Rebelde em Hogwarts escrita por Katty Weasley Mellark


Capítulo 16
Presentes.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/473680/chapter/16

P.O.V Roberta Pardo.

Devo admitir que realmente foi incrível cantar com eles. Não sei porque me agradou cantar ao lado daqueles dois descerebrados, mas eles tem talento. Se pelo menos tivessem mais neurônios funcionando, diria que eles são quase normais. Eu nunca me imaginei em cima de um palco fazendo o mesmo que minha mãe, mas até que não é tão mal como pensei.

Ainda bem que meus amigos ficaram na escola. Sem eles eu não gostaria nem um pouco de ficar por aqui. Ainda mais tendo que olhar para cara daquela Barbie e aquele Bonequinho de Plástico todo o santo dia. Acho que os mataria por acaso. Ops. Lupita vive defendendo a Barbie. Meu Merlin, isso me dá nojo. Mas tudo bem. A Lupe nem consegue carregar o próprio coração de tão grande que ele é.

As férias de Natal foram bem divertidas. Provoquei a Miazinha as férias toda. Peguei emprestado uns artigos da Zonko's com minha querida amiga Josy. Como sempre muito prevenida, não é mesmo? O Bonequinho já estava a ponto de explodir de raiva de mim. Não o culpo. Pelo menos Giovanni tem senso de humor. Ele quase sempre caía na gargalhada quando eu provocava o Dieguinho. Esse Giovanni não presta- Risos. A Vick gostava de se meter e defender sua BFF. Pelas calças de Merlin, como há gente puxa saco nesse mundo! Mas eu contava com ajuda do Miguel. Ele também adorava implicar com a Mia. Não sei porque, mas ela fica bem mais irritada quando é ele quem provoca. Josy, como Giovanni, só ria o tempo todo. Nico e Lupita observavam sério. Vez ou outra, Nico dava uma gargalhada e tornava a ficar sério. Sabe, já estou ficando com dó deles.- Brincadeirinha!

Já era noite, acho que do terceiro dia de férias. Josy e eu já estávamos nos preparando para dormir. Josy me olhava e abafava a risada. Sentou-se de pernas cruzadas sobre sua cama.

–Você está deixando a metidinha louca.- Ela riu.

–O que é? Tá com peninha agora, é?- sorri.

–Lógico que não. Mas é que...- suspirou- Roberta, você é terrível.

–E você vem me dizer o que eu já sei? Por favor gatinha, eles merecem. Principalmente aquele Bonequinho de Plástico.- Bufei. Josy começou a farejar o ar feito um cachorro. Pensei: Ihh endoidou de vez.- Que foi, maluca?

–Sinto um cheiro.- Ela sorria.

–De que?- Farejei também- Não sinto nada.

–Cheiro de amor.- Ela gargalhou. Apanhei minha almofada e a atirei no seu rosto.

–Cala a boca... Eu não amo o Bonequinho, ficou louca?- Ela só ria.

–Mas você o odeia profundamente não é?- Ela segurou o riso.

–Lógico, evidente.

–Do ódio pro amor é só um passinho hein. Cuidado.- Ela Bocejou. Revirei os olhos.

–Faz algo de melhor: Vai dormir, vai.- Deitei-me e fui dormir.

“Ela está errada” Me convenci. “ Todos estão”.

A noite foi tranquila e sem sonos.

O resto dos dias foi bem normal.

As férias já estavam acabando, mas vamos voltar um pouquinho no tempo.

