The number 20. escrita por Lana


Capítulo 6
Capítulo seis.


Notas iniciais do capítulo

Será que ainda existe alguém que lê fanfic de Twilight nesse mundo?



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Rosalie voltou ao hospital, Emmett finalmente ia ter alta. Depois de resolver todo o necessário, ela e o moreno pegaram um táxi até o prédio em que ambos moravam. O braço de Emmett ainda estava imobilizado e Rosalie carregava as coisas. Subiram até o apartamento do homem e ela o ajudou a se instalar, ajeitando um travesseiro e o mandando deitar em seguida.

— Você sabe que estou bem, certo? O único problema é meu braço, no mais estou cem por cento bem. – Emmett conferiu.

— Bom, então temos que cuidar bem desse braço, vai saber. – Rosalie deu de ombros, sem querer tentar a sorte. – Eu vou fazer o jantar. – Emmett riu e Rosalie o fulminou com o olhar. – Eu sei cozinhar, Emmett.

— Tenho certeza que sim, cariño. – ele assegurou. – E então, o que você fez no tempo em que fiquei no hospital? – quis saber.

— Eu ajudei a Alice com as coisas do casamento e te substituí no bar. – respondeu enquanto se dirigia pra área da cozinha.

— Me substituiu no bar? – ele repetiu, surpreso.

— É. Eles precisavam de alguém e eu preciso de dinheiro. Além do mais, sou bonita, ninguém recusa uma bartender bonita que sabe manusear um copo. – ela piscou e deu de ombros com um sorriso. Ele riu.

— Não posso negar isso. O que você está fazendo ai?

— Macarrão com queijo. – ele sorriu. – Eu disse que sabia cozinhar, não que eu ia cozinhar algo elaborado. – ela deu de ombros.

— Não se preocupe, é um dos meus pratos favoritos.

Rosalie terminou de preparar a refeição e ambos comeram. Ela decidira ficar por perto e ajudar Emmett nas coisas que ele encontrasse dificuldades para fazer por conta do braço – quase nada, mas ela gostava de estar por perto e se sentir útil.

No dia seguinte, Rosalie se encontrou com Alice e Edward para almoçar. Contou para ela sobre o emprego temporário, sobre o acidente de Emmett, sobre como estavam se aproximando.

— Rose, por que diabos então você não dá uma chance ao cara? Ele parece ótimo. – Edward argumentou.

— Ele não está na lista! – Rosalie respondeu e Alice repetiu, fazendo uma voz fingida. – Alice!

— Você é absurda. E estúpida! – Alice disse irritada. Suspirou quando viu que Rosalie estava prestes a revidar. – Não! Não vou discutir isso com você. Você está errada e sabe disso, só é teimosa demais para dar o braço a torcer. Está focando em um número ridículo e em algo de uma revista ao invés de simplesmente seguir em frente e aproveitar as oportunidades que ela te dá.

Rosalie abriu a boca para falar algo, mas a fechou em seguida. Ela e Edward encararam Alice sem reação por um tempo. Aquele não era o temperamento normal da mais nova dos irmãos.

— Está tudo bem? – Edward perguntou. A baixinha suspirou.

— Eu estou grávida. – soltou.

— Alice! Parabéns! – Rosalie sorriu, apertando a mão da irmã sobre a mesa, ao mesmo tempo em que Edward a parabenizava.

— Parabéns não, a mamãe vai me matar! – ela se encolheu. – Ela não pode sonhar com isso. Vou contar apenas depois do casamento, dizer que mal via a hora de ter filhos, que aconteceu na lua de mel, sei lá. Sei que ela vai pirar se alguém descobrir que a filha dela está casando grávida.

— É por isso que está casando? – Edward perguntou.

— Claro que não, idiota! – ela rebatou.

— Alice, fique calma. – Rosalie reclamou. – Vocês estão felizes com a notícia? – a baixinha suspirou.

