The number 20. escrita por Lana


Capítulo 10
Capítulo dez.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



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— E essa é a triste história da minha lua de mel de quarenta e oito horas. – Alice terminou de contar, suspirando e bebendo um gole de sua água. Rosalie tinha um sorriso compadecido no rosto.

— Jasper ao menos está melhor? – perguntou.

— Melhorando. Tomando alguns remédios, ingerindo bastante líquido, essas coisas. – ela deu de ombros. – Aparentemente é uma virose, o que me deixou incrédula, porque eu perdi uma lua de mel já paga por conta de uma virose! – Edward deu uma risada curta. – É melhor você não começar, ainda não estou totalmente feliz com você. – o irmão voltou a ter uma cara sóbria e bateu continência.

— Tudo bem, agora que vocês compartilharam suas novidades... Eu tenho algo para contar. – a loura começou. – Eu percebi que realmente não fazia sentido continuar procurando por ex namorados e que eu gostava do Emmett, então falei com ele e acabamos dormindo juntos.

— Eu sabia. – o irmão mais velho sorriu enquanto dava um gole na cerveja.

— Isso não é exatamente novidade, nós meio que já sabíamos que eventualmente você ia parar na cama com ele.

— Você é péssima. – ela fez uma careta e a baixinha sorriu. – De toda forma, marcamos um encontro, tipo um encontro de verdade, e ele não apareceu.

— O que? – a voz de Alice soou surpresa. – Por que?

— Ele dormiu com outra enquanto eu o esperava no restaurante. Eu fui no apartamento dele, achando que algo podia ter acontecido, e ela atendeu.

— O que? – a voz da mais nova saiu alta, ainda mais surpresa.

— Filho de uma mãe! – Edward resmungou, erguendo as sobrancelhas.

— Pois é... Então, no final das contas, eu devia ter ficado com os ex namorados idiotas. Já que essa nova investida também não deu em nada.

— Vocês conversaram? – o irmão perguntou.

— Mais ou menos. Ele se desculpou, eu gritei, ele tentou se explicar, mas não tem explicação. – a loura deu de ombros. – Eu não quero conversar com ele, não temos nada para falar.

— Eu não acredito nisso. – Alice resmungou. – Por que homens são tão estúpidos? Ele claramente gosta de você. Por que diabos foi dormir com outra?

— Eu não sei e realmente não quero investir meus pensamentos nisso. Eu sabia que daria errado. Não devia ter esperado outra coisa do Emmett. – ela bufou. – Ele é como o Edward, ou pior. Não gosta de ninguém, gosta de levar garotas pra cama e nunca fez segredo disso. Antes de sermos amigos, e até mesmo depois, sempre vi isso acontecer e não sei por qual razão estúpida achei que eu seria diferente.

— Ei! – ele repreendeu. – Eu não faço esse tipo de coisa. Mas talvez ele tenha uma explicação.

— Explicação pra ter dormido com outra enquanto a Rose o esperava em um restaurante? – Alice ergueu uma sobrancelha enquanto o encarava incrédula. – Tipo o que? Era um caso de vida ou morte? Eles tropeçaram na cama e foram obrigados a transar? – o mais velho se encolheu.

— Eu não me importo. – Rosalie frisou, a voz firme. – Não ligo para o que o Emmett faz da vida dele, não mais. Estou cansada de focar em relacionamentos. Não vou gastar minha energia com isso. Vou focar em mim, investir em coisas que me darão futuro e me colocar em primeiro lugar. E por isso tenho outra novidade.

Os irmãos aguardaram, olhando para a loura enquanto ela hesitava.

— No seu casamento, a Julia falou que poderia me arrumar uma entrevista de emprego na empresa que trabalha. Eu já tinha comentado isso com o Ed. – ela disse olhando para Alice e então se virou para o irmão. – Depois que conversamos na segunda, eu decidi que seria uma boa ideia fazer a entrevista, então falei com a Julia e na terça mesmo eu consegui faze-la por Skype. – explicou e então sorriu. – Eles me adoraram. Papai me mandou uma mensagem no dia seguinte. Eles entraram em contato comigo e querem me conhecer pessoalmente e conversar, mas a Julia me garantiu que é apenas uma formalidade e a vaga é praticamente minha, se eu a quiser.

