Qual é a Senha? escrita por M Phantom


Capítulo 3
Capitulo Três - A senha


Notas iniciais do capítulo

Uhuu! que lindos reviews *__*

Que bom que estão gostando! Agradeço!

Aí está!

Boa leitura e desculpem os erros.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/474845/chapter/3

Capitulo Três

A senha

Eu confesso que achei que meu marido fosse voltar do nada pra casa sem que eu precisasse me lembrar dessa coisa de senha, grande engano, já tinha se passado três semanas desde que cheguei aqui e nem uma ligação havia recebido dele.... Romântico!? Nem um pouco pelo visto. Em contrapartida eu procurei naquela casa todo tipo de resquício sobre nós, um motivo eu tinha para me casa com ele, ou então não teria feito isso e como não tenho filhos obviamente esse nem de longe é a razão do por que estamos juntos.

Eu voltei a trabalhar depois de já fisicamente saudável, de acordo com a Samanta ou Edgar eu tinha um emprego em um escritório de uma empresa Creative, até momento não tinha ideia do que ela mexia, mas fiquei estudei um pouco descobri que mexia com a criação cenários, dava ideias para estúdios e bom... Eu não sei, ainda nem sei como vim parar aqui.

–Então vocês são minhas amigas?-Perguntei confusa quando Samanta trouxe elas a minha sala para cada uma contar um pouco sobre quem eu era ou o que elas eram.

–Isso mesmo, lamentamos o acidente Abby.-Acenaram que sim.

–Eu converso com alguma de vocês sobre o doido do meu marido, ele disse que enquanto eu não lembrar da senha ele não volta!-Eu dizendo aquilo séria e elas começando a rir, eram mesmo minhas amigas?

–Avisamos você tantas e tantas vezes para não se envolver com ele e olha no que deu!-Disse uma delas.

–Ahh mas algum motivo eu devo ter tido!-Uma garota de cabelos curtos se aproximou da mesa sorrindo maliciosa.

–Talvez o fato da família dele ser dona da Creative?-Arregalei os olhos.

–Então ele é rico?-Elas fizeram que sim.

–Ahh meu Deus, eu sou uma vadia....-Murmurei agora sim as coisas faziam sentido, eu seduzi o filho problemático por causa do dinheiro, por isso eu não devo almoçar com a família dele.

–O que!? Não você não é uma vadia Abby! Por mais estranho que seja você gosta dele!-Revidou Samanta se aproximando.-Não sei qual razão, mas você gosta, dinheiro nenhum compensa ficar dois minutos perto daquele paranoico.

–Isso não...-A porta foi aberta com violência e eu vi um senhor de idade entrar na sala feroz.

–Finalmente! Achei que iria usar a desculpa da perda de memoria pra não vir trabalhar, mas vamos ao que interessa, cadê o inútil do seu marido?-Esbravejou o velho quase cuspindo em mim.

–Nossa, sem um ‘Bom dia Abby, fico feliz que esteja bem e lamentamos está com amnesia’?-Perguntei com ironia quando o velho girou os olhos, quem ele pensa que é?

–Escute aqui, estou pouco me lixando pros seus problemas, cadê o Vincent?!-Suspirei me levantando.

–Eu nem sei quem é você!-Isso pareceu o deixar atônico como se agora ele intendesse que a historia da amnesia era séria.

–Não sabe quem sou?! Eu sou seu sogro! Mas não vamos enrolar Abigail, cadê o Vincent!-Suspirei.

–Eu não sei! Eu nem cheguei a vê-lo depois que sai do hospital ele fugiu dizendo algo sobre uma senha, eu não lembro nem da cara dele e ele quer que eu recorde a droga de uma senha!-O velho fez uma careta pensativa.

–Já tentou ligar pra ele no numero de emergência?-Numero de emergência?

–Eu acho que não tem um numero de emergência...-Murmurei incerta.

–Claro que tem, é assim que ele consegue fugir das festas em família, vamos me dê seu celular!-Eu ia entregando e ele já negou.-Não, esse não, o celular que ele te deu!-Han?!