— Desculpe, estou com os nervos à flor da pele. Tudo tem sido muito estressante. Estamos felizes, é claro. Sempre quis um filho. Talvez mais tarde, não necessariamente agora, mas estou muito feliz.

— Você vai ficar temperamental assim pelos próximos nove meses? – Edward franziu o cenho. Alice o olhou com fogo nos olhos enquanto Rosalie sorria.

— Dá um tempo, Edward. – Rosalie pediu batendo seu pé na perna do irmão. – Estou muito feliz por você, Ali. Mal vejo a hora de ser titia. – Alice sorriu e apertou a mão da irmã mais velha de volta.

Rosalie continuou a substituir Emmett no bar pela semana seguinte, enquanto o braço dele continuava a se recuperar e então ele teve bastante tempo livre, utilizando-o para se empenhar na pesquisa de Rosalie. Ainda achava aquela ideia toda estúpida e que a loura era meio louca, mas ela não desistia daquilo e ele queria agradá-la.

— Eu achei outro. Eric. – ele disse numa noite em que eles comiam pizza. Rosalie não era das melhores cozinheiras e depois de uma semana seu cardápio havia se esgotado.

— Você está mesmo fazendo um bom trabalho, não está? – ela sorriu. – Onde ele está?

— Em um hospital psiquiátrico. – ele respondeu calmamente.

— O que? – a voz dela soou incrédula. Emm sorriu.

— Isso mesmo.

— Por quê?!

— Eu não consegui muita informação além disso, mas sei que tem algo a ver com múltiplas personalidades. – o estômago de Rosalie caiu.

— Você tá brincando.

— Não. A mãe dele me contou isso. Sim, eu falei com ela. – ele explicou antes de Rosalie sequer conseguir perguntar. – Eu falei que era um antigo colega de colégio.

— Eu não acredito. – ela murmurou. – Ele não tinha isso quando saí com ele. Eu acho. – ela se encolheu.

— Bem, ainda não foi um psicopata, mas perto o suficiente, certo? – o grandão brincou.

— Emmett, isso é sério! – ela o estapeou no braço.

— Desculpe. – ele disse enquanto continha o sorriso e Rosalie suspirava.

— Isso não vai funcionar. – ela gemeu. – Eu estou ficando sem opções.

— Mais um motivo para você deixar essa ideia pra lá e aceitar o fato de que você só se envolveu com homens de índole questionável. – ele esclareceu.

— Não! – ela relutou. – Eu ainda quero casar. E a revista dizia que...

— Você está obcecada e isso não é saudável, cariño. – ele pontuou. – Essa ideia não te trouxe nada de bom até agora.

— Mas ainda vai! – ela contra argumentou. – E o Royce? Ele ainda está na cadeia?

— Hmm... Não olho há algum tempo, mas posso dar uma procurada pra você.

— Ótimo! Aliás, quanto eu te devo a essa altura? Sinto que não te pago há alguns caras.

— Não vou te cobrar mais por isso. – ele decretou.

— Emm, claro que não! Eu vou pagar.

— Não acho justo cobrar você por isso. – ele balançou a cabeça. – Primeiro porque faria isso de graça pra qualquer amigo. E segundo, porque você não obteve sucesso em nenhum desses achados, assim, sinto que o trabalho não está sendo exatamente o que você esperava.

— Isso não é sua culpa. – ela o lembrou e ele sorriu.

— É verdade, é inteiramente culpa desse seu dedo podre. – ele concordou. – Mas ainda não vou cobrá-la. Não precisa argumentar. – ele interrompeu quando a viu abrir a boca. – Se você achar algum cara que funcione, você me paga por ele, que tal? – ele sugeriu, certo de que nada naquilo resultaria em coisa boa.

— Tá escrito na sua cara que você não acredita que eu vou achar um bom. – ela franziu o cenho. – Mas eu vou! E aí você vai ver só!

Ele revirou os olhos e sorriu enquanto balançava a cabeça negativamente. Ele não podia negar que ela era empenhada e tinha muita confiança nas ideias as quais se propunha.

