As Quatro Rainhas escrita por Lady Ice


Capítulo 18
Um Sonho


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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ANNA

Aguardava a volta das meninas no grande salão, observava o relógio andar de um lado para o outro ou então ficava olhando as pessoas de uma grande janela que havia no salão, todos estavam alegres como sempre, se o povo soubesse do que realmente estava acontecendo...

–Anna.- Kristoff se aproximou.

–Olá.-Recebi um abraço seu. Ficamos lá olhando pela janela até que ele me virou para a sua frente.

–Por favor me responda uma coisa. Por que tão bela?

–Porque uma princesa sempre precisa estar arrumada.- Falei com um sorriso.

–Não quando ela vai se casar com um simples vendedor de gelo.

–Mas você não é um simples vendedor de gelo, é o entregador oficial do reino, com direito a um treno novo com porta copos.- Ele deu uma risada.

–Ainda não acredito que achei você.- Ele colocou a mão no meu rosto.

–Me achou? E o senhor me procurava?-Perguntei confusa.

–Sim, mas devo admitir que não achava que o amor da minha vida fosse uma princesa tão linda. -Ele corou um pouco.

–Bobo.- Ri um pouco. Por mais que Kristoff me alegrasse, eu não parava de pensar nos acontecimentos recentes em minha vida.

–Anna? Está tudo bem?

–Sim...quer dizer, não sei.- Respondi.

–O que houve meu amor?

–Só estou sem conseguir acreditar em tudo que está acontecendo.-Olhei para as minhas mãos.- Os meus poderes , o fato de eu ser uma rainha.

–Se quiser posso adiar o casamento.

–Kristoff...

–Posso não ter poderes ou ser um rei mas entendo o que se passa com você.- Kristoff segurou as minhas mãos com força e olhou nos meus olhos.- Eu amo você princesa Anna e sempre irei te amar.

–Kristoff...- Recebi um beijo inesquecível do meu amado. Kristoff foi uma das melhores coisas que já me aconteceu.- Também amo você.

RAPUNZEL

Olaf brigava com Merida em decidir qual seria a cor para o vestido dela, o vendedor tinha dois tecidos belíssimos na mão, um rosa e o outro verde.

–Olaf, o vestido é meu e eu quero a cor verde, sempre foi a minha cor.- Falava Merida.

–Não é não, rosa combina com você. Vamos levar esse.- Disse apontando para o tecido rosa.

–Não!

–Até quando vocês vão discutir isso?-Perguntei.

–Como é?- Falaram os dois ao mesmo tempo.

–As duas cores são lindas, por que não misturá-las no vestido?- Falei. Olaf e Merida olharam para os tecidos.

–Tem razão.- Disse Olaf.

–Sim.- Concordou Merida.- Usarei as duas cores.

–Mais rosa do que verde.-Afirmou Olaf.

–Não, mais verde do que rosa.- E voltaram para a briga.

ELSA

Jack ficou vagando pelo salão principal enquanto eu ficava na varanda do meu quarto do meu castelo. Não queria ir para casa, precisava de respostas. Decidi me deitar um pouco para poder pensar.

" Estava andando numa terra desconhecida, coberta pela neve, ao invés do meu vestido azul eu usava um lindo vestido branco com detalhes dourados, meu cabelo era tão grande que ia até os meus pés. O céu estava nublado e o sol parecia uma pérola.

–Elsa... Elsa...

–Quem está aí?

–Por favor me ajude.- Era Jack Frost, ele estava caído no chão com grandes arranhões.

–Jack!- Corri até ele.- Estou aqui, calma, vai ficar tudo bem.

–Elsa...-Ele passou a mão no meu rosto.- Está tão linda.

–O que aconteceu?- Perguntei.

–Elsa..- Outra voz surgiu, era Anna, ele também estava caída no chão e Rapunzel e Merida lhe faziam companhia na mesma situação.

–Meninas! Não! Anna!- Cori até elas.- O que aconteceu?!

–Nos atacaram...- Anna fez um esforço para se levantar.- Eles nos atacaram.

–Quem? Quem as atacou?!- Perguntei gritando.

–Rainha.- Uma nova voz surgiu.- Se vire por favor.- Hans.

–O que está fazendo aqui?- O que Hans estava fazendo lá?- Ajude-as!

–Não posso ajudar quem eu quero destruir.- Disse ele com um sorriso no canto dos lábios.

–O quê?! Por quê?- Me levantei pronta para atacar.