— O que? – Alice perguntou mais uma vez, as sobrancelhas erguidas.

— Estou tão feliz por você. – Edward sorriu para a irmã mais nova. – Sabia que conseguiria.

— É improvável, mas mesmo se algo der errado, e eu não conseguir a vaga... Vou ficar em Los Angeles. Não vou voltar. – disse por fim.

— Eu não tenho certeza que estou acompanhando. – Alice disse por fim.

— Eu vou me mudar pra Los Angeles. – a loura repetiu.

— Por que? – ela continuou.

— Vai ser bom, Alice. É uma ótima oportunidade de emprego e vou ficar mais perto do papai.

— Rosalie, não. – Alice começou, mas foi interrompida pelo irmão mais velho.

— Estou orgulhoso de você. – ele disse, tomando o lado de Rosalie. – Acho que é uma boa escolha.

— Rose, isso é ridículo. Não vai se mudar para Los Angeles.

— Vou. Mesmo se a vaga não funcionar... Papai me convenceu e está ansioso sobre eu estar indo para lá. – deu de ombros. – Acha que vou realmente gostar da cidade e ele pode estar certo.

— Não! – Alice voltou a repetir.

— Ali, eu... – a loura suspirou, encolhendo os ombros. – Eu estou esgotada. Preciso ir para outro lugar, começar algo novo. Posso me reinventar lá, ir atrás de coisas novas, conquistar coisas novas.

— Mudar de estado não vai fazer os seus problemas desaparecerem. Não adianta fugir de coisas que estão dentro de você. – Alice rebateu irritada.

— Alice. – Edward a repreendeu, a voz em tom de alerta.

— Não é isso que estou esperando. – ela garantiu à irmã mais nova.

— Rose, não vá. – a mais nova dos três falou. – Você ama essa cidade. Não precisa se mudar pra se reinventar. – Rosalie sorriu e apertou sua mão. – Isso é sobre o Emmett?

— Alice! – repetiu Edward.

— Não. – ela falou firme. – É sobre mim. Não posso tomar decisões em função de outras pessoas, sei disso. – ela garantiu. – Mas essa cidade... está impregnada com todos os meus fracassos e tudo que tem me feito mal. Sei que pode não ser o que estou esperando, mas a verdade é que mal posso esperar para tentar algo novo longe daqui.

— Rose, eu tenho certeza que vai se sair muito bem lá. – Edward falou, ignorando a expressão feia de Alice em sua direção. – Novos ares são sempre bons. E você sempre pode voltar, caso sinta que não está feliz. – ela sorriu para o irmão.

— Estou entusiasmada. – falou, tentando colocar alguma verdade na voz. – Ansiosa. Com medo.

Decepcionada. Magoada. Com o coração pesado. A lista em sua mente continuava, mas sabiamente escolheu parar na hora certa.

— Eu não acredito nisso. – Alice resmungou. – Vocês dois se mudando logo agora, quando eu estou grávida e preciso de vocês aqui.

— Você não precisa da gente aqui... Você nunca precisou de ninguém, na verdade. Sempre foi bastante independente. – Edward pontuou.

— Eu sei. Mas isso não significa que eu quero vocês longe de mim. Não vou conseguir lidar com a mamãe sozinha. Não acredito que estão fazendo isso comigo.  – Rosalie deu uma risada curta.

— Eu acho que vai ser ótimo ficar um tempo distante da mamãe. Eu a amo, mas ela é... impossível. – ele disse.

— Você está sendo gentil. – Rosalie fez uma careta.

— Já contou para ela? – perguntou Alice.

— Não. Vou falar com ela amanhã. – respondeu. – Tenho certeza que vai achar um milhão de defeitos, mas...

— Ela vai sentir sua falta. – a baixinha comentou.

— Sentir falta de ter alguém sobre quem reclamar o tempo todo? – ela corrigiu. Alice fez uma careta.

— Ela ama você, Rose. Só não sabe bem mostrar isso.

— Eu sei. – ela disse depois de hesitar.

— Papai também ama você e definitivamente vai ficar feliz com você lá. – Edward interveio. – Isso vai ser uma boa coisa. Você vai estar num lugar totalmente novo. Nem sequer vai precisar ter uma lista de vinte ex namorados. – Rosalie sorriu para o irmão.

