Light, O Amor Nunca Morre escrita por Nynna Days


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hoje é domingo. Sabe o que significa?

CAPÍTUUUUUUUUUUUULO NOVO.

Primeiro, queria saber o que acharam das pequena entrevista que eu dei? Muito spoiler? Gostaram? Me digam. Ah, e uma novidade, mas só lá nas notas final.

Aproveitem.



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“Bêbada?”

Revirei os olhos. Já era a quarta vez que Adriel perguntava aquilo. Encarei o anjo loiro ao meu lado e sorri, assentindo. Não que estivesse feliz por Mellany ter ficado bêbada. Mas estava feliz em ver Adriel. Nossas vidas tinham tomado rumos um pouco conturbados desde que Aliel e Jeremy resolveram assumir um relacionamento público. Claro que, com certos limites.

Adriel era o tipo de anjo que, se fosse humano, iria atrair mais atenção do que o desejado. Belos olhos verdes brilhantes, pele marfim e brilhante, um sorriso que fazia todas as humanas suspirarem e perderem a linha de seus pensamentos. Cabelo loiro, arrepiados e sempre bem ordenados. Ele fazia a linha típica de um anjo, assim como eu. Loiros e com olhos claros. Por isso era tão fácil nos passarmos de irmãos.

Aliel tinha fugido daquele estereótipo, com os cabelos escuros e cacheados, além dos olhos pretos e a pele achocolatada. E também estava presa em um relacionamento distorcido com um humano metido e perigosamente errado. Mas ela estava lidando com isso. E eu admirava Aliel por isso.

Porque mesmo que eu e Adriel fôssemos o exemplo quase perfeito de anjos – quase perfeitos, por contar o meu erro do passado – Aliel era quem conseguia equilibrar o que queria com o que podia. Ela sabia que Jeremy iria envelhecer e, mesmo que pudesse fazer isso também, era superficial. E filhos? Nunca. Ela iria cair antes que pudesse pensar em engravidar. E, a mais simples e alarmante barreira: A Lista.

Quem poderia impedir que A Lista andasse, até que fosse a vez de Jeremy? Aliel era um anjo, então automaticamente, não estava incluída. Tinha alguém que fora designado para Jeremy e a anja sabia disso. Mas mesmo assim estava envolvida e cada vez mais perto da beira do abismo. Mesmo que ainda gostasse da vista, uma hora ela não iria conseguir se equilibrar.

“Mellany é problema, Adriel.”, eu disse suspirando.

Nós estávamos deitados no telhado da igreja que ficava ao lado do antigo quarto de Aliel. Mesmo sendo tarde da noite, eu sabia que ela ainda estava com Jeremy, esperando que ele dormisse para poder se juntar á nós. Eu deveria estar com Mellany, mas, ao mesmo tempo, tinha que me manter afastada de Nicolas.

Não sabia o motivo, mas sabia que deveria.

Deveria ser por conta do tremor que ele me causou quando disse aquela frase tão similar á que fora ouvida por mim há alguns anos. Ou talvez fosse por conta da sua facilidade em se aproximar de mim com tanta ousadia. Ou talvez fossem as sensações. Doces e quase esquecidas sensações que me abatiam todas as vezes que nos tocávamos.

“Talvez seja por isso que a designaram á você.”, Adriel disse me distraindo de meus pensamentos. “Já que tem tantos anos como anjo da guarda, e agora é uma Sub Arcanjo.”, ele suspirou passando as mãos pelo rosto. “Quero sentir como é ser um anjo da guarda. Até aceitaria ser guardião dessa Mellany, se me oferecessem.”

Levantei uma sobrancelha.

“Sério?”

Ele sorriu.

“Sim.”, nós rimos. “Para você ver como eu estou desesperado.”

“Nossa.”, pus minha mão em seu ombro e o olhei com admiração. “Depois disso, vou lhe prometer que falarei com Gabriel para falar com Miguel. Estamos perdendo anjos tão determinados quanto você.”

Isso o fez arregalar os olhos e balançar suas asas acinzentadas. Tinha uma coisa que Aliel sempre reclamou era de suas asas. Cada anjo tinha suas asas sob um formato. As minhas tinham o formato de asas de borboletas e tinham a cor branco sujo, destacando a minha idade angelical.

Adriel estava sem camisas, para que pudesse ter a liberdade de abrir e fechar as suas asas sem dificuldade. As asas dele tinham a forma de asas de pombo. E quando se fechavam em suas costas, formavam um belo coração. Apostava todos os meus anos angelicais que, se Adriel tivesse nascido humano, seria um galanteador de primeira.

