Because of You escrita por Lia Galvão


Capítulo 4
Você sempre pode voltar para casa.


Notas iniciais do capítulo

Não, eu não me senti tão mal por ter atrasado o capítulo anterior para postar dois de uma vez. A verdade é que vou viajar na madrugada de quinta para sexta e não vou conseguir postar semana que vem, então estou adiantando o post de semana que vem para vocês :3 Espero que gostem e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/475746/chapter/4

6 anos depois

–Mas mãe! Não é justo! Foi ele quem começou!

–Não importa quem começou Lucca, você simplesmente não tinha o direito de colocar orelhas de burro nele. -Lily empurrou a porta com o quadril enquanto equilibrava algumas sacolas de compras nos braços e viu Lucca passar correndo por ela. -Hey mocinho! Volte aqui, nós ainda não terminamos essa conversa.

–Tia Alice!

–Meu loirinho! -Lily ouviu Alice gritar e podia apostar que uma hora dessas Lucca havia virado um avião humano. Deixou as sacolas sobre a mesa da cozinha e caminhou até a sala parando lá com os punhos cerrados sobre a cintura, exatamente como sua avó.

–Castigo. Pro seu quarto já.

–Mas manhêeee. -O garoto pirraçou fazendo beiço.

–O que foi que aconteceu? -Alice cessou as brincadeiras e olhou de Lily para Lucca e vice-versa.

–Seu sobrinho colocou um par de orelhas de burro em um coleguinha de classe, adivinha quem teve que sair do trabalho e apagar parte da memória de metade da escola? Vamos Lucca, quarto.
Alice olhou sorridente e orgulhosa para o garoto. -Na sua idade eu mal conseguia levitar objetos! Como você conseguiu? Eu imagino a cena, deve ter sido hilário.

–Alice! -Lily repreendeu. -É por isso que ele está assim. Se você e sua mãe não tivessem sismado em ensinar para ele a magia de vocês, eu não teria esse problema agora.

–Ora Lily, pare de ser rabugenta, o garoto arrasou.

–Ele fez uma coisa errada e por isso está de castigo. Agora pare de agir como se ele tivesse ganhado o torneio tribruxo. Lucca não me faça repetir.

O menino murchou mas sabia que a única solução era obedecer, mal havia alcançado as escadas quando a campainha tocou, Lily se virou e caminhou até a porta para atendê-la.

–Cadê o bebê loiro mais lindo da dindinha? -Mellody gritou assim que a porta se abriu e passou por Lily correndo direto para a sala. Lucca parou no meio das escadas e desceu correndo, pulando no colo da loira que quase matou o garoto em um abraço de urso.

–Meu Deus Lukete maluquete, como você cresceu! Eu não te vejo há o que? Quatro, cinco anos?

Lucca riu. -Cinco meses tia.

–Cinco meses! Caramba, muito tempo. Culpa da sua mãe que resolveu se esconder, mas eu disse para ela quando nos formamos que não adiantava, eu iria a achar.

Lily reapareceu na sala arrastando as malas que Mell havia largado na porta. -É, você disse e veja bem, você me achou.

–Viu só? Sou a Sherlocka Holmes, nenhum mistério é páreo para mim. -Ela riu e fez cócegas em Lucca. -Ah, já ia me esquecendo, trouxe presentes, vários deles, de seus avós, de seu tio e meus. -Ela disse empolgada. -Lily traga as malas mais para cá.

–Isso aqui é tudo presente para ele? -Lily perguntou e Mellody assentiu enquanto puxou uma das malas e já começava a abri-la

–Mas ele tá de... ah que se dane. Vocês estão estragando esse menino e quando ele virar um aspirante a lorde das trevas, vocês serão os culpados! -Lily resmungou e foi para a cozinha guardar as compras, logo em seguida Mellody apareceu na porta desta.

