The Truth About Love - Tomione escrita por Sweet Dreams


Capítulo 4
A loucura do Chapéu Seletor


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas a demora, eu to em semana de provas e ta tão difícil esse ano, q pqp viu! N-O-S-S-A. Afe. Mas eu vou tentar postar mais. Só que esse não foi o único motivo de eu ter ficado sem postar por tanto tempo...
O último cap teve poucos comentários :( ah gnt, comentem mais, por favorzinho :c



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/474734/chapter/4

HERMIONE

Eu, antes de tudo, estava me sentindo apavorada. Sabe quando você está com muito sono e fica grogue, ou perde um pouco a noção das coisas? Então. Eu estava assim ontem. Eu acordei no susto, como se minha consciência me lembrasse a todo minuto (nos meus sonhos) que eu olhei no olho do Lorde das Trevas noite passada e que eu dividia o mesmo teto com ele. Mas algo me confortava, pelo menos o mínimo: ele cuidou de mim noite passada, mesmo que por obrigação, ele também não poderia fazer nada aqui, no nariz de Dumbledore. Harry me parecia bem descontraído, Rony, apavorado. E eu... bem, eu... eu estou estressada, com medo, desnorteada e pressionada. A sala precisa não tinha apenas camas, como eu disse anteriormente, tinha um armário (graças á Merlin), com uniformes, como se a Sala Precisa soubesse que estávamos fritos, e, bom, ela sabia.

Ficamos o máximo de tempo na sala precisa, eu ficaria lá o resto da vida se pudesse. Só sentimos necessidade de sair quando começamos a sentir fome, Ron foi o primeiro.

_ Já chega. – eu disse determinada. – Temos de fazer alguma coisa.

_ Não Mione, não pira. Vamos ser castigados, sei lá como, se saírmos. - disse Ron

_ Vamos morrer se ficarmos.

_ Olha, vamos sair. – disse Harry. – Mas bem discretamente. Tentem não demonstrar pavor, OK?

_ OK. – respondemos em uníssono.

_ Vamos então.

Harry saiu da sala primeiro, eu e Ron fomos atrás dele.

A escola estava cheia, nós três tivemos que tomar cuidado para não esbarrar em nenhum professor. As pessoas nos olhavam estranho e cochichavam coisas como: “De onde eles são? São novatos?”. Era estranho pensar que, tecnicamente, eu ainda não tinha nascido.

Estávamos andando o mais normal possível em direção á sala dos professores, mas aí o pior aconteceu.

Aquele infeliz, desmiolado, maligno e altamente sedutor apareceu á nossa frente. Pude ver o rosto de Harry ficar vermelho de raiva, o olhar de Ron mudar para um olhar assustado e senti meu rosto queimando quando ele me encarou, meu coração estava a mil. Tom apenas pigarreou a saiu andando, mas Harry o impediu. “Não Harry, não, por favor.” Eu pensei, mas era tarde. Harry o virou com um puxão e o socou. Meu estômago deu um pulo e eu gelei.

_ Não Harry, NÃO! – Ron gritou e o puxou, mas não adiantou nada.

Tom estava com o rosto virado e a mão na boca, onde levara o soco.

_ Isso é por tudo o que você já fez! – Harry gritou.

_ HARRY, VOCÊ É LOUCO? – eu gritei o puxando com uma força que nem sabia ter.

Ele pareceu acordar, notando, assim, a besteira que fez. Mas Tom já estava furioso com ele, estava com a varinha apontada para nós “Quem você pensa que é, seu pirralho imundo?!” ele gritou. “Fudeu.” Eu pensei. Sabe-se lá o que ele era capaz de fazer alí, talvez até matasse a gente e escondesse os corpos. Ele ia lançar alguma maldição que nunca saberemos qual por que, graças aos céus, Prof. Dumbledore chegou antes.

_ Sr. Riddle?

Tom pareceu desconsolado, ele, um aluno exemplar, fora pego apontando a varinha de forma ameaçadora para três “crianças inocentes” bem no corredor.

_ Am... Professor Dumbledore, não é o que está pensando, eu posso explicar. – disse Tom numa tentativa fracassada de convencer o velho de que nada além de um grande mal entendido acontecera alí.

Dumbledore nos olhou estranhando.

