As Aventuras do Pequeno Eryk escrita por Neryk


Capítulo 68
67 – Medo Espalhado


Notas iniciais do capítulo

CHEGOOOOU!!!!!!!!!!!!!!

Mais um cap para a coleção! Esse tá o bicho! E tudo tende a piorar. (Ou não. Ou... vai saber?)
E pela milééééééééééésima vez, sinto muito MESMO pela demora. Primeiro falta internet, depois saio no final de semana. E semana passada foi o meu aniversário. Mas graças a Deus conseguir escrever o cap na raça haha.

Bom, agora sim, vamos partir para a estória!

Tenham uma Boa Leitura!



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Graças ao apagão, bandidos e ladrões surgiam da escuridão e aproveitavam o momento. Pessoas eram roubadas, lojas eram assaltadas, veículos eram destruídos. E a policia mal esperava por essa.

— Como assim a Almirante Barroso foi tomada?! E vocês estão esperando o que, uma pizza?! AUTORIZAÇÃO DE QUEM, SEU ASNO!? A CIDADE TÁ SENDO CENÁRIO DE FAROESTE E VOCÊ AINDA PEDE AUTORIZAÇÃO!? CORRE PRA RUA DE UMA VEZ! – Termina esmagando o telefone irritado o oficial. O mesmo que tinha abordado Eryk próximo da escola uma vez, ameaçando prender ele e seus amigos.

— Capitão Geral! O novo arsenal está comprometido! – Avisou um dos policiais fazendo posição de sentido para seu superior para demonstrar respeito.

— O que?! – O Capitão Geral saca sua arma para testar. Ele mira em vários oficiais que saem do caminho bem na hora.

Quando atirou, a arma explode por dentro, danificando todo o objeto.

— Disseram que era de ponta! Só se for de ponta a cabeça! – Reclamou o Capitão Geral jogando a arma fora.

— Aconteceu o mesmo com os outros arsenais. Até os veículos estão dando piti. Os policiais estão levando uma pisa! Parece a vez que eu perdi para o meu parente da Alemanha num jogo de vídeo game de futebol de sete a um. – Informou o policial.

— ISSO É HORA DE FALAR DE VÍDEO GAME?! Cadê o arsenal antigo!? – Ralhou o Geral exigindo pelas armas.

— Jogamos fora em troca do novo.

— É O QUE!? Então peguem os carros da policia e saiam atropelando qualquer um que tiver roubando!

— Também trocamos pelos novos, Capitão.

— O ESCABAL!! – O Geral grita, o policial se assusta, os dois gritam. Um com raiva, e outro apavorado.

Na roda gigante do Ita...

— O que você pretende fazer, Eryk? – Pergunta Jessy.

— Relaxa. Apenas confiem em mim. – Respondeu o primo seguro de si.

— Eu poderia descer correndo com a Jessy e o Jeová leva a Luane e usa o seu poder para amortecer a queda. – Sugeriu Junior.

— É, mas aí eu não ia conseguir descer. E você falou que não da conta de subir de volta para me buscar mesmo usando sua velocidade. – Explica Eryk.

Os cinco estavam em pé em cima do canto da cabine, prontos para pular. As pessoas no solo quando olharam para cima, logo se agitam em pânico ao verem cinco criando querendo pular de uma roda gigante.

— Então como você vai fazer para todo mundo descer? – Agora era a loirinha que perguntava.

— Primeiro dêem as mãos. – Pediu Eryk e todos os cinco fizeram. – Depois fechem os olhos. – Pediu novamente e os quatro fizeram. – Agora não fiquem com medo e confiem e mim.

— Mas porQUÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!!!!!!!! – Jessy mal terminou a frase quando percebeu que todos estavam em queda livre gritando apavorados, menos Eryk.

— Não fiquem com medo! Confiem em mim! – Eryk falou em voz alta para seus amigos ouvirem. Como achavam que o único jeito de sair dessa era pelo Eryk, os quatro voltam a fechar os olhos e tentam aproveitar a brisa da queda para disfarçar o medo.

