Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 59
Dias comuns...


Notas iniciais do capítulo

16º episodio da saga dos prisioneiros.

Nos capítulos anteriores da mansão, o antigo prisioneiro vai conquistando esses combatentes, embora tenha aqueles que ainda o olhem estranho e com suspeitas...  Mas parece que ele esta conformado de estar ali. Mesmo não sendo uma boa recomendação permitir tanta liberdade.
 Agora nesse capitulo, vamos encerrar esse dia estranho que esta durando muitos capítulos. E vamos dar novos ambientes e tentar encerrar algumas coisas que deixei em aberto, e que estava quase me esquecendo.

Espero tenham uma boa leitura. Até as NF.



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Na mansão:

Savannah estava quase terminado seu tour pela mansão quando um dos empregados a parou e perguntou qual de dois pratos diferentes ela queria fazer. A ruiva encarou a empregada indignada, ela não ia fazer comida para aquele bando. E então ela compreendeu e disse buscando ser paciente:

–Meu nome é Savannah. Não sou a Destiny. E enquanto ela não aparecer não me chame disso. Esta bem?- a mulher estranhou, mas concordou. - Ótimo. Agora pode ir.

A mulher saiu confusa, só sabia de Faith e Hope que eram gêmeas não de Destiny.

–Como assim Savannah?- perguntou Vinte que até aquele momento a conhecia como Destiny.

–Como assim o quê? É o meu nome.

–Mas você é a Destiny... - disse Brian, que foi convocado por Flecher para seguir o soldado junto com Lucas.

Ela o encarou e respirou fundo.

–Não ouviu o que eu disse garoto? - Os três rapazes continuaram a olha-la desconfiados. Ela revirou os olhos tomou um folego como se aquilo fosse muito tedioso. – Meu nome é Savannah. Até esse momento Eu estou no controle desse corpinho que Destiny insiste em destruir comendo doces e coisas nada saudáveis. Eu sou eu, Destiny é ela. Faço o que quero e a outra faz o que os outros querem. E eu não gosto dela, mesmo dividindo esse lugar com ela. - cutucou a cabeça.

–Certo. - disse Vinte a encarando como se tudo estivesse claro.

–Como assim certo? Isso é muito estranho. Essa garota parece uma louca dizendo isso. – Brian falou encarando com estranheza o soldado e a ruiva.

–Não é muito estranho Brian... Só difícil de aceitar e entender.

–Quem tem parafuso a menos se entendem melhor... - comentou Brian para ninguém, mas dois o ouviram e o encararam. - O que foi?

–O que vocês estão fazendo aqui?- Flecher os encontrou. E então encarou o soldado ainda prisioneiro. – Você não devia vir aqui. Está na hora de você ir.

Vinte concordou sem protestos e seguiu Flecher junto com Lucas e Brian. Savannah ficou, pois não queria ir ao subsolo e depois voltar, mas percebeu uma leve solidão ao ficar sem ninguém por perto.

Como a antiga cela do prisioneiro estava com o vidro quebrado, Flecher guiou os garotos por diversos corredores até que passaram por uma porta que os deixou diante de um corredor longo com carpete no piso e em cada lateral havia oito portas de ferro a cada cinco metros entre elas. Os quatro seguiram pelo corredor até que Flecher escolheu uma porta, moveu a maçaneta e depois forçou a porta que resistiu em ser aberta. O lugar estava escuro até que as luzes começaram a iluminar fazendo um barulho como se há muito tempo não fossem acesas. Era um cômodo parecido com um quarto, só que no subsolo e sem janelas, tinha uma cama grande pronta para se dormir, uma cômoda perto da porta, um armário de ferro no canto mais afastado, uma escrivaninha e até um sofá de dois lugares próximo de uma porta que indicava ser um banheiro.

–O que é isso?- Vinte entrou analisando as coisas, junto com Brian e Lucas que também estranharam um lugar daquele tamanho que eles nunca pensaram que existia.

Flecher procurou algo nas gavetas da cômoda próxima e achou uma chave dourada.

–São aposentos. – respondeu e passou a observar os rapazes investigarem o espaço. - Um lugar para acomodar as pessoas se algo acontecer com a mansão.

–Cara esse lugar é cheio das coisas. -disse Brian olhando o teto que era banco e liso. - Eu não sei mais o que posso imaginar que aqui não tenha... -parou e sem concentrou em pensar em algo -... Tem piscina aqui também?

–Sim. Mas não é bem uma piscina com aquela da mansão. É mais um reservatório grande de agua.

Brian o encarou pasmo:

–Sério?- Flecher concordou sorrindo. - Caramba. Como você consegue se lembrar de tudo que tem aqui? E esses corredores?

–Estou aqui há um tempo. Mas vamos logo. - ele chamou Lucas com um gesto e olhou Vinte. -Amanhã alguém vem te ver.

Os dois garotos seguiram para a porta.

–Espera. Não tem um lanche?- Vinte disse.

Flecher o olhou pensando.

–Brian traz algo depois. -e eles saíram trancando a porta a seguir.

***

No jantar Savannah ainda estava presente e se apresentou pra todo mundo, quando alguns a chamaram de Destiny para passar alguma coisa que estava servido sobre a mesa. A maioria ficou confusa depois que a ruiva se apresentou falando alto, até que Faith explicou o fato de Savannah ser um tipo de personalidade dupla, mas mais forte a ponto de cada uma ser uma e se odiarem por serem opostas.