Antes, dia 25, eu só queria saber quais eram meus presentes. Desci as escadas correndo. Que foi? Eu tenho 11 anos, gosto de receber presentes. A árvore tinha uns seis, mas só os que me interessava eram os meus. Considerando que só tinha três grifinos na escola, era bastante. Ajoelhei em frente à arvore e comecei a ler os bilhetinhos acima dos presentes. Apanhei o primeiro. Era um embrulhinho azul e amarrotado. Abri o bilhetinho. Era para o Miguel, da mãe dele. Coloquei de lado e peguei o segundo. Agora era uma gaiola prateada de coruja. A coruja era bem branquinha e tinha olhos vermelhos. Acima da gaiola, estava pendurado um laço rosado e um bilhetinho. Dei uma olhadela. O bilhete estava lacrado e dizia por fora que era para a Josy. Deixei a gaiola onde estava e fui olhar os outros quatro presentes. Peguei uma caixa laranja com um laço verde em cima. Abri o bilhetinho. Esse era pra mim, até que enfim! Coloquei o meu presente sobre a poltrona. Outros dois eram para mim e o último era para o Miguel. Legal. Ganhei três. Peguei os meus três presentes. A caixa alaranjada, segurei com a mão esquerda, uma sacolinha vermelha, segurei com a esquerda também e o embrulhinho esverdeado coloquei debaixo do braço. Com a mão direita apanhei a coruja da Josy e levei tudo para o nosso dormitório.

Chegando lá, Josy ainda dormia. Céus e como dorme! Depositei a gaiola no chão. Logo ela iria para o corujal. Sentei-me ao lado da bela adormecida esperando-a acordar. Meus presentes descansavam em meu colo.

Josy abriu os olhos lentamente. Tomou um susto comigo ali, sentada a olhá-la.

–Ai, que foi?!

–Olha aí seu presente.- Apontei para a corujinha. Josy se levantou e ajoelhou-se enfrente a coruja.

–Ora, mas eu nunca recebi nada no Natal.- Ela acariciou a coruja e ergueu os olhos para mim.

–O que está esperando? Leia o bilhete!- Disse ansiosa. Josy apanhou o bilhete que descansava sobre o laço. Leu em silêncio e ergueu os olhos para mim novamente.- O que diz? Anda minha filha!

–Não entendi. Aqui está escrito:- Baixou os olhos para o bilhete e leu em voz alta- O nome dela é Mary, espero que goste. Assim poderemos nos comunicar. De: Seu Guardião.

–Ué...- Fitei-a.- Bem, faça bom proveito.- Josy olhou para os presentes sobre meu colo.

–E os seus?

–Ah é. Quase esqueço.- Abri o primeiro bilhete. Era o da caixa laranja.- Esse é da minha mãe.- Retirei da caixa um lindo vestido de gala lilás. Era perfeito, devo admitir.

–Uau Roberta, que lindo!- Josy aprovou.

–Tá, lindo, incrível, mas onde eu vou usar isso?- Observei

–O bilhete não diz nada?- Perguntou. Olhei novamente o bilhete. Bem no final da folha dizia: Para o caso de haver algum baile.

Revirei os olhos e peguei o outro presente. Era o do embrulho esverdeado.

–E esse? É de quem?- Josy quis saber. Li o bilhete. Dizia: De seu pai. Peguei o presente com ódio, levantei-me, deixando a sacola sobre a cama e joguei na lixeira do banheiro.

–De ninguém.- Peguei o próximo. A sacola.

–E esse?- Josy se levantou do chão e sentou-se ao meu lado. Li o bilhete.

–Não sei... Diz: Admirador Secreto...

–Ora então abra logo!- Josy disse com ansiedade. E eu abri ainda com mais ansiedade. O presente parecia muito saboroso. Era uma caixinha de chocolates vermelha em formato de coração. Ora, quem seria meu admirador secreto? Tinha uma rosa também. O bilhete só dizia: “O bombom pode acabar, mas essa rosa será como meu amor por você: nunca morrerá.”- É alguém de sacanagem.

–Tem certeza? Não deve estar na escola.Como alguém conseguiria ir à Hogsmead sem permissão? E a Minerva nunca deixaria.- Ótimo raciocínio, pensei. Então não pode ser o Bonequinho de Plástico de sacanagem comigo. Deve ser outro alguém.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

será que não?
E vocês já devem saber que é o guardião de Josy :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rebelde em Hogwarts" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.