Good Times escrita por Belle Grace Delacour


Capítulo 13
Shows, Bailes e Detenções


Notas iniciais do capítulo

Hello everybody! Tudo na paz? Notaram que eu mudei meu nome? Achei que tinha que ter pelo menos um pouco do meu nome de verdade lá. Não importa, esse capítulo ta meio longo, espero que gostem. Beijos e deixem reviews meus gatos!



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P.O.V Rose Weasley

Estava jantando com as pessoas de sempre e observando meus primos na outra mesa. De repente me veio uma ideia. Por que eu sou uma Cobra? Por que não fui Grifa como quase toda a família? Será que seria diferente? Será que eu seria mais... digamos, bondosa ou sei lá o que? Será que eu tenho algo ruim dentro de mim? Será que Alvo ainda seria meu melhor amigo? Será que eu conheceria a Jackie? Será que eu e Malfoy ainda nos odiaríamos? Será que... AH CHEGA! Contando aqui eu acabei de pensar 7 ou mais será. Olhei pro Alvo e ele estava meio desleixado segurando o garfo no prato ainda cheio e olhando pro mesmo lugar que eu estava observando há alguns segundos. Como será que ele também se sentia? Uma vez ele me contou que antes de chegar na Plataforma pela primeira vez ele passou semanas com medo de vir para a Sonserina e olha onde ele está hoje! Feliz e com amigos legais aqui. Tudo bem, ele não ta com cara de feliz mas ele é, eu garanto. Confiem em mim, votem em mim para presidente! Não, esquece.

– O que vocês tão olhando? - Lucy perguntou e eu percebi que estava fitando os Grifos de novo.

– Nada - dissemos eu e Alvo em uníssono e suspiramos, parecia até ensaiado. Aí nós nos olhamos e começamos a rir.

– Que malucos... - Malfoy disse revirando os olhos.

– Os malucos que você ama, amorzinho. - Não, não fui eu que falei isso. Foi o Alvo que tinha que declarar o amor dos dois em público.

– Olha a viadagem cara. - Malfoy respondeu.

– Epa, epa, epa. Homossexualidade, e não tenham vergonha de demonstrar o rolo de vocês dois. Não, pensando bem, tenham sim. - Dessa vez fui eu.

– Hahaha, Weasley. To morrendo de rir. Quanto senso de rir. - Malfoy falou fazendo cara de idiota. Na verdade nem foi tão difícil.

– Pera. Senso de rir? Isso existe, produção? - falei pra alguma suposta produção invisível.

– Ta, cala boca, ruiva. Um gostoso como eu não pode errar?

– No seu caso, não. E, ta bom de chatice, já vai ter de sobra amanhã. Falando nisso, a gente ainda não pegou os horários. - Disse e olhei pra Lucy que arregalou os olhos e se desgrudou do Alvo rapidamente.

– Droga! Eu tenho que ir. Vocês viram o Jase? - ela perguntou e Alvo fechou a cara. Fizemos que não e ela se virou - Tenho que achar ele. Tchau.

– Ciúmes, Albus? - Malfoy falou com um sorriso de canto na cara.

– Não enche, Scorpius. - ele respondeu ainda com a cara emburrada e bufou. - Nem três dias que a gente tá aqui e ela já vai falar com o Zabine.

– Ah, fala sério, Alvo. Ela só foi buscar os horários com o cara. E o Jas é gente boa... - falei

– Não iria fazer nada com a Lucy - Malfoy continuou, me interrompendo. Alvo deixou a cara emburrada e sorriu.

– Já estão completando as frases um do outro? Pro casamento não falta muito, hein? - ele disse e eu revirei os olhos.

– Ah, cala a boca, Potter. - Malfoy falou calmamente e eu olhei pra Jackie que estava olhando pro teto "céu" com os olhinhos brilhando.

– É enfeitiçado. Não é de verdade. - falei e ela me olhou.

