The Truth About Love - Tomione escrita por Sweet Dreams


Capítulo 5
Maldito esbarrão


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer de coreeee a Renata Beatriz, que comentou (a única :c) o cap passado. Dedico esse cap á ela. Eu esperaria mais comentários, mas eu to tão ansiosa pra postar esse e a Bea ainda me pediu pra continuar pq tava amando, aí eu fiquei toda *0*. kk..

E MAIS UMA COISA MUITO IMPORTANTE: nessa fic o Tom não vai tratar mal os amigos dele, pq eu... sei lá, eu queria que ele tivesse pelo menos uma amizade de verdade sabe? Tipo, pra conversar sobre nada, essas coisas que a gente faz com os nossos amigos. Pra pedir conselhos amorosos, pra fazer piadas chatas, pra fazer eles segurarem vela (huehuehue), pra zoar na aula. Eu acho que isso deixará a fic mais legal sabe? Se ele jogar crucios ou ameaçar os amigos dele vai ser chato. Na mesma e pa. Mas me falem a preferência de vocês :3



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TOM

A sangue-ruim deu um jeito de entrar para a Sonserina por alguma maldição completamente desgraçada. Eu suporto qualquer coisa, menos uma trouxa nessa casa. Mas pelo menos, graças aos céus, ela evita os sonserinos o máximo possível. Eu estou atento nela desde o dia que eu a encontrei no salão principal, eu sei que ela não queria estar aqui, ela queria estar na Grifinória, a casa dos sangues-sujos. Os amiguinhos nojentos (principalmente o baixo de cabelo preto) dela estão lá; pelo visto o Chapéu Seletor cometeu um tremendo erro. Nós, sangues-puros, não nos misturamos com essa gentalha, mas ela deu um jeito de mudar isso. E Malfoy ainda está afim dela, pelo menos foi o que ele me disse, e, por isso, eu tenho que andar (assistir aulas) com os dois quando quero andar apenas com ele, existe coisa pior?

_ Abraxas, você está louco?- eu gritei.

_ O que foi? Por Merlin!

_ Agora quer chamar a sangue-ruim para um jantar romântico, é isso?

_ Sim. E não, ela NÃO é uma sangue-ruim. Não a chame assim, merda!

_ Ela é, sim! E pelo que eu sei você acha os trouxas repugnantes.

_ Se é assim... eu achava.

_ Não... por favor, não. Não vai dizer que está...

_ Apaixonado por ela? Talvez não.

_ Só faz três semanas que ela está aqui e já te conquistou? Realmente... – eu disse impaciente. Não tenho tempo para paixonites de amigo meu.

_ Para se apaixonar é questão de meio segundo, meu caro.

_ Mereço. E o que quer que eu faça? Se me contou que vai convidá-la para sair é por que quer que eu faça algo. Pode me contar, mas saiba que a resposta será não.

_ Eu não quero bem jantar, se é que me entende.

_ O que?

_ Não é sexo.

_ Hum.

_ Só quero... sei lá, conhece-la melhor.

_ E o que eu tenho haver com isso?

_ Quero que fique de vigia.

Eu ri alto.

_ Ah, vai Tom, pensa em todos os favores que eu já te fiz cara! Eu fiquei com aquela garota pra ela parar de pegar no seu pé, eu enrolei o professor de poções quando você se atrasou aquele dia, eu disse que você estava doente praquelas garotas que queriam ir no baile contigo...

E era verdade, ele já fizera tudo aquilo. Mas ficar de vigia era o cúmulo pra mim. Existe coisa mais ridícula? Eu teria que assistir ele agarrando a menina. Minha vontade era de responder um belo NUNCA, mas como eu faria isso, se além de ser meu melhor amigo eu devia tudo àquilo pra ele?

_ Eu vou pensar.

_ Ótimo.

HERMIONE

Eu poderia dizer que estou perdendo o medo de Tom, que Abraxas é legal e é meu único amigo além de Harry e Ron, que nem passam nenhum tempo comigo, mas eu me consideraria louca se o fizesse. Então vou apenas dizer que Malfoy é um cara legal, diferente do outro, que é um monstro; Tom é totalmente antipático, mas não me põe mais medo; Harry, Ron e eu estamos fazendo de tudo para voltar logo para o nosso tempo, como colocar pressão em Dumbledore, por exemplo. Nós não passamos mais nenhum tempo juntos, graças ao maldito chapéu seletor, que inventou de me colocar da Sonserina (por quê?), aproveitamos o pequeno intervalo que temos entre as aulas pra nos vermos, e são muito poucas as que temos juntos. Como minha vida virou de cabeça pra baixo tão de repente? Quero dizer... uma noite eu estou em Hogwarts, normal, feliz, estudando, e, bom... na manhã seguinte eu estou em 1943, na Sonserina, apenas alguns passos de Lorde Voldemort e sem poder fazer nada pra mudar isso. É loucura!

