Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 86
Sem asas não se voa - A queda e o retorno.


Notas iniciais do capítulo

Ei, tenho um capitulo! E Naruto acabou heee!
Meus queridos, o site da fic ficou pronto, ainda tenho que rever alguns erros do que escrevi, mas esta no ar! Com uma seção de imagens com os desenhos que um dia exibi e outros inéditos que não viram, uma seção de fichas que ainda tenho que completar, e uma de extras que penso em colocar textos falando das musicas que me ajudou a pensar em algumas partes e sobre outras coisas e temas, e sei-la mais o que...
E ainda tem varias coisas para completar, então seria legal se o vissem quando desse na telha, ou *--* se quiserem dar alguma sugestão estou ouvido, lendo e pensando.
Site: http://ascensaodoscorajosos.wix.com/corajosos
Sem mais delonga: Boa leitura!



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Vinte tinha alguns respingos do sangue do Phantom na roupa e passou a usar as suas armas para ferir o Mediador maior; com a arma de Flecher ele conseguiu acertar um dos olhos amarelos do inimigo, em um dos momentos que Phantom se atracou em pleno ar com ele, com mordidas e pontas pés. Depois atingiu algumas outras partes, inclusive fazendo um buraco nas asas que dificultou o voo da criatura pesada. Mas mesmo assim, Phantom diminuía a velocidade de modo que a cada minuto era pego pelo Mediador inimigo mais rapidamente e nas brigas ele ganhava mais arranhados e cortes do que deixava. Então Vinte teve uma idéia perigosa para ele, mas na situação Phantom não ia aguentar muito tempo.

Phantom foi instigado a ir contra o Mediador que o perseguia. Cara a cara. O inimigo vinha com as mandíbulas abertas, pronto para lhe morder a cabeça, mas antes que se chocassem Phantom disparou sua munição e saiu da rota com um girou em si, e a seguir passou sobre o outro Mediador de cabeça para baixo. Entretanto, antes de terminar a manobra, o inimigo o atingiu com a ponta da calda cheia de espinhos longos. O impacto súbito na base das asas de Phantom fez Vinte cair e ele acabou se segurando no Mediador maior abaixo, enquanto o seu companheiro ferido caia para o solo distante sem conseguir usar a asa ferida.

Em solo, Destiny e Lucas admiravam a cena. A ruiva se juntando ao garoto querendo e pedindo para que ele fizesse algo, mesmo sabendo que ele não poderia fazer nada, e inconscientemente liberando seu poder de persuasão pelo desespero que sentia. Porém Lucas podia sim, fazer algo, mas estava resistindo aos pedidos, se mantendo rígido e tentando solucionar o conflito de resgatar o soldado, deixando sua vergonha de lado, ou ignorar Destiny e deixar-lo morrer.

Mas Vinte estava montado no Mediador inimigo, que começava a se engasgar e sufocar com o projetil biológico de Phathom em sua garganta. Sem pensar muito ele apanhou duas facas de lançar, que pegou de Diana, e fincando-as se moveu sobre criatura até ficar sobre as costelas do grande Mediador, que não ligava tanto para ele, pois estava desesperado com a garganta se fechando. Phatéo Atom, conhecido como Vinte ou o ex-soldado, puxou a arma grande de Flecher, apoiou-a entre duas costelas próximas e atirou. O Mediador soltou um rugido embargado. Então Téo atirou pela segunda vez, abrindo mais o buraco. Com o ferimento grave o Mediador do Estado grunhiu e se chacoalhou com espasmos nervosos pelo corpo, depois girou em si e mergulhou para pousar no solo antes que o coração semidestruído parasse de funcionar. Nesse processo Vinte escorregou novamente e começou a cair sozinho pelo céu que escurecia.

Destiny notou facilmente que o volume menor que caia era o soldado, e se desesperou completamente com o pensamento de reencontra-lo em forma de patê. Grudou no braço de Lucas e o chacoalhou, já com lagrimas escapando, sem parar para pensar o porquê sentia tudo isso.

