The Truth About Love - Tomione escrita por Sweet Dreams
Notas iniciais do capítulo
Muuuuuuito obrigada pelos comentários Tomioners. Ai, que bom que estão gostando. *u*
_ O que houve com as suas costas garota?
_ Nada, por que acha que tem algo com as minhas costas?
_ Por que você está sangrando feito louca.
_ Hum... devo ter esbarrado em alguma coisa.
_ Vem, vamos para a ala hospitalar.
_ N-não, não posso.
_ Por que não pode?
_ Por que...
_ Quer que eu te leve para o meu quarto? – ele riu.
_ Não preciso da sua ajuda.
_ Acho que precisa, sim. Esse corte foi fundo.
_ Mas eu não vou pra ala hospitalar.
_ Então vem.
_ Onde?
_ Vem logo.
Então ele pegou as minhas costas com cuidado e me empurrou do salão principal. Olhei pra trás á procura de Harry e Ron com um olhar “me ajudem!”, mas nada aconteceu, pude ver Harry com uma expressão de pânico e Ron tentando sair de debaixo da mesa para ir me ajudar, mas quando vi que aquilo não daria certo eu mexi a cabeça em sinal de “não.” para que ele continuasse quieto até que eu e Tom saíssemos de lá.
_ Agora vai me contar o que aconteceu? E por que está aqui?
_ Não.
_ Eu sei que você é uma trouxa.
_ Se eu fosse uma trouxa não estaria aqui.
_ Uma nascida trouxa, menina tola.
_ Olhe como fala comigo Tom Riddle. – eu tomei coragem.
Ele parou de repente e me encarou.
_ Como sabe o meu nome?
_ Eu sou uma bruxa de sangue-puro. – eu menti ignorando sua pergunta.
_ Não tente me enganar.
_ Eu tenho sangue-puro, sim.
_ Que seja. Agora venha, eu vou cuidar disso.
_ Por que você quer me ajudar?
_ Por que é a minha função como monitor.
_ Você é monitor?
_ Sou.
Chegamos a um quarto grande, cheio de detalhes verdes escuros e uma janela que tinha uma vista magnífica. Lá fora tinha o lago, o jardim com várias flores bem coloridas e bonitas, bancos de madeira e árvores grandes. O salgueiro lutador não estava ali. A lua estava enorme, ela iluminava o meu rosto de uma forma aconchegante. Eu me senti bem com aquele vento batendo no meu rosto. Até me esqueci que estava no mesmo quarto que Lord Voldemort.
_ É bonito, não?
_ O que? – eu estava completamente destraída.
_ A vista, é bonita.
_ Muito bonita. Mas... onde estamos?
_ No meu quarto, oras.
_ Por que eu vim aqui? – eu disse me virando e ameaçando pegar a varinha nas minhas vestes.
_ Para cuidar desse ferimento nas suas costas.
_ Não preciso da sua ajuda, posso fazer feitiços sozinha.
_ Não vou usar feitiços. Vamos tire sua blusa.
_ O que? Eu não vou fazer isso.
_ Eu não sou pervertido, se é isso que a senhorita está pensando.
_ Eu não vou tirar a blusa na sua frente Vol... Tom Riddle!
_ Apenas deixe suas costas nuas.
Ou ele estava doente ou era louco por natureza. Mas eu não tinha escolha. Então o encarando séria, puxei a blusa do pijama até o final do ferimento.
_ O que vai fazer?
_ Vou fechar isso. Deite-se.
Por mais estranho que aquilo era, minhas costas estavam doendo muito, e eu não conseguiria fazer um feitiço nas minhas costas. Deitei-me na sua cama enorme. Ser monitora até que poderia valer a pena no meu tempo. Virei a cabeça e vi que ele estava pegando alguns frascos e se virando pra mim com um sorriso quase maníaco.
_ Você tem certeza do que está fazendo?
_ Completa.
Ele se sentou do meu lado e pingou algumas gotas de algo que parecia estar derretendo a minha pele, dei um grito de dor.
_ Shiiu.
_ Isso dói. Ai!
_ É melhor do que qualquer feitiço.
_ Onde conseguiu?
_ Roubei da ala hospitalar.
_ Por que?
_ Sofri um acidente quando... hum, nada, esqueça.
_ Por que não foi até a enfermaria? Madame Pomfrey poderia cuidar do seu machucado.
_ Quem é Madame Pomfrey?
_ Hum. Ninguém... – eu disse vacilante.
_ Você não é daqui, é? – ele perguntou ainda pingando o remédio nas minhas costas.
_ Por que acha isso?
_ Suas vestes são engraçadas, você fala esquisito, não veste o uniforme de Hogwarts, e seu pijama é de... bolinhos sorridentes.
Eu não pude deixar de rir.
_ Pronto, nova em folha. – ele sorriu.
_ Obrigada. – eu disse me sentando e cobrindo minhas costas com os ‘bolinhos sorridentes’.
_ Agora pode me dizer de onde é?
Enquanto ele cuidava de mim eu pensei bem no que poderia dizê-lo, pensei bem também no quão estranho era aquilo. Voldemort estava cuidando de mim, ou Tom Riddle, que seja.
_ Sou de outra escola de magia. Eu não gostava de lá, colocavam a beleza antes de tudo, antes mesmo da inteligência. Pedi para os meus pais para eles me mudarem de escola, mas eles negaram. Depois de vários “nãos” eu decidi fugir, e cá estou.
_ Como veio logo pra cá?
_ Eu só saí da minha escola e caminhei até aqui.
_ De pijamas?
_ Eu saí no meio da noite, oras. Pensou que eu fugiria no meio da tarde, quando qualquer um pudesse me ver? Claro que não.
_ Então quer dizer que você é uma fugitiva? – ele riu.
_ Acho que sim. – eu ri também.
_ E como entrou aqui?
_ Apenas... entrei.
_ O que pretende fazer agora?
Foi quando coloquei a mão no peito e notei a ausência do vira-tempo, “Estou ferrada” pensei. Quando eu, Harry e Ron “caímos” nessa Hogwarts, a corrente deve ter arrebentado. “Espera, isso quer dizer que eu... estou... presa nesse tempo! E agora? O que eu farei? Não posso me esconder para o resto da vida aqui, não até encontrar um novo vira-tempo.” Eu pensei.
CONTINUA...
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