The number 20. escrita por Lana


Capítulo 5
Capítulo cinco.


Notas iniciais do capítulo

Tô de volta! Espero que vocês ainda estejam por aqui hhihihih. Boa leitura!



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– Ei Rose, você tem aque... – Emmett parou ao ver Rosalie atracada com um homem no meio da cozinha, apenas de short e a parte de cima de um biquíni. Ele se lembrava daquele homem. Vira os dois conversando no bar. – Não me lembro desse na lista. – ele soltou antes que pudesse evitar, franzindo as sobrancelhas enquanto os encarava. E então encarou os seios de Rosalie, que ficavam perfeitamente delineados sob o tecido branco. Edward viu o olhar do outro homem e deu uma risada.

– Isso é porque condenam incesto, então, você sabe, não rolou. – ela disse com uma decepção fingida e sorriu. – Emm, esse é o meu irmão mais velho Edward. Ed, Emmett.

– Então você é o investigador. – Edward disse enquanto largava a irmã para apertar a mão de Emmett.

– Por hora. – o grandão concordou, agora sorrindo, vendo que não era nada do que ele pensava.

– Gostou do que viu? – ele perguntou à Emmett baixo, como se fingisse segredo. Emmett corou.

– Gostei do que? – Edward riu alto.

– Awn, Emm, eu nunca te vi corando! – a loura riu. O grandão bagunçou o cabelo, sem graça, encolhendo os ombros.

– Sabe, você não deveria encorajar minha irmã a ir atrás dos babacas que ela namorava, Emmett. – Edward falou com um sorriso enquanto pegava uma maçã do balcão e dava uma mordida. Emmett riu enquanto Rosalie encarava o irmão indignada.

– Eu continuo dizendo a ela para esquecer isso e sair comigo, mas sua irmã é uma cabeça dura. – ele brincou dando de ombros e Rosalie revirou os olhos.

– Vocês dois são idiotas. Um dos caras com quem eu saí vai se salvar, tudo bem? Vocês vão ver. – ela disse com a voz confiante. Edward e Emmett trocaram um olhar antes de rirem.

– Continue dizendo isso a si mesma. – o irmão mais velho disse. – Eu vou me mandar agora. Vou me encontrar com a Sophie.

– A da mensagem? – a loura conferiu e Edward assentiu.

– Ela é fotógrafa e eu estou aprendendo a tirar algumas fotos com ela... Você sabe, ela se ofereceu para ser minha modelo e é bem criativa. – ele disse dando um sorriso malicioso.

– Wow, ela tem uma amiga que também gosta de fotos assim? – Emmett perguntou entendo a excitação de Edward. O homem de cabelos cor de bronze riu.

– Pare, ugh! – Rosalie reclamou. – Se você não notou eu estou praticamente em um período de abstinência aqui.

– Eu aposto que o Emmett aqui adoraria resolver o seu problema. – Edward disse depois de se levantar, enquanto passava ao lado de Emmett em direção à porta e dava um tapinha no ombro dele.

– Pode apostar, cariño. – Emmett sorriu.

– Edward, por que você não é um daqueles irmãos ciumentos que protegem as irmãs de caras mulherengos que nem o Emmett? – Rosalie perguntou revirando os olhos. Edward riu.

– Sexo é muito bom para que eu prive as pessoas com as quais me importo disso. – ele deu de ombros e sorriu. – Divirtam-se, vocês. Legal te conhecer, Emmett. – ele acenou antes de abrir a porta. Rosalie e Emmett se despediram e Edward saiu, fechando a porta atrás de si.

– Nós vamos nos divertir? – Emmett perguntou com um sorriso de lado. Rosalie revirou os olhos. – Não custava nada ter certeza. – o sorriso dele aumentou, transformando-se num divertido. – Que roupa é essa, aliás?

– Vou pra casa do meu pai. Ele chegou de viagem e vou passar um tempo com ele hoje, aproveitar e tomar um sol, pegar uma cor. – ela deu de ombros. – O que você veio caçar aqui, de toda forma?

– Eu achei outro cara. – ele informou. – Riley.

– Oh, eu saí com ele na faculdade. – Rosalie assentiu enquanto se sentava na bancada da cozinha, um copo de suco em mãos.

– Ele é ginecologista e tem um consultório em Boston. – Rosalie sorriu, ainda por cima era perto!

– Ótimo. Ainda por cima faturo consultas pra vida se tudo der certo. – Emmett revirou os olhos.