Até que na hora que tocam o chão, uma forte luz domina o local que seria da queda. As pessoas em volta quase ficam cegos por acenderem a luz naquela escuridão e se protegem. E finalmente a luz se apaga aos poucos, revelando ser os pequenos heróis flutuando a centímetros do solo por meros segundos.

— Na boa. Na próxima você não vai mais fazer isso. – Falou Junior para Eryk, tentando ajustar seus pés com a gravidade.

— Tá bem. Só quando pedirem então. – Disse Eryk.

— Que luz é essa? – Se pergunta Otavio assistindo no topo da igreja. Mauricio Sorri, sendo o único que reconhece aquilo de longe.

— São eles... – Falou o homem em voz baixa, apenas para ele mesmo se ouvir. – Vocês três! Fiquem espertos se caso encontrarem resistência. E Poderoso, não se surpreenda. – Alertou Mauricio para José. O Poderoso o encara confuso. Mas dada as circunstâncias, não iria questionar.

— Beleza! É agora! – Anunciou Eryk correndo na frente. Até que percebe que era o único correndo e freia para seus amigos o alcançarem.

Mas nenhum deles estava seguindo-o. Bem, ameaçavam se mover, mas algo os impediam de fazer isso.

— Ei galera? O que foi? – Pergunta Eryk não entendendo a hesitação da parte deles.

— Bem, é que... – Junior queria explicar, mas a frase morreu na mesma hora.

— A Mega Musa está lá... E-eu não sei se... – Acontece o mesmo com a Luane, fazendo com que Eryk entenda.

— Não! Nós... nós temos que ir! – Falou Jeová tentando criar coragem. Mas por alguma razão suas pernas tremiam. Só de pensar na idéia de José ter se aliado a vilões já mexia com o garoto.

— Não. Nós temos que fazer isso. – Começou Junior. – São os nossos ídolos que estão lá. Aqueles que nos espiraram. Eu não sei vocês, mas eu estou tão desapontado que me da vontade de bater neles!

— O Junior tem razão! – Prossegue Eryk. – Eles lutaram para ter uma boa reputação, e nós os admirávamos por causa disso. Eles iludiram pessoas como nós, só para aprontar seus esquemas do mal de baixo do nosso nariz! Se alguém tem o direito de dá uma lição neles, somos nós!

— Mas... AAAH DROGA! – Jessy resolveu deixar a hesitação de lado e foi a primeira a correr. Luane não queria, mas Jeová faz questão de puxá-la com ele e saem na frente. Eryk e Junior se entreolham sorrindo. E correm na direção da igreja com uma alegria tremenda de derrotar vilões.

— Eles estão vindo... – Falou Mauricio não contendo o seu sorriso. Tudo está indo de acordo com seu plano. – Certo! Façam a sua parte!

— Certo! – Afirmam Musa, Poderoso e o Corredor e os três saltam em direções opostas do outro. Musa usava uma fita verde rodeando seus pés para flutuar, José esmaga o chão com o seu piso, e Otavio abandona o local como um raio amarelo ultra-veloz.

— Eles se separaram! – Alertou Luane.

— E nós também! – Disse Junior indo atrás do raio amarelo correndo como um raio azulado.

— Vem Luane! – Jeová carrega a loirinha para agilizar, indo atrás de Mega Musa e do Poderoso.

Enquanto Eryk e Jessy se entreolham, já sabendo contra quem enfrentariam.

— A exposição, se bobear até os trabalhos voluntários, todos podem ter sido comprados e usados para enganar a todos nós, uma sabotagem! Vai saber quanta bio foi perdida. – Comentava Jessy para o primo.

— Mas por quê? Porque o Círio?? O que ele quer? – Se pergunta Eryk.

Um helicóptero ilumina o topo da igreja e desce uma agarra. Sem se importar de destruir as vidraças, a agarra captura nada mais, nada menos que...

A estatueta da nossa senhora.

— Ah não... – Falou Eryk não acreditando no que seus olhos lhe mostravam.

Junior se afastava do parque adentrando pelos arredores da cidade. O apagão já aumentou seu alcance. Quatorze bairros foram afetados pela escuridão. A única coisa que iluminava agora era o fogo em alguns carros e prédios.

