Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 7
As sombras delineadas de um dia nem tão comum. -Beatrice e Cadius-


Notas iniciais do capítulo

Antes desse capitulo os fatos ocorridos: Flecher, Dukan e Yan fizeram uma convocação via radio, porém não conseguiram dar uma pista de onde encontra-los e destruíram a estação de radio da cidade,pois estavam sendo perseguido por uma nave de destruição d'O Estado.Depois eles foram para casa-mansão de Flecher e seu avô, construída sobre um grande "galpão" subterrâneo cheio de armamento e maquinas colecionadas á décadas pela família. E relaxaram o resto daquele dia.
(Boa leitura!!E comente!)



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Uma semana havia passado e nenhuma resposta da convocação. O trio se reuniu frequentemente durante esse tempo, pois Flecher estava montando uma sala com equipamentos que ajudariam a monitorar as atividades dos Totens que entrassem na Terra. Pensaram em fazer uma nova transmissão, mas teriam que ir á outra cidade e arranjar outra emissora de radio disponível a ser destruída.

Narração: Beatrice Herondale (17 anos):

Ainda bem que é sexta! Vou sentir saudade daqueles professores... Bom, não vou. Não gosto muito deles.

Sou acostumada desde sempre acordar cedo pelo meu Pai, um militar que morreu ao apartar uma briga entre soldados. Quem diria que um cadete acertaria seu superior com uma faca durante uma briga idiota. Mas é assim que eu estou aqui com um apartamento de luxo só pra mim e toda herança da família. É não tenho mais ninguém. Minha mãe e irmão gêmeo morreram exatamente quando eu nasci. Então agora estou sozinha, porém podre de rica.

Após o banho penteio os cabelos pretos com leves ondas e encaro os meus olhos azuis elétrico no espelho. Visto as calças jeans skin, que fico bem nelas, as botas pretas de combate, que eu gosto muito, uma blusa azul e meu fiel colar de prata com pingente de dragão com olhos de rubi.

Saio da suíte pronta, mas nada animada. Ignoro alguns funcionários pegando uma fruta e vou para garagem do prédio. Entro no meu Volvo preto e sigo pra escola ultrapassando os poucos carros que encontro no caminho. Não que eu esteja com pressa é só divertido, e eu sou boa nisso.

Enfim chego á Academia Winterchert a uns trinta quilômetros de onde vivo. É um belo lugar: amplo, com uma faixada muito bem conservada da cor salmão, um estilo muito antigo de arquitetura, jardins bem cuidados, campo de esporte aparado, ginásio coberto e salas sempre limpas. Só podia ser assim por ser uma escola paga.

Narração: Cadius Harrison. (17 anos)

Hoje o dia começou um pouco irritante. Meu pai me acordou cedo, e eu não gosto disso principalmente na sexta-feira, pra ir á Academia de ricos onde eu e minha irmã Nailáh (9 anos) temos bolsa. Isso porque nossa antiga escola foi atacada e destruída pelos Filhos da Lua. Naquele dia minha irmã estava em um passeio fora, o que me tirou parte da preocupação quando tudo começou. Foi o pior dia da minha vida em uma escola. Pessoas correndo, coisas sendo destruídas, feras alienígenas caçando e uma aeronave assistindo a tudo. Não me lembro do que exatamente aconteceu comigo, pelo que o meu pai contou fui deixado semimorto enquanto muitos dos que conhecia foram raptados. Passei vários meses no hospital, muito doente, e do nada acordei bem e com algo novo... Enfim, hoje no ônibus lotado minha irmã puxou conversa com um estranho a alentei e cortei o papo me passando por chato para o senhorzinho. Mas convenhamos estranhos são estranhos, não importa a idade, e eu não gostava do que via e daquela aproximação repentina entre os dois.

Quando chegamos à Winterchert senti o sol quente me esquentar. Outra coisa que não gosto muito, ainda mais sob o moletom preto, a calça jeans preta e a blusa vinho-escura. Puxei o capuz sobre os cabelos pretos e lisos compridos até a nuca, procurando sombra enquanto caminhávamos para as salas. Entreguei minha irmã e fui pra minha aula quieto e na minha como sempre. O lugar era térreo, todas as salas davam no pátio interno e a volta desse complexo havia o prédio da biblioteca, ginásio e campo de esportes.

Gosto do meu lugar na sala é bem próximo da porta, da para ficar olhando o que acontece lá fora. O que é ótimo para se pegar no sono e uma distração, mas normalmente consigo aprender as coisas com meu poder, resultado daquele ataque do qual sobrevivi, é só ver a mente do professor e pronto um prova com nota dez. Porém, não quero ser o Nerd-Quieto que é obrigado a ir pra uma turma avançada, então alguns erros premeditados sempre surgem.

Estava totalmente perdido observando as sombras negras e destacadas por causa do sol forte no pátio, quando olhei rapidamente para frente da sala, alguém tinha feito uma piada da matéria e a sala inteira ria. Sorri rapidamente, por que foi engraçado, e voltei a minha paisagem notando que as coisas tinham mudado. As sombras agora eram quase invisíveis. O tempo não podia ter mudado tão rápido. Resolvi me levantar e encarar o céu da porta, pra ter certeza, quando veio o estrondo de trovão. Todos se assustaram e eu sai correndo para fora da sala.