— Eu vou voltar ao médico amanhã para tirar essa tipoia e ver como está tudo, mas deve estar tudo ok. Então já poderei voltar ao bar. – ele mudou de assunto.

— Já? – ela soou triste. Emmett fez uma careta.

— Obrigada pelo entusiasmo com minha recuperação. Ela riu.

— Desculpe, não é isso. É que eu realmente gostei de te substituir no bar. – ele riu.

— Você é sempre bem-vinda por lá. – ele assegurou.

— Talvez eu consiga um trabalho definitivo lá? – ela perguntou. – Pelo menos po algum tempo. Vai que tem alguém precisando de férias e eu posso substituir. – ele ergueu uma sobrancelha. – O que? Eu realmente gostei; é divertido, bebo de graça, não paga mal e ainda tem uns caras gatos. – ela deu de ombros. Emmett revirou os olhos enquanto sorria.

Ela conseguiu o emprego no bar. Rosalie era simpática e os clientes gostavam dela, assim o gerente decidiu deixa-la por mais tempo, mesmo com Emmett de volta. Numa noite calma de trabalho, com poucas pessoas no bar, Emmett contou a Rosalie que havia encontrado James.

— O James na verdade acha que meu nome é Nicole. Eu não queria dizer meu nome de verdade e adorava esse nome na época. – ela disse encolhendo os ombros enquanto Emmett sorria.

— Ah cariño, então você é daquelas mulheres que sabem que a melhor coisa que uma mulher pode fazer sem tirar a roupa é mentir.

— Mas eu tirei minhas roupas. – ela pontuou e Emmett riu.

— Certamente fica melhor dessa forma. – ela revirou os olhos.

— Onde ele está?

— Aqui mesmo. Ele trabalha em um agência de publicidade. Solteiro. Vai estar em um evento de algum autor na biblioteca central amanhã à tarde. – ele passou as informações.

— Uau. Que completo. – ela elogiou. – Amanhã é o dia então. Estou com um bom pressentimento. – Emmett revirou os olhos e sorriu. A confiança dela era de fato inabalável.

Na noite seguinte, uma Rosalie cabisbaixa e esgotada bateu à porta de Emmett. Tinha um pote de sorvete em uma mão e uma garrafa de uísque na outra.

— Ei. – ele disse com um sorriso quando abriu a porta e a encontrou. – Você chegou na hora. Acabei de receber comida chinesa. – a loura entrou com uma expressão angustiada.

— Eu não sei o que eu fiz de errado, de verdade.

— Sobre o que você está falando? – o moreno perguntou confuso enquanto ambos se sentavam e começam a comer.

— James. Ele também é gay. – ela gemeu de desagrado. – Eu devo ser muito, muito ruim na cama.

— Bom, se você quiser eu posso checar isso pra você. – Emmett sugeriu com um sorriso torto.

— Vá se foder, Emm. – ela disse com um sorriso agradável e ele riu. – Eu devia ter notado algo quando ele me traiu com outra porque a meia calça dela era mais bonita que a minha e de uma marca melhor. – Emmett quase engasgou.

— Pra que você me mandou investigar esse cara quando é obvio que ele é gay?

— Não era óbvio!

— Claro que era. Aposto que esse não foi o único sinal. – ele argumentou.

— Claro que foi! – ela discordou novamente.

— O que vocês fizeram no primeiro encontro de vocês? – ele perguntou.

— Nós assistimos Um Amor Pra Recordar na casa dele. – Emmett a encarou com uma sobrancelha erguida. – Numa noite da final do Super Bowl. – a sobrancelha de Emmett se ergueu ainda mais. – Tudo bem, tudo bem. – ela ergueu as mãos enquanto ele revirava os olhos.

— Eu sinto que você não é muito boa com sinais, cariño. – ele comentou.