– Claro, claro... Espero que você pense direito antes de ir atrás de cada um desses caras. Um deles pode ser um psicopata. – ele alertou e foi a vez dela revirar os olhos.

– Eu não namorei psicopatas.

– Tenho certeza que não. – ele sorriu antes de sair do apartamento dela, deixando um envelope com as informações ao lado dela no balcão.

A loura começou a preparar as coisas logo depois. Ligou para o consultório de Riley e marcou uma consulta para ela dali a três dias. Começou a arrumar as malas naquele mesmo dia, ansiosa que estava para reencontrar Riley. Foi a um salão de beleza, se depilou, fez as unhas, fez o cabelo. Ela estaria impecável daquela vez, nada a seguraria!

Durante a noite, foi jantar na casa do pai com os irmãos. Desde que os pais se separaram, eles tentavam passar um tempo juntos sempre que possível, o que não era tão fácil, uma vez que o pai viajava bastante à trabalho. Aproveitou para pedir o carro do pai emprestado para a pequena viagem que faria na manhã seguinte.

Ela mal conseguia conter sua excitação quando se deitou para dormir e enquanto rolava na cama ouviu barulhos no apartamento do lado. Já que não conseguia pegar no sono, resolveu ir ao apartamento do amigo, aproveitar e pagá-lo, já que estava indo lá de qualquer forma. Ainda de pijama, saiu de casa e foi bater na porta à frente.

Rosalie queria que um grande buraco a engolisse quando viu Victória abrir a porta. É claro que Emmett não estaria sozinho, estúpida! E é claro que tinha que ser a ruiva novamente a abrir a porta, com o mesmo olhar de desprezo do outro dia. Rosalie queria sumir. Ou estapeá-la.

– Emmett. – ela chamou, virando-se antes que Rosalie pudesse falar qualquer coisa. A loura ficou com a boca aberta alguns segundos, a ponto de articular alguma frase para o vazio, até que um Emmett bastante suado apareceu na sua frente, um sorriso de covinhas espalhado por seu rosto. Sem camisa e muito suado. Com um peitoral ridiculamente musculoso e ombros largos bem na sua frente.

Cariño, eu não estava te esperando. – ele disse ainda sorrindo. Rosalie balançou a cabeça, constrangida novamente.

– Eu não sabia que você estava com alguém, desculpe. – ela encolheu os ombros e o grandão riu.

– Não se preocupe com isso, você é muito bem vinda. – ele ergueu uma sobrancelha e Rosalie revirou os olhos, sem conseguir evitar um sorriso.

– Prefiro não dividir. De toda forma, eu estava com insônia e resolvi vir aqui te pagar. – ela deu o dinheiro para ele. – E eu viajo amanhã de manhã, então se você ouvir alguém cantar no meu apartamento, por favor, chame a polícia. – ela alertou. Ele sorriu.

– Vou tentar me lembrar disso. – ele prometeu com um sorriso de lado antes de puxá-la para um abraço. – Boa viagem, cariño. – ele desejou depois de beijá-la na testa. Ela sorriu quando se separaram.

– E você divirta-se aí... – ela movimentou a cabeça em direção ao interior do apartamento, onde ela podia ver uma impaciente ruiva. Ele riu. – Vejo você logo.

Na manhã seguinte Rosalie pegou a estrada entusiasmada, acompanhada de uma trilha sonora feita especificamente para viagens que tinham como foco ir atrás de caras com quem uma vez você dormiu. Depois de algumas horas, entretanto, ela se sentia entediada e com falta de conversar com alguém. Ligou para Emmett e colocou em viva voz.

Cariño, oi. – ele disse meio sem fôlego.

– O que você está fazendo? – ela perguntou ao ouvir a voz dele. – Por favor, me diga que você não atendeu a droga do celular enquanto transa com alguém.

– O que?! Não. O que você acha que eu sou?

– Nem queria saber. – ela respondeu e ele riu.

– De toda forma, estou fazendo abdominais. – ele respondeu colocando o celular em viva voz e voltando a seu exercício.

– Pra que? Seu abdômen já é ótimo. – ela disse franzindo o cenho. Emmett deu uma risada.

– Eu sabia que você estava olhando! – Rosalie sorriu.

– Bom, estava bem na minha frente, o que você queria? – ela se defendeu. O sorriso do grandão era imenso.

– Rosalie, Rosalie...