– Ora minha rainha, não és tão burra.- Hans se aproximou de mim.- Eu ainda desejo Arendelle.

–Nunca!

–Majestade.- Ele soltou uma risada.- Estou mais forte agora, posso cuidar de todas vocês agora mesmo se quiser. Posso entrar na sua mente,te manipular e você nem vai perceber, posso enfraquecer os seus poderes, mas ainda não sou permitido.

–Achei que não aceitasse ordens.- Falei.

–Apenas dele.- Uma sombra apareceu do seu lado.- Elsa, conheça Breu, o senhor das trevas.

– Majestade.- Breu se curvou.- é ainda mais bonita pessoalmente. Este homem me procurou para acabar com o seu governo e se tornar rei, após sentir os seus desejos na mente, não pude resistir e quis ajudá-lo.

–Hans.- Posicionei as minhas mãos.- Acabe com isso antes que eu o machuque.- Ele deu uma risada.

–Mulher tola.- Ele fechou os olhos por um instante e ao abrir eles estavam negros como o medo.- Prepare-se. – Estendeu a mão e jogou algo em mim.

De repente as minhas pernas começaram a congelar.

–O que está acontecendo?- Perguntei.

–Não!- Ele me atinge de novo.- Por que não está funcionando?!

O gelo estava chegando na minha cabeça e ao cobrir os meus olhos eu apaguei."

ANNA

Algumas horas depois Olaf, Anna e Merida voltaram, estavam cheios de tecidos e fitas na mão.

–Pra quê tudo isso?-Perguntei.

–Para o vestido de Merida.- Ele deu um sorriso de orelha a orelha ( se ele tivesse uma).

–Nem pergunte como foi .- Disse Rapunzel.- Vamos logo guardar todos esses tecidos.- Disse empurrando Merida para um corredor. Tentei segurar o riso.

–E então princesa.- Olaf colocou a mão na boca.-Rainha.

–Olaf, posso ser rainha, tecnicamente, mas isso não quer dizer que eu mudei. Não me chame de Rainha, mas sim de Anna.

–Certo Rain...Anna.- Ele riu.

Olhei em volta e falei:

–Olaf, você viu a Elsa?

–Não.Por sinal, eu estou preocupado.-Disse ele.

–Ela sumiu faz horas.- Olhei para a janela.-Será que ela está no castelo de gelo?

–É melhor irmos lá.- Disse Olaf.- Elsa sempre se sente bem lá.

–Tem certeza?

–Tenho...eu acho.

Kristoff nos levou em seu trenó até lá, Olaf cumprimentava toda rocha que via achando que eram os trols.

–Olá.-Dizia ele.-Olá!Olá!

–Olaf, essas rochas não são os trols, eles nunca saem da gruta.- Falava eu, mas não adiantava.

–Ah! Olá gravetos! Olá! Olá!- E continuava acenando.

Ao chegar no castelo percebi que ele estava muito silencioso, calmo e lindo como sempre.

–Rainha Elsa!-Entrou Olaf correndo.- Rainha! Está aí?-Disse subindo as escadas.

–Elsa! Apareça por favor. -Ela não respondia por mais que eu chamasse.-Elsa!

De repente eu me deparei com algo num dos salões. Havia uma cama dura sem colchão e travesseiro, parecia ser feita de gelo ou cristal e nela havia um rapaz deitado. Me aproximei, ele tinha o cabelo branco como a neve, pele pálida, estava de olhos fechados, parecia que estava morto, mas percebi o contrário quando ouvi a sua respiração.

–Oi?- Balancei o braço dele.- Acorde. Quem é você?-Mas ele não acordava.-O que aconteceu aqui?

–Anna!-Chama Kristoff.-Olaf achou a Elsa.

Corri na mesma hora, subi as escadas bem rápido.

–Anna.- Olaf me barrava no final das escadas.- Acho melhor você não ver isso.- Ele parecia que iria chorar.

–Por quê?Me deixe passar.- E o empurrei.

Quando vi caí de joelhos.

–Elsa...

Lá estava a minha irmã, na mesma situação que o homem que eu vi, mas um grande cristal cobria o seu corpo e ela estava descordada, não se mexia e pior, não conseguia ver o movimento do seu peito ao respirar. Senti Kristoff me abraçar lentamente por trás enquanto Olaf abaixava a cabeça. Não! Não podia ser!Minha irmã não poderia estar...morta.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo.



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