Sei o que é aquilo, sentia as minhas memorias me alertando.

Invadi a sala da minha irmã e a chamei. Quando fomos para o corredor alguns dos meus poucos amigos estavam lá sem entender a minha ação e uma menina de cabelos pretos da nossa sala. Então todos descobriram que eu não era o problema ao verem o Totem se abaixando para liberar os Difusores no pátio.

Narração: Beatrice Herondale (17 anos):

Pensei que veria uma cena do menino quieto e antissocial da sala, mas acabei por entender que ele sabia o que estava acontecendo. As pessoas das outras salas começaram com a gritaria irritantemente de pavor. Os três meninos que estavam na minha frente sumiram para algum lugar. Vi algumas salas serem fechadas inutilmente para impedir os animais-alienígenas de entrar e outros que fugiam serem nocauteados por elas. Resolvi seguir o garoto, quem sabe ele soubesse um meio de fugir.

Ele corria pelo corredor puxando a garotinha de cabelos castanhos e com os mesmos olhos azul piscina dele. Ah, eles são irmãos! Então ele pareceu confuso e perguntou algo para a menina, que o puxou para outro corredor que ia para o refeitório. Estranhei, mas continuei. Entraram no salão onde tinha as mesas e eu também, só então o garoto me notou:

Vá embora! -gritou ele friamente e seguiu pra cozinha com a irmã.

Depois de um tempo eu entrei trombando na garotinha, que caiu no chão e a ajudei rapidamente. Ela apenas riu de mim e continuou vasculhando as gavetas.

Eu falei pra você parar de me seguir. -disse o garoto gesticulando pra mim com uma faca longa na mão e do outro lado do cômodo.

Você não disse isso!- contestei e ele pareceu confuso.

Dá na mesma. - falou indiferente e me ignorou voltando a olhar as coisas.

Senti um cabo na minha mão e olhei para o lado, era irmã dele me dado uma faca e fechado a minha mão no punho.

Deixa ela ficar Cadius. Vai ser mais ajuda. -disse ela olhando pra mim com um sorrisinho fino. - Gostei do seu colar, dragão é forte.

E de repente ele estava perto, na nossa frente, pensando olhando pra irmã.

Subitamente ouvimos o som da porta do salão, um gorgolejar e um rapaz gritando apavorado para que a criatura se afastasse. Depois o som foi nojento.

Fique aqui com Nailáh. -falou Cadius.

Nós duas o olhamos sair. Olhei a menina e ela estava bem, com uma faca em cada mão e preparada pra qualquer coisa. Puxei a faca que levo sempre na bota e peguei mais algumas de uma gaveta. Disse pra a menina:

Não vou deixa-lo brincar sozinho. Se cuida garota! -antes de sair acrescentei - E tente ficar aqui escondida.

O Difusor estava parado perto da porta com aquela cabeça feia virada pra gente. Cadius estava parado na minha frente sem me notar. Eu não sei o que ele estava fazendo, mas não ia esperar que a criatura atacasse primeiro. Joguei uma das facas acertando a pata da criatura. O animal olhou o objeto sem se importar muito e Cadius se virou pra mim parecendo irritado. Mas eu não ligo, ele não pode mandar em mim.

A criatura avançou e parou bruscamente, como se quisesse apenas nos atiçar a sair correndo. E nos ficamos imóveis levantando as facas e prontos para revidar. Ela sibilou irritada franzindo os lábios e mostrando os dentes-pretos.

O Difusor avançou novamente da mesma forma e eu não fiquei parada. Corri para o canto das janelas querendo que ele se aproximasse para que conseguisse uma melhor mira, e que ele se afastasse da saída. Escondi-me atrás de uma coluna rapidamente. O animal se movimentava lentamente como se me caçasse, distraído em me perseguir quando Cadius o cortou no musculo da pata dianteira esquerda e saiu correndo para debaixo de uma mesa, pois os tentáculos das costas do animal o atacaram. O Difusor se irritou por deixa-lo manco e usou o gancho afiado da cauda para atingir a mesa repetidas vezes. Aproveitei para me aproximar e mirar, a criatura parecia não ter um ponto frágil para minhas armas, mas joguei uma faca curta que o acertou sob o queixo fazendo jorrar o sangue azul-esverdeado no piso. Eu comemorei, então ouvi um aviso de Cuidado! pouco antes de ser atingida por alguma parte da cauda do Difusor. Voei e cai no chão escorregando pelo piso até parar próximo de Cadius, tonta pelo golpe. Um corte na minha bochecha escorreu sangue quente quando olhei o garoto debaixo da mesa. Ele estava machucado, seu moletom tinha um corte no ombro e estava úmido de sangue, e pela expressão dele doía o suficiente para não querer mover o braço.


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Notas finais do capítulo

Eu sou malvada por parar um capitulo nesse ponto???
(Hehe.)
Aqui apresento: Cadius (de Kunimitsu[que me surgiu como um azarado para ataque. rs]) e Beatrice (de Ester[uma personagem bem independente]).
Obrigada a Bia Valdez pelo nome adorável de escola que usei aqui.
E não acabou tem uma segunda parte.
Bjs e comentem!!!! Pois e meu alimento.



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