–Ohh Abby você guarda ele bem aqui...-Samanta andou até de trás da mesa e mexeu na parte de cima da gaveta e nossa tinha mesmo um celular ali.

O senhor de cabelos grisalhos e terno riscado fuçou no celular o colocando pra chamar no viva voz acenando pra que eu falasse.

–Fale com ele, diga que está em perigo ou algo do gênero!-cochichou e pudemos ouvir logo o outro lado atender.

O que aconteceu!?!??!-Perguntou uma voz preocupada, eu não sabia o que dizer, eles acenavam pra que eu conversasse com ele, mas eu não o conhecia, como poderia ter uma conversa com ele?

–Onde você está?-Foi o que consegui dizer e um longo silêncio se fez, achei que ia desligar.

Diga a senha.–O que?!

–Que senha!? Que droga de senha? Não acha que seria mais fácil se você me contasse?

Acesso negado! Cuide-se.–Agora sim ele desligou e dessa vez eu peguei o celular e tentei ligar, acesso negado?! ACESSO NEGADO?! Que porra foi essa?!

–Sua estupida! Eu disse pra você dizer que estava em perigo ele teria vindo correndo!!-Puxei a gravata daquele velho rangendo os dentes.

–VÁ SE FERRAR!-Gritei, eu estava tão zangada que não sei como não espanquei ele na hora!!- Afinal o que você quer tanto com ele? Ele não é um inútil?-O soltei.

–Temos quatro campanhas para entregar até a semana que vem, depois que você acidentou ele desapareceu e não nos deu nenhuma pista do que tinha em mente pra fazer com elas!-Sentei na cadeira pensativa.

–Como assim?-O velho bufou de raiva.

–Ele é o centro da parte criativa, ele dá as ideias e nós oferecemos ao cliente e construímos isso.... Mas agora com ele sumido, não temos o que oferecer!-Então aquela mente doida serve pra alguma coisa.

–E se ele não aparecer?-O meu mal humorado sogro suspirou.

–Vamos perder em soma um total de dois milhões e meio, as campanhas são pra pessoas importante, se isso acontecer haverá cortes no pessoal... Então se preza a presença das suas amigas eu sugiro que se lembre dessa senha maldita e faça o jogo dele!-Nisso ele ia saindo deixando todo mundo atordoando... Que ótimo, pressão psicológica era tudo que meu cérebro precisava no momento.

–Senhor!-O chamei indo até ele, eu preciso ao menos me lembrar do Vincent pra ter uma ideia do que é essa senha SE eu não tiver me casado por dinheiro mesmo e ter me tornado uma vadia.-Acho que ele escondeu as fotos, sua mulher não teria fotos dele? Ajudaria a lembrar!

–Tenho uma ideia melhor, por que não almoça lá em casa conosco?-Senti um frio na espinha, Vincent disse no bilhete que eu não deveria almoçar com a família dele, mas ele não tinha muito crédito comigo depois do ACESSO NEGADO.

–Tudo bem.

Me senti um pouco deslocada com o silêncio que pendurou o carro até a casa do meu sogro, achei que ele fosse perguntar se eu queria saber de alguma coisa a seu respeito para tentar lembrar, mas não, entrou mudo do carro e saiu calado. Espero que a mãe do Vincent seja melhor companhia.

–Você pode deixar sua roupa aí se quiser, vou avisar a Sara que você almoçará conosco e ela virá recebe-la.

Deixar a roupa? Será que ele quis dizer agasalho? Estava calor eu não estava de agasalho! Mesmo sem entender muito bem caminhei por aquela casa enorme e luminosa, eles pareciam gostar do tema tropical por que a casa era cheia de quadros mostrando mar, coqueiros, por do sol entre outras coisas.

–Querida Abby como é bom vê-la bem!!-Disse uma voz amena atrás de mim e assim que me virei sorrindo o sorriso fechou na mesma hora. A senhora a minha frente estava com os braços abertos sem nenhuma roupa...Completamente nua... E ela queria me abraçar? Encostar aqueles peitos em mim?