“Nossa, você faria isso por mim mesmo?”, ele perguntou, ainda sorrindo. Assenti. Ele pegou minha mão. “Você é uma anja, Caliel. Não importa o que você fez no passado. Você se justificou. Afinal, que anjo pequeno não tem o direito de errar? Você errou, Aliel errou.”, ele deu de ombros. “Por isso começamos de baixo e temos que provar nosso valor, até que finalmente nos tornamos Arcanjos.”

Isso me fez pensar. Adriel compreendia tanta coisa que muitos anjos demoravam milénios apenas para começar a pensar. Era incrível como ele não havia sido promovido ainda. Era um pouco injusto que eu e Aliel, que tanto erramos, fôssemos promovidas e ele, que tanto entendia o mundo angelical ficasse ansioso.

“Você já errou, Adriel?”

Me arrependi dessa pergunta logo em seguida. Seus olhos verdes ficaram duros e seus ombros ficaram tensos quase que instantaneamente. Era óbvio que Adriel era um anjo correto. Eu o conhecia desde muito tempo e nunca o tinha visto sendo tentado. Ele sempre era a tentação de muitas humanas.

“Tento ser o mais correto possível, Caliel.”, ele respondeu devagar, destacando todas as palavras. “Nunca conheci uma humana que me fizesse pensar em desistir de minhas asas, como ocorreu com você. Ou que me levasse a julgamento por tomar a tola decisão de me mostrar á um humano que tanto me feriu e não tinha á ver com a missão, como Aliel.”

Abaixei os olhos para minhas mãos.

“Desculpe.”, eu murmurei.

“Tudo bem”, ele passou um braço em torno de meus ombros, com cuidado para que não tocasse em minhas asas. Fazer isso, sem a permissão do anjo era uma das piores ofensas de todas. “Na verdade, eu me sinto um pouco deslocado por ser o único que nunca errou, sabe?”, ele deu um meio sorriso. “Tenha uma senhora me observando enquanto eu tirava a camisa, sabe?”

Eu e ele rimos.

Então me levantei, passando as mãos por meu vestido branco, tirando o resíduo de sujeira e pó do meu vestido. Adriel imitou os meus movimentos e pegou sua camisa jogada no chão. Sabia que ele estava sem missão, então fiquei confusa sobre para onde ele iria. Parecendo ler a pergunta em meus olhos, ele sorriu.

“Vou para a casa do padre Joseph esperar Aliel.”, ele se aproximou da beirada do telhado e tencionou as costas, fazendo com que as suas asas se mexessem. “Boa sorte que a Garota Problema Brown.”

Bufei.

“Obrigada.”

O observei voando por alguns instantes, antes de me aproximar da beirada do telhado. Parei por um segundo, olhando para baixo e vendo os humanos em suas habituais rotinas. Balancei a cabeça. Cheguei tão perto de participar disso. Aquele humano realmente iria me fazer cair. Literalmente.

Abri minhas asas, sentindo o vento tocando todas as minhas penas e afastando alguns fios de cabelo do meu rosto. Sorri. A maciez das penas acariciava a pele das minhas costas. Fiquei aproveitando a sensação, até que abri os olhos determinada.

Tinha que ficar de olho em Mellany. Mesmo sendo a hora que muitos jovens estariam dormindo, eu tinha certeza que ela fazia o tipo que pulava a janela para fugir para festas e bebidas. Pressionei os lábios juntos com esse pensamento. Então flexionei os joelhos e tomei impulso, levantando voo.

*******************************

A casa dos Brown era pequena, comparada com as outras casas da rua. Mas maior do que eu pensava que um solteiro com apenas 23 anos pudesse pagar com um salário de professor. Era de dois andares, totalmente branca e com algumas árvores ao redor. Sorri, por me lembrar das casas de séculos passados.

Ignorando esse pensamento, continuei batendo as minhas asas até o quarto que sabia que era de Mellany. Ela ainda estava acordada, mesmo que fossem quase duas da madrugada. Estava de fones de ouvido e de costas para a janela enquanto mexia em seu computador e falava com alguém.

Me sentei no batente da janela e fiquei observando-a. Fechei os olhos por alguns segundos e senti a áurea angelical de Sub Arcanjo me envolvendo. Sabia que, mesmo que Mellany olhasse com muita atenção para onde eu estava ela não me veria. Então cruzei as pernas e pus meus cotovelos nos joelhos enquanto esperava que ela dormisse.

Pendi a cabeça para a direita, olhando com atenção para o seu quarto. Ela totalmente rosa e roxo. Como se ela quisesse equilibrar o seu antigo eu, com o novo. Seus dedos mexiam nas teclas com uma velocidade quase que invejosa para qualquer humano. Pausou para prender os cabelos escuros, deixando uma mecha azul solta sem querer.

Seus olhos azuis pareciam cansados enquanto encaravam a tela. Fiquei curiosa para saber o que tanto ela escrevia, mas não me atrevi á me mexer. Ela olhou desejosa para a sua cama de solteira com lenções de flores e suspirou. Então balançou a cabeça e voltou a digitar o que quer que fosse. Ela começou a balançar a cabeça no ritmo da música que estava digitando e continuou até que fossem quase quatro da madrugada.

