Good Times escrita por Belle Grace Delacour


Capítulo 15
Então isso é um sim?


Notas iniciais do capítulo

Heey meus Potterheads lindos! Cheguei com mais um capítulo quentinho para vocês. Reclamação: Não.estou.contente.com.a.fic! Sério, eu estou achando mesmo que ela tá ruim. A cada cap. gente, e menos reviews também, isso contribui. Daí vocês pensam: "Que fique triste, não ligo se você ta com poucos reviews." Desculpa, mas eu to achando que é isso que alguns pensam. Mas, eu ainda tenho leitores fiéis, que comentam e eu amo vocês meus bruxos e bruxas! Então, esse cap. vai para vocês, queridos. Aproveitem.



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P.O.V Autora

Rose acordara sentindo algo macio embaixo da cabeça e seu cabelo sendo enrolado em cachinhos. Abriu os olhos e encontrou um loiro totalmente estático que logo tirou as mãos do cabelo da ruiva e sentou-se corretamente.

– Malfoy? - perguntou ela, confusa. - O que eu estou fazendo aqui? - Rose se levantou e sentou-se ao lado do garoto.

– É... você não... se lembra? - Perguntou ele, tentando fazer a melhor cara de tristeza. - Tivemos a melhor noite de amor ontem, aqui nesse sofá mesmo. Assistido por todos os seus primos. - Ele abriu um sorriso de lado, ela arregalou os olhos castanhos e começou a bater no loiro, que ria e se esquivava dos tapas. - Ai! Para, Weas... - parada para rir - é... - rindo novamente - brincad... para, por favor. Garota suas mãos são bem fortinhas pra uma menininha, viu? Deixa eu ver se estão calejadas. - o garoto agarrou uma das mãos dela, deu uma boa olhada e fez uma cara de reprovação. Nesse momento, Rose parou, puxou sua mão, arregalou ainda mais os olhos, pegou um bastão de quadribol que estava na mesinha ao lado e começou a bater com ele em Scorpius. - Ei, ei, ei! Weasl... para...

Eles não percebiam, mas muitos Sonserinos haviam saído de seus dormitórios, esfregando os olhos para ver o que estava acontecendo. Entre os alunos resmungões, Will gritou para eles calarem a boca e entrou no seu quarto, batendo a porta com força. Os dois no sofá perceberam o resto, Scorpius sorriu e Rose procurou um lugar para enfiar a cabeça.

– Não tem nada pra ver aqui, vão, vão, vão. Voltem ao que estavam fazendo, seja lá o que for. - o loiro gritou para os telespectadores, que foram se esvaíndo aos poucos.

– Eu te odeio, Malfoy. - Rose disse com o som abafado por uma almofada que colocara na cara. Scorpius sorriu e disse:

– O sentimento é recíproco, Weasley.

A garota tirou a almofada da cara com uma terrível expressão de raiva dirigida ao loiro, que parou de rir imediatamente. Rose saiu do sofá e subiu as escadas que davam para os dormitórios, entrou no seu e encontrou Jackie, Lisa e Bella dormindo em um sono profundo. Passou de fininho pelas camas até chegar à sua e percebeu que havia algo de errado. No dormitorio Sonserino haviam cinco camas, mas duas estavam vazias. Mesmo que se deitasse, ainda faltaria uma. Onde estaria Lucy? Não era possível que já tivesse descido pois acordara no sofá às 1:45 da madrugada, e Rose sabia que a prima não era fã de uma excursão da meia noite. Na realidade, fora de Hogwarts ela prezava seu bom sono até às 10:00 da manhã. Quis dar uma olhadinha a mais e saiu do quarto, em direção ao dormitório do primo. Desceu e subiu as escadas, fazendo uma rápida observação de que não havia nem mesmo uma alma na Sala Comunal naquele instante, nem mesmo Scorpius, que ela havia deixado no sofá. Chegou ao quarto desejado e abriu a porta de fininho, contando as camas na ordem. William, deitado em silêncio com o cobertor até o pescoço, confere. Todd, roncando como o King Kong, de bruços na beliche em cima da cama de Will, confere. Malfoy, já dormindo esparramado de costas com os braços para fora da cama e o cabelo caindo sobre os olhos prateados, na beliche de cima de Alvo, confere. Alvo...