— Sim. Posso ser quem eu quiser. – concordou. – Estou mais que pronta pra ser ela, quem quer que ela seja. – Alice suspirou. – E ela só vai ter tipo, cinco ex namorados. – a loura e Edward riram.

— Eu realmente vou sentir falta de vocês. – choramingou Alice. – Venham me visitar. Eu não posso voar no último trimestre. – avisou. Os irmãos mais velhos riram novamente.

— Não se preocupe. – a loura assegurou. – Não vamos deixar nada passar.

No dia seguinte, Rosalie foi até a casa da mãe, conta-la da sua mudança e do novo trabalho. Estava hesitante, não sabia bem o porquê. A mãe estava mexendo em seu jardim da frente quando ela chegou. Ouviu as reclamações dela sobre não estar atendendo suas ligações, sobre ter faltado ao almoço de família após o casamento, sobre ter saído da recepção sem falar com ela. Sobre como ela parecia cansada, com olheiras fundas, sobre como o cabelo precisava de um corte. Rosalie ouviu tudo antes de enfim pedir a mãe que largasse um pouco as flores para que pudessem conversar.

Esme parou, indo sentar-se com a filha numa mesa do jardim. Depois de hesitar, sendo observada firmemente pela ruiva, Rosalie falou.

— Eu recebi uma proposta de emprego ótima em Los Angeles, na empresa da Julia, e decidi me mudar. – olhou a mãe, esperando por sua reação, mas ela não disse nada. A expressão parecia uma mistura de surpresa e tristeza. – Mãe? – perguntou depois de vários segundos sem que Esme disse nada. A mais velha tossiu antes de responder.

— Eu... não entendo. O que há de errado com o seu emprego aqui?

Rosalie lembrou-se que jamais contara a sua mãe sobre sua demissão. Não estava disposta a contar agora.

— Eu já fiz tudo que podia aqui. A proposta nova é muito melhor e acho que mudar para Los Angeles seria uma boa coisa. – deu de ombros. – Vou ficar na casa do papai enquanto me ajusto e procuro por um apartamento.

— Você vai morar com seu pai... e com a namorada dele. – a voz da mãe soou amarga. Rosalie sabia que a mãe não lidava bem o fato do pai estar num relacionamento. Secretamente, acreditava que ela jamais superara a separação, e apesar de toda a raiva destinada ao ex marido, achava que ela sentia falta dele.

— Só por um tempo, até achar um lugar.

— Então você e seu irmão vão se mudar. – ela disse depois de um breve silêncio.

— São oportunidades boas para o Ed e para mim, mamãe. – ela assegurou.

— Tudo bem. – foi tudo que Esme disse. Rosalie esperou que ela acrescentasse algo, mas não acrescentou. A ruiva começou a mexer em algumas flores que estavam em cima da mesa, sem olhar diretamente para a filha. A loura estava um pouco decepcionada. Esperava alguma reação da mãe, qualquer coisa além daquilo. Suspirou, sabendo que não devia se decepcionar. Nada novo até ali.

— Tudo bem. – concordou e começou a se levantar. – Eu venho me despedir antes de ir. Tchau, mamãe.

— Rosalie... – ela ouviu Esme falar depois de já ter se virado e começado a andar. Parou, virando-se para ver a mãe. Ela estava em pé, uma das flores revirando em sua mão. – Você sempre foi a que mais me lembrou seu pai. Teimosa como ele e indo para qualquer lugar para alcançar o que queria. – ela murmurou, os olhos baixos. – Espero que você entenda... eu...  – ela olhou para a filha e as palavras pareciam presas em sua garganta. Por fim, pareceu desistir. – Eu espero que você goste de lá. Estou feliz por você.

— Obrigada, mamãe. – Rosalie deu um sorriso triste, um nó em sua garganta, antes de se virar e continuar a seguir.

Os próximos dias de Rosalie passaram correndo. Ela começara a arrumar suas coisas com a ajuda de Alice, fazer malas, decidir o que levar e o que deixar. Não levaria tudo de uma vez, apenas o essencial quando fosse e depois, quando já tivesse um apartamento certo, um caminhão de mudança levaria o resto de suas coisas.