– Essa escola é demais!

– Também acho. - sorri. - Em Beauxbatons era legal?

– Era, muito. Mas digamos que esse castelo é mais interessante que lá.

– Ah, que droga. - Alvo disse do meu lado, olhei e vi que Lucy estava entregando os horários ali perto com Jason e vindo em nossa direção. - Branquelo metido à besta. - ele resmungou.

– Cara, você é branquelo. - Malfoy disse rindo.

– É, mas eu sou o namorado dela, não ele.

– Fala sério, eles só monitoram juntos, Alvo. A idiota ali ama o idiota aqui, entendeu? - falei como se estivesse explicando para uma criança. Ele resmungou mais alguma coisa antes de Lucy chegar com o Jason.

– Oi de novo, gente. - ela disse - Ta aqui os horários. - ela disse procurando papéis na pilha da mão de Jason.

– Oi. - ele disse acima dos papeis. - Quem é aquela ali? - ele apontou com a cabeça pra Jackie. - Ah, eu me lembro de você, é Jaquelline, né? - ela assentiu com a cabeça.

– Jackie. - ela corrigiu. Lucy achou os horários e nos entregou.

– Sou Jason Zabine, prazer. - E acenou com a cabeça porque não conseguia tirar a mão.

– Vamos, Jase? Tchau pessoal. - Lucy disse e eles saíram andando entregando mais horários.

– Jase, Jase, Jase. Vamos, Jase? - Alvo disse tentando imitar a voz da Lucy. - Vocês viram? Nem um beijinho ela me deu. Talvez ela queira terminar comigo e namorar com o JASE! - ele gritou a última palavra alto o suficiente só pra gente ouvir. Depois ele mudou o rosto pra uma cara de surpresa e desespero. - Vocês acham que ela vai querer fazer isso?! Eu não quero terminar com ela. Eu não quero viver sem a Lucy! - ele colocou a cabeça nas mãos e começou a chorar baixinho. Tudo bem, ele estava sendo ridículo, e parecendo meu pai, mas mesmo assim ainda era o meu primo e melhor amigo Alvinho. O abracei de lado e ele se confortou em mim.

– Calma, Alvo. - falei enquanto ele soluçava baixinho. - A Lucy te ama muito. Ela nunca te trocaria pelo Ja... Zabini metido a besta. Ele não é nada perto de você. - Falei tudo só pra ele ouvir - Você salvou a vida do homem que salvou o mundo bruxo, lembra? - É verdade. Uma vez, quando tínhamos uns sete anos, Alvo chegou na minha casa junto com os Potter e veio correndo me contar que o pai dele disse que quando Alvo nasceu, salvou a vida dele pela terceira vez. Ele era meio burro, e eu sempre fui a mais inteligente, então ao contrário dele, eu entendi. Ao nascer, Alvo deu ao tio Harry uma terceira razão para viver, além da tia Gina e Jay. Eu achei aquilo muito lindo e Alvo só veio entender isso há dois anos atrás, e só porque ele me perguntou. Alvo parou de chorar, levantou a cabeça, sorriu levemente para mim e eu retribui.

– Obrigada, Rosinha. Te amo muito, sua ruivinha sabe tudo. - ele levantou as mãos e bagunçou meu cabelo.

– Ta, agora para de frescura. Quem você pensa que é pra deixar meu cabelo pior do que já é? - peguei minha varinha do lado da saia e, com um aceno, fiz o rosto dele ficar impecável novamente. Olhei pros lados e ninguém parecia ter notado o que aconteceu. Alvo sorriu e Malfoy e Jackie nos olhavam com cara de "Que droga aconteceu aqui?".

– Tá, eu vou perguntar... Que droga aconteceu aqui?! - Malfoy confirmou o que eu pensei e Jackie concordou com a cabeça.

– Nada. Apenas... esqueçam isso. - Alvo disse dando de ombros com um ar despreocupado.