A resposta era sim, puta merda!

–Érrr.... Olá...-Cumprimentei super sem graça evitando que os seios dela tocassem os meus, desculpa dizer isso, mas ..... Que nojo!

–Eu fiquei horrorizada quando soube do acidente, você recebeu minhas flores?!-Não conseguia pensar em nada além do fato dela estar nua com partes intimas completamente expostas na minha frente.

–S-sim, sim, recebi!-Eu tenho que sair daqui antes que....

–Minha linda cunhada!-Disse um homem alto muito, mas muito peludo para a minha infelicidade também estava pelado ao lado de uma mulher que tinha os seios do tamanho de dois cocos de praia. EU TENHO QUE IR EMBORA DAQUI!!!-Por que está de roupa?! Mamãe já vai servir o almoço, querida ajude não!

–NÃO!! Não, olha eu preciso almoçar nua, sabe...Érrr...-Minha sogra acenou com a mão rindo.

–Besteira! Não seja tímida...Ajude ela Sasha!-A moça loira segurou meu braço e ECA apertou contra o seio, que droga, eu tenho que sair daqui! Ela me levou até um banheiro e me ensinou onde eu deveria colocar as roupas, assim que a porta se fechou eu não tinha outra alternativa... Agora sei por que o Vincent me deu um celular emergente.

–Não, não desliga, por favor...Eu to na casa dos seus pais eles querem que eu almoce nua....Me tira daqui!-Ouvi ele soltar um som, acho que queria rir.

Eu disse pra você não aceitar almoçar com eles!

–Se você tivesse me alertado que eles eram nudistas eu teria dando mais importância pra essa regra, agora me tira daqui!-Cochichei.

Não vai conseguir se livrar da minha mãe, eu convivi com ela minha vida toda e ainda não sei como, mas se você dizer que tem feridas por causa do acidente eles vão deixar você ficar com roupa!–Ohh era uma ótima desculpa.

–Érrr..Você é nudista?-Ele tornou a fazer aquele som estranho.

Qual é a senha?–Suspirei nervosa.

–Sabe que vou te matar quando descobrir, não é?! Seu pai está louco atrás de você com alguma coisa sobre a campanha, por favor, seja sensato!

Acesso negado.–E lá foi ele desligar de novo, pelo menos me deu uma boa ideia.

Fiz cara de coitadinha e contei uma versão triste do acidente dizendo que estava com cicatrizes, disse também que isso poderia ser a causa do Vincent ter me deixado e com os peitos dela quase saltando a cada “ohh” consegui forçar pra chorar e sair catarro suficiente pra ela não me abraçar. Felizmente consegui, o que não era uma noticia tão boa assim, já que tive que almoçar com um monte de gente pelada inclusive o empregado que assava carne na churrasqueira... Não vou comer carne hoje, tive a impressão de que ele estava mijando no carvão.

–Então você perdeu quatro anos de memoria?-Eu fiz que sim ficando enjoada por estar perto do pai do Vincent que era do tipo que coçava o saco....Eu vou vomitar.

–Sim, agora ele inventou uma tal de uma senha e só se eu descobrir ela ele vai voltar, por isso vim aqui hoje, quero ver umas fotos dele, quero ver se lembro de algo relacionado a ele por que lá em casa não tem nada, em uma foto se quer!-Explique ignorando o meu cunhado estar limpando o próprio brinquedo com um esparadrapo e depois colocando em cima da mesa....Eu vou vomitar.

–Tenho umas fotos, mas é de quando ele era pequeno! Depois do almoço te mostro!-Eu fiz que sim sem muita vontade de comer, será que quem fez essa comida também estava nu?

–Mas suco senhora?-Veio outro empregado pelado quase encostando aquela coisa em mim.

–Não...Obrigada...-Um fio de voz saiu....Eu vou vomitar.

O almoço FINALMENTE acabou e ainda que não tivesse comido muito, fiquei satisfeita em deixar a mesa só com minha sogra.... Ela me lembrava minha mãe nua então não era tão constrangedor quanto estar perto do pai e do irmão do Vincent com os membros expostos sem se preocuparem em ficar coçando na frente da gente.