–Orelhas de burro é? Esse menino é um gênio! -A loira riu e se sentou em uma das cadeiras. -Tenho um presentinho para você também. -Disse erguendo um envelope creme na direção de Lily. A ruiva encarou o papel com uma das sobrancelhas arqueadas antes de o pegar e romper o lacre.

"Harry James Potter ------------------------ Benjamin George Cabot

Ginevra Weasley Potter–---------------------- Lauren Addams Cabot

Convidam você para o matrimônio de seus filhos

James Sirius Potter e Laís Stela Cabot

Que ocorrerá dia treze de novembro de dois mil e trinta e um, às sete horas pós meio dia, n’A toca, vilarejo de Ottery St. Catchpole.

Londres - Inglaterra

P.S.: Cara Lily, eu sei que você está aí pois James nunca conseguiu me enganar, então queria apenas deixar bem claro que é muito bom que a senhorita compareça ao meu casamento, caso contrário eu digo para todos que você está viva u.u. Então por favor, por favor, por favor, venha ser a minha madrinha de casamento. Beijos e abraços, Laís."

–Ok, isso é uma brincadeira não é? James? Casando? Com Laís? Só pode ser uma pegadinha. -Mellody riu.

–Realmente, ninguém acreditou quando eles chegaram com o aviso, mas acredite se quiser, depois de anos Laís finalmente conseguiu colocar uma coleira em James.

–Aquela ali sempre foi esperta. -Lily brincou. -Apenas amigos, sim eu passo seu telefone para as garotas da corvinal. -A ruiva balançou a cabeça. -Nunca acreditei que ela realmente conseguiria ficar com ele no final.

–É, e ela conseguiu. Isso não é incrível? Como um filme da disney. -Mellody disse sorridente e Lily bufou.

–Como se isso realmente acontecesse na vida real.

–Oras Lily, vamos lá. Aconteceu. Fique feliz por seu irmão e pelas outras garotas que não irão mais cair na lábia dele. -Mellody riu. -E então?

–Então o quê?

–Você vai?

–Absolutamente não.

–Mas, Lily!

–Sem mas, eu tomei uma decisão há sete anos Mell e eu não vou voltar atrás.

Mellody a encarou com pesar e puxou uma das cadeiras indicando para Lily se sentar. -Exatamente Lily, já fazem sete anos, você não acha que já está na hora de parar de fugir? -A loira suspirou. -Lily, você já superou esta, hora de partir para próxima, mas antes você tem que encarar a realidade e mostrar para todos que você cresceu e não é mais aquela Lily boba e inocente que era antes. Você não pode privar o Lucca de viver com a família dele, seus pais o vêem apenas quando viajam para cá o que não acontece muito. Você por acaso sabia que Victoire está grávida? -Lily a encarou surpresa por um momento.

–Você sabe mais da família que eu mesma!

–Ótimo! Então concordamos que você voltará para Londres?

–Mell não, eu … -O celular de Mellody vibrou e ela pediu um segundo. Assim que desligou olhou triste para Lily.

–O jatinho sai em 40 minutos, tenho que voltar.

–Mais shows?

–Sabe como é, essa vida de popstar. -Mellody riu e se levantou para se despedir. -Hugo já deve estar perdido no hotel, ele mal se acha debaixo das cobertas de manhã. Totalmente dependente de mim. -Mellody jogou os cabelos no ar e riu. -Pense bem ok, quero ver você mês que vem no casamento de seu irmão. Agora eu vou me despedir daquela coisa fofa que é o meu afilhado, tchau.

Lily riu e observou enquanto Mellody sumia para dentro da casa. Será que realmente era hora de esquecer do passado e seguir em frente?

***

Alvo chegara em casa no fim da tarde, Alice e Lucca estavam deitados na sala assistindo algo na tv enquanto Lily preparava a janta. Após cumprimentar Alice com um beijo e brincar um pouco com Lucca ele foi até Lily e se sentou na mesa.