— Talvez eu não quisesse enxergar, quer dizer, ele era muito bom. Se vestia bem, tinha uma casa bem decorada, tinha aquele sotaque maravilhoso... Ugh! Realmente deve ter algo errado comigo. Como pude me envolver com vinte homens e nenhum deles valer a pena?

— Não há nada de errado com você, Rose. Você apenas não encontrou o cara certo ainda. Assim que encontrar vai perceber porque todos os outros relacionamentos não deram certo. – ele deu de ombros.

Ela sorriu. Emmett sabia falar coisas para reassegurá-la em todos os momentos que precisava, e o fato de tê-lo por perto aquecia seu coração. Era uma pena que não o tivesse encontrado antes de dormir com todos os outros fracassos.

Eles comeram e beberam o uísque que ela trouxera enquanto conversavam sobre os relacionamentos passados da loura. Emmett ria sem parar toda vez que ela contava sobre uma nova derrota e no final da noite, já bêbada, Rosalie partiu para o sorvete.

— Eu queria te pedir uma coisa. – ela falou.

— Fale.

— Eu sei que não é muito o seu tipo, mas, eu não tenho um encontro pro casamento da minha irmã e já tinha confirmado com acompanhante e minha mãe está esperando que eu leve alguém e tudo mais... – ela falou, enrolando para completar e minguando a voz no final. Ele sorriu.

— Está me chamando pra ir com você ao casamento da sua irmã?

— Por favor? – ela pediu juntando as mãos. – Tem tipo, várias damas de honra que você pode pegar. Mas não na frente da minha mãe. Minha mãe tem que acreditar que você está lá como um encontro. Eu vou avisar ao Edward e a Alice para eles não falarem nada de errado na frente da mamãe. – ele riu e ela aguardou de cara fechada. – Então? Por favor! Eu não posso aparecer sozinha no casamento da minha irmã mais nova.

— Claro, isso parece divertido, por que não? – ele concordou e ela sorriu.

— Ótimo! É esse final de semana. O jantar de ensaio é amanhã e o casamento no sábado às dezoito horas.

— Já? – ele soou surpreso. Ela sorriu.

— Você é o melhor! – falou enquanto encostava sua cabeça no ombro do grandão.

Rosalie acordou no dia seguinte na cama de Emmmett. A loura quase gemeu de desgosto ao ver que ele estava ao seu lado, sem camisa. Queria chorar. Não acreditava que tinha feito de novo. Na acreditava que estava no vinte e um.

Tudo bem, era Emmett, um homem que ela claramente queria se jogar na cama desde o primeiro momento, mas ele não estava na lista! E ela nem sequer lembrava! Mal podia acreditar que dormira com Emmett e não lembrava de como tinha sido. Ela quase se bateu. Ela realmente precisava maneirar nas bebidas.

 Tirou as cobertas de cima de si para sair de fininho e notou que estava com as mesmas roupas da noite anterior, jeans e blusa. Parou um segundo antes de levantar a coberta e ver que ele estava de calça.

Nada tinha acontecido. Nada tinha acontecido! Alívio a invadiu, e ao mesmo tempo um pouco de decepção. Parte dela estava feliz de finalmente ter dormido com Emmett. Ela jogou essa parte para o lado e focou no alívio daquilo não ter acontecido de fato e seu número permanecer o mesmo. Podia fazer isso, podia focar na sua lista e não no homem forte e sensual jogado na cama, dormindo como anjo.

Rosalie queria praguejar. Jamais imaginou que ficaria tão próxima de Emmett e o fato de tê-lo cada vez mais próximo tornava cada vez mais difícil de ignorar a atração que sentia por ele. Tudo aquilo aliado ao fato de ele ser uma pessoa ótima não facilitava em nada para ela.

Balançou a cabeça e pegou seu celular, se dirigindo a seu apartamento. Aquele seria um longo dia e provavelmente já estava atrasada. Já havia três mensagens de Alice em seu celular e duas ligações perdidas. Discou o número da irmã enquanto tirava as roupas para entrar no chuveiro.

