

– Começou, virou pensão agora? – Eu respondi – Vamo lá Finn, entra no carro.

– Cake, lembra de passar no hospital, pegar os exames do pai – Fionna lembrou

– Como vai o Mertens? – Marshall perguntou

– É isso que vamos ver agora – Ela respondeu – O que acha de dar uma passada lá pra ver seu pai, Finn?

– Sério isso? – Ele cruzou os braços – Sério mesmo?

– Serio mesmo maninho – Cake riu – Desmancha essa cara de bunda

– É a única que eu tenho. E eu não sou seu “maninho”, tá?

– Querendo ou não, você é sim

– Tá, não me enche.

Depois de um tempo relutante, o implicante do Finn entrou na porcaria do hospital. Nós visitamos meu pai, como o esperado Finn discutiu com ele e quase partiu pra cima do velho, mas foi interrompido pelos que seguranças, que o mandaram pra fora do hospital (Que bonito!)

POV Fionna

– Satisfeito? – Eu me sentei do lado dele – Eu falei pra você se aguentar.

– Aquele imbecil tá merecendo umas porradas, isso sim. Velho idiota...

– Eu penso a mesma coisa que você, ele tá merecendo ficar no hospital

– Tomara que morra

– Não é pra tanto, vai

– É pra tanto sim – Ele chutou uma pedra da calçada – Foi mal se eu fui meio arrogante contigo... e com sua irmã... e seu namorado... e com todo mundo.

– Meio?

– É que vocês não entendem como eu to puto com tudo isso!

– Eu entendo sim, não tiro sua razão. Não to pedindo pra você simpatizar comigo nem nada, só fica na linha, tá bom?

– Vou tentar – Ele tirou a touca deixando seus brilhantes cabelos loiros á mostra – Você tem um cigarro aí?

– Não, não fumo.

– Eu tenho – Marshall se sentou do nosso lado e ofereceu um maço pra ele, já com um na boca.

– Azul? – Ele perguntou

– Vermelho – Ele respondeu

– Ah, é tudo a mesma coisa – Ele puxou um e ascendeu.

– Já disse pra você parar com isso, não disse? – Eu me virei pro Marshall

– Não prometo nada – Ele tragou – Os pulmões são meus.

– E o câncer vai seu também, depois fica impotente quem se fode sou eu.

– Tá bom fi, ta bom – Ele tentou me beijar mas eu virei a cara

– Sai daqui com esse cheiro de cigarro – Eu tossi.

– Um dia eu paro, prometo

– Um dia eu me canso também.

– O que você quer dizer com isso?

– Você sabe muito bem o que eu quero dizer com isso.

– Isso é uma DR? – Finn perguntou – É melhor eu sair...

– Não, fica aqui! – Eu o puxei de volta – Quem vai sou eu.

– Fionna, para de drama!

– Drama é o cassete, fica aí com seu cunhado fumante, sejam felizes com seus cânceres juntos!

– O que deu nela? – Ele perguntou

– Sei lá, ela faz isso sempre.

– A Flame é a mesma coisa.

– Fionna, vem aqui! – Ele gritou da calçada – Para de ser marrenta! Fala comigo!

– Pede pra sua amiga puta, a Bonnie! – Eu disse da entrada

– Quem é essa? – Finn perguntou

– Ah, é uma gatinha que dá em cima de mim, a Fi fica doida com ela! Eu vou te apresentar, é vizinha da Cake

– Melhor não, a Flame ia pirar.

– Quem é essa?

– Minha namorada.

– Ah, mais um motivo pra Bonnie gostar de você, ela se amarra em um cara que tem namorada.

– E você tá de boa com isso?

– Tô, é legal ver sua irmã com ciúmes.

– Vai nessa então...

Arrgh! Como o Marshall é idiota! Eu já falei pra ele largar essa porcaria, mas ele me escuta? Não! Nunca me escuta! Entrei no hospital, deixando ele e Finn na entrada.

– Ah fi, já peguei os exames! Nós temos que falar com o Dr, dá pra chamar os dois lá fora? – Cake me chamou

– Chama você, eu não volto naquele cheiro de cigarro de novo.

– Deixa que eu vou – Jake disse – Todos tem que entrar na sala?

– Todo mundo.

Jake chamou os dois, que apagaram os cigarros e nos seguiram até a sala.

– Sentem-se, por favor – O doutor pediu – Todos são parentes do paciente?

– Filha, filho, filha, genro e irmão do genro – Eu apontei pra cada um

– Certo, todos têm algum grau de parentesco... Depois de alguns exames nós conseguimos diagnosticar o quadro dele, então tentarei ser breve. O seu pai está com um problema sério, e precisa de uma ajuda urgente. O caso já está avançado, vocês demoraram bastante pra trazê-lo ao médico, vou ser sincero.

Conforme ele ia falando meu coração batia mais forte e eu me odiava por me importar tanto assim com aquele velho infame e egoísta. Minhas pernas já estavam fracas quando cederam, me sentei na cadeira do consultório com todos á minha volta escutando atentamente o que o doutor havia a dizer. Marshall pôs a mão no meu ombro quando o médico anunciou seu mal. Eu não podia acreditar. Eu não queria acreditar.


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Notas finais do capítulo

OMG! WTF? Ansiosos? huehuehuehuehueuhue Sanando a histeria de geral, já defini a rotina de Show Me Love: Todo domingo. Eu sei que 1 cap por semana é pouco, mas relevem, as coisas estão muito corridas aqui! Heelp!
Enfim, o que acharam? O que o Mertens tá merecendo? O que vocês gostariam que acontecesse? Comentem!
Isso é tudo pessoal, vlw flw, até domingo!



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