_ Vocês quatro, me acompanhem. – ele disse em tom severo.

Com o coração dançando, pulando e chaqualhando eu segui Dumbledore, com Tom (que nos lançava maldições em voz baixa, que eu ainda sim pude ouvir) e Ron ao meu lado, tremendo como um porco. Eu estava completamente desconsertada, apavorada e nervosa. Voldemort estava do meu lado, sua mão quase tocava a minha por causa da distância que tínhamos de manter, já que o corredor estava lotado de alunos (que pararam de olhar a confusão para voltar ás aulas) andando pra lá e pra cá.

A sala de Dumbledore era pequena, tinha uma mesa no fundo, com uma pena, um pedaço de pergaminho e um tinteiro em cima, apenas; um tipo de sofá, como se o professor recebesse visitas alí e então passava horas conversando e tomando chá com tais; uma lareira com o fogo aceso e uma janela que dava á uma vista maravilhosa do jardim.

_ Por favor, sentem-se.

Assim nos sentamos no sofá, eu tentei ficar em um canto, enquanto Tom ficava no outro, mas acredito que Harry tenha mais motivos para querer ficar longe dele do que eu ou Ron. Então estávamos nesta ordem: Harry – Ron – eu – Riddle. Não havia um momento sequer que meu coração não ameaçasse pular da minha boca.

_ Podem me explicar, por gentileza, o que houve naquele corredor?

_ Primeiro preciso ter uma conversa de certa urgência com o senhor, Prof. Dumbledore.- eu o interrompi.

Alvo deu um meio sorriso (que logo sumiu e, então, voltou á sua expressão séria de antes), como se soubesse que estivéssemos ali e esperasse que esse momento chegasse.

_ Perfeitamente.

Com apenas um olhar, Dumbledore mandou para fora da sala um Tom Riddle furioso.

_ Os senhores estão perdidos, não?

_ Senhor, é uma história bem complexa.

_ Eu imagino. – ele riu.

_ Bom, vamos do começo. Eu, senhor, sou Hermione Granger, estes são Harry Potter e Ronald Weasley. Nós temos um vira-tempo, nós viemos do futuro.

A expressão do professor mudou de uma descontraída para uma preocupada e assustada, ele nada comentou.

_ Estudávamos, ou vamos estudar, nessa escola. Aconteceu no meio da noite. Foi um ataque. Um homem completamente das trevas, que eu não acho necessário citar nomes, não temos esse direito, atacou nossa escola. E um homem velho, que eu também não tenho permissão para revelar o nome, nos mandou fugir e salvar nossas pele. Bom, o nosso vira-tempo travou e quando parou de rodar já estávamos aqui, mas agora ele está quebrado. Estou tentando ser o mais clara possível, e espero que o senhor entenda. – eu disse com clareza, não deixando Harry ou Ron me interromperem: eles poderiam muito bem falar que Dumbledore seria diretor, que Tom Riddle era o tal homem das trevas, e isso mudaria tudo. Mesmo sabendo que já estávamos ferrados, eu tentei amenizar um pouco as coisas, não revelando nenhum nome além dos nossos.

Dumbledore levou alguns minutos para digerir tudo aquilo.

_ Srta. Granger, isso é loucura, perdoe a indelicadeza, mas afinal quem sou eu para falar, não é? Não há muita coisa que eu possa fazer. O seu vira-tempo pode ser consertado por um bruxo bem especializado, mas pode demorar bastante tempo. Tudo o que posso fazer no momento é coloca-los em suas devidas casas e, assim, voltarão a ter aula, afinal não podem viver escondidos aqui.

_ S-Senhor... – Harry ousou. – Vamos estudar aqui?

_ É tudo o que podem fazer.

Rony praguejou.

_ Mas com que desculpa? – perguntou Ron com esperança de não precisar voltar ás aulas.

_ Talvez que vieram de outra escola. Eu vou pensar nisso até o jantar, quando os senhores serão selecionados para suas casas.

“Caros alunos, antes da refeição, gostaria de anunciar três novos alunos que estudavam em outra escola, mas agora vão estudar aqui. Espero que vocês se deem bem. Sr. Potter, Sr. Weasley, Srta. Granger, entrem por favor.”

