As Quatro Rainhas escrita por Lady Ice


Capítulo 22
A Batalha Final


Notas iniciais do capítulo

Peço muitas desculpas pela demora, não estava com tempo para escrever, mas espero que gostem.



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ELSA

           Senti lábios se contrariando com os meus, era gelado e doce, por mais que ele não fosse visto por todos eu podia sentir que era real, que ele era real, que ele também me beijava.

—Elsa? – Jack abria os olhos. – Você... – Ele sorriu. – Obrigada.

          Sorri como retribuição.

—Onde estão as outras?- Perguntou ele se levantando da cama.

—Na situação em que você estava. –Senti que queria chorar, mas me segurei. – O homem das trevas...

—Breu. – Ele me abraçou. – Sinto muito. Não há nada que possamos fazer?

—Não sei. O inverno me disse que como eu poderia te acordar, mas não falou nada sobre elas. –Senti a lágrima. - Não sei o que fazer agora, estou desesperada.

—Ei. – Disse ele enxugando o meu rosto. – Vamos encontrar uma solução. – Ele pegou a minha mão. – Vamos sair daqui.

          Ao chegarmos no salão principal paramos, Breu estava na nossa frente com um sorriso malicioso, sua presença dava medo, tristeza, ódio, trevas.

—O que você quer? – Perguntei. – Já não nos tirou o suficiente?

—Majestade. Não acredito que seja tola, uma rainha tão bela não deve ser tola. – Ele riu. – Você realmente não sabe ?

—O quê?

—Da profecia. – Falou Jack.

—Que profecia?

—Das quatro rainhas. – Breu fez uma cara de desapontamento.

—Haveria uma época em que as trevas estariam atingindo quase o mundo todo, mas não iria conseguir, as rainhas dos quatro elementos e estações iriam fazê-lo cair. – Falou Jack.

—Isso se eu não matá-las primeiro. – Criaturas negras surgiram atrás de Breu, ele olhou para mim com serenidade e disse: - Matem.

          As criaturas vieram com tudo para cima de mim e de Jack Frost. Lutamos com forças que eu não imaginava que teríamos, meus poderes estavam mais avançados. Por mais que nós lutássemos, sempre apareciam mais. Não iria conseguir derrotar todos, precisava da ajuda das meninas.

“Meninas, nos ajudem, sei estão vivas, irão sair dessa, ajudem como puder.” Pensei.

          De repente eu comecei a me sentir mais forte, meu corpo se esquentou, meus sentidos ficaram mais aguçados, foi aí que eu percebi que elas estavam me ajudando.

“Irmã”. Escutava Anna. “Use a terra a seu favor.”

“Use o fogo”. Rapunzel. “Use o ar”. Merida.

          Me concentrei e uma ventania começou, o ambiente ficou mais quente.

—Elsa? –Jack colocou a mão sobre mim, mas tirou na mesma hora. – Como você está quente.

           Fechei os olhos e senti algo saindo de mim, uma coisa tão poderosa que ao invés de tirar as minhas forças ia me deixando mais forte e com vontade de liberá-la cada vez mais. Ao abrir os olhos vi Jack Frost um pouco afastado de mim e surpreso, Breu estava caído do outro lado do salão.

—Nunca mais volte para cá. – Disse me aproximando de Breu. – Agora me diga: como eu faço para as meninas acordarem?

          Breu olhou para mim com ódio e apenas levantou as suas mãos e sorriu.

—Nunca irei deixar de existir, o medo sempre vai estar presente em algum lugar. – E sumiu.

—NÃO! – Me virei para Jack Frost. – Como vamos acordar elas agora?

—Como o Inverno disse para você me acordar?

—Disse para beijá-lo.

—Não disse mais nada?

—Bem... – Me lembrei da frase. – “Um ato de amor verdadeiro aquecerá o coração”. – Nós nos olhamos e eu me toquei. – O amor. Foi o meu amor por Anna que a impediu de virar uma estátua de gelo.

          Corri até o salão particular, lá estavam as meninas desacordadas, não estavam dentro de cristal como eu, mas estavam numa cama de gelo como Jack Frost estava.

—Anna? – Me aproximei dela. – Obrigada pela ajuda irmã. – Kristoff estava do seu lado. – Kristoff, obrigada por tudo o que fez e, bem vindo a família, irmão. – Ao dizer isso seus  olhos se abriram e ele respirou profundamente.

—Elsa? – Disse ele. – O que aconteceu? – Seus olhos se viraram para Anna. – Anna! Não! Ela está...

—Não. Kristoff, você a ama?

—Daria a minha vida por ela. – Falou enquanto segurava a mão de Anna.

—Acorde-a, demonstre o seu amor por ela, ajude a minha irmã.

—Anna, volte para nós, volte para mim. – E a beijou.

          Durante alguns segundos nada aconteceu e quando pensamos que ela não iria acordar, eis que ouvimos uma respiração ficando mais forte, seus olhos se abriram lentamente.

—Kristoff. – Disse Anna sorrindo. – Meu amor.- E o abraçou.

—Anna? – Falei.

—Elsa. – Ela correu para me abraçar.- Muito obrigada Elsa.

—Eu que agradeço.

—Rapunzel. Merida. – Disse Anna correndo para elas. – O que faremos?

—Nosso amor por elas. Não são apenas nossas amigas, são nossas irmãs. – Dei a mão a Anna e nos juntamos a elas. Fechamos os olhos e pensamos todas as coisas positivas que passamos com elas, podia sentir a energia e o poder de nós quatro se unindo...

—Anna. – Rapunzel acordara.

Merida acordou pouco tempo depois.

—Meninas.- Abracei as quatro. – Obrigada, vocês me libertaram.

—Não Elsa. – Disse Anna. – Você que se libertou.

— Então? – Perguntou Merida. – O que fazemos agora?

—Somos rainhas. – Disse Rapunzel. –Cuidemos dos nossos reinos. – Ela sorriu.

—Quem é aquele? – Anna perguntou apontando para... Jack Frost.

—Consegue vê-lo? – Olhei para ele.

—Consegue me ver? –Ele perguntou surpreso.

—Por que não conseguiríamos? – Perguntou Kristoff.

—Você também? – Olhei maravilhada para Jack.

—Eles conseguem me ver. – Jack se aproximou. – Sou um amigo da sua irmã, meu nome é Jack Frost.

 


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Notas finais do capítulo

Até o último capítulo.



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