Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 85
Um Difusor, um Mediador e o inimigo do nosso inimigo.


Notas iniciais do capítulo

Oi.
Anteriormente: A batalha na escola Marktow começou complicada, sem saber Flecher e os outros foram para algo que claramente era uma armadilha. Nisso Flecher e alguns outros acabaram inconsciente , restando Destiny, Taz, Beatrice, Marlene e Lucas. Eles acabaram recebendo a ajuda de Vinte, que foi ajuda-los. Com o plano feito pelo ex-soldado, eles parte para a fase final dessa luta.
—Boa leitura-



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Fora da escola, no estacionamento em frente à portaria, Vinte assobiou longamente e fino, depois se virou para Destiny e suspirou sem dizer nada.

–Vinte... O que foi?- perguntou ela atenciosamente.

–Tsc. -Ele não gostou. -Olha Destiny, esquece esse numero, você pode me chamar de Téo se quiser. E é só uma sensação estranha... Talvez seja por estar desse lado do combate. –Ele ainda a olhava fixamente e parecia tenso. – Destiny eu...

E Phantom pousou logo atrás dele com um rugido, levantando poeira e acompanhado do som de um disparo retardado do Totem para mantê-lo longe.

–É melhor você ir para dentro. -falou Vinte, preocupado com o fato de aquele lugar ser perigoso para ruiva, e dando alguns passos para trás em direção à Phantom.

–Mas... O que você ia dizer?

Ele parou e sorriu atrevidamente.

–Ah, bem, que eu vou ter que esperar um momento certo para seguir a ordem da sua tatuagem. –e sorriu apontando para a própria nuca, indicando onde Destiny tinha fase “Bite me” tatuado, feita por Savannah no dia em que se sentiu viva pela primeira vez e fez o que queria.

A ruiva sentiu uma risadinha interna, que a vez ruborizar, e sem perceber deu um passo involuntário na direção dele. O garoto sorriu e então foi até ela e lhe de um beijo delicado e rápido, depois se forçou a ir até o Mediador e levantar voo.

**********

Taz não se preocupou muito com Destiny depois que ela saiu da portaria com Vinte, e foi buscar a bolsa de munição da arma de Jalaska e entregar para Lucas, que estava preocupado se conseguiria utilizar a arma.

–Eu vou cuidar do Difusor. -se ofereceu Beatrice antes de sair pelas portas em direção ao jardim.

Taz olhou rapidamente de Marlene para Lucas e seguiu a morena que caminhava decidida.

–Acho que nós vamos achar um bom lugar para atirar. Vamos, vou te ajudar. –disse Marlene para Lucas, e eles saíram em direção às escadas da esquerda.

Destiny voltou logo depois e a portaria estava deserta, com apenas os desacordados. Então seguiu para o jardim interno, onde viu Beatrice ir em direção ao Difusor sendo seguida pela figura pequena de Taz.

Beatrice não tinha medo do Difusor, pois já tinha tido a mutação, e caminhava na focada na criatura, que ergueu a cabeça acima dos níveis dos arbustos de flores notando a aproximação confiante da morena, e grunhiu alto observando a reação dela diante de seu aviso.

–Ah sim. -falou Beatrice sozinha para o Difusor. -Vamos brincar um pouquinho!

–Você parece doída falando com isso. -comentou Taz já próxima.

–Mas foi o que ele perguntou. Você não ouviu?- e Bea sorriu.

Ela parou a alguns metros da criatura. O Difusor começou a rosnar alto, sem intensão de avançar, estranhando as humanas que se aproximava dele sem medo.

Beatrice retirou o chicote e o fez estalar no chão, entre ela e seu oponente. Taz não gostou muito do som e do perigo que corria com a arma de Bea que girava sem se importar dos alvos, e se afastou para o corredor ao lado deles admitindo em apenar assistir a luta. Com um giro inesperado no ar, o chicote eletrificado acertou a testa do Difusor que recuou irritado e chocalhando a cabeça atingida com uma baixa voltagem. No segundo golpe de Beatrice o Difusor virou a cabeça escapando da mira, mordeu o cabo de fios e puxou para si. Bea resistiu e então segurou o punho do chicote com as duas mãos e descarregou sua eletricidade no nível mais alto que tinha. A criatura travou o maxilar com o choque e se mantinha de pé suportando toda a eletricidade que era enviada para seu corpo. Após alguns segundos os raios elétrico começaram a escapar de sua pele, se direcionando ao chão como uma tempestade de raios, e logo o cabo do chicote e Beatrice, que não era afetada pela eletricidade, também começou a liberados.