Levantei uma sobrancelha. Seja lá o que fosse, parecia bastante importante. As quatro, ela estalou as costas enquanto o computador desligava. Então se levantou com seu pijama roxo e se arrastou até a cama, parando apenas para desligar as luzes. Assim que seu corpo bateu no colchão, ela apagou.

Sorri.

Pelo menos na hora de dormir essa garota era comportada. Também estalei as minhas costas, pelo tempo em que fiquei sentada na mesma posição. Então me levantei, sentindo a áurea angelical se esticando para se manter ao meu redor, independente dos meus movimentos exuberantes. Minhas asas bateram e as penas roçaram em minhas costas.

Se Mellany soubesse o quanto estava sendo protegida, não pensaria em fazer a metade das coisas que fazia. Mas a olhando dormindo, parecia que eu estava cuidando de uma garota normal. Parecia que aquela história dos pais dela realmente a havia atingido. Não poderia culpa-la. Muitos humanos recorriam às drogas para esquecerem os problemas.

Meus ossos ficaram gelados ao imaginar Mellany usando drogas. Antes que eu batesse as asas para longe dali, parei observando uma foto no criado mudo dela. Aproximei-me do vidro da janela, com cuidado para não fazer barulho. Então estreitei os olhos. Minha sorte era que o criado mudo era ao lado da janela, então não precisei fazer muito esforço para ver a foto da família Brown.

Aquela foto era antiga, sem dúvidas. Nela estavam cinco pessoas, todas sorridentes. A primeira que reconheci foi a própria Mellany. Menor do que atualmente e – aparentemente – mais sociável. Os cabelos eram escuros, mas sem as mechas e eram completamente lisos, com uma tiara vermelha. Ela tinha um sorriso tímido, parada no centro da foto. E estava sem maquiagem, o que me fez levantar uma sobrancelha.

Ao seu lado esquerdo, vi um homem talvez da idade de Nicolas, só que mais sério. Seus olhos eram verdes e os cabelos castanhos claros, quase loiros. Deduzi ser Gerard, o irmão mais velho da família Brown. No lado direito de Mellany estava Nicolas. Os mesmos cabelos lisos na altura dos ombros, os mesmos olhos azuis acinzentados e profundos. Mas, parecia ter apenas 18 anos. Me peguei o analisando por mais tempo do que aos outros da foto.

Sua mãe era bastante bonita. Cabelos escuros e olhos cinza. Era dali que eles haviam herdado aquelas características tão predominantes dos Brown. Seu pai estava ao lado de Gerard, mostrando o quão semelhante eles eram. Os mesmos olhos verdes e os cabelos castanhos claros. Eles realmente pareciam uma família feliz e unida. Nunca poderiam imaginar que em pouco tempo aquela família iria se despedaçar.

Suspirei, batendo minhas asas e dando alguns passos para trás com a intenção de ir embora. Meu olhar caiu novamente na foto de Nicolas mais novo. Pressionei os lábios juntos. A curiosidade me atingindo. Apenas uma verificada não iria fazer mal. Além disso, já estava tarde. Ele deveria estar dormindo.

E de fato estava.

Parei em sua janela, ainda envolvida pela áurea angelical e toquei o vidro, sentindo onde era o meu limite. Diferente do quarto de Mellany, o de Nicolas era totalmente escuro. E pouco mobiliado. Tinha apenas a cama de casal no centro do quarto, um pequeno criado mudo com um copo de água e um abajur, e um guarda roupa. Apenas isso.

Sem que eu percebesse, suspirei, vendo seu corpo se remexendo nas cobertas. Seu torço estava nu e ele só vestia uma calça de moletom cinza. Tinham alguns fios de cabelo presos em sua testa, por conta do suor. Mesmo que, quando toquei o vidro, tive a constatação que o ar condicionado estava ligado. Ele estava apenas inquieto. Só que aquilo me perturbou também. Tive que me segurar para não socar o vidro até que ele acordasse. Apenas não queria ser pega.

De novo.

**************************************

Meus dedos acompanhavam cada palavra do livro que eu havia encontrado na biblioteca do Lotfor. Estava tarde e todos estavam dormindo. Eu estava entediada. Então vi para cá, mesmo que o Senhor Lotfor tenha dito á todos para que se mantivessem distante de sua biblioteca particular.

Eu não conseguia impedir. A variedade e quantidade de livros me arrastavam para épocas cada vez mais distantes e a saudade de algumas delas me abatia. Além disso, tinha que me distrair antes que a ideia de invadir o quarto de Dareel só para vê-lo dormir, tomasse conta do meu corpo.