Depois, como o combinado Brian ia entregar algo para Vinte comer, mas ele se lembrou de que todos os outros estavam em seus quartos ou na mansão e o subsolo estaria vazio e assustador apenas com luzes fracas acesas. Então ele perguntou para Diana, que estava ajudando a guardar as louças limpas na cozinha junto com irmã Katrina, se ela queria ir com ele. Depois de pensar um pouco ela aceitou, e logo Katrina se ofereceu para ir junto.

O elevador abriu e tudo estava silencioso, o corredor que eles seguiram estava escurecido, apenas com a leve iluminação de pequenas luzes alaranjadas e fracas, como a de velas, no topo das paredes. Diana mandou a irmã ficar por perto, se não ela não iria procura-la. Embora se sua irmã realmente desaparecesse naquele lugar, ela faria de tudo para encontra-la. E os três seguiram juntos para onde o prisioneiro estava.

Minutos depois Vinte estava sobre a cama saboreando o prato e observando os três acomodados apertadamente no sofá, que esperavam para levar os utensílios de volta.

–Sua irmã também é bonita Diana. Deve ser de família. - ele disse olhando as meninas.

Katrina sorriu ainda o analisando sem qualquer constrangimento, diferente de Diana. E Brian estranhou o comentário, mas depois de um longo momento de silencio ele resolveu falar:

–Vinte?

–Eu. -respondeu o chamado ainda olhando o prato distraído.

–Você disse que sabia sobre nos? – o soldado o olhou concordando e viu que as meninas também se interessaram pelo assunto. - Sabe algo de mim?

O soldado deixou o prato vazio de lado e pensou um pouco, depois negou. Brian ficou um pouco decepcionado.

–E pode dizer dos outros?

Vinte sorriu pela curiosidade de Diana e fez alguns minutos de silencio.

–Não vou dizer tudo tão fácil... ou agora. Mas você Diana, foi a única garota que eu vi lá, as outras não tem um registro no Estado. Embora a Savannah, ou Destiny, poderiam chamar a atenção do Estado se eles soubessem...

–Serio? E os garotos? –disse Katrina curiosa.

–Eles têm os segredos mais interessantes... -O soldado se levantou e entregou os utensílios para Diana. – Agora eu vou ver se tomo um banho ou coisa assim. E obrigado. –e ele seguiu para o banheiro os deixando sozinhos.

***

Na manhã seguinte, Marlene arrumava suas coisas, pois tinha combinado de ir ver a mãe no trabalho para saber como estavam. O ferimento em seu ombro ainda estava se curando, mas a bandagem era imperceptível sob a blusa grossa para o frio que usava e não teria que dar explicações. Ela saiu da mansão com sua mochila e caminhou pela a rustica estrada até o portão da mansão, ia pegar um transporte publico que passava em uma rua não muito longe para ir até o shopping. Mas, depois de sair da mansão, enquanto ela andava em paz pela rua um carro sedan parou ao lado dela. Ela estranhou e continuo a andar até que ouviu seu nome e observou quem era.

–Lene?Eu não te vi saindo. Quer uma carona? -Era Yan com um dos carros da garagem de Flecher.

Então o animo da garota de pegar um ônibus sumiu imediatamente com a palavra carona e ela aceitou. Marlene não precisou falar muita coisa para Yan explicar que pegou o carro emprestado para ir ver a mãe dele e levar algumas coisas. Ele disse que não ia demorar muito então ia pra lá primeiro depois a levaria para onde ela quisesse.

Alguns minutos depois o sedan virou em uma esquina de um bairro distante do centro, entrando em uma rua sem saída. Yan parou o carro na frente de uma casa cercada de grade e de grama aparada.

–Você vai ter que ficar aqui. - ele pegou uma mochila no banco de trás depois de desligar o carro. -E não se preocupe se acontecer alguma coisa estranha. - sorriu para ela, mas tinha um pouco de desanimo escapando em sua expressão.

Depois ele saiu do carro e passou pelo portão entre aberto seguindo pela lateral da casa até os fundos. Alguns minutos se passaram e Lene apenas esperou. Então um som estranho veio de dentro da casa, um homem começou a falar alto e provavelmente tinha quebrado alguma coisa. A seguir Yan é jogado pela porta da frente sem a mochila, mas não reage para voltar. E enquanto ele voltava para o carro, sem se virar para trás, o homem falava algo dele ter roubado o carro e outras coisas que o rebaixava. Assim que entrou no automóvel Yan não olhou diretamente para a menina, mas enquanto ligava o carro e dava ré pediu para ela ignorar o que ouvia. Saíram da rua sem saída e seguiram alguns metros em meio a um transito leve.

–Aonde você vai mesmo?- Yan disse depois de um tempo e olhou Marlene por um momento antes de voltar a dar atenção aos outros carros.

–Shopping. Mas você esta bem Yan?

–Estou sim. – e ela continuou o olhando. –E-e eu tenho mesmo que pegar algumas coisas para o Clark no shopping, vai ser bom pra me distrair.


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Notas finais do capítulo

Olá,
Esse capitulo, Vinte teve uma frase importante: as meninas não tem muita relação com o Estado, e é  isso. Agora os meninos ainda têm algumas coisas para dizer.  A historia de Yan, mas uma vez exposta, nada de mais eu sei, mas necessário. São coisas que preciso deixar clara, ou não.
Falando dessa saga, eu tenho que encerrar muitas coisas aqui, para o que vem depois, por isso vai ter vários capitulos.  E ando cada vez mais sem dar uma atenção para cada um. Mas pela minha analise, há personagens que terão seu momento “importante” até o final das coisas.
 Bom o próximo e de Kan... mas depois uma segunda parte desse dia  de Yan e sobre o Vinte e suas falas.
 Obrigada por ler.



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