– Ta, tanto faz. - Malfoy falou dando de ombros também.

– Ai ai... - suspirei e bocejei - Acho que eu vou dormir. Vem comigo Jackie? - falei perguntando à morena do meu lado.

– Ah, não vai dar Rose. Marquei de me encontrar com um cara da Corvinal hoje daqui a um tempinho. - Revirei os olhos e me virei pro Alvo.

– Você me acompanha, Al?

– Vou esperar a Lucy, e dar um passeio no jardim. Acho que não vai querer ir junto, né? - Ele falou debochando.

– Não, me poupe disso. - bufei e bocejei. Depois de uns instantes, o loiro na minha frente bocejou também e bufou.

– Okay, okay. Vamo lá, ruiva. Eu te acompanho até a... - bocejo - até lá. - Eu ia reclamar e protestar mas não parava de bocejar então aceitei.

Qual é? Eu tava com sono, e ir sozinha pelos corredores de Hogwarts me dá medo, okay? Me levantei, Malfoy deu a volta na mesa e parou do meu lado, como estávamos quase na ponta, não foi muito caminho. Por um instante passei os olhos pela mesa da Sonserina, até encontrar os olhos castanhos que eu preferia não me lembrar que estavam a poucos metros de mim e o que eles viram. John estava muito quieto ultimamente, melhor não dar motivos pra ele começar a aprontar. Ele notou que eu o estava fitando, parou de conversar com as garotas, que segurava cada uma em um braço, sorriu encantadoramente e piscou pra mim. Fiz uma careta de falso riso tipo "Hahaha" e me virei pra ir embora.

– Nem vou me dar ao trabalho de perguntar de novo o que você tem com esse cara porque eu sei que não vai responder mesmo. - Malfoy disse do meu lado e revirou os olhos começando a andar me acompanhando.

– Um dia talvez. - respondi com um ar de mistério mas depois comecei a rir da cara que ele fez de confusão. As pessoas nos olhavam meio estranho, aquele bando de fofoqueiros. Mas, não é todo dia que você encontra Rose Weasley e Scorpius Malfoy rindo, sozinhos e juntos.

Ele fez pra mim a mesma cara de riso falso mas não conseguiu segurar um sorriso leve. Passamos pela porta do Salão e fomos andando pelos corredores em silêncio e bocejando de cinco em cinco segundos. De repente, tudo ficou escuro e eu tropecei no Malfoy, pelo menos eu acho que foi nele.

– Ai! - ele exclamou - Olha por onde anda.

– Se eu pudesse olhar seria ótimo. - Retruquei e ele tropeçou em mim, nós caímos e derrubamos uma armadura no chão. Ficou tudo em silêncio por um segundo e eu fiquei com a cisma de que estava sozinha. Me apavorei e comecei a arregalar os olhos pra conseguir enxergar mais, como se fosse possível. - Malfoy! Malfoy! MALFOY! - chamei desesperadamente e prestes a chorar. Ouvi algo murmurando e grunhindo embaixo de mim e girei para o lado rapidamente, apavorada. Caí no chão gelado do castelo e ouvi a voz do Malfoy suspirando de alívio do meu lado. Por impulso e medo, me abracei a ele e segurei bem forte.

– Se queria me agarrar era só dizer, nem precisava apagar as luzes, fazer um escândalo e ainda me sufocar com o seu peso. - Ele disse debochando, e incrivelmente, mesmo sem luz eu soube que ele estava com o sorrisinho de canto idiota. - Tocando no assunto, você é bem gordinha né? Acho que a comida de Hogwarts não tá te fazendo bem. - Ele completou, começando a gargalhar. Dei um tapa no que eu acreditava ser o braço dele. - Ai! - disse ainda rindo.

– Idiota. - Eu falei e revirei os olhos - Dá pra parar de rir, garoto?! - me agarrei mais ao loiro porque estava MORRENDO de medo.

