Cap 3

PENSAMENTO DE ESTEVÃO ON

Meus Deus, como pude ser tão cruel com Maria? A abandonei. Por favor Deus não a tire de mim, eu suplico – gritava e batia as mãos no volante.

Alguns minutos depois

~ Aeroporto ~

Estevão estaciona o carro e entra no aeroporto tão rápido, que todos o olham assustados, ele estava despenteado e com os olhos vermelhos.

Estevão: Por favor, eu preciso de um vôo agora para Aruba.

Atendente: Um minuto Sr irei checar se temos passagens disponíveis. - Lamento senhor, mas o vôo destinado a Aruba esta lotado.

Estevão: Como? Não pode ser, olhe novamente. – disse ele com um tom apreensivo deixando a moça ainda mais assustada.

Atendente: Temos um vôo daqui 2 horas , sente-se e espere senhor.

Estevão: Minha mulher esta morrendo e você me pede para esperar? Não, não é possível - bateu com força sobre a mesa de Chekin.

~~Mansão San Roman~~

Alba: Tomara que Maria morra -Levantou a taça propondo um brinde a todos ali presente.

Bruno: Não cante vitoria antes do tempo minha querida Alba - sorriu levantando a taça de champagne.

Fabíola: Tomara mesmo que essa mulherzinha morra, seria um grande favor para nós.

(E meu caminho estará livre, reconquistarei Estevão e serei dona dessa casa - pensou Fabíola)

Carmen: Meu Deus o que será que aconteceu com a Mary - pensava Carmem que estava longe de todos, apenas observando.

~ Hospital em Aruba ~

Diretora: Por favor, você tem noticias da paciente Maria Fernandes Acuña? - perguntou para a enfermeira.

Estevão: Não senhora, ainda esta no bloco cirúrgico.

Diretora: Obrigado, você saberia me informar por mais quanto tempo?

Estevão: Bom, as facadas foram profundas e a cirurgia é um pouco delicada. Umas 2 horas mais ou menos.

PENSAMENTO DA DIRETORA ON

Maria tem que ser forte, tomara que nada de grave aconteça a essa pobre mulher.

~ Aeroporto de Aruba ~

O vôo tinha chegado como o previsto, Estevão, em todo o trajeto estava pensativo, desesperado, não parava de pensar em Maria, se sentia culpado.

Estevão: Taxi – levantou a mão e acenou.

Taxi: Para aonde vamos senhor?

Estevão: Para esse endereço - Entregou o papel que continha o endereço do hospital onde Maria estava.

~ Hospital ~

Estevão chegou no hospital desesperado, desceu do taxi, seus pés já não o obedeciam, estava tremulo, com o coração acelerado, cinco anos depois iria ver Maria, a sua Maria, não sabia o que fazer...

Estevão: por favor, Maria Fernandes Acunã - disse para a enfermeira do balcão.

Enfermeira: Você é parente da vitima?

Estevão no impulso, disse: Sim sou o marido dela!

Enfermeira: Espere um momento, ela acabou de sair da cirurgia, logo o Doutor ira lhe passar mais informações.

Estevão: Obrigado - disse ele e depois caminhou até sala de espera.

Os minutos pareciam não passar. Estevão estava isolado num canto da sala, chorava baixinho, estava inconsolável.

Estevão: Doutor, como ela esta? Perguntou Estevão que havia se levantando rapidamente ao ver o médico.

Doutor: O Senhor é quem?- perguntou

Estevão: Prazer, Estevão San Roman, sou o esposo de Maria - lhe ofereceu a mão como comprimento.

Doutor: Gabriel - apertou a mão de Estevão como resposta - Bom, Senhor San Roman, sua esposa passou por uma delicada cirurgia, por sorte a faca não atingiu órgãos vitais, ela foi atendida rápido Perdeu muito sangue, mas conseguimos fazer uma transfusão, se ela demorasse mais um pouco não estaria viva, a cirurgia foi um sucesso, ela esta na terapia intensiva agora.

Estevão escutava atentamente tudo o que o Doutor dizia.

Estevão: Posso vê-la?

Doutor: Só por alguns minutos. Vou chamar a enfermeira, ela lhe entregará a roupa adequada. Sala 1001 à esquerda.

Estevão: Obrigado!

Estevão estava a um passo da sala de Maria, já havia vestido a roupa, mas buscava coragem dentro de si para rodar a maçaneta...