O salão principal estava cheio de alunos, e quando eu, Ron e Harry fomos convidados a entrar, pelo diretor. Eu gelei, meu medo de multidões pareceu aumentar o dobro. Milhares de olhares voltados á nós. Caminhamos até o banco que nos aguardava, várias pessoas cochichando com o colega ao lado, uma professora que eu não sabia o nome segurava o chapéu ao lado de um banco, exatamente como Minerva fizera no meu primeiro ano em Hogwarts.

Harry foi primeiro, o chapéu seletor manteu sua dúvida entre grifinória e sonserina. "Oh, vejo que não é daqui, não é?" Ele riu, se é que era capaz de fazê-lo.

_ GRIFINÓRIA! - ele gritou, por fim, estampando um sorriso no rosto de Harry.

Pude sentir Rony dar um tremida leve e caminhar até o trapo velho que a professora tinha em mãos.

_ Grifinória! - Ron deu um sorriso de alívio e correu até a mesa da grifinória, que aplaudia freneticamente.

Isso me lembrou o primeiro ano. O sorriso enorme de Harry, a tremedeira de Ron... só isso pra me fazer sorrir mesmo... caminhei até o chapéu.

"Olhe só. Hermione Granger, hum? O que eu faço com a senhorita? Sonserina, Grifinória... realmente... - ele sussurrou para si mesmo numa altura que somente ele, eu e a professora ouvimos. - Sonserina!

Meu sangue gelou, meu rosto queimou, eu comecei a tremer incontrolavelmente e quase caí quando me levantei para ir até a mesa das cobras. Eu me fazia uma única pergunta: por que eu fui pra sonserina? Isso martelava na minha cabeça. Lancei um olhar desesperado á mesa da Grifinória, procurando Ron ou Harry, e quando os encontrei vi seus olhares assustados que se faziam a mesma pergunta que eu. Murmurei um "socorro" para o nada. Vi um garoto pálido, albino, quase transparente, me lançar um olhar "uou" e dizer:

_ Sente-se aqui!

Eu fui na mesma hora, afinal, estava completamente desnorteada. Mas logo me arrependi de tal ato. Lá estava Tom Riddle. "Maldição! Esse garoto me persegue por acaso?" Ele pareceu pensar a mesma coisa, revirando os olhos e bufando.

_ Sou Abraxas Malfoy. – mereço mesmo, um Malfoy e um Voldemort pra aguentar.

_ Prazer Abraxas. Sou Hermione Granger.

Malfoy pareceu não notar meu nome trouxa, graças á Merlin. “Mas como eu, uma nascida trouxa, pude ir para a Sonserina? Ou aquele chapéu estava enfeitiçado, ou louco. E se eu fui para essa casa agora, por que eu vou para a Grifinória no meu tempo? Isso deve ser um pesadelo, só pode.”

_ Esse é meu melhor amigo Tom. – ele disse. – Tomara que vocês se deem bem.

“Espera, o Malfoy estava mesmo sendo simpático? Ah, é mesmo, agora eu sou uma sonserina.” Eu praguejei.

_ Eu duvido um pouco. – Tom disse.

_ E por quê?

_ Nada não, claro que vamos nos dar bem. – eu menti antes que Tom abrisse a boca, ele me lançou um olhar de “nunca me interrompa, garota.”.

_ Espera... vocês já se conhecem?

_ Não, claro que não, como poderíamos? – disse Tom, como se tivesse vergonha de dizer que já me conhecia (e tinha, eu sou uma trouxa).

_ Ah, tudo bem então. Vamos comer, eu estou faminto.

Eu virei pra trás e olhei pra Ron, ele comia rápido, colocava um tanto de comida na boa de uma vez só, Harry parecia não conseguir comer devido ao nervosismo, e eu também não conseguia. Afinal, estávamos em uma Hogwarts dos anos 40; eu estava, por algum motivo desconhecido, mas muito suspeito, na Sonserina; não tínhamos nenhum plano, apenas estudar e esperar que alguém, qualquer pessoa, consertasse nosso colar vira-tempo; e o pior de todos: Voldemort estava a apenas alguns metros dele, e alguns centímetros de mim...

CONTINUA...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

TA AE! TUTS! :v e ai? o que acharam? Uma bosta? Legal? então?...