– Medo de escuro? - ele perguntou. - Ou é só vontade de me agarrar mesmo? Eu sei, eu sei. Eu sou gostoso. - ele começou a gargalhar de novo e eu revirei os olhos. - Ta, você vai querer ficar a noite toda ai?

– Se a luz não voltar? Sim. - Ouvi ele bufar e se levantar, me puxando junto.

– Vem, Weasley. Sinto muito estragar seus planos de dormir abraçada comigo mas não está nos meus sonhos passar a noite no chão de Hogwarts. - foi caminhando comigo pelo corredor tentando não tropeçar em nada e eu voltei com a cisma porque não ouvia nada.

– Malfoy?! - chamei meio baixinho com medo de haver outra pessoa ali.

– Será que nem abraçada comigo você fica cinco minutos sem pensar que eu morri?! - ouvi a voz dele e soltei um suspiro de alívio.

Chegando ao fim do corredor, por incrível que pareça, tinha luz no espaço da esquerda e direita. Claro, uns cinco metros adiante. Olhei pra trás pra saber se tinha voltado a luz, mas estava tudo um breu. Não consegui ficar olhando muito pra aquilo e me virei, contando até dez e tentando manter a calma enquanto andava para a luz. Aos poucos, fomos chegando e eu já conseguia ver o chão embaixo de mim. Olhei para o loiro, ele me olhou e ficamos nos encarando. Me soltei do Malfoy assim que percebi o que estava fazendo e nós dois começamos a falar coisas como "Eca" ou "Que horror" e fingindo limpar supostos resíduos um do outro no corpo. Continuamos a andar, mas dessa vez mantendo uma distância aceitável como pessoas normais.

– Estranho. - Malfoy disse.

– Põe estranho nisso. - respondi.

– Será foi alguém apagou de propósito? Mas pode ser que seja por acaso. Ah, quantos idiotas podem haver no mundo? E em Hogwarts?! - Ele perguntou com as mãos no alto.

– No momento, só estou vendo um. - Murmurei segurando o riso. Malfoy bocejou e eu me lembrei que tinha que chegar logo na minha cama ou cairia de sono ali mesmo. - Ah, vamo logo! Nessa velocidade de doninha a gente não chega nunca! - ele arfou.

– Você que ta lenta, cabelo de fogo! E não é culpa minha se você resolveu parar no meio do caminho pra me agarrar! - Chegamos no quadro da Sonserina e eu disse a senha, subimos as escadas dos dois dormitórios na mesma velocidade e pisando duro, chegamos na porta dos dormitorios e entramos, bufei e me virei.

– Vai se ferrar, Malfoy! - Gritei abrindo a porta.

– Vai você, Weasley! - Ele gritou da porta dele, nos olhamos com a melhor cara raivosa que podíamos e demos a lingua um pro outro. Batemos as portas no mesmo momento, um na cara do outro e eu me deitei de barriga para o teto.

– Malfoy idiota. Loiro aguado metido a besta. - Dormi antes de poder falar outra palavra.

P.O.V Autora

Rose acordou atrasada mais uma vez, sua primeira aula era de DCAT, então teria que se apressar ou ficaria ouvindo Snape falar sobre responsabilidade e compromisso. Foi tomar um banho e se vestiu, depois desceu e foi até o Salão Principal, resolveu sentar-se com a familia, pois há muito não o fazia. Alvo a acompanhou, e eles tomaram café rindo e relembrando dos tempos em que isso acontecia na'Toca. Alvo foi procurar Lucy e Jackie, e Rose ficou sentada do lado do irmão, o observando.