— Mais o que...? – Junior teve que frear para encarar melhor aquilo. A rua onde se encontrava estava repleta de bandidos. Alguns até invadiam os apartamentos e roubavam tudo de valor lá, com pessoas ou não. Estavam armados até os dentes. E não suportando olhar mais pra isso, o moreno usa sua super velocidade para derrubar cada bandido encontrado pelo quarteirão.

— Você é bem veloz, ô garoto.

Assim que o menor terminou, o corredor mais rápido do mundo fala aparecendo na frente do pequeno. Junior encara o Corredor enquanto o mais velho fica correndo no mesmo lugar como se estivesse esperando algo, pronto para correr.

— Foi você que roubou a minha chuteira e aquelas pessoas naquele dia?! – Pergunta Junior autoritário perante a Otávio.

— Eu roubei um monte de gente naquele dia. Estava cansado de esperar. Tive que tomar cuidado para não roubar alguém ligado ao jornal e a TV. Por isso não roubei a cidade inteira. – Se explica o vilão como se não fosse nada demais. – Mas aí eu me deparo com você...! Quem diria que existiria alguém na sua idade tão rápido quanto eu?

— Você vai é pra a cadeia, malandrão! – Garantiu Junior e os dois começam de onde parou a perseguição ultra-veloz da ultima vez.

Enquanto isso, com Luane e Jeová...

— Droga! Para onde eles foram? – Se pergunta Jeová olhando para os lados em cada quarteirão enquanto corria carregando Luane em suas costas.

— J-Jeová? Eu posso te fazer uma pergunta? – Disse Luane nervosa com a situação. Jeová, vendo o nervosismo da loira, resolve responder para tranquilizá-la.

— Pode falar.

— O... O que você vai fazer quando... Se encontrar com o José? – Perguntou a garota por fim.

— Se ele estiver do lado do mal, eu vou bater nele! – Respondeu o garoto decidido.

Na mesma hora Jeová passa direto por uma rua que chamou só a atenção de Luane.

— Jeová! Me deixa aqui! É comigo! – Pediu Luane para o garoto deixar ela no chão.

— Tá. Tem certeza? – Pergunta o menino a largando.

— Tenho. Se ela estiver do lado do mal, eu tenho que bater nela! – Respondeu repetindo as mesmas palavras tentando parecer forte, enquanto dava as costas para o amigo.

— Não! Ei, espera! – Jeová já ia explicar melhor a sua frase, mas ela já estava longe. – Ai, ai... Bom, agora é comigo! – E partiu dali, iniciando sua busca pelo Poderoso.

Assim que Luane vira a esquina, se depara com Mega Musa, com um incêndio atrás dela cobrindo a mulher com uma sombra, enquanto carregava algumas sacolas em ambas as mãos.

— Ah! Que garotinha linda! Será que você pode me ajudar com essas compras, querida? – Pergunta a vilã parecendo amigável.

Luane olha para as lojas na rua e todas estavam com vidraças destruídas. E as roupas que deveriam estar lá não estavam mais.

— Compras? Você não as roubou? – Questiona Luane.

— A partir de agora o dinheiro está banido nessa cidade. Daqui pra frente vai ser pegar ou largar. – Responde a mais velha.

— Não... Pra mim isso é roubar. Roubar é coisa de gente ruim. E eu não suporto pessoas ruins! – Declarou a pequena loira, emanando aos poucos seus laços de notas amarelos percorrendo pelo seu corpo. Apenas três deles, mostrando a potência do poder da garota.

— HAHAHAHAHAHAHA! Somente três? Sinto muito, querida... Mas... vai perder.

E colocando sua mão na cintura, Mega Musa não emana três, quarto ou cinco, mas DEZ laços esverdeados como esmerada, se movimentando como cobras pelo ar.

Enquanto, com José...

O Poderoso estava em seu posto indicado pelo Mauricio: No meio da rua, em cima de um carro, meditando. Quando um bandido o encontra parado fazendo nada ali dando mole, ele ia atacá-lo por trás com uma barra de ferro para roubá-lo em seguida. Mas é rebatido por uma espécie de escudo invisível e cai desnorteado no chão.