Destiny, que finalmente chegava, parou subitamente com uma flecha da besta de Taz que atingiu a sua frente. Olhando o corredor ela achou a garota.

–É melhor ficar aí. -avisou Taz, que tinha recuado seis metros, pois os raios começaram a chegar onde ela estava.

De repente um tiro, que deixou um rastro de fumaça, foi disparado do segundo piso do lado esquerdo e atingiu uma das duas armas sob o Totem. Logo a nave revidou, atirando e atingindo o prédio quase ao lado de onde Beatrice estava.

Enquanto isso as placas da armadura do Difusor começaram a aquecer e a frita-lo, não era um odor agradável. Então Destiny gritou para Bea parar, pois a criatura só estava de pé por que a eletricidade imobilizava os músculos enquanto estava em contato com a fonte. Assim que Beatrice interrompeu o fluxo de energia a criatura desabou com o corpo meio assado.

Taz foi a primeira a se afastar do lugar malcheiroso. Destiny esperou Bea, que com um puxão liberou seu chicote da boca do Difusor, que foi se juntar a ela.

Lucas e Marlene tinham conseguido um bom lugar, mas no primeiro disparo da bazuca o projetil desviou-se do curso com o solavanco inesperado no braço do garoto, e acabou atingindo uma das armas em vez do lugar onde Marlene identificou um motor. Depois eles tiveram que correr para fugir da revanche do Totem. E já no térreo encontraram Taz, Bea e Destiny no pátio interno, próximo da portaria.

No céu, Vinte e Phantom foram logo trás de uma das guerrilhas que passou na afrente deles, e com um disparo da munição biológica o Mediador atingiu motor traseiro da aeronave que deixou de funcionar rapidamente. Mas eles já estavam sendo perseguidos pela segunda nave pequena e começaram a realizar várias manobras para escapar dos tiros contínuos. E mesmo assim os projeteis conseguiram atingir Phantom, um no dorso, dois atravessaram alguma área das asas e outro, que quase atingiu Vinte no ombro, raspou o pescoço do Mediador.

O grupo em solo parou para ver a fuga do soldado e de seu Mediador, e então o Totem roubou a atenção deles ao se elevar um pouco e abrir as comportas sob sua estrutura. Um rugido parecido com o de Phantom, mas mais grosso ecoou pelo jardim interno da escola. Outro mediador, maior que o de Vinte, saia pela passagem. A cabeça da criatura, cinza e peluda com um rato, era mais quadrada, ossuda e espinhenta, o par de chifres parecidos com galhos eram mais grosso e o corpo era mais largo com apenas uma barriga arredondada no meio dos músculos definidos das pernas, asas e pescoço.

O Mediador daquele Totem foi liberado, chamando a atenção de todos e dificultando mais a luta de Vinte e Phantom. A criatura cinza olhou o solo abaixo, atrás de algum Difusor e não o agradou o resto assado de um, que Beatrice deixou, mas logo ele percebeu Phantom, azul escuro e voando, então suas pupilas se dilataram junto com o grunhido irritado pelo oponente de mesma raça, e soltou um rugido invocador para Phantom para luta.

O Mediador maior disparou na direção de Vinte, com batidas de asas esforçadas pelo grande peso. Phantom tinha o ouvido e Vinte sentiu um disparo no coração do companheiro, mas continuava a se esquivar dos tiros das guerrilhas.

Phantom enfrentou o Mediador em uma colisão em pleno ar, usando as garras traseiras e a calda para bater na cabeça do outro que tentava morde-lo, mas não parou de se afastar da nave menor, que tinha parado de atirar. Então Vinte o mandou mergulhar, e foi o que ele fez, sendo seguido pela nave e pela criatura do Estado. Depois Phantom voltou a empinar para cima e o Mediador maior teve dificuldade para realizar a súbita mudança de curso e enfrentar a gravidade. Nesse momento a guerrilha disparou, atingindo uma das patas traseiras do Phantom que rugiu entre os dentes, deixando o soldado preocupado e com o desespero começando a contamina-lo.

