História Real escrita por Nathalia S


Capítulo 5
4- Seis horas


Notas iniciais do capítulo

Hey...mil desculpas pela demora. Mas a faculdade anda uma loucura! Porém consegui escrever três capítulos esse sábado...se comentarem volto terça com o próximo ahaha.
Beijos e obrigada a quem vem comentando e acompanhando.
Boa leitura!*-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/474908/chapter/5

–Está na hora de comermos alguma coisa, estou faminta! - Fala Deborah, após ter ficado mais de meia hora sentada em silêncio ao lado de Kishan, apenas olhando o nascer do sol.

–Honestamente? Também estou faminto! - Fala ele e, como que para confirmar, o estômago dele ronca alto, arrancando uma risada da garota.

–Vamos até as bancas de comida que ficam logo ali, então. - Diz a jovem, levantando-se e limpando sua calça roxa.

Kishan a imita, mas não fala nada. Estava pensando no quão bela a risada da garota havia soado. Era a mais linda que ele já ouvira.

Deborah começou a andar e o príncipe a seguiu, alguns passos atrás. De qualquer jeito ela era linda, mas, olhando de trás, ele não podia negar que ela tinha um corpo magnífico.

Caminharam alguns segundos em silêncio e estavam quase chegando aos quiosques quando Kishan tomou coragem e perguntou:

–Você tem namorado, Deborah?

Ela se virou, ligeiramente corada, e perguntou-lhe:

–Por que?

–Apenas curiosidade!

A jovem sentiu-se desapontada...no seu íntimo esperava que ele desse uma das respostas provocadoras e sensuais que o Kishan dos livros vivia dando, mas ela não podia exigir isso, afinal as respostas que ele dava eram relacionada a Kelsey, a garota da vida dele e para quem ele voltaria (mesmo que não de forma bem sucedida) assim que possível.

–Não. - Respondeu ela, torcendo para que ele não perguntasse mais nada.

–Não encontrou ninguém que lhe interessasse? -Perguntou ele, tentando fazer com que sua curiosidade não ficasse muito aparente.

–Já! -Respondeu ela, indo até o balcão de pedidos de um dos quiosques. - Falei que não tenho namorado, não que nunca tive. Já encontrei alguns rapazes por quem me interessei, mas, no momento, não há ninguém!

Assim que terminou de falar, Deborah olhou para a senhora que estava atendendo no quiosque e pediu três sanduíches naturais e dois copos de suco de laranja. Sabia que um seria insuficiente para Kishan- na verdade achava que dois ainda seria insuficientes.

Quando a mulher entregou-lhe o pedido a garota pegou um sanduíche e um copo, deixando que o tigre se virasse com o resto, e encaminhou-se até a mesa mais afastada, a que ficava mais próxima ao mar, sentando-se em seguida. Logo o indiano sentou-se em frente a ela.

–E por que terminou com seus ex-namorados? - Perguntou ele, tão logo seu traseiro tocou a cadeira.

–Caramba, você não sabe mudar de assunto? Não entende que não estou a fim de falar sobre isso? - Perguntou a jovem, ligeiramente alterada.

–Peço desculpas! - Falou o príncipe. - Mas estou muito curioso a seu respeito.

Respirando fundo a garota falou, ainda se perguntando de onde vinha tanta curiosidade:
–Meu ex me trocou pela única amiga que eu tinha. Depois descobri que ela se tornara minha amiga com o pretexto de se aproximar dele. Bem...ela conseguiu. Mas eu acabei sem amiga e sem namorado. Essas coisas sempre acontecem comigo, já estou acostumada, logo não faça cara de quem está sentindo pena de mim nem nada do gênero!

Kishan quase não acreditou na história. Não conseguia pensar em nenhum homem trocando aquela linda mulher por outra. Ele jamais trocaria.

–Não sentiria pena de você por isso, se tem alguém que é digno de pena é esse verme ao qual você já chamou de namorado. Você é linda! Jamais a trocaria por outra.

Deborah sentiu suas bochechas pegarem fogo. Ele falara aquilo olhando-a bem nos olhos. E falou com certeza, como se lhe fizesse uma promessa.

–Obrigada pelo elogio. - Falou ela, quando conseguiu encontrar sua voz.

Kishan deu um sorriso de lado, notara o quão constrangida a garota ficara, mas falou:

–De nada, linda. - Ele tinha de admitir, ela ficava linda quando corava daquela forma.

–E então...- começa ela, após ''limpar'' a garganta. - você já está livre da maldição?

–Parcialmente. Ainda passo 6 horas por dia na forma de tigre. Passei as horas que você dormiu metamorfoseado.

–Pensei que já houvesse se livrado da maldição! - Falou a garota e Kishan negou com a cabeça. - Há alguma forma de eu ajudá-lo?

Deborah não queria admitir, mas não queria que ele fosse embora. Pensou que se o ajudasse, talvez, ele desistisse de encontrar outros línguas encantadas para levá-lo para casa.

–Senhor Kadam me contou que há alguns anos atrás ele descobriu um elixir abençoado por Durga que estava localizado no sul do Brasil, mas quando ele viria para cá procurá-lo, Kelsey apareceu e não foi mais preciso. Imagino que exista esse elixir...seria interessante se nós conseguíssemos encontrá-lo.

–E você sabe a localização exata do elixir?

–Não, mas eu lembro o nome do livro no qual o senhor Kadam lera isso. Posso comprá-lo e você pode me ajudar a chegar a uma conclusão, o que você acha?

–Claro, acho ótimo. Ajudá-lo é o mínimo que posso fazer após mete-lo nessa confusão sem data de término.

–Acho que me meter nessa confusão foi a melhor coisa que já me aconteceu! - Fala Kishan, olhando-a, novamente, nos olhos. Dessa vez Deborah não desvia o olhar, apenas dá ao belo rapaz um sorriso, um resplandecente sorriso.

''Acho que eu precisava me perder, para poder me encontrar!'', pensa Kishan, ao ver como os olhos dela brilham lindamente quando ela sorri daquele jeito.

–Temos um acordo então? - Pergunta ele, tentando não se perder naquela selva que eram os olhos dela. Aquilo lhe dava paz, talvez por lhe passar uma ideia de ''lar''.

–Temos um acordo! - Afirma ela, e aperta a mão que ele lhe estendera. - Mas teremos de ser breves. Meus pais sairão de viagem, novamente, em oito dias e nós teremos de ter descoberto esse ''local sagrado'' até lá, pois eles jamais permitirão que eu saia por ai com o tigre desconhecido!

O tom de voz que ela usou para falar, acaba arrancando uma rouca risada de Kishan.

–Não se preocupe, em oito dias teremos nosso destino. Mas quanto tempo seus pais vão demorar para voltar dessa segunda viagem?

–Sete dias. É o tempo que nós teremos para fazer tudo.

–Tem a minha palavra. - Fala ele e a jovem apenas assente. Jamais duvidaria de nada que ele falasse, ainda mais quando estivesse perdida naquele mar dourado que eram os olhos do belo príncipe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai... o que acharam?
Logo começa a ação kkkk.
Beijos e feliz dia das mães! *o*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "História Real" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.