Lucas subitamente a empurrou para longe, vermelho. Destiny achou que ele ficou bravo, mas estava era quase morrendo de vergonha, com o coração desesperado e olhando os lados para ver quem mais estava por perto ele tirou o moletom cinza por cima, ficando apenas com a regada. Depois ele passou os olhos hesitantes pelos da ruiva, dando a ela a leve impressão de que o pedido foi atendido. Então ele dobrou levemente os joelhos e um par de asas surgiram da tatuagem em sua costas; negras como uma sombra e de plumas sedosas sem muito reflexo. Assim que elas estavam completamente presentes Lucas a estendeu, mostrando facilmente que chagava aos seis metros de envergadura, e então levantou voo; sem muita pratica, pois evitava usa-las já que chamavam muita atenção e geravam questionamentos que ele não era bom de responder.

As grandes asas escuras o levaram rapidamente ao seu destino. Ele se focava em calcular a velocidade da queda de Vinte e o angulo que conseguiria pega-lo no ar, assim evitava olhar a altura em que estava, já que o medo da altura era o outro motivo dele não usar suas asas.

*******

O Totem ainda estava sobrevoando a área que pretendia pousar e ficou alguns minutos ali se movendo levemente. Taz, Beatrice e Marlene resolveram espiar da portaria até que entendessem as razões que esse Totem tinha para atacar o aliado. Logo a aeronave pouso vacilante no solo e os motores ocultos que levantam poeiras e assopravam folhas pararam subitamente. Uma rampa se revelou e atingiu o chão do estacionamento com um baque metálico e pesado. Taz preparou a munição na besta encarando a movimentação do lado de fora da escola, Marlene preparou sua pistola e Beatrice suspeitava de alguma coisa e não consegui tirar os olhos da aeronave.

Depois de deixar os controles do Totem, com Nia encerrando algumas outras funções, Dukan abandonou o acento de piloto, andou um pouco e parou com uma sensação confusa o percorrendo, então inspirou o ar fresco que preenchia a nave ao poucos com a rampa aberta. 177, que passara a maior parte da viagem perguntando coisas sobre a vida dele e a terra, o encarou um pouco amedrontado da nova realidade em que ia embarcar. Mas Kan seguiu pelo corredor e desceu as escadas que levavam ao compartimento onde ficariam presos os Difusores e o Mediador. 177 e Nia o seguiram curiosos e tensos pela recepção que poderiam ter.

O loiro de uniforme de soldado desceu a rampa e logo parou encarando a entrada onde via a menina pequena, chamada Taz, mas no momento ele não se lembrou, com a arma apontada em sua direção.

–O que vocês querem?!- gritou a garota.

Dukan olhou os dois que o acompanhavam, eles o olharam de volta esperando que ele os guiasse na situação, pois não tinham certeza se ela era amiga ou inimiga.

–Taz!- ele se lembrou do nome dela e deu alguns passos, mas Marlene também saiu da portaria apontando a pistola e sem reconhecê-lo.

–É melhor ficar parado ai Filho da Lua! -Complementou Taz, após a entrada de Marlene, que parou ao seu lado.

–Nós não estamos armados!- respondeu Kan, um pouco ansioso.

–Claro! E eu sou muda!- respondeu Taz irritada. - Tó vendo aí, cara !

–Elas não parecem amigáveis... -177 sussurrou, tirando a mão da arma no cinto, que ele trouxe por precaução.

Nia apenas olhava séria das garotas para os garotos que sussurravam do lado dela.

–Eu disse para não trazer nada. –Dukan falou um pouco irritado, pois não tinha percebido. -Deixe isso bem devagar no chão e sem movimento brusco. -o garoto obedeceu, fazendo as meninas da portaria mira-lo com mais atenção durante o processo.