— Aonde você está? Já deveria estar aqui! – Alice atendeu soando brava.

— Só um pouco atrasada. Estarei aí dentro de meia hora, no máximo!

— É melhor estar! – ela respondeu. – Traga seu sapato preto que eu amo, eu quero usá-lo no ensaio. E a mamãe está falando para você não usar aquele seu vestido preto manjado de sempre. – a loura revirou os olhos.

— Pode deixar. Logo estou ai. – prometeu.

Rosalie chegou à casa da mãe cerca de quarenta minutos depois, nas mãos várias sacolas. A família se reuniria ali até o horário do ensaio, almoçariam juntos e terminariam os últimos preparativos. Os familiares que estavam vindo estavam todos indo pra lá e até mesmo o pai de Rosalie recebeu um visto para almoçar com a família naquela ocasião, por mais tensa que fosse sua situação com a ex esposa.

Os três irmãos estavam no quarto enquanto Alice passava um creme no rosto. Edward estava estendido na cama, um hambúrguer na mão, enquanto Rosalie experimentava o vestido que Esme escolhera para ela.

— Por que ela faz isso? Por que não posso simplesmente escolher algo que gosto? – gemeu a loura, virando-se na frente do espelho.

— Esse está ótimo. A mamãe tem ótimo gosto, pelo menos, não sei porque tanta reclamação. – Alice respondeu. – Edward, não coma isso em cima da cama, você vai sujar tudo.

— Não tenho dez anos. – ele respondeu ao mesmo tempo que Rosalie falava.

— É porque ela nunca implicou com sua vida e com todas as suas escolhas.

— Eu preciso que vocês ignorem todos os seus problemas com a mamãe hoje e lembrem-se como esse dia é importante pra mim. – Alice respirou fundo. – Eu sempre sonhei com esse dia e tudo precisa estar perfeito.

— Não se preocupe, maninha, tudo ficara ótimo. – Edward levantou. Ele olhou para o resto de hambúrguer em sua mão, seu estômago levemente embrulhado na noite anterior não aceitando bem o café da manhã escolhido. Enrolou o resto da comida no papel melado de ketchup e jogou no lixo do quarto.

— Edward! – Alice gritou.

— O que? – perguntou assustado.

— Você pretende estragar meu vestido? É isso?

— Do que você está falando? O lixeiro está há quase um metro de distância do seu vestido. – ele revirou os olhos. Rosalie sorriu e balançou a cabeça.

O vestido de noiva estava em um manequim, exposto no quarto em sua forma branca. Era uma vestido estilo princesa, a cara de Alice, tudo que ela sonhara. Cauda longa, saia bufante. A baixinha levantou irritada de onde estava e foi analisar o vestido, para ter certeza de que nada estava errado com ele. Olhou feio para o irmão mais velho.

— Rosalie, esse vestido está ótimo. Agora tire antes que ele fique amassado para hoje à noite. – ela ordenou. – Eu vou tirar minha máscara agora. Edward, trouxe gravatas pra você escolher, elas estão na caixa preta em cima da cama. – ela terminou, entrando no banheiro.

— Ela está tão mandona. – Edward reclamou.

— Ela já sabe que você contou pra mamãe? – Rosalie sorriu, continuando a analisar o vestido no espelho.

— Não! E fique quieta! – ele olhou de cara feia para a irmã. – Foi sem querer, total acidente. – ele se defendeu. Rosalie riu.

— Estou surpresa que ela ainda não falou nada. – a loura observou. – Provavelmente não teve um momento a sós com a Alice ainda.

— Acho que sim. – ele concordou e mostrou as gravatas para a irmã. – Qual delas? Parecem todas iguais.  – ela riu.

— Acho que a do meio.

— Olha esse tamanho de véu, qual a necessidade disso? – ele perguntou depois de colocar a caixa de gravatas na cama novamente. Pegou o véu e colocou na própria cabeça, brincando. – Nem deve dar pra andar com isso direito, olha o peso desse negócio.