– Acho que a pergunta deveria ser o que você achou dos meus seios, já que você estava encarando quando entrou no meu apartamento e me viu de biquíni. – a loura falou com a voz indignada. Emmett sorriu.

– Ah, cariño, você deveria me deixar dar uma olhada mais de perto para eu ter certeza.

– Há há!

– Mas pelo que eu vi, são ótimos. Assim como suas pernas, aliás. – Rosalie riu.

– Não dá pra acreditar que você fica me encarando assim. – ela disse com uma falsa ofensa. – Eu vou falar pro síndico daquele prédio que você está me assediando.

– Mas então quem faria ótimos jantares para você? – Emmett perguntou erguendo uma sobrancelha.

– É verdade, acho que vou ter que conviver com esse seu assédio absurdo. – ela disse sorrindo.

– É só admitir que é uma das coisas que você mais gosta em mim.

– Continue sonhando. – ela revirou os olhos, o sorriso ainda nos lábios. – E aí, você e a ruiva estão ficando sérios?

– O que a fez ter essa impressão?

– Ela foi a única garota que eu vi com você mais de uma vez, o já é um recorde considerando seus padrões. – ele riu.

– Não há necessidade de ciúmes, Rose, você é a única garota constante em minha vida. – ele prometeu. Ela sorriu e revirou os olhos.

– Não estou com ciúmes, até parece que eu vou ter ciúmes de você, né. Mas de toda forma, eu não gosto daquela mulher. Ela me olha como se ela fosse a última bolacha do pacote e eu fosse uma esfarelada qualquer que ninguém quer comer que fica ali no meio.

Cariño, não é verdade que ninguém quer te comer. – ele respondeu e Rosalie revirou os olhos.

– Cara, você tem que parar com isso! – ela falou reprimindo um sorriso. – Você entendeu o que eu quis dizer.

– Não se preocupe, – ela o ouviu sorrir. – esqueça a Victória. Eu prometo não dormir mais com ela se isso a fizer se sentir melhor.

– Argh, você ainda acha que é ciúmes! – ele deu uma risada rápida. – Você ainda tá fazendo abdominais?

– Sim.

– Sou sua fã. – ela disse e ele riu alto dessa vez. – Estou chegando, tenho que ir.

– Certo. Se cuide, cariño.

– Você também, Emm.

Rosalie se hospedou em um hotel ao chegar em Boston, pouco depois do meio dia. Almoçou e dormiu a maior parte da tarde, cansada da viagem e da noite mal dormida. Sua consulta seria na manhã seguinte e ela estaria pronta como nunca para aquilo. Aquele era o cara, ela sabia!

A noite ela saiu e conheceu um pouco da noite de Boston, tomando cuidado para não beber nada alcoólico que pudesse prejudicar sua manhã bem disposta. Voltou cedo para o hotel e falou um pouco ao telefone com Alice sobre como iam os preparativos para o casamento.

Quando o sol nasceu estava no alto na manhã seguinte, Rosalie abriu os olhos se sentindo renovada como nunca. Tomou um longo banho, colocou uma lingerie de renda e passou pouca maquiagem, apenas retocando sem dar a impressão de ter a necessidade de usar aqueles produtos. Colocou um vestido de verão, pegou sua bolsa e saiu do hotel, rumando em direção à clínica onde o ex trabalhava.

Ao chegar lá, falou com a recepcionista e esperou cerca de vinte minutos antes de ser chamada.

– O doutor Biers vai vê-la agora, Rosalie. – a mulher morena atrás da mesa falou e gesticulou para a porta. Rosalie sorriu antes de atravessá-la.

– Senhorita Hale, sente-se, por favor. – o médico falou com um sorriso ao vê-la entrar, apontando para a cadeira. Rosalie sorriu, perguntando-se porque outro ex parecia não se dar conta de quem ela era. Se todos fizessem isso não iria dar certo! Ela sentou-se enquanto ele lia sua ficha. – E então, o que a traz aqui? – Rosalie hesitou por alguns segundos, sem saber se saia dali, se perguntava Riley se ele não se lembrava dela ou se batia a cabeça na parede, já que obviamente outro ex se esquecera dela!