–Aqui está, o álbum dele...-Ela me entregou e eu foliei, mas só tinha fotos dele criança e pelas expressões extremamente contrariado.-...Infelizmente ele não tem a mente livre da família, veja tentei tirar uma foto dele com a família e olha o jeito que ficou!-A foto que ela mostrou era um com todo mundo pelado só um garotinho tapando as partes intimas...Tadinho, agora sei por que ele é tão doido.

–Ele não é nudista?

–A mente dele é enorme, mas a coragem é menor do que o pênis dele quando tinha cinco anos...- Fiz uma careta, que comparação desnecessária.-...Mas então!? Nenhuma luz?-Neguei, olhando as fotos não senti nada que o deja vu, como se já tivesse visto aquelas fotos... O que era provável.

–Bom, de qualquer forma eu agradeço a hospitalidade e o almoço, tenho que encontrar essa maldita senha ou tenha a impressão de que ele realmente não vai voltar.

–Tenho certeza que vai recordar!-Ela me acompanhou até a porta.

–Sei que é um pouco estranho perguntar isso, mas...Eu gostava muito dele?-Ela me sorriu.

–Se não gostasse não tinha pedido ele em casamento!-Franzi o cenho surpresa.

–EU o pedi em casamento? Não foi ele?

–Onde ele arranjaria coragem pra isso? Mas você teve e fez as coisas darem certo, mesmo ele tendo esse problema com a sociofobia! Você vai descobrir a senha!-Eu queria perguntar mais, porém quando se aproximou fiquei com medo dela querer me abraçar de novo e fui embora.

De acordo com as informações passadas da Samanta eu estar no cargo de assistência de RH não é por causa do dono da empresa ser meu sogro ou do cabeça por trás da criação ser meu marido e sim por que antes de eu conhecer o Vincent ninguém queria essa vaga... Meu superior Xavier nunca conseguia dialogar com o Vincent e sempre mandava o assistente que no caso eu entrei sem saber.... Ainda não sei a razão ou como acabei me casando com ele, mas pelo menos isso explica como o conheci.

–Já sei!!-Disse Samanta, sabe que ainda não me acostumei?

Ela era alta ombros largos cabelos loiros longos, não consigo engolir que meu noivo se tornou isso, mas isso explica por que nunca foi pra cama comigo.

–O que?

–Vamos á área de criação dele! Você conversava muito com ele lá, talvez a gente encontre uma pista sobre o que seja essa senha!-Até que não era uma má ideia.

–Ou eu posso ter um flash e lembre, né?!-Perguntei virando pras meninas, elas estavam morrendo de medo de perder o emprego.

O espaço de criação era uma bagunça, papeis pra todo lado, tinta, revistas, tesouras, tudo jogado de qualquer jeito... Porém mesmo assim fui atraída por um quadro lá no fundo e um flash confuso me surgiu, a imagem esquisita de alguém estar desenhando planetas no palmo da minha mão... Mas o que isso tinha haver?

Voltei para me concentrar no que importava, precisava descobrir a senha...

–Alguma coisa aí?-Perguntei sem muito êxito.

–Nada, só papeis com letras ilegíveis!

–Eu acho isso uma perda de tempo! Ele se quer veio na festa de aniversario da Abby, por que teria guardado algo dela aqui? Sinceramente não me admira que você não lembre dele, acho até que te faz bem!-Suspirei ouvindo uma delas dizer isso.

–Não interessa isso agora, precisamos da senha ou ele não volta e vocês perdem o emprego.

–Abigail!-Uma voz masculina me chamou e eu vi afigura de um careca mal vestido se aproximar.-Venha quero falar a sós com você!

–Quem é esse?-Cochichei no ouvido da Samanta que aproximou do meu.

–É o Xavier, nosso superior!-Andei até ele pra irmos ter essa conversa particular na sala dele.

Ele ficou apontando um lápis em um canto da sala enquanto eu nem sabia por que estava ali, levar bronca? Bom na lista de regras do Vincent que agora eu já estava dado mais crédito, dizia que ele não era uma boa pessoa.