— O Eryk me disse que você tinha mudado.

Falou Jeová, aparecendo na frente dele, enquanto José abria os olhos, demonstrando um olhar frio para o garoto.

— Agora entendo o que ele quis dizer para eu “não me surpreender”. – Falou José saindo de cima do carro até o chão para encarar Jeová melhor.

— Sério? Destruir a cidade? Sair roubando as coisas? E você não fala nada?! – Questiona o menor tentando controlar a sua fúria.

— Você... É jovem demais para entender. – Lhe respondeu o Poderoso entrando em uma posição de combate. A mesma posição que usava para treinar com Jeová antigamente.

E Jeová reconhece aquilo.

— Eu não preciso mais fazer isso. Estou muito mais poderoso agora! – Retrucou Jeová emanando sua aura verde sombria.

— Hoje você vai aprender... Só porque você é poderoso, não quer dizer que vai vencer. – Respondeu José, elevando seu tom de voz para o garoto, ameaçadoramente.

Ambos se encaram por alguns segundos calados assim. Mas não demorou muito para os dois correrem na direção do outro, iniciam uma tremenda briga.

De volta na igreja...

Jessy e Eryk estavam na frente do local olhando para o helicóptero no céu puxando a sagrada estatua da santa. Os dois serravam os dentes enfurecidos por alguém ter tido a coragem de fazer algo assim. E para impedi-lo, Eryk pensa em algo.

— Jessy, me dê suas mãos. – Pede o garoto ficando de frente para ela.

— Tá, mas por quê? – Pergunta a morena obedecendo o primo.

— Fecha os olhos. – Pede mais uma vez.

— De novo!? Ah, tá bem! – Desiste Jessy deixando seus olhos bem fechados, enquanto Eryk ajeitava suas mãos e as dele.

Colocando a mão direita de Jessy e a sua própria mão esquerda em cima das outras, Eryk segura o par de mãos e concentra seus poderes de luz, iluminando-as mais ainda.

— Beleza, agora joga no ar! – Pediu Eryk pela ultima vez e os dois repetem o gesto.

Jessy lança sua mão direita para cima e Eryk lança sua esquerda. A luz concentrada nas mãos é jogada no ar, se transformando em um elástico branco sólido, grudando as pontas numa parte bem alta da igreja.

— O que é isso, Eryk? – Pergunta Jessy voltando a olhar pra ele.

— Um estilingue humano. – Respondeu o pequeno.

— Não combinamos que você faria algo assim apenas em caso de emergência?

— E a santinha? Você quer pegar a escada? – Retruca Eryk.

— Tem razão. Vamos!

Os dois se abaixam para pegar impulso. Dando uma rápida conferida nos elásticos, Eryk confirma:

— Está pronta?

— Estou.

— Beleza, então... larga!

Assim que os dois largaram o elástico, a ponta que seguravam estava presa no pulso deles. Os garotos são lançados, com sucesso, até o topo da igreja, feito foguetes.

— Mal posso esperar para realizar o meu plano.

Disse Mauricio contemplando a nossa senhora subindo pela agarra até o helicóptero. E como se fosse em câmera lenta, Eryk e Jessy surgem no ar atrás dele, enquanto o grande vilão virava para trás aos poucos, sem deixar desaparecer o seu sorriso de satisfação.

— Dominar a cidade, espalhar medo nas pessoas, e ainda sequestrar a santinha?! – Resume a situação Jessy ainda no ar, o fuzilando pelo o olhar.

— A farra acabou, tiozão!

Declara Eryk, encarando Mauricio, até pousarem bem firme no telhado, prontos para lutar!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Muita coisa, muita coisa! E vai ter mais coisas ainda. Esse Mauricio... Não é brincadeira não. E quem vcs acham que é mais do mal? O Mauricio, a Mega Musa, o Corredor Otávio ou o José Poderoso? Ah, e torçam para os nossos heróis! Muita coisa será revelada daqui pra frente. Aham!

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Fiquem com Deus e Até a Próxima!



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