Sabia que aquele encontro no campo de rosas, á uma semana atrás não me faria bem. De fato, aquilo se tornou um hábito constante. Só que todas as sensações que me preenchiam, ainda não se tornaram conhecidas para mim. Eu não deveria sentir aquilo com ele. Muito menos quando estava tentando completar uma missão.

E por Dareel ser noivo.

Meus dedos apertaram as páginas do livro com aquele pensamento, enquanto meu estômago dava voltas desconhecidas. Se eu fosse humana, tinha quase certeza que iria vomitar. Me forcei á ficar com os olhos focados nas palavras do livro – um romance, que havia encontrado por acaso – quando a porta se abriu.

Dei um salto do meu lugar me preparando para dar desculpas ao Senhor Lotfor, quando me peguei encarando os olhos verdes que eu mais cobiçava – mesmo que não pudesse. Ele sorriu, se encostando ao batente da porta e cruzando os braços. Percebi que estava apenas com a calça de dormir, que destacava sua pele pálida. Os cabelos estavam soltos, escondendo parcialmente seu rosto.

Ele colocou uma mecha atrás de sua orelha, me deixando exposta aos encantos de seus olhos verdes. Comecei a respirar ruidosamente. Meus órgãos entraram em pane pelas emoções que me invadiram de uma vez. Felicidade e medo. E mais alguma coisa que eu ainda não conseguia identificar.

“Acordada tão tarde, Caliel?”

O modo como ele acariciou meu nome, me fez ficar quente por todo corpo. Desviei os olhos para o livro que ainda estava em minha mão. Minhas bochechas estavam totalmente coradas e eu engoli em seco, esperando que minhas palavras não falhassem.

“Tenho insônia, Dareel”

A queimação em minha mente não chegou aos pés do que estava acontecendo em meu corpo. Peguei o livro com as duas mãos, colocando-a na frente do meu corpo, como se fosse a minha proteção. Mas isso não o impediu de seu aproximar de mim. Seus movimentos pareciam ser calculados e precisos, como uma cobra se preparando para dar o bote. Ele estreitou os olhos, parando a minha frente e pegando o livro de minha mão.

“Romeu e Julieta?”, ele perguntou levantando uma sobrancelha. “Um pouco trágico para uma moça tão jovem e com tanto para viver, certo?”

“Mas a história de amor deles é fantástica.”, eu disse.

Isso o fez me olhar mais atentamente.

“Você gostaria de viver uma história de amor?”, me perguntou.

Aquilo me deixou alerta. E, ao mesmo tempo, fiquei um pouco confusa com aquela pergunta. Eu não fui criada para amar do mesmo jeito que os humanos. Poderia admirá-los e até desejar ser como eles, mas nunca amá-los daquele jeito. Mas se eu queria viver uma história de amor semelhante á de Romeu e Julieta.

“Sempre sonhei”, respondi sorrindo.

********************************

E de fato eu vivi.

Mas, parada ali na janela de Nicolas, me perguntei novamente o que era aquilo que ele me fazia sentir. Pensei que tinha amado tudo o que era possível com Dareel. Eu tinha pecado por amar algo que não poderia. Tinha prendido Aliel ao mesmo destino, mas ela conseguia lidar com aquilo de uma maneira que eu nunca pude.

Porque tudo o que eu sentia por Dareel tinha sido intenso demais. E eu não tive nenhum anjo ao meu lado para me refrear. Então tudo o que eu pude fazer foi assistir o meu castigo se concretizando bem á minha frente. A morte de Dareel e minha mágoa eterna. Me sentia culpada e sentia sua falta.

Criador, o que eu não daria para estar uma vez em seus braços? Sentir seu perfume e escutá-lo dizer meu nome. Ou, pelo menos, poder retribuir o seu sentimento de um jeito, no mínimo, aceitável. Mas eu não podia. E me lamentava por isso. Porque tinha perdido a única chance que tinha de poder amar alguém e saber o que era ser amada.

Pendi a cabeça para o lado e sorri para Nicolas. Era incrível como ele também me fazia sentir coisas que eram proibidas. E, assim como Dareel, parecia gostar de causar esse efeito em mim. Mas, dessa vez eu deveria impedir. Não queria mais sangue em minhas mãos. Ficaria com minhas asas e meu torpor eterno.

Antes que o impulso de entrar no quarto me tomasse totalmente, dei alguns passos para trás e bati asas. Ao mesmo tempo, vi um dos olhos de Nicolas se abrindo e encarando o lugar exato onde eu estava parada.

Mas ele não se levantou.


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Notas finais do capítulo

E o que estão achando dos flashes?

Ah, a novidade: Fiz um pedido de trailer para Light. Quem não viu, Wings tem um trailer. Se não viu antes, assista. É muito fofo *--*

Não esqueçam de comentar, flores



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