O pai mal se continha de animação e falava com ela todos os dias. Não haveria muito tempo entre a decisão de se mudar e a data da entrevista pessoal, então cerca de uma semana depois de ter feito a primeira entrevista, Rosalie estava com suas malas, entrando no aeroporto prestes a embarcar para uma nova vida em Los Angeles. Edward e Alice a acompanharam até o aeroporto, havia se despedido da mãe no dia anterior.

— Por favor, não suma. – Alice pediu enquanto a abraçava. – Prometa que vamos nos falar sempre. – a loura revirou os olhos.

— Você está muito carente com essa gravidez. – Alice fez uma careta e se separou da irmã, que riu. – Não se preocupe, Ali. Vou falar com você todos os dias. – garantiu. – E vou estar aqui quando seu bebê nascer pra poder ver você e o Jasper surtando.

— É melhor mesmo. – a baixinha resmungou. Rosalie sorriu e se virou para abraçar o irmão.

— Eu vou sentir tanto a sua falta.

— Eu sei. – ele sorriu ao sentir o tapa da irmã em suas costas. – Vou sentir sua falta também. Se cuide. E se precisar de qualquer coisa, me ligue.

— Sempre. – ela concordou ao se separar. – Espero que o Texas seja tudo que você espera, Ed. Você vai arrasar lá.

— Posso dizer o mesmo de você. – ele sorriu de lado.

— Não se esqueça de que pode voltar, tudo bem? – Alice pediu. – Se não for o que você espera que seja... Esse lugar é seu, Rose. Ninguém pode tirar isso de você.

Rosalie entendeu o que a irmã mais nova queria dizer, mas se recusou a admitir que Emmett era parte do motivo de estar saindo dali. Lembrava-se dele dizer que parte da razão de ir para os Estados Unidos era um relacionamento que dera errado. Não queria admitir que aquilo também acontecera com ela. Ela sequer tivera um relacionamento com ele, no final das contas. Por fim, sorriu para a baixinha.

— Amo vocês. Se cuidem e me mandem notícias. – ela pediu antes de acenar e começar a se afastar para embarcar.

— Mande um beijo para o papai! – ouviu Alice pediu.

Rosalie seguiu para o embarque, uma sensação estranha no estômago. Estava mais que pronta para aquilo. Estava pronta para chegar num lugar onde não conhecia ninguém e se refazer por inteira. Esquecer os erros do passado, se é que alguém realmente fazia isso, ou conseguia. Mas sentia-se ansiosa para estar rodeada de pessoas novas, afastada das memórias e principalmente da presença de Emmett.

Ele tentara entrar em contato com ela durante aqueles dias. Batera a sua porta. Ligara. Mandara mensagens. Realmente insistira. Mas Rosalie recusou todas as investidas, ignorando cada uma das tentativas dele. Até que ele parou. Aquilo a incomodou, no fundo, mesmo que não admitisse para Alice ou sequer aceitasse isso de forma direta. Queria que ele a procurasse e se sentisse mal e arrependido, queria que ele se sentisse tão mal quanto a fizera se sentir.

Enquanto fechava seu cinto de segurança e ouvia a aeromoça dar os avisos necessários antes da partida, Rosalie tentava focar no futuro e não no passado. Em todas as oportunidades que aquela mudança poderia lhe dar. Em tudo que estava ansiosa para testar em Los Angeles, tudo que queria conhecer, todos os lugares que poderia ir.

Fechando os olhos com força e respirando fundo, ela sentiu o avião começar a se mover, avançando cada vez mais rápido e mais alto em direção ao céu. Apertou o braço do assento, sentindo-se ansiosa.

— Medo de voar? – ela ouviu uma voz grossa perguntar e abriu os olhos, assustada. O homem sentado ao seu lado a observava com um sorriso de lado. Ela sorriu, relaxando a mão.

— Na verdade, não. Tem mais a ver com expectativa.

— Entendo. – ele sorriu. – Se não se importa, posso perguntar por que? – ela olhou para o homem novamente. Por alguma razão, a expressão dele parecia confortante, os olhos escuros e o sorriso largo, e ela sentiu-se à vontade o suficiente para tagarelar sobre sua vida para aquele estranho.

— Estou me mudando para Los Angeles, vou começar um emprego novo, uma vida nova, de certa forma. – ela deu de ombros. – Estou animada e com medo.

— Oh. Não se preocupe, Los Angeles é um ótimo lugar para viver. – ele garantiu.

