As Quatro Rainhas escrita por Lady Ice


Capítulo 20
A Batalha de Anna


Notas iniciais do capítulo

Peço muitas desculpas pela demora, espero que gostem.



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ANNA

Ainda havia esperança, Elsa não estava morta, e ainda havia esperança. Era madrugada quando eu acordei, mas não perdi tempo, corri em direção ao quarto da Rapunzel.

–Rapunzel !- Batia na porta.- Rapunzel abre !!!

–O que foi Anna?- Rapunzel estava com o cabelo todo arrepiado, uma camisola rosa que ia até os pés.

–É a Elsa! Ela está viva! Ela falou comigo num sonho.- Falei.

–Como?!- Rapunzel esfregou nos olhos.- Sonho?

–Sim, temos que ir no castelo dela agora.

–AGORA?!- Disse Rapunzel.

–Aham. Mas ninguém pode saber. Vá chamar e Merida e se arrume.

–Certo.- Disse Rapunzel correndo par o quarto de Merida.

Fui até o meu quarto e comecei a me arrumar. Coloquei um vestido verde simples e uma capa preta, fiz uma única trança no meu cabelo e peguei uma adaga que o papai deixou para mim. Quando fui para o corredor as meninas já estavam lá me esperando. Merida usava um vestido azul e uma capa verde escuro, nas suas costas ela carregava as flechas e o arco na sua mão. Rapunzel usava um vestido amarelo e uma capa roxa e carregava uma espada.

–Nossa.- Falei impressionada.- Nem sabe se haverá algo.

–Nuca faz mal estar protegida.- Disse Rapunzel.

–Temos que ir agora?- Falou Merida com a cara banhada em sono.

–Sim. – Algo ia acontecer.- Elsa me disse que estava bem, mas eu sinto que ela precisa de ajuda.

–Intuição de irmã?- Perguntou Rapunzel.

–Intuição de rainha.- Falei com orgulho.

Deixei um bilhete para Kristoff e Olaf e corri para o estábulo com as meninas para pegar os cavalos.

–Angus não ia gostar de me ver sobre outro cavalo.- Disse Merida passando a mão no seu cavalo.

–Vamos.- Rapunzel tomou impulso e saiu, nem parecia ser uma princesa delicada.

–Tem certeza?-Perguntou Merida.

–Sim.

–Vamos, Rapunzel, espere.- Disse Merida ao sair cavalgando.

Eu dei uma última olhada no castelo e pensei nos meus pais.

–Se a terra quiser, eu retornarei viva e com as outras rainhas.- E parti.

Não demorou muito até chegarmos a floresta congelada onde conheci Olaf. Deixamos os cavalos lá e resolvemos ir andando, passei a mão na adaga e a segurei com força, algo iria acontecer, possivelmente nossos inimigos iram atacar, então essa era a hora de usar os nossos poderes de verdade. Pensei em tudo que ocorreu na minha vida, nas brincadeiras com a Elsa, na sensação de quase morrer, no Kristoff, no Olaf, nos meus pais...

–Lá está o castelo!- Disse Rapunzel apontando.

–Uau...Que castelão.- Falou Merida.- Eu posso fazer isso também?

–Não sei.- Olhei para as minhas mãos.- Elsa usou os poderes para construí-lo, não sei se podemos fazer o mesmo.

–Seria bem legal.- Merida deu um sorriso.

–Vamos.- E saí correndo. Abri o portão esperando ver o soldado de gelo, mas ele não estava em nenhum lugar. Rapunzel e Merida estavam encantadas com o lugar.

–Quem é aquele?- Disse Rapunzel apontando para o homem que eu vi adormecido.

–Eu...- Uma voz vei do meu lado.

“Jack Frost...Meu nome é Jack Frost”

–Eu acho que é Jack Frost.- Falei.

–Onde está a Elsa?- Perguntou Merida.

–Lá em cima.- Falei.- Congelada.

–Quase morta.- Uma voz surgiu.

–Quem está aí?- Falei levantando as mãos.

–“Somente um beijo de amor pode me curar.”- A voz falou debochando. Eu me virei e vi o meu inimigo.

–Hans.

–Como vai minha querida?- Ele estava sombrio.

–Pronta para acabar com você.- Olhei para Rapunzel e Merida.- Vão lá para cima e protejam a Elsa.

–Certo.- Disseram as duas.

– Você nunca aprende né?- Disse Hans.

– Aprendo o bem.- Olhei com nojo para ele.- E não o mal como você.

–Ah.- Ele colocou a mão no peito.- Assim você me magoa.

–Isso é o mínimo que eu farei com você.

–Ah é princesa?

–Rainha. Rainha Anna.- Peguei a adaga.

– Então que assim seja.- Os olhos de Hans ficaram negros.- Bem vinda ao seu pior pesadelo Anna. – E jogou algo negro de suas mãos.

Me esquivei e joguei a agada que bateu na perna dele.

–AH.- Ele caiu.- Sua miserável.- E jogou algo em mim, mas abtes que ele pudesse me atingir uma espada surgiu.

–Kristoff!

– Anna!- Disse ele.- Saia, agora.- Mas eu fiquei parada.- Vamos!

– Homem tolo. Você não devia mexer comigo.- E atingiu Kristoff.

–KRISTOFF!-Corri na direção dele.- Não, meu amor. Acorde, por favor.- Senti as lágrimas.

–É inútil lutar...

–CALADO HANS.- Enxuguei as lágrimas.- Você tentou matar a minha irmã... Feriu o meu amor... –Não suportei dizer mais nada, apenas uma luz saiu das minhas mãos e o atingiu ferozmente.

–AH!!!! O QUE ESTÁ ACONTECENDO? MEUS PODERES!...- E sumiu no ar.

Caí de joelhos e antes de cair no chão vi o castelo se iluminar de uma forma linda e percebi que minha irmã havia despertado.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo.



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