–Então..quais são as boas novas

Lily apontou um envelope cor de creme sobre a mesa, Alvo puxou o envelope e pegou a carta dentro deste ficando em silêncio enquanto lia.

–Esse é definitivamente a melhor piada que eu já li na minha vida. -Ele disse sorrindo quando jogou a carta de volta na mesa.

–Parece realmente inacreditável, eu sei, mas Mell disse que é verdade!

–Só acredito vendo.

–Sim! Isso! Tire bastante fotos para eu ter certeza que não era apenas uma pegadinha.

–Você não vai? -Alvo a encarou com o cenho franzido.

–Claro que não.

–Mas e a ameça mais o pedido da Laís?

–Alvo, todos sabem que eu estou viva. E Alice pode pegar meu lugar de madrinha. Problema resolvido.

–Lily você não acha que já está na hora de ..

–Deixar o passado para trás e seguir em frente? Alvo, eu já fiz isso, aqui. Eu fiz amigos segui com minha vida, fiz faculdade e agora trabalho no hospital onde meu filho nasceu. Minha vida não parou Al, eu continuei seguindo em frente. Longe de muitas pessoas que eu preferia ter por perto, verdade, mas não importa com quem você faz sua caminhada e sim que você faça.

Alvo suspirou e puxou uma cadeira indicando para Lily se sentar. -Nós precisamos conversar. -Ele começou.

–Não fala nada, eu sei o que vai dizer. Não é você, sou eu. -Ela fez uma voz dramática e depois começou a rir em uma tentativa falha de quebrar o clima. -Siga em frente. -Disse e o encarou.

–Eu e Alice vamos nos mudar para a Inglaterra. -Lily parou, intacta, sem esboçar reação ou ao menos piscar. -Lily? -Alvo chamou preocupado.

–Se você tivesse passado um carro por cima de mim, dado ré e passado novamente, teria sido mais agradável.

–Qual é Lily, nem foi tão ruim assim.

–Você podia ter dado alguns rodeios, sabe, preparado o terreno. Fui pega desprevenida, isso não é coisa que se faça!

–Quem está com rodeios fugindo do assunto é você. Escute, eu não terminei de falar. -Lily suspirou e continuou o encarando. -Você sabe que eu já terminei a pesquisa há anos e só fiquei aqui por você mas eu sinto saudades de casa Li. E eu realmente não tenho mais o que fazer aqui, nesses últimos dias eu tenho justamente conversado com os Ceolin sobre isso e hoje eu consegui o que eu queria e bem... nós vamos voltar.

Lily não teve reação alguma por alguns minutos, ela simplesmente encarava Alvo como se esperasse que ele continuasse a falar ,como isso não aconteceu ela inspirou profundamente e começou a encarar o chão, parede, armário ou qualquer coisa que não fosse Alvo.

–Bem... -Disse por fim. -Uau, eu não esperava isso mas...boa viagem para vocês então, espero que vocês fiquem bem por lá. A ruiva nunca pareceu tão perdida na vida, Alvo a encarou desacreditado ao ouvir sua resposta, não era isso que ele esperava.

–Lily, queremos que venha conosco. É hora de voltar para casa ruiva, se você diz que já superou isso, vamos lá, vamos voltar. Lá é nosso lugar, não aqui.

–Al, você se lembra do que fizemos no caminho para cá? No primeiro dia. Estávamos no carro e acabamos entrando em um assunto que eu prefiro não dizer mas você sabe o que é. Se lembra do que disse para mim? -Ela não esperou uma resposta. -Você se lembra do que eu disse depois? Eu deixei tudo naquela estrada Alvo, todas aquelas lembranças, tudo que me fez mal. Se eu voltar, elas irão voltar comigo, eu não posso fazer isso. Para o meu bem.

Alvo suspirou e se levantou da cadeira. -Partiremos apenas no dia do casamento, pense bem a respeito disso, e não pense apenas em você, Lucca tem o direito de conviver com os avôs.