–Ouvi dizer que o biruta sumiu novamente e junto com seu acidente as coisas não estão muito boas.-Pigarreei acenando que sim quando ele se aproximou sentando em cima da mesa me laçando um olhar estranho.-Ele descobriu sobre nós dois?-É O QUE?

–Nós dois?! Tinha nós dois antes!?-Ele olhou pros lados como se tivéssemos sendo espiados.

–Você não se lembra das nossas noites de amor?-Noites de amor?

–Não! Eu....Nós fomos amantes?-perguntei incrédula.

–Nós somos! Queria ter ido te ver no hospital mas...

Me levantei atordoada, cadê o celular de emergência? Eu preciso falar com o Vincent! Não é possível que eu seja tão vadia ao ponto de casar com um cara pela riqueza e ainda dormir com o chefe! Sai da sala as pressas buscando um ambiente vazio, esse era um assunto delicado, se eu era mesmo uma vadia queria que poucas pessoas soubessem.

Qual regra você não seguiu agora?–O jeito enfadonho que ele disse isso já me irritou.

–Só me diga uma coisa... Você é broxa?-Ouvi o mesmo som estranho, devia ser uma mania dele.

O que?–Perguntou risonho.

–Você é ou não?

­-Não!–Isso já respondeu as outras questões por que ainda que Vincent fosse um cara feio eu não iria me sujeitar a trocar ele que é rico pelo meu chefe velho sem grana, afinal eu devia ser uma vadia de classe, não?!

–Então sua regra sobre o Xavier está errada, ele não é um golpista ele é um tarado doente!-Por incrível que parecesse ele soltou um ‘aaahhh’ ao invés de ficar preocupado.

Sabia que tinha esquecido de colocar um detalhe naquela regra!–Filho da mãe.

–Por que não acaba logo com isso?! Volta logo, vamos conversar! É muito melhor do que me dar uma lista de regras e me forçar a lembrar de uma senha! Alias onde estão nossas fotos, vídeo de casamente, devemos ter isso não é!?

–Qual é a senha?–Que vontade de quebrar esse celular.

–Vincent eu estou falando sério! Eu sofri um acidente, me esqueci de um montão de coisas eu nem sei como é o seu rosto, eu não sei nada sobre você fora que a sua coragem é menor que seu pênis quando tinha cinco anos, por tudo que é sagrado, pare com essa loucura!

–Acesso negado.–Eu senti que quando disse isso pareceu um pouco chateado, ainda sim, desligou.

Qual era a senha? Por que ele fazia tanta questão de que eu soubesse isso?

Quando voltei pra casa estava cansada e sem rumo, felizmente meu ex-noivo veio me alegrar.

–Estou gostando disso, você é melhor amiga do que noivo!-Disse ao perceber que sempre que preciso ele está ali.

–Deja vu! Você me disse a mesma coisa uma vez!-Sorri jogada no sofá, só agora percebi que o teto era pintado como se fosse de noite cheio de estrelas.

–O que acha que deve ser essa senha?-perguntei confusa.

–Acho que algo que só você saberia, algo que ele tenha te contato e jamais diria a ninguém!-Depois de um longo silêncio ele continuou.-...Sabe você vivia dizendo uma coisa sobre ele, digo uma coisa boa.

–Mesmo?! O que?-Sorrindo Samanta tocou no meu cabelo como um afago.

–Dizia... Eu gosto de viver no mundo dele... Nunca entendi o que quis dizer com isso, mas você dizia.-Quando ela disse isso outro flash surgiu, esse era mais extenso, mas complexo, mas emocionante.

Existia um lugar onde Vincent e eu escrevemos “Qual é a senha?”, um lugar que eu não consegui lembrar onde era, mas eu lembro do teto idêntico ao de casa com inúmeras fotos espalhadas.... Mas onde!?

É lá que está a senha?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu terminei 18:30, mas demorei 5 minutos pra postar, mas valeu!

O ultimo capitulo sai as 22:00 Até lá!