– Eu vim fazer um check-up. – ela respondeu e então o olhou de forma intensa. – Riley? – ela perguntou, fingindo surpresa. Parecia Liam, tudo de novo. Ela quase gemeu de desagrado. O homem parecia confuso à sua frente. – Eu não posso acreditar! – ela deu um sorriso. Ele ainda parecia confuso. Ela precisaria desenhar? Ele já tinha lido a droga do seu nome na ficha médica! – Ham, Rose Hale, da faculdade... – ela tentou refrescar a memória dele, mas ele ainda parecia incerto. Rosalie segurou um suspiro. – Nós saímos na faculdade. Por quatro meses. – ela informou, a voz mais irritada agora.

– Oh! – ele deu um sorriso sem graça. – Olha só pra isso, quem diria te encontrar aqui! – Rosalie sorriu. – E então, sua visita é só um check-up, certo? – ele confirmou e Rosalie quase o xingou. Essa era toda a reação que ela teria? Depois de viajar para vir na droga daquele consultório essa era toda a reação que causara nele?

– É. – foi tudo que ela conseguiu responder.

– Você pode se trocar ali. – ele apontou uma porta branca do lado esquerdo enquanto olhava para algum papel em sua mesa.

Se Rosalie pudesse, ela cuspiria fogo. Ela cuspiria fogo naquela cara ridiculamente bonita daquele homem ridiculamente estúpido. Ela levantou e com passos pesados se dirigiu até a porta. Depois de se trocar se dirigiu à sala de exame, Riley a acompanhando. Ela queria falar alguma coisa, tentar mais, mas ela estava tão irritada que não sabia se conseguiria. Ela tinha bastante certeza que se abrisse a boca a primeira coisa que sairia dela seria um palavrão e que envolveria a mãe dele, e aquela era uma péssima maneira de começar algo.

– Você pode se deitar e colocar os pés aqui. – ele instruiu e ela o fez, ainda trancando a boca na esperança de que se se acalmasse ela conseguiria fazê-lo se lembrar dela. Ele se posicionou entre suas pernas e sentou-se, pronto para examiná-la. Rosalie fechou os olhos e respirou fundo, contando até dez, tentando amenizar a irritação. – Oh, Rose! – ela o ouviu dizer então, um sorriso no rosto. – Nossa, não nos vemos há muito tempo!

Rosalie sentiu o queixo cair ao ouvi-lo. O que diabos aquele cara vira no meio de suas pernas que o fizera se lembrar dela?! Quer dizer, não se lembrar de seu rosto, mas lembrar-se de sua vagina?! Como aquilo era sequer possível? Ela queria chutar Riley.

– Você está diferente. – ele continuou a dizer enquanto a examinava. – Acho que seu cabelo era diferente naquela época. Mas algumas coisas aqui nunca mudam. – ele deu uma risada e Rosalie sentiu a boca se abrir ainda mais. Ela gemeu internamente em desagrado, querendo mais do que tudo dar o fora daquele consultório, entrar no carro e não parar até chegar a seu apartamento e encontrar uma garrafa de conteúdo alcoólico.

Rosalie chegou a seu apartamento no final da tarde daquele dia, desejando mais que tudo não ter feito aquela viagem em primeiro lugar. Bateu na porta de Emmett, pronta para contar a aventura da vez, mas ele não atendeu. Lembrou-se que naquele dia da semana ele trabalhava no bar e resolveu ir para lá; precisava de álcool, de qualquer forma. Sua parada lá também não durou, muito pelo contrário. Ao chegar lá encontrou no balcão o mesmo cara que vira quando fora lá pela primeira vez e ao perguntar pelo grandão foi surpreendida pela resposta que recebeu. Ele tinha sido atropelado e estava no hospital desde o início do dia. Rosalie apressou-se em conseguir o nome do hospital e foi no mesmo instante para lá, pronta pra chutar a bunda de Emmett por ter sido estúpido o suficiente para se deixar ser atropelado.

Ao chegar lá e falar com a recepcionista, ela foi encaminhada para um quarto no segundo andar. Entrou em silêncio e encontrou um grande Emmett machucado e adormecido. O braço estava em uma tipoia, tinha ataduras em seu corpo e parecia bem cansado. A visão dele não ajudou a diminuir a preocupação que sentia dentro de si. Ela viu flores ao lado de sua cama e notou que alguém já estivera ali. No canto de sua mente, ela se perguntava se fora Victória. Ela sentou em uma cadeira branca de plástico ao lado do leito e observou o rosto sereno de Emmett, uma expressão inocente e pacífica que ela raramente via nele. Com um suspiro, passou as mãos pelos cabelos negros dele. Recostou-se na cadeira, cruzando os braços e observando-o, esperando que ele acordasse.