–Por falar em Lucca. -Lily disse como se houvesse ignorado todo o resto que o irmão disse. -Ele colocou orelhar de burro no colega da escola, coloquei ele de castigo mas não me obedeceu.

Alvo balançou a cabeça, mais em discordância pelo fato de Lily tê-lo ignorado do quê pelas travessuras do garoto, a ruiva se levantou da cadeira e rumou para o fogão novamente enquanto Alvo ia pra sala colocar a criança de castigo.

***

Semanas depois

Lily estava na horta da família Mason, uma vez por semana ela passava por lá e Nick a ajudava com algumas ervas que eram levadas para o hospital para estudo e desenvolvimento de remédios. Normalmente Lily era sempre bem falante, animada e não parava de fazer perguntas sobre tudo que pudesse, mas Nick havia percebido que nas últimas semanas ela estava sempre quieta, um pouco para baixo e, se a conhecia bem, triste.

–Lils. -Disse em um suspiro. -Vamos lá, o que está acontecendo? -Perguntou deixando a colheita de lado e encarando a ruiva.

–Não sei do que está falando. -A resposta foi curta e grossa, obviamente ela não queria render assunto então apenas continuou a analisar as ervas e colocá-las na cestinha.

–Não se faça de desentendida, você anda tão estranha nas últimas semanas, se não quiser falar eu entendo, mas se quiser saiba que se de alguma maneira eu puder ajudar, eu irei. Você sabe como eu me importo com você. -Disse sorrindo bobamente, por mais que tentasse, o moreno simplesmente não conseguia esconder o sentimento pela ruiva.

–Não é nada demais Nick, não tem com o quê se preocupar. -A essa altura ela já tentava se convencer e não ao garoto, o casamento seria no dia seguinte e ela ainda não tinha ideia do que fazer. Não tinha decidido seu destino e não sabia se queria o fazer.

Sabia que assim que voltasse, hora ou outra iria encontrar com as pessoas de quem fugiu por todos esses anos, e isso lhe assustava. Sim, ela seguiu em frente, ela continuou com sua vida, mas os fantasmas do passado continuavam lá e, se eles voltassem, ela não saberia como reagir. Lily pigarreou e afastou seus pensamentos enquanto tornou a realizar suas atividades.

–Você ouviu o que eu falei? -Indagou Nicolas puxando a cesta de ervas da mão da ruiva.

–Perdão, me distraí com as ervas, pode repetir?

–É, com as ervas, sei. Disse que você pode confiar em mim, e que mesmo que seu problema sobre quantos pratos de trigo tem para os três tigres tristes, eu vou me preocupar.

Lily suspirou e começou a brincar com seus próprios dedos. -São Alvo e Alice, eles estão indo embora, de volta pra Inglaterra e querem que eu vá junto mas eu não sei o que fazer.

–Obviamente você não vai não é mesmo? -O moreno disse e parecia receoso. -Digo, você criou uma vida aqui Lils, amigos, emprego, você não tem porque voltar para Londres. -Ele parecia desesperado, Lily não esboçava reação, continuava distraída com seus dedos, apenas ouvindo. -E também...bem eu vi Lucca nascer. literalmente! Não pode afastar o moleque de mim assim, de repente. -”Covarde” pensou “Diga que não quer que ela vá, diga o quanto ela significa para você.”

–É complicado Nick. Eu também tinha uma vida lá. Amigos e família e o Lucca... caramba eu não posso poupá-lo de viver com meus pais. -Outro suspiro. -Vê? Eu não sei o que fazer.

–Você tem que fazer o que acha melhor. Tanto para você quanto para o Lucca.

–É, você tem razão, afinal, não existe outra maneira não é mesmo? Já vou indo Nick, obrigada. -Lily sorriu para ele e o abraçou antes de se levantar, pegar a cesta com as ervas e deixar o lugar.