–Não ha nada que a gente possa fazer?- perguntou Destiny vendo a disputa nada a favor.

–Sim, temos que derrubar o Totem se lembra? -respondeu Taz tentando mover todos que ficaram assistindo a luta.

Marlene, Beatrice e Lucas concordaram com ela, enquanto Destiny hesitou preocupada com a situação do ex-soldado.

O Totem sobre a escola começou a se elevar lentamente quando o grupo deu um passo para se posicionar para atirar novamente com a bazuca. Então o canhão restante começou a se mover, apontando para onde eles estavam reunidos.

–Se separem!- falou Beatrice.

–Não! Lucas tenta atingir aquele canhão!- interrompeu Taz.

O menino não sentiu medo de errar, por alguma razão interna o medo desapareceu, era um sentimento comum quando trabalhava com o irmão, as emoções lhe fugiam completamente. Então ele levantou a arma, mirou e atirou, dessa vez ele estava sabendo do solavanco e o golpe ainda conseguiu desequilibra-lo um pouco. O projetil chiante e fumacento seguiu uma linha reta até a nave, não atingiu a arma, mas atingiu uma parte próxima, e o canhão se curvou para baixo desabilitado e a seguir houve uma explosão interna que abriu um buraco na estrutura.

O céu laranja já passava pela cor violeta chegando a cada minuto para o azul escuro. O Totem, agora sem armas, estava imóvel arquitetando uma estratégia para acabar com os últimos combatentes em terra. E Phantom continuava se esquivando dos dois inimigos, e tentando realizar manobras que fariam o Mediador maior colidir com a nave, mas não estavam conseguindo. Bea e Destiny acompanhavam cada uma com o seu interesse a luta de Vinte. Taz discutia com Marlene e Lucas para usarem a arma novamente, mas restavam apenas algumas munições. Então uma nova lataria se materializou no céu sobre o Totem que já atacava a escola.

–Agora vamos morrer. -comentou Taz, sabendo que a munição não daria para abater duas naves. -Beatrice vamos embora?

Bea a olhou pensando, mas antes de dar uma resposta com a essência doce de sarcasmo, o novo Totem disparou no que estava abaixo. O tiro podia ser melhor mirado, mas atingiu uma das asas da nave, fazendo-a se curvar para a direita. E com zunidos e fumaças se inclinou lentamente para o lado. Então mais um tiro no centro, e o Totem danificado acelerou sua queda para a direita, passando por cima do prédio da escola, e indo em direção ao chão, até que os combatentes restantes sentissem o tremor da terra e a grande explosão da nave fora dos terrenos da escola.

A guerrilha que perseguia Phantom notou o Totem novo que atacou um “amigo,” e abandonou o Mediador para combate-lo.

Com os tiros da nave menor ricocheteando e causando danos leves o Totem apenas mirou, levando alguns minutos para posicionar o canhão, e com mais precisão que antes atingiu com um único tiro a Guerrilha, a fazendo explodir no ar. O novo Totem, inimigo do inimigo, avançou sem mais preocupação sobre a escola, chegando ao estacionamento do outro lado da portaria.

Taz, Bea, Marlene, Lucas e Destiny ficaram intrigados e olharam um para o outro. Taz levantou a besta, contou as munições que tinha e saiu correndo para ir ver se o Totem tinha pousado. Beatrice a seguiu, mais curiosa em saber da Nave aliada do que se Vinte ia sobreviver a luta contra o Mediador maior. Marlene seguiu as meninas. Mas Lucas e Destiny Ficaram ali vendo a luta dos mediadores.


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Notas finais do capítulo

Link da imagens de Naves:http://ascensaodoscorajosos.wix.com/corajosos#!Naves/zoom/cbos/image_fs5

Falta pouco, sério esta um pouco dificil, mas leitor estou quase no final, depois do fim dessa batalha (que por questão acaba no proximo) teremos mais algumas questões e então o final. Ou a batalha final, com mais segredos que ninguém podia suspeitar e conclusões de assuntos que estão abertos.
É isso, conto com a companhia!



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