Não demorou tanto quanto poderia e ela agradeceu que ele tivesse despertado logo. Ele sorriu ao vê-la e ela retribuiu o sorriso, aliviada de ver que aparentemente ele estava bem.

– Olá, cariño.

– Eu mandei você se cuidar e você foi atropelado, Emmett? Você não aprendeu o que significa se cuidar? – ela falou com a voz baixa, fingindo irritação. Ele riu de forma fraca.

– O que eu posso fazer? Sou tão atraente que nem os carros conseguem se conter, são atraídos em minha direção por causa de minha beleza e charme. – ele tentou dar de ombros e se arrependeu instantaneamente ao se lembrar da tipoia em seu braço, estremecendo com o movimento.

– O que é de você sem um adulto pra tomar conta? – ela lamentou balançando a cabeça de forma lenta.

– Olha só quem fala! Ás vezes eu me esqueço de que você já passou dos vinte e cinco, porque na maior parte do tempo eu sinto como se falasse com uma adolescente quando estou com você. – ele revirou os olhos, um sorriso de lado brincando em seus lábios.

– Ei! – ela exclamou ofendida. Ele ergueu uma sobrancelha, desafiando-a a provar que ele estava errado. – Eu não vou discutir com você, porque você está machucado e dolorido, mas você está errado. – ele sorriu enquanto ela fazia um beicinho.

– Como se saiu com o ex? – ele perguntou. – Ou eu dormi muito mesmo ou foi muito mal porque você voltou bem rápido. – ele franziu as sobrancelhas. Rosalie deu um longo gemido e deitou a cabeça na ponta da cama.

– Ele não se lembrou de mim de cara. Quer dizer, como você pode não se lembrar de uma pessoa com a qual saiu por quatro meses? Fala sério! – ela suspirou. – Mas isso nem foi o pior. Quando ele estava com a cara no meio das minhas pernas ele subitamente se lembrou de mim, como se houvesse algo ali que me diferenciasse do resto.

Ela esperou, mas Emmett não disse nada. Nem mesmo um comentário pervertido. Rosalie ergueu a cabeça rapidamente, preocupada que algo tivesse ocorrido – para Emmett não fazer uma piada infame naquele momento, algo sério tinha que ter acontecido. Mas tudo que ela encontrou foi um Emmett contendo o riso, lágrimas saindo de seus olhos enquanto o corpo todo tremia.

– Argh, eu odeio você. – ela resmungou e ele soltou a risada, alta e rouca, preenchendo o quarto. – Eu achei que eu fosse uma garota inesquecível! – continuou, decepção na voz.

– Você definitivamente é inesquecível, querida, ao menos em algumas partes. – ele falou, controlando a risada.

– Você é meu amigo! – ela grunhiu. – Deveria estar me ajudando, não zombando de mim.

– A única maneira que vejo de te ajudar é checando o que há aí em baixo. – ele ia dar de ombros novamente, mas parou o movimento antes que sentisse dor. – Se você estiver afim, cariño, eu também estou. Você sabe que temos que resolver essa tensão que há entre nós. – um sorriso de covinhas se espalhou por seu rosto, um olhar repleto de segundas intenções a encarando. Rosalie o encarou, o rosto sério e os olhos fixos em Emmett.

E então ela socou o braço que estava envolvido pela tipoia. Com força.

O resmungo do moreno foi alto e ele soltou um palavrão ao sentir a dor se espalhar pelo braço machucado.

– Qual o seu problema?! – ele resmungou enquanto ainda soltava palavrões, dessa vez em voz mais baixa. Rosalie suspirou e sorriu de forma delicada.

– Tensão. Obrigada por ajudar a liberar.


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Notas finais do capítulo

Oi gente! Tudo bem?
Bom, eu tinha parado de escrever etc, mas aí a universidade entrou em greve e eu fiquei com tempo ocioso e voltei a escrever e agora vou levar a sério e tentar postar essa história, pelo menos, mensalmente. Nada de trabalhos inacabados!
Enfim, gostaram do cap? Preciso melhorar em algo? Podem mandar críticas tb que eu sou toda ouvidos. Ah, postei uma short esses dias, bem pequenininha mesmo, se alguém se interessar, aqui vai o link: http://fanfiction.com.br/historia/629605/Between/
Enfim, espero que tenham gostado e espero rever voces logo!
Beijo grande!



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