Aprendendo a Viver Juntos escrita por WaalPomps


Capítulo 12
Carros e garagens


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM TÁ VIVA E COM CÓLICA? SIM, EU
E eu não to bem das ideia, então... Esse capítulo tá meio doido.



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_ Pivete, tira esse pijama ridículo e coloca uma roupa decente. Nós temos que ir comprar uma coisa importante. – Fabinho entrou no quarto no sábado de manhã, encontrando Giane largada na cama, vendo TV.

_ Ah fraldinha, eu to com cólica. Nada afim de sair. – ela se enrolou mais no edredom, fazendo o marido suspirar.

_ Jura que cê tá menstruada?

_ Não, mas acho que vou ficar amanhã. – ela bufou – Qual é? Agora vai querer controlar minha menstruação é?

_ Não pivete, mas essa sua TPM é coisa do tinhoso. – ela riu das palavras dele, enquanto ele se deitava ao seu lado – Vai, amor, por favor. Hoje é um dia especial.

_ E porque hoje é um dia especial?

_ Porque hoje faz três meses que nos casamos? – ele rebateu a pergunta, vendo os olhos dela se enchendo de água – Ah não, TPM emotiva não.

_ Ai amor... Desculpa. – ela o abraçou, fungando – Eu esqueci completamente.

_ Relaxa tranqueira, não é o fim do mundo. – ele acariciou o cabelo dela – Agora vamos sair desse edredom, porque tá fazendo uns 26ºC lá fora, e vamos colocar uma roupa legal para eu te dar seu presente.

_ Mas eu não te comprei nada. – ela choramingou, fazendo Fabinho rir – Para de rir, seu tapado.

_ Adoro você melosinha, é tão fofa. – ele deu um selinho na esposa – E relaxa maloqueira... Eu vou pensar em um jeito de ser muito bem presenteado.

~*~

_ Fabinho, onde a gente tá indo? – perguntou Giane, enquanto o marido dirigia – Digo, nós já temos uma casa. O que você vai me dar de presente, que precisa de tanto mistério?

_ Meu Deus, como é impaciente. – o publicitário riu – Você já vai descobrir, relaxa pivete.

Não demorou muito para ele embicar o carro no estacionamento de uma concessionária, fazendo Giane arregalar os olhos.

_ Eu to maluca, ou você vai me dar um carro?

_ Olha, maluca você até está, mas eu vou sim te dar um carro. – ele acariciou a nuca dela – Só o que você gasta de táxi e eu de gasolina pra te levar para o estúdio... Compensa mais comprar um carro.

_ Você perdeu o juízo de vez. – ela suspirou – Que carro vai ser?

_ Se eu já tivesse escolhido, não tinha te trazido aqui. – Fabinho riu – Pode escolher.

_ Você não existe. – a corintiana riu, soltando o cinto e pulando para o colo do marido.

_ Não só existo, como também tenho muitas vontades. E se você não sair do meu colo, vou realizar uma delas aqui, e seremos presos por atentado ao pudor. – ela gargalhou – Mas pelo menos daremos um show para quem passar, e muitos vão ter mais inveja ainda de eu ter uma maloqueira que nem você do meu lado.

_ Babaca.

_ Seu babaca?

_ Só meu. – ela garantiu, lhe dando um beijo – Mas então vamos logo, que eu quero escolher meu presente.

_ Mas só pensar nisso mesmo. – ele suspirou, levando um beliscão.

Apesar de tudo, Fabinho já tinha uma ideia do carro que Giane iria escolher. Já a vira paquerando o Citroën Aircross diversas vezes, e a levou diretamente à concessionária da marca.

E como esperado, assim que cruzaram a porta, a fotógrafa correu na direção do veículo, os olhos brilhando. O modelo que estava ali era preto, mas ele sabia que ela queria prata ou cobre, então já havia deixado acertado com o dono da loja.

_ Gostou desse? – ele perguntou, parando ao lado da esposa.