Scorpius sonhou com sua família, em seu aniversário de 7 anos. O primeiro e último em que seu avô esteve presente, ele havia saído de Azkaban muito mudado, era um bom homem, amava o neto, mas no mesmo ano em que saíra, acabou sendo assassinado por um ex-comensal que queria vingança. Era difícil para Scorpius pensar sobre isso, pois também lembrava-se de sua avó, que sempre esteve presente em sua vida e morrera de uma doença forte no ano interior. Estava com os olhos marejados, mas não poderia chorar, havia se prometido nunca mais chorar por qualquer um dos dois, pois sabia que estejam onde estiver, não iriam querê-lo sofrendo por isso. Dizem que a morte é um epílogo da vida, não é? Scorpius levantou-se e foi se vestir no banheiro. Saiu e olhou no relógio, 06:30, a primeira aula começaria às 7:30. Saiu do dormitório, desceu as escadas e encontrou Alvo e Will conversando nos sofás.

– E ai, Scorp? - Alvo disse e eles trocaram um soco nas mãos. Ele repetiu com William.

– Vocês já comeram? - perguntou o loiro.

– Já cara, você tem que acordar mais cedo, amorzinho. - Alvo respondeu rindo.

– Ta, parou o "homossexualismo". - Will disse fazendo aspas com as mãos. - Vai comer logo porque daqui a pouco vão retirar a comida. Procura Jackie e Lucy, elas estão lá. A ruiva deve tá ainda na mesa dos Grifos.

– Beleza. - Scorpius respondeu e saiu pelo quadro das masmorras indo em direção ao Salão Principal.

No caminho passou pelo corredor onde caiu com Rose na noite anterior e estranhou o fato de ele estar iluminado normalmente pelas luzes de Hogwarts, mesmo de manhã. Deu de ombros e seguiu seu caminho. Ao chegar ao Salão, tudo estava como Will havia dito, Jackie e Lucy ainda comendo na mesa das Cobras e Rose observando o irmão comer a mesa toda na Grifinória. Passou o olhar pelas duas mesas algumas vezes. Jackie e Lucy, Sonserina, igual a todos os dias ou Rose e os Weasley, Potter e o resto, pra diferenciar um pouco? Optou pela Grifinória. Andou até lá, seguido por olhares de quase todos os outros por ele estar indo lanchar com Leões. Chegou e sentou-se do lado de James, que sorriu e o cumprimentou, e de frente para Rose, que revirou os olhos e mais uma vez apoiou sua cabeça na mesa e ficou observando Hugo comer. A garota ficou imaginando se o irmão explodiria um dia e começou a gargalhar. Lily, que estava conversando com Roxanne, parou e observou a prima como se ela fosse maluca, o que, na mente de Lily, ela era. Scorpius ficou imaginando o que a teria feito rir, e Molly teve a bondade de se pronunciar.

– Ta maluca, garota?! - Rose parou de rir aos poucos e Hugo ainda comia como se o mundo fosse acabar naquele dia.

– Não. - Rose fez careta para a prima e olhou no relógio, faltavam meia hora para a primeira aula, que seria de Poções, Grifinória e Sonserina. - Que tal um showzinho, turma? - disse a ruiva com o sorriso maroto e James abriu um igual.

– Eu topo. - Disse ele.

– Tô nessa. - Fred falou, e logo todos tinham aceitado, menos Max e Giselle, que ainda não haviam visto nenhum "show" da Familia Weasley. Os dois concordaram em ajudar e foram chamar Lucy e Jackie na mesa das Cobras. Levantaram-se todos e seguiram, Lily arrastando Hugo para sair da mesa.

– Ô Rose! Ajuda aqui! - ela chamou e Rose se virou. - O irmão é seu!

– O namorado é seu! - Rose respondeu no mesmo tom.

– Família vem primeiro! - Lily cantarolou.

– Ele é seu primo! - Rose disse e saiu correndo para acompanhar a família.