***

Durante todo o percurso Lily pensou no que faria, usou todos os prós e contras de cada uma das situações e ao chegar em casa, ainda não sabia o que fazer.

–Cheguei. -Anunciou assim que fechou a porta de entrada. Lucca veio como um furacão da sala e pulou em seu colo.

–Mamãe é verdade que tio Alvo e tia Alice vão se mudar para Londres? A sala está com uma caixa e o resto da casa quase não tem móveis. -Disse rápidamente, Lily se perguntou quem havia o dado café enquanto caminhava para a dita sala e via e nquanto Alvo e Alice colocavam coisas na caixa.

–Expansão mágica? -Perguntou e Alvo assentiu. Lucca colocou ambas as mãos em seu rosto e o virou, de maneira que a atenção da ruiva se focasse apenas nele.

–Você não me respondeu mamãe.

–Sim, sim eles vão.

–LEGAL! -Ele exclamou e pulou do colo de Lily. -Vamos mamãe, vamos logo, arrume suas coisas para podermos ir com eles, anda logo antes que eles nos deixem aqui. -Lily agora era empurrada escada acima. Ela freou e tornou a pegar Lucca no colo antes de se virar para Alvo.

–O que você fez para ele me vir com essa?- Perguntou enquanto lutava para mantê-lo no colo .

–Não fiz nada, juro. -Alvo disse e se levantou, passando por Lily e subindo as escadas.

–Me solta mamãe, tenho que ir pegar meus brinquedos.

–Lucca,para, nós não vamos. -Disse e o menino parou de se debater ao mesmo tempo. Não sabia quando havia decidido que não iria mas soou extremamente confiante.

–Mas mamãe..

–Sem mas, tomei minha decisão. -”Ah tomei?”

–Lily, eu não posso acreditar que demorou um mês para isso. Você não pode ficar. Alice disse se virando para ela.

–E por que não? -Perguntou desafiadora.-Eu quero ir mãe! Se você quer ficar, fique, mas eu vou com tio Alvo. -Lucca finalmente conseguiu descer do colo de Lily e começou a juntar os brinquedos espalhados pela sala e jogar na caixa.

–Ora Lucca vamos lá. Você vai realmente me deixar aqui?

–Vem com a gente mamãe!

–Lily, ele decidiu, quer mesmo se separar do seu filho? -Alvo indagou enquanto passava voltando para a sala

Lily bufou. -CERTO! Vocês ganharam. Espero que fiquem completamente satisfeitos enquanto eu sou infeliz por lá. -Reclamou e subiu as escadas na direção do seu quarto.

***

Lily estava no quarto arrumando as malas, não queria pensar, não queria mesmo então cantarolava enquanto fazia isso. Dois toques na porta e em seguida essa foi aberta.

–Posso entrar? -Alvo colocou a cabeça para dentro

–Você já entrou. -Ela disse com um dar de ombros.

–Eu não quero que vá para ser infeliz, se acha melhor ficar aqui, então fique, iremos te visitar sempre ois também temos que visitar os Ceolin.

–É como você disse, não posso pensar só em mim, se Lucca quer ir, que assim seja. -Disse sem parar de dobrar as roupas e colocá-las na mala.

–Tente não se preocupar demais, vai dar tudo certo. -Ele sorriu de modo encorajador. -Agora me dê essa mala para que eu coloque na caixa, mais fácil aparatar com pouca coisa, mesmo sendo muita coisa, você entendeu.

–Não,vou de avião.

–Mas...

–Lucca é muito pequeno, pode ser perigoso aparatar com ele.

–Mas Lily.

–Ou eu vou de avião , ou eu não vou, escolhe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aí está :33
Lá pro dia 14/15 eu estou de volta e postarei mais pra vocês
Espero que gostem e deixem reviews, eles me deixar felizes e... é carnaval, me deixem felizes! KKK