— Você é a noiva mais bonita que já vi. – Rose disse, fingindo emoção e colocando uma mão no peito. Edward riu enquanto ela descia do salto. Seu celular vibrou e ela olhou o nome de Emmett aparecer na tela.

— Você quer donuts? – o irmão perguntou enquanto tirava um de chocolate de uma sacola. Ela revirou os olhos.

— Você não cansa de comer? – ele sorriu.

— Estou averiguando o que vai descer melhor agora.

— Eu vou atender isso, volto já. – disse saindo do quarto e indo para a sacada, fechando a porta atrás de si. – Emm, oi!

— Quer dizer que você é dessas que sai de fininho sem sequer um tchau? – ele disse afetado. Ela riu.

— Desculpe, eu estava atrasada para vir para casa da minha mãe e não queria te atrasar. Apesar disso, você ainda será meu par no jantar de ensaio hoje e no casamento? – ela sorriu.

— Apenas porque tem open bar e jantar de graça. – ele respondeu e Rosalie riu. – Eu te pego a que horas?

— Na verdade eu vou direto da casa da minha mãe. Estamos todos da família aqui e vamos juntos. Você pode me encontrar lá?

— Claro, sem problemas. – ele respondeu e Rosalie ouviu vozes exaltadas vindo do quarto.

— Ok, eu te mando o endereço por mensagem. Preciso ir agora. Até depois, Emm! – ela desligou, já entrando novamente no quarto.

Alice estava nervosa. Mais do que nervosa. Parecia tremer de raiva, encarando Edward como quem encara um animal que se quer matar.

— Edward, você estragou o meu vestido! – Alice gritou. Rosalie, horrorizada, viu a peça anteriormente branca e glamorosa com marcas marrons de chocolate. Olhou para o irmão, tentando entender como ele fora estúpido o suficiente para sujar o vestido de Alice. – Você estragou o meu vestido e meu casamento é amanhã! – ela gritou novamente, encarando Edward como se fosse arrancar sua cabeça. O mais velho dos irmãos engoliu em seco antes de retrucar.

— A Rosalie dormiu com o Jasper!

— O que? – a loura e Alice falaram na mesma hora. Rosalie olhou horrorizada para Edward, aquele maldito traidor. O que diabos ele estava fazendo?

— Ele não estava com você ainda! – ela se defendeu encarando Alice, a baixinha a encara ultrajada. – O Edward contou pra mamãe que você está grávida! – ela rebateu, irritada com Edward e sua língua grande.

— Sua... – Edward começou a xingar antes que Alice começasse a caminhar furiosa em sua direção. – A Rosalie dormiu com o Jasper depois de você já ter namorado ele!

— Rosalie! – Alice gritou, parando na hora e se voltando para a irmã mais velha.

— Edward! – Rosalie gritou indignada, fuzilando-o com os olhos. Ia mata-lo, sabia que ia.

— Vovó! – Edward disse olhando para porta, onde uma mulher de cabelos brancos bem pasma os encarava.


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas (provavelmente ninguém).

Quatro anos depois eu apareço aqui pra postar coisa, nem acredito. Eu entrei de férias recentemente e por acaso esbarrei com minha pasta de fanfics. Entrei no site, fiquei nostálgica e do nada me deu coragem de vir terminar essa história.
Não acho que ainda existam minhas leitoras aqui kkkk mas é um objetivo pessoal terminar as coisas que deixei inacabadas. Sem alguma de vocês ainda está aqui (nem acredito, obrigada!!!!) peço um milhão de perdões pela demora fora da realidade. Eu tinha abandonado mesmo isso aqui. Mas depois de anos, literalmente, está aí hahahaha.

Provavelmente estou falando sozinha, mas caso contrário, espero que tenham gostado! Prometo terminar esse história algum dia kkkkkkk. Até qualquer hora (provavelmente menos de quatro anos)!



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