– Já chega! - Lily gritou com o namorado. - Se não vier AGORA, não ganha mais beijos por UMA SEMANA! - Hugo levantou-se como um foguete, Lily sorriu e deu um selinho no ruivo, depois saíram para encontrar os outros que esperavam na porta do Salão. Passou por Rose e sorriu. - Então, priminha. Gostou do tempinho com um certo loiro no escuro? - Rose fechou a cara e fuzilou a garota com o olhar.

– Foi você, sua destrambelhada?! - Falou e Lily assentiu.

– Roubei o Desiluminador que o Hugo roubou do seu pai. - Rose ficou pensando em como essa família tem roubos que passam de pessoa a pessoa.

– Eu vou te estrangular, sua louca! - Antes que pudesse fazer qualquer coisa Lily fugiu para perto do namoraddo e Rose tratou de esquecer daquilo.

A ruiva passava o plano inteiro pela sua cabeça, já havia feito coisas assim muitas vezes nos anos anteriores com a família, mas planejava um maior, para abrir o ano letivo. Havia pensado em tudo, chegaram até o armário de vassouras em que escondiam seus "brinquedinhos", Rose entrou e chamou James para ajudar, eles carregaram tudo, Max, Giselle e Jackie assistiam a tudo e faziam igual, por não saberem o que fazer. Saíram todos se escondendo por atalhos do Mapa do Maroto e chegaram ao Salão Principal, Lucy havia mandado alguns terceiranistas para chamar todos os alunos nos Salões Comunais e em todos os lugares do castelo. Chegaram até lá, cada um em posição, escondidos em um corredor escuro ao lado da porta principal, controlando até mesmo a respiração.

– O QUE VOCÊS VÃO FAZER?! - Alvo gritou chegando até lá gargalhando junto com Will das caras de susto e raiva dos amigos.

– Alvo Severo Potter - Rose começou a falar em um tom baixo e mortal - se você não calar essa sua boca, podem ir consolar meus pais, porque eu vou para Azkaban por matar um cara! - ela gritou a última parte, Alvo arregalou os olhos e se calou, juntando-se aos outros e Will no corredor. - Ah! Se você tiver a bondade, pode "convidar" o Filch pra festinha?

Alvo sorriu e saiu, em direção à sala do zelador, chegando lá, puxou sua varinha e acenou, apontando para cima da porta, onde um belo balde de tinta rosa esperava por um descuido do velho. Bateu na porta e se afastou, se encostando na parede do outro lado do corredor, esperou um momento, viu a maçaneta se mexer e... PLAFT! Lá se foi o resquício de bom-humor que poderia existir naquele ser. Filch limpou os olhos, procurou por todo o corredor e, finalmente, quando avistou o culpado, grunhiu e Alvo saiu correndo, sendo acompanhado por Filch que mancava tentando alcançar o garoto enquanto ia até a armadilha sem perceber. Alvo corria deixando Filch para trás, e quando se certificou de não estar mais perto do zelador, entrou para o corredor onde estavam os outros, apenas esperando. Fred havia ido para o corredor de frente para o que estavam e, iria dar o bote quando Filch passasse, já havia aberto a porta para não haver imprevistos, afinal de contas, o show começaria ali. O garoto avistou o vulto da vítima e preparou a varinha, no momento em que Filch passou, correndo em direção ao Salão, ele agiu.

– Levicorpus. - Com um aceno de varinha o zelador flutuou ainda correndo e cheio de tinta rosa pela sala, atraindo olhares e risadas, e aquele era o triunfo inicial.

Rose deu sinal e todos saíram do corredor, correndo e jogando fogos de artifício e bombas de pó pelo Salão, chamaram suas vassouras e voaram até o "céu" fazendo estardalhaços, como o planejado, o chão tremeu, a gelatina mudou de cor, os hamburgueres viraram insetos, o ambiente se encheu de sombras coloridas flutuando, os alunos correram, gritaram, cantaram e começarm uma guerra de comida, enquanto os professores não sabiam o que fazer. Rose ainda no ar, colidiu umas cinco vezes contra os primos e os outros e todos sorriam e gritavam.

