The Truth About Love - Tomione escrita por Sweet Dreams


Capítulo 3
A sala realmente precisa


Notas iniciais do capítulo

Bom, algumas pessoas me disseram que o Tom foi gentil, o que não é a cara dele nem nada. Bom, ele foi gentil na visão de Hermione, então esse capítulo eu fiz questão de contar a versão do Riddle. Não o conhecemos muito bem, não é? Ele não aparece muito nos livros nem filmes. Mas tudo bem, ele tem que passar uma 'boa' impressão para Dumbledore, que sempre se referiu a ele como um aluno dedicado e superinteligente. Tom se irrita fácil com as pessoas e não é enganado facilmente. E se Hermione acha que Tom vai ajudá-la a se esconder, ela está errada. Espero que gostem do capítulo.



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TOM

Ser monitor era definitivamente um trabalho complicado. Tem cada coisa estranha que acontece nessa droga, que se eu te contasse você não acreditaria. Bom, comecemos do começo. Todos os alunos já estavam dormindo, eu não, eu estava conversando com Dumbledore.

_ Tom, gostaria que desse uma última olhada nesses corredores, caso tenha algum aluno fora da cama.

_ Perfeitamente, professor Dumbledore.

Quando ouvi passos, vários passos. “Além de ter que receber ordens desse velho caduco ainda tenho de cumpri-las? Façam-me o favor. Quero ir dormir!”

_ Ouviu esse barulho senhor?

Dumbledore me mandou um sorriso amarelo e eu entendi que deveria ir ver o que era. “Ah, ótimo.” Caminhei até o salão principal, de onde ouvi os barulhos. Lá tinha uma garota morena, com pijamas e o cabelo bagunçado. Essa eu nunca vi aqui. Só o que me faltava.

_ Quem é você? – eu perguntei com a varinha em mãos.

Hermione Jean era o nome dela, nome de trouxa, tive vontade de rir. Eu fingi que não vi os outros dois garotos em baixo da mesa, “Deixe que descubram o caminho para casa sozinhos.” Eu ri. Jean mentiu o tempo todo desde lá, primeiro dizendo que estava sozinha, depois que era sangue-puro e que veio de uma outra escola. Eu me irritei com ela rapidamente, mas como eu faço todo dia da minha vida: eu não demonstrei. “Ela pensa que eu tenho algum problema mental para acreditar nessas baboseiras? Uma escola que a tirava do sério por que considerava a aparência antes da inteligência. Sério, por favor.” Porém eu apenas concordei e fingir cair em cada palavra que ela me dirigiu. Eu poderia tentar arrastá-la até a ala hospitalar, mas o caminho até o meu quarto era mais rápido. Fiz questão que seu machucado melhorasse para tocá-la para fora deste castelo (que deveria abrigar apenas bruxos de verdade e não sangues-ruins) na manhã seguinte. E seu pijama, bela piada, quando a vi tive vontade de gargalhar alto. Era para aquilo ser levado a sério? Bolinhos que sorriem? Onde já se viu isso?

_ O que pretende fazer?

Ela colocou a mão no peito e logo entrou em desespero. Eu tive vontade de rir, mais uma vez. Ela pigarreou.

_ Eu... não sei...

_ Foi o que pensei. Agora tchau.

_ Quê?

_ Saia do meu quarto, eu quero dormir.

_ Mas... eu não tenho lugar para ficar.

_ Não fui eu que resolvi dar um ataque de mimimi e fugir da escola de patricinhas.

_ Mas Tom...

_ Sr. Riddle.

_ Me poupe.

_ Quer que eu faça o que? Fique sentado e converse com você o resto da noite? Já fui legal o bastante.

_ Só preciso que me arrume algum lugar pra dormir.

_ Algum palpite?

_ Eu não conheço esse castelo.

_ Ta, agora saia.

“Só falta ela pedir pra dormir do meu lado.” Ela revirou os olhos e se levantou.

_ Da pra ser uma pessoa mais legal e me arranjar um lugar pra dormir?

_ Não, obrigado. Agora por que não sai?

_ Por que cuidou de mim se vai me jogar fora agora mesmo? – ela tremeu.

_ Que uma coisa fique bem clara: eu cuidei de você por que se te encontrassem naquele estado, mesmo depois do prof. Dumbledore me mandar checar os corredores, eu seria o primeiro culpado.