Eu estava caminhando completamente desanimada com vários livros em mãos até a sala da aula de poções, com Slughorn, quando vi Malfoy e Tom. “Droga, Tom não.”

_ Oi Hermione! – ele mudou de direção e veio até mim, acompanhado do Riddle.

_ Oi Abraxas. – eu fiz questão de cumprimentar somente ele.

_ Tudo bem?

_ Sim, e você?

_ Também.

_ Malfoy, não quero me atrasar pra aula de novo. – Tom pigarreou.

_ Eu vou ficar aqui, não quero assistir aula hoje.

_ Mas você não pode faltar. – eu falei em uníssono com Tom.

Ele me fuzilou e eu fiz o mesmo, demorei um pouco pra perceber que Malfoy estava rindo.

_ Eu não quero levar uma detenção. – disse Tom frio.

_ Nem eu. – e voltei a andar, mas agora com o nariz empinado e em passos mais largos.

Malfoy, sem saber bem o que fazer, acompanhou seu amigo.

No final do dia eu estava exausta, a aula foi mais longa que o normal. Cheguei no salão comunal quase rastejando. Minha cabeça estava baixa, meu olho estava quase fechando. O salão comunal estava vazio, percebi isso pelo silêncio que tomava o lugar. Então eu dei um esbarrão em alguém.

_ Olhe por onde anda, Granger! – ele cuspiu meu nome.

_ Desvie, Riddle. – eu atrevi.

_ Não ouse me responder assim.

_ Vai fazer o que? – eu sabia bem o que ele era capaz de fazer, mas o que mais eu poderia falar?

Aquela cena era suspeita, nós ainda estávamos perto um do outro e nos encarávamos. Ele ameaçou pegar a varinha nas vestes, mas hesitou, não entendi por quê. Tratei de me afastar dele imediatamente.

_ É um desafio?

_ Talvez!

Foi automático, nós dois pegamos a varinha na mesma hora e apontamos um para o outro.

_ Expelliarmus.

Minha varinha voou das minhas mãos e eu o olhei assustada. “Agora que eu morro. Isso que dá brincar com fogo, Hermione.” Eu estava desarmada. Ele me olhou por meio segundo e ia lançar um feitiço, mas eu fui mais rápida:

_ Expelliarmus! – eu gritei antes que ele me matasse ou seja lá o que ele faria.

Ele voou longe. Eu fiquei tão surpresa com o que acabara de fazer que, mesmo pensando em fugir, eu não me mexi. Me arrependi disso logo em seguida. Tom não demorou pra levantar, e quando o fez...

_ Estupefaça!

Tudo ficou preto.

TOM

Ah droga, o que eu fiz? Assim que Hermione ficou inconsciente eu corri até ela e dei um tapa em sua cara. “Se me pegarem aqui eu to ferrado.” Ela não reagiu. Era legal vê-la lá, desmaiada, então tudo o que fiz foi sentar-me no sofá e observá-la inconsciente. “Eu te avisei para não me desafiar, garota burra.”. Mas logo o jantar acabaria, então aquele momento prazeroso acabou brevemente. Levantei-me do sofá de mau gosto e fui até ela.

_ Enervate.

Granger acordou no susto e eu ri de sua expressão assustada. Ela me encarou com raiva e logo se afastou.

_ Que diabo você fez, seu doente?

_ Eu te deixei inconsciente, naõ é óbvio?

Ela tentou se levantar, mas foi um fracasso, caiu logo em seguida.

_ Arg, vem.

“É tão burra que nem sabe andar.” Eu ri. A guiei até a escada que dava no dormitório feminino e a deixei lá.

Eu fui dormir um tanto perturbado, sem nem saber por quê. Fechei os olhos e já adormeci. Sonhei com ela.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram? Odiaram? Ficou legal? Comentem aí :3

Malz se a linguagem ficou muito 'moderna', eu não sei como era antigamente... :s