As Quatro Rainhas escrita por Lady Ice
Notas iniciais do capítulo
Peço muitas desculpas pela demora, espero que gostem.
ANNA
Ainda havia esperança, Elsa não estava morta, e ainda havia esperança. Era madrugada quando eu acordei, mas não perdi tempo, corri em direção ao quarto da Rapunzel.
–Rapunzel !- Batia na porta.- Rapunzel abre !!!
–O que foi Anna?- Rapunzel estava com o cabelo todo arrepiado, uma camisola rosa que ia até os pés.
–É a Elsa! Ela está viva! Ela falou comigo num sonho.- Falei.
–Como?!- Rapunzel esfregou nos olhos.- Sonho?
–Sim, temos que ir no castelo dela agora.
–AGORA?!- Disse Rapunzel.
–Aham. Mas ninguém pode saber. Vá chamar e Merida e se arrume.
–Certo.- Disse Rapunzel correndo par o quarto de Merida.
Fui até o meu quarto e comecei a me arrumar. Coloquei um vestido verde simples e uma capa preta, fiz uma única trança no meu cabelo e peguei uma adaga que o papai deixou para mim. Quando fui para o corredor as meninas já estavam lá me esperando. Merida usava um vestido azul e uma capa verde escuro, nas suas costas ela carregava as flechas e o arco na sua mão. Rapunzel usava um vestido amarelo e uma capa roxa e carregava uma espada.
–Nossa.- Falei impressionada.- Nem sabe se haverá algo.
–Nuca faz mal estar protegida.- Disse Rapunzel.
–Temos que ir agora?- Falou Merida com a cara banhada em sono.
–Sim. – Algo ia acontecer.- Elsa me disse que estava bem, mas eu sinto que ela precisa de ajuda.
–Intuição de irmã?- Perguntou Rapunzel.
–Intuição de rainha.- Falei com orgulho.
Deixei um bilhete para Kristoff e Olaf e corri para o estábulo com as meninas para pegar os cavalos.
–Angus não ia gostar de me ver sobre outro cavalo.- Disse Merida passando a mão no seu cavalo.
–Vamos.- Rapunzel tomou impulso e saiu, nem parecia ser uma princesa delicada.
–Tem certeza?-Perguntou Merida.
–Sim.
–Vamos, Rapunzel, espere.- Disse Merida ao sair cavalgando.
Eu dei uma última olhada no castelo e pensei nos meus pais.
–Se a terra quiser, eu retornarei viva e com as outras rainhas.- E parti.
Não demorou muito até chegarmos a floresta congelada onde conheci Olaf. Deixamos os cavalos lá e resolvemos ir andando, passei a mão na adaga e a segurei com força, algo iria acontecer, possivelmente nossos inimigos iram atacar, então essa era a hora de usar os nossos poderes de verdade. Pensei em tudo que ocorreu na minha vida, nas brincadeiras com a Elsa, na sensação de quase morrer, no Kristoff, no Olaf, nos meus pais...
–Lá está o castelo!- Disse Rapunzel apontando.
–Uau...Que castelão.- Falou Merida.- Eu posso fazer isso também?
–Não sei.- Olhei para as minhas mãos.- Elsa usou os poderes para construí-lo, não sei se podemos fazer o mesmo.
–Seria bem legal.- Merida deu um sorriso.
–Vamos.- E saí correndo. Abri o portão esperando ver o soldado de gelo, mas ele não estava em nenhum lugar. Rapunzel e Merida estavam encantadas com o lugar.
–Quem é aquele?- Disse Rapunzel apontando para o homem que eu vi adormecido.
–Eu...- Uma voz vei do meu lado.
“Jack Frost...Meu nome é Jack Frost”
–Eu acho que é Jack Frost.- Falei.
–Onde está a Elsa?- Perguntou Merida.
–Lá em cima.- Falei.- Congelada.
–Quase morta.- Uma voz surgiu.
–Quem está aí?- Falei levantando as mãos.
–“Somente um beijo de amor pode me curar.”- A voz falou debochando. Eu me virei e vi o meu inimigo.
–Hans.
–Como vai minha querida?- Ele estava sombrio.
–Pronta para acabar com você.- Olhei para Rapunzel e Merida.- Vão lá para cima e protejam a Elsa.
–Certo.- Disseram as duas.
– Você nunca aprende né?- Disse Hans.
– Aprendo o bem.- Olhei com nojo para ele.- E não o mal como você.
–Ah.- Ele colocou a mão no peito.- Assim você me magoa.
–Isso é o mínimo que eu farei com você.
–Ah é princesa?
–Rainha. Rainha Anna.- Peguei a adaga.
– Então que assim seja.- Os olhos de Hans ficaram negros.- Bem vinda ao seu pior pesadelo Anna. – E jogou algo negro de suas mãos.
Me esquivei e joguei a agada que bateu na perna dele.
–AH.- Ele caiu.- Sua miserável.- E jogou algo em mim, mas abtes que ele pudesse me atingir uma espada surgiu.
–Kristoff!
– Anna!- Disse ele.- Saia, agora.- Mas eu fiquei parada.- Vamos!
– Homem tolo. Você não devia mexer comigo.- E atingiu Kristoff.
–KRISTOFF!-Corri na direção dele.- Não, meu amor. Acorde, por favor.- Senti as lágrimas.
–É inútil lutar...
–CALADO HANS.- Enxuguei as lágrimas.- Você tentou matar a minha irmã... Feriu o meu amor... –Não suportei dizer mais nada, apenas uma luz saiu das minhas mãos e o atingiu ferozmente.
–AH!!!! O QUE ESTÁ ACONTECENDO? MEUS PODERES!...- E sumiu no ar.
Caí de joelhos e antes de cair no chão vi o castelo se iluminar de uma forma linda e percebi que minha irmã havia despertado.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Até o próximo capítulo.