Enquanto isso, depois de Marlene sair da portaria para ajudar a fazer o reconhecimento das intenções dessas pessoas, Beatrice estava imóvel, havia bastado apenas ouvi-lo falar para reconhecê-lo. Mas quando olhou o rapaz parado perto do Totem, sua mente a deixou confusa dizendo que era um soldado, pois vestia exatamente o mesmo uniforme. E para ajudar, Bea lembrava-se claramente do momento e do ferimento grave que Dukan sofreu. Mesmo que o Estado tivesse a capacidade de curar ferimentos, o dele seria muito difícil.

–Estamos do seu lado! Estamos desarmados agora!- Dukan disse do estacionamento.

Então Beatrice olhou para fora e saiu, convencida de que se aproximar de uma vez acabaria com sua duvida. Mas depois que passou pelas meninas, com Taz reclamando da forma que ela simplesmente se jogava para o perigo, ela encarou Dukan fixamente, e a cada passo tinha mais e mais certeza de que era de fato ele, e seus passos se tornaram ansiosos e rápidos, a felicidade ocultou o resto do mundo e os estranhos que estavam com ele.

E Dukan, quando notou a morena de olhos azuis elétricos se aproximando séria até que o reconhecesse e começasse a correr em sua direção, sorriu como a um bom tempo não fazia e foi ao encontro de Bea muito a fim de vê-la de perto, sem se importar com a mira de Taz ou de Marlene nele. Eles se encontraram no meio do caminho, com ela se jogando sobre ele. Apesar de a noite começar a escurecer tudo, ele a agarrou em um abraço intenso e então não perdeu muito tempo para matar a vontade de sentir o beijo dela.

Com a cena Taz e Marlene baixaram as armas, e se olharam.

–É o namorado dela?- questionou Marlene um pouco confusa.

–Pra mim quem veste aquilo é soldado, e ponto final. – Falou Taz antes de se virar para os dois desconhecidos. -E quem são vocês?!

Nia engoliu em seco e começou a se aproximar sendo seguida de 177. Dukan os olhou deixando Bea abraça-lo um pouco, depois os acompanhou até Taz e Marlene.

–Esses são Nia e 177. - Kan apresentou-os. -Nia me ajudou a sair da nave, e 177 era uma cobaia que seria morta em uma arena por não ser mais útil.

–177?- questionou Taz fazendo um careta e encarando o garoto que era mais alto que ela, e tinha os cabelos castanhos claros sem um corte certo.

–Meu numero de inscrição no Estado.

–E porque não diz seu nome verdadeiro?

–Eu não me lembro do meu nome. Fui cobaia desde os oito anos. -disse o garoto sem dar muita importância para o fato. -Tem algum nome que pode me sugerir?

–Ah, eu não. –e Taz franziu o cenho, só conseguiria pensar em nomes que se daria a um cachorro ou á uma planta, e não eram tão bons.

–Meninas, - Dukan interrompeu a conversa estranhando só elas – onde estão Flecher ou Yan?

Nisso elas lembraram e contaram rapidamente o que aconteceu para restar só eles. Depois eles voltaram para a portaria, a tempo de ver Destiny debruçada sobre o Vinte desacordado e Lucas prestes a vestir seu moletom cinza sem qualquer sinal da sua mutação.

Nia e Dukan estranharam o garoto desconhecido de cabelos prateados que tinha a atenção de Destiny. Nia notava o colete e as botas de soldado, e não gostou de saber que era um desertor no meio dos combatentes. E Kan ignorou facilmente, pois não o conhecia, e seguiu até onde Marlene indicava Diana, Cadius, Brian, Philipe, Aaron e Flecher desacordados. Depois começou a informar:

–Quando chegamos conseguimos capitar algumas coisas em um radio, e 177 me chamou atenção ao ver através das câmeras da nave os “carros com lusinhas”, como ele disse. Parece que a policia esta sabendo da intromissão de vocês, acham que vocês fazem parte desse ataque, e estão a caminho, determinados a impedi-los e prende-los. Acho melhor nós irmos no Totem, que é mais rápido e podemos ficar invisíveis.