– JÁ CHEGA! SILÊNCIO! - A diretora Minerva gritou e todos pararam. - Eu quero que todos se acalmem e sentem-se. - Ela continuou falando e os alunos já estavam limpando os assentos e sentando comportadamente, somente os causadores da confusão continuavam no ar, paralisados nas vassouras e Filch ainda flutuando. - James, Alvo e Lílian Potter, Rose, Hugo, Molly, Lucy, Frederick, Roxanne, Dominique e Louis Weasley, Scorpius Malfoy, Alice Longbottom, Jaquelline Corner, Maxwell Smith e Giselle Peverinn! Quero vê-los, na minha sala, agora! - ela gritou a última palavra, acenou com a varinha e Filch voltou para o chão, assim como os adolescentes que estavam nas vassouras.

Eles seguiram em uma fila desorganizada até a Mesa Principal, chegando lá, McGonaggal, que estava com uma carranca diferente da normal e um leve e estranho sorriso, saiu caminhando na frente enquanto os outros acompanhavam a diretora. Chegando à escadaria da antiga sala do Professor Dumbledore, Minerva falou a senha e o pássaro girou, até o último degrau aparecer e os adolescentes subirem e entrarem na sala.

– Primeiramente, - Minerva começou - eu quero saber quem planejou esse ano. - Rose, já sabendo que levariam muita detenção de qualquer maneira e fazendo o combinado, levantou o braço primeiro. - Ah, senhorita Weasley. Querem continuar o show? - ela perguntou aos outros e logo Alvo levantou o braço, sendo seguido por todos os presentes. Sempre fez parte do.plano que todos levariam a culpa no final. - Ótimo, agora, devem estar pensando que levarão uma detenção e simplesmente continuarão com sua vida normalmente. Mas dessa vez, - todos que estavam olhando para o chão levantaram a cabeça e franziram o cenho. - será diferente. Vocês me deram uma ótima ideia, crianças. Todos vocês, irão organizar, - ela fez uma pausa dramática - o Primeiro Baile de Inverno de Hogwarts! - todos os adolescentes presentes estavam pasmos, olhando para a cara sorridente de McGonaggal. Mas por eles, isso era melhor que ter que arrumar a bagunça que fizeram, então, logo concordaram e iam quase sair da sala, quando Lily se virou.

– Ô tia. - recebeu um olhar reprovador de Minerva e levantou as mãos em um ato de rendição. - Diretora, Diretora, tanto faz. Quando é que vai ser esse baile, hein?

– Quando poderia? - Retrucou a diretora. - Daqui a dois meses, óbvio.

Lily abriu a boca para contestar mas Hugo lançou um olhar que provavelmente dizia: "Vê se cala essa boca"

– É melhor você ficar quieta. - O garoto sussurrou à namorada. - Já é muito ela ter se esquecido das detenções. - Minerva pigarreou e eles se viraram.

– Não pensem que se livraram, crianças. Um mês de detenção. Para todos. E 30 pontos serão tirados das três casas.

Os adolescentes fizeram cara de pasmos e se arrastaram até a saída, para Giselle, foi um verdadeiro terror. Nunca tinha perdido um ponto sequer para a Lufa-Lufa, imagine 30! Nem uma detenção! Lily pensava em como iria chocar toda a Hogwarts com esse baile, Scorpius observava a todos e como eram uma familia completa, mesmo aqueles que não eram Weasley ou Potter entravam na grande familia de amizade, e o loiro nunca se imaginou fazendo parte de uma tão forte. Lily parou bruscamente, lançou um olhar significativo para Roxanne e as duas sorriram de orelha a orelha. Até que a pequena Potter se pronunciou.

– Vamos fazer esse baile BOMBAR!


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Notas finais do capítulo

Okay, é hora de dar tchau! Até logo Potterheads lindos.



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