– Está procurando por mim, Rose? - o garoto sussurrou no ouvido da prima, que quase gritou e se virou para Alvo, que estava rindo baixinho e a puxou para o Salão Comunal. Sentaram-se cada um em um sofá e Rose ainda com a expressão de fúria, perguntou:

– Você é maluco ou não tem amor pela vida?!

– Os dois, eu acho. - Alvo deu de ombros, suspirou e se jogou no sofá com um ar sonhador.

– Onde você e Lu estavam? - Rose perguntou com um sorriso malicioso e Alvo olhou para ela.

– Ah, depois que eu despachei o idiota do Scallifor fui procurar a Lucy, que pelos meus cálculos estava na aula de Aritmancia, fui até a sala, fiquei esperando e ela saiu, quando ela saiu eu levei ela pros jardins e a gente ficou um pouco lá, conversando. - "Sei muito bem a conversa deles" Rose pensou - Depois de um tempinho nós fomos à Sala Precisa e...

– Não precisa explicar essa parte. - a garota o interrompeu, levantando as mãos em um gesto de não. Ele riu e bocejou, ela se cansou e levantou. - Já vou, Al. Até mais tarde. Acho melhor ir dormir também, a gente tem aula de Herbologia com o tio Nev às 7:30, lembra? Amanhã a Lucy me conta a versão dela da história. - Falou e riu subindo as escadas em direção ao dormitório. Entrou no quarto, deitou-se e viu que Lucy já dormia em um sono profundo. Observou o teto, como sempre fez desde seu primeiro ano em Hogwarts, onde pendurara bonecos de gravetos que se moviam no modo não mágico - pelo vento ou movimento forçado - simulando guerras famosas como a Segunda Guerra Mundial trouxa ou a Grande Guerra Bruxa, que ganhara de sua mãe havia três anos de Natal. Adormeceu mais uma noite observando as estrelas através do feitiço que colocara para o teto do quarto tornar-se invisível.

. . .

Dominique acordou logo depois das 6:00, com um pensamento não muito diferente dos que andava tendo ultimamente. James. Não parou de pensar em uma palavra sequer do que o mais velho dos Potter disse em frente ao lago. Estava tentando formular uma ideia desde então, mas nunca conseguiu. Sabia o que precisava dizer a ele, mas não sabia como. Viu uma coruja branca (conhecia muito bem ela) passar pela janela, e voltando, fazendo zigue-zague em frente à janela até entrar, parar na janela, analisar o ambiente e vê-la, logo depois voando até sua cama e lhe entregando um bilhete e uma peônia branca. Acariciou a coruja dos Potter, pegou o bilhete com a flor e a pequena Star saiu voando pela janela do dormitório. Abriu e leu.

Domi,

Me desculpe, eu sinto muito por não te dar mais tempo mas eu não consigo mais. Se pensou sobre o que eu te disse no lago vá até lá de novo. É importante pra mim, por favor vá.

James (gostoso) Potter.

Riu sozinha com o narcisismo de James, levantou-se e foi ao banheiro se arrumar. Cinco minutos depois estava no quadro da Grifinória indo direto para o Salão Principal. Sorria por tudo e por nada, e não sabia o motivo (ou sabia). Ao chegar no Salão, encontrou apenas Molly e Fred tomando café da manhã na mesa dos Grifos. Deu oi, tchau e foi direto aos jardins. Viu a pessoa que queria sentada sob a sombra de uma árvore e se dirigiu até lá. Sentou ao seu lado e ficaram os dois fitando o lago. James as vezes abria a boca para falar mas nada saia. Então falaram os dois ao mesmo tempo:

– Oi. - riram e pararam, se encarando.

James olhava para o único rosto (além do de sua mãe) que lhe deixava tímido e envergonhado, tentando achar as palavras que havia ensaiado tantas e tantas vezes no espelho na noite passada, mas parecia que quanto mais ele tentava, mais o cheiro dela o entorpecia, quanto mais ela sorria, mais ele perdia a coragem.