_ Por que ficou bravo do nada?

_ Não estou bravo. – eu dei um sorriso falso.

_ Por que mudou de humor tão rápido?

_ Por que mente tanto, garota?

_ Eu não menti.

_ E aí está sua resposta.

Ela pareceu confusa.

_ Você acha que eu sou idiota a ponto de acreditar que você está fugida? Você acha mesmo que pode me enganar?

_ Não estou te enganando.

_ Claro que não, agora por gentileza...

Ela me encarou com raiva e saiu do quarto batendo o pé e, logo, a porta. “Garota mimada.” Eu pensei entrando no banheiro para tomar banho.

HERMIONE

Eu deveria ter estranhado logo de primeira a “gentileza” de Tom. Mas eu não ligo, ele fez o que me interessava e agora eu não preciso mais dele. O único problema é: onde eu vou dormir. Fui logo para o salão principal, onde Harry e Ron deveriam estar, e estavam.

_ Ele te machucou?

_ Não.

_ Mione... ele cuidou de você?

_ É. E depois ainda me expulsou do quarto dele, acredita?

_ Ele cuidou de você... – repetiu Harry sem acreditar.

_ E o que você esperava? Que ele te arranjasse cobertores e um travesseiro? Trata-se de Voldemort, Mione. – disse Ron.

_ É. Mas eu já acho que foi muita bondade dele cuidar de mim, mesmo que só para poder me expulsar daqui.

_ Ele nos viu?

_ Acho que não.

_ Ótimo, agora vamos dar um jeito no vira-tempo. – Harry abriu a mão.

Lá estava, a corrente estava mesmo arrebentada, e pior: ele estava quebrado.

_ Por Merlin!

_ Gente, acho melhor sairmos daqui. – disse Ron. – Vamos sair de Hogwarts.

_ Estamos presos aqui, as portas estão trancadas.

_ Podemos ir para algum lugar que não tenha ninguém.

_ Deveríamos contar para Dumbledore.

_ Você ficou louco? Iriamos para Azkaban para nunca mais voltar! – eu disse.

_ Mas foi um acidente.

_ E isso interessa? Você gostaria de ter vivido todos esses anos sendo perseguido por Voldemort, que a propósito está praticamente aqui do lado, para acabar preso?

Harry ficou quieto.

_ Falem baixo! Vem, vamos dar o fora daqui. – disse Ron pegando a minha mão e saindo.

Eu não sabia o que fazer, ou íamos para Azkaban ou íamos para Azkaban, ou seja, vamos para Azkaban!

_ Estamos ferrados Ron!

_ Vamos dar um jeito Mione.

Harry, que vinha logo atrás de nós, ainda segurava o vira-tempo.

_ Temos que consertar isso.

_ Mas não hoje. – eu respondi.

_ Vamos subir.

Chegamos ás escadas. Ron e eu ainda estávamos de mãos dadas, não posso dizer que não gostei disso.

_ Esperem. Eu tenho uma ideia! – eu disse parando.

_ O que?

_ A sala precisa!

_ Brilhante! – disse Ron.

Eu sabia que teria que contar a história toda pra Dumbledore, e sei também que terei de fazê-lo na manhã seguinte, antes que alguém nos pegue aqui, mas a única coisa que nos interessava agora era um lugar para dormir.

A sala precisa não estava longe, Harry parou na frente dela e fechou os olhos. Eu e Ron estávamos atrás dele. Logo uma porta apareceu e eu abri um sorriso enorme. Quando ele a abriu lá estava exatamente o que a gente precisava: um quarto até grande com três camas, mais nada.

_ Ótimo, venham. – ele disse.

Entramos e a única coisa que fizemos foi deitar e dormir imediatamente.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Então, eu não tinha pensado muito na atitude de Tom e só depois que me falaram foi quando eu percebi que ele definitivamente estava sendo legal demais. Como ainda estou no terceiro capítulo, da pra mudar isso, e eu tentei. Espero que continuem lendo, mesmo depois do meu vacilo. Eu vou me dedicar a essa fic, é uma promessa. Continuem comentando e falando o que está bom e o que não está para que eu possa melhorar a história o máximo. Beijinhos e obrigada pelos reviews :333



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