— Você mora lá. – ela conjecturou.

— Sim. Estava visitando meus pais e agora estou voltando para casa. – ele confirmou.

— Meu pai mora em LA também. Ele e a namorada são basicamente as duas únicas pessoas que conheço de lá. – ela se encolheu e ele sorriu.

— Bem, agora você me conhece. – ela deu uma risadinha curta.

— Eu nem sequer sei seu nome.

— Eu sou o Nate. Nathaniel. – ele deu de ombros.

— Bom te conhecer, eu sou a Rosalie. – ele deu um sorriso largo e balançou a cabeça. – O que? – ela perguntou sem entender.

— Nada, me desculpe. Então, com o que você está indo trabalhar?

— Com marketing.

— Isso parece interessante. Sempre me perguntei quem estava por trás de todas aquelas propagandas que nos fazem comprar coisas inúteis que sempre acabam no fundo de um armário. – a loura riu.

— Bem... Culpada. – ela admitiu e ele sorriu. – E você, o que faz?

— Na verdade, eu estava em missão com o exército até pouco tempo. Voltei há cerca de três semanas.

— Uau! – ela ergueu as sobrancelhas. – Isso é muito legal. O que vocês fazem pelo país e tudo.

— É. – ele deu de ombros, meio hesitante.

— Quanto tempo você ficou?

— Cerca de seis anos.

— Isso é bastante tempo. – ela ponderou. – Imagino que tenha passado por muita coisa.

— É. – ele concordou novamente. – Mas é uma honra servir o país. – ele falou categoricamente, como se estivesse habituado a repetir aquilo. – Sempre quis fazer isso, desde pequeno. Então me alistei pouco tempo depois de terminar o colégio.

— Foi tudo que você esperava? – ele sorriu e olhou para a loura com uma sobrancelha erguida.

— Alguma vez é? – ela sorriu também.

— Eu posso apenas imaginar.

A viagem seguia tranquila e Rosalie e Nate conversaram por todo o caminho, sobre a cidade para a qual se dirigiam, sobre o trabalho de Rosalie, sobre o que ele pretendia fazer agora, uma vez que não serviria ao exército novamente. Rosalie se sentiu confortada por ter alguém para a distrair durante o voo, de forma que não pensasse muito sobre nada em específico. A companhia daquele estranho era leve e agradável, exatamente o que ela precisava naquele momento.

Quando aterrissaram seguiram juntos para a retirada da bagagem e Nate a ajudou com suas muitas malas, seguindo depois para a entrada do aeroporto.

— Você não tem ideia de quem eu sou, não é mesmo? – ele perguntou com um sorriso grande, quando já haviam saído do desembarque e a loura pegava o celular para perguntar ao pai onde ele estava. Ela parou, sem entender, olhando-o hesitante. Nate riu. – Eu sei que era um anel barato, mas isso realmente magoou.

Rosalie encarou-o ainda mais confusa quando ouviu o grito do pai a chamando.

— O que?

— Rosalie! – a voz do pai soou novamente.

Nate riu mais uma vez antes de falar novamente.

— Espero que se lembre. Me ligue quando se lembrar e eu te darei o melhor tour possível da cidade. – ele disse e então começou a se afastar, dando um sorriso lento enquanto se afastava. Rosalie permaneceu o encarando, sentindo-se inteiramente confusa quando o pai a alcançou e a envolveu num abraço apertado.


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Notas finais do capítulo

Oi meninasss!

Primeiro, perdão por qualquer erro de gramática ai do capítulo, meu word nao tá apontando os erros e nem sempre eu consigo captar tudo quando reviso. Então desde já, perdão hahaha

Agora, como vocês estão? Estou TÃO feliz de ver tantas leitoras antigas por aqui! Eu nem acredito que vocês ainda me leem, cara, eu amo voces hahahah sério, voces merecem um prêmio por persistir! hahahah MUITO OBRIGADA! ♥

O que acharam do capítulo? Essa fanfic era pra ter acabado no capítulo dez, mas veio o surto da quarentena e decidi estender hahaha ai mudei muitas coisas que aconteceriam hmmmm vamos ver né kakakak mas ainda assim não vai ser muito mais longa e estamos na reta final!

No mais, um beijo enorme, se cuidem muito e espero que tudo esteja bem!



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