_ Como se você já não soubesse. – ela revirou os olhos, fazendo Fabinho rir – É bem grande... Dá pra levar as modelos quando for sessão externa, além do meu equipamento.

_ Adoro quando você pensa profissionalmente, é tão sexy.

_ Fabinho, você acha até meus puns sexys.

_ Não coloque palavras na minha boca. – o rapaz ergueu as mãos – Se bem que é até fofinho quando você faz careta pra peidar.

_ Vamos logo falar com o vendedor. – Giane gargalhou, puxando o marido pela mão.

~*~

_ Muito bem pivete... Dê partida no seu carro novo. – ele sorriu, estendendo a chave para ela, enquanto ela observava o veículo – Direto para nosso restaurante favorito.

_ E o seu carro? – ela arqueou a sobrancelha, enquanto entrava do lado do motorista.

_ A Malu e o Maurício acabaram de pegar ele e vão deixar em casa. – Fabinho explicou, sentando do lado do passageiro – Vamos ver se é uma boa motorista.

_ Tá querendo apanhar? – Giane fuzilou o marido, dando partida no carro e soltando um gritinho de alegria.

_ Cadê meu pivete maloqueiro? Quem é essa menininha? – o publicitário aporrinhou, recebendo uma careta – Vamos logo, amor, eu to com fome.

_ Vai ficar gordo, sabia disso? – ela saiu com o carro, enquanto Fabinho ria – Sério, já tá criando pancinha. Não é porque casou que tem que descuidar da aparência. Se não, te troco por um modelo gostosão.

_ To te achando muito engraçadinha, viu mocinha? Vou ter que te ensinar a ter modos? – ele provocou, fazendo-a rir.

_ Segura seu amiguinho aí, viu fraldinha, que eu to dirigindo.

_ Mas eu não falei nada sobre isso. – ele suspirou – Olha que mente pervertida.

_ Quem não te conhece que te compre. – Giane riu – Você falou nosso restaurante favorito... Qual seria?

_ Ah é, esqueci que não temos um. – ela riu da cara dele – Hum... Vamos em uma churrascaria. Já que não vou poder fazer nada com você hoje, vou me entupir de carne e ficar largado na cama o dia todo.

_ Ai Deus, como é dramático. – a corintiana suspirou, enquanto Fabinho colocava o endereço no GPS - Mas acho que podíamos aproveitar e ir no shopping, comprar um terno novo para você... O casamento do Caio é em algumas semanas, e nós somos padrinhos.

_ Ah não, trocar uma tarde de sexo por uma tarde de compras? – Fabinho afundou no banco – Chega, vou me jogar desse carro.

_ Larga de ser um fraldinha dramático. – Giane gargalhou alto – Nós vamos comprar seu terno e dar uns amassos em casa. E se eu ainda não estiver parecendo o mar vermelho, minha garagem é toda sua.

_ Hum... Sua garagem? – ele sorriu maroto.

_ Claro... Você me deu esse carrão lindo, agora pode estacionar o seu em mim. – ela piscou, fazendo-o morder o lábio inferior.

_ Mulher, você acabou de dar partida no meu carro. Vou precisar estacionar ele logo, ou então o negócio vai ficar complicado.

_ Fabinho, estamos no meio da marginal Tietê, o que você quer que eu faça? – a morena gargalhava, vendo o desespero do marido – Estamos em uma situação meio complicada aqui.

_ Acha alguma ruela, sei lá. – ele gritou – Ou então eu vou desligar esse carro e te jogar no banco de trás, e se o controle não funcionar, quebro a porta da garagem. – a corintiana gargalhou mais alta, dando seta e tentando sair da marginal.


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Notas finais do capítulo

SÓ DEUS PODE ME JULGAR POR ESSE FINAL, PIADINHAS A PARTE
Deixo a continuação da cena a cargo das mentes podres e pervertidas de vocês, ok? AUHAHUAHUAUHAUHAHU
Espero que tenham gostado.
Beeeijos