–As funções deles estão normas. –Nia anunciou logo depois que olhou analiticamente cada dos combatentes desacordados. -Talvez a toxina só seja paralisante, mas certamente vão precisar de um reversor para acordar.

–E como esta o Vinte?-perguntou Destiny.

–Vinte?- a menina estranhou, então foi até o garoto e a ruiva, e começou a verifica-lo ajoelhada no chão.

Subitamente Vinte acordou. E assim que viu Nia sobre ele segurou o pulso fino dela, que não disse Aí apesar do aperto. Então ela sorriu forçadamente e disse que estava tudo bem o acalmando. Os olhos apreensivos de Téo analisaram a face branca da garota de cabelos quase da mesma cor, e se fixaram na tatuagem prata de triangulo sob um dos olhos dela. Depois ele olhou Destiny, assustada por ele ainda segurar a garota daquele jeito, então soltou Nia e se sentou quieto.

–Ele parece muito bem. - Nia disse para Destiny massageando o pulso, então se levantou olhando de soslaio o garoto de cabelo prateado, que sentia um dor de cabeça incomoda por ter desmaiado durante a queda.

Beatrice e Dukan logo se esqueceram do soldado ao começarem a levar os inconscientes para o Totem. E Vinte também não deu atenção para eles, pois seus pensamentos eram ocupados pela aceitação de que Phantom podia não ter resistido à queda e aos ferimentos.

Logo todos estavam na nave, inclusive o carro que Beatrice usou para chegar a escola, e o som de sirenes soava a pouca distancia. Vinte, ou Téo, estava calado e sério, mecanicamente ajudou os garotos a carregar os combatentes para a nave e se acomodou nas poltronas de passageiros que ficavam na lateral do compartimento, os assentos onde os soldados ficavam durante a viagem. Destiny se sentou na cadeira ao lado dele, sem saber como consola-lo por ter perdido seu amigo, e aproveitou uma oportunidade para segurar a mão dele em sinal de apoio. Assim que ele sentiu o toque dela foi como se a notasse, e sorriu apertando a mão dela sem falar nada.

–Vocês não vão subir?- Nia perguntou no topo da escada, para Taz e os dois que estavam no compartimento de carga do Totem.

Subitamente Vinte largou a mão da ruiva.

–Eu não. -respondeu ele seco. -Talvez seja melhor vocês irem ver como é lá em cima.

–Eu fico. -respondeu Taz, sentada em outra poltrona distante e recostando a cabeça. -Alguém tem que ficar de olho nesses aí. - e indicou os descordados acomodados pelo compartimento.

–Eu também. - foi tudo que Destiny respondeu, e Nia voltou a sumir.

Dukan colocou a aeronave no ar e a direcionou para o céu escuro e para a localidade da mansão. Durante a viagem cada um continuou no seu canto, cansados do dia e Dukan, ainda animado em voltar, narrou parte do lhe aconteceu para os que estavam na cabine de pilotagem.


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Notas finais do capítulo

Olá! Em meio a essa famosa prova, venho postar esse cap! Espero que tenham aceitado bem esse final...Eu confesso que não consegui pensar coisa melhor. E ainda tenho dificuldades para pensar no próximo... talvez com o passar do tempo ajude a eu votar a achar o caminho dessa historia. Sei que tem coisas em aberto só que não me lembro, essa minha memoria...
Mas cortando o papo furado, o próximo esta em espera para que eu reveja, e vai ser paradinho. Porém acho que esse cap fala bastante do que não é impar, ou pelo um pouco sobre eles.
Outra coisa “Votação!”:Lembram que 177 precisa de um nome, agora é o momento.
—Coloque o numero da sua escolha no comentário. E como não sei se vou ter muitos votos, escolha dois nomes para o 177. Se nenhum nome agrada vote e sugira algum. ^-^
1] Franscis.
2] Jean
3] Charlie
4] Sean
5] Robert
É Isso.
No próximo capitulo: Parece que precisam solucionar o fato dos combatentes desacordados, será que vão conseguir? E os que não são impares.
Obrigada por ler!



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