Dominique ansiava por ouvir o que ele tinha a dizer, não aguentava mais tanto silêncio, mas só em ver que o moreno tentava falar, conseguia ficar mais ansiosa ainda. Sabia que gostava do Potter desde o terceiro ano, quando os dois se beijaram embaixo de uma árvore no lago, olhando bem, aquela era a árvore, onde um dia correram um atrás do outro, rolaram no chão, ficaram sujos de lama e para encerrar, James a beijara.

Já o garoto, descobriu que gostava de Dominique desde que eram duas figurinhas, daquelas bem pequenas, talvez 7 anos. Nunca levou isso a sério, só ficou tentando conquistar aquela loira que balançava seu coração desde então. E um beijo, foi tudo o que conseguiu. Ah, não podia se esquecer de todas as bofetadas na cara nos anos seguintes quando ele tentava beijá-la novamente. Já chegou a "desistir" dela (ou pelo menos tentar) ficando com outras garotas para esquecê-la. Mas nenhuma se compara a ela. Dominique Delacour Weasley, até seu nome era lindo. Naquele momento, respirou fundo, acalmou-se e falou:

– Dominique, como eu já disse, me desculpe por não te dar mais tempo pra pensar. É que eu não aguento mais, sabe? - a garota riu dele e se calou - Quero saber o que você tem a dizer, dá pra ser ou tá difícil?

– Tá então, já que você quer assim. Eu pensei muito no que você disse - ele nem fazia ideia do quanto - e cheguei à conclusão de que eu não quero mais me torturar te vendo com uma vadia diferente a cada segundo. - James abriu seu grande sorriso maroto e continuou a olhar nos olhos dela.

– Foi só isso? Bom, porque se você e eu fôssemos namorados, não que a gente seja mas, se fôssemos você podia esquecer elas. - O garoto falou aquilo rápido demais e as bochechas de Dominique enrubesceram. - Mas... - ele resolveu se arriscar. - Só se você quisesse, quer dizer... você iria querer?

– Isso foi um pedido de namoro, James Potter? - Dominique sorriu de lado e foi a vez de James corar, menos que ela.

– Bom, eu... não sei, acho que sim. - respirou fundo mais uma vez. - Dominique Weasley, você quer namorar comigo? - tirou do bolso uma aliança prata com o desenho de linhas brancas que pediu à mãe por carta na semana anterior. A garota sorriu abertamente e o beijou, o beijo tão esperado por James e tão não correspondido por Dominique, o beijo doce, com gosto de chantilly que dizia àqueles que o provavam: "Se não aguenta, abre o lugar na fila". Felizmente, James amava chantilly, e Dominique amava brownie, para a alegria de James que tinha descoberto ter esse gosto no terceiro ano, quando se beijaram sob aquela árvore. Se separaram por falta de ar e ofegaram. - Isso é um sim? Acho que é. - colocou a aliança no dedo dela, ela pegou a que restara, pôs no dedo dele e James a beijou.

Ficaram lá até começar a primeira aula (que faltaram), e essa acabar, e mais outra, e outra, e outra, até dar a hora do almoço. Foram ao Salão Principal e sentaram-se na mesa da Grifinória.

– Onde vocês estavam?! - Lily disparou em cima dos dois, que sorriram, entrelaçaram as mãos e levataram acima da mesa para ela ver. O coração da ruiva derreteu-se, assim como o de Roxanne e Giselle, que estavam próximas dali. O mais novo casal sorriu, os dois abaixaram as mãos e começaram a comer.

Lily falou baixinho para Roxanne e Giselle, um tempo depois:

– Vocês querem saber o que eu acho? - as duas assentiram para ela continuar. - Que agora só faltam dois casais. - Apontou com a cabeça para a mesa da Sonserina, onde Rose almoçava e ignorava Scorpius que tentava dizer que sentia muito por tê-la feito cair no Salão Comunal naquela manhã, e para a própria mesa, onde Max comia na frente de Alice.

– E o que você pretende fazer? - Giselle lhe perguntou, entrando mais na conversa.

– Ainda não sei. Mas de uma coisa eu sei, tirando você e a Jackie, que são soltas na pista, - Giselle sorriu - quando saírmos de Hogwarts nas férias de verão próximo ano, não terá ninguém solteiro na nossa turma, não se depender de mim.

– De nós. - Roxanne falou, Giselle assentiu e todas riram.


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Notas finais do capítulo

Tchau, gente. Espero mais reviews de vocês. See you!



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