Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 52
Velhos conhecidos -parte1/3


Notas iniciais do capítulo

9°A saga dos prisioneiros.
Nossa! Nono capítulo dessa saga! :S E vai demorar mais Hahahaha, espero que não se importem muito com isso...

Então acho que fui curada, pelo menos neste momento. E eu voltei um pouco... malvada(talvez?). Esse capítulo estava escrito como um bloco-de-Uma-ideia falando apenas de um ser, mas mudei algumas coisas e consegui incluir cada previsão que fiz na nota final do anterior, e gerou outras partes garantidas.
Porem... hihihi entenderão melhor o que disse aqui no final!. 8D

—Boa leitura



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Na mansão dos combatentes:

O prisioneiro abriu os olhos incomodado com a luz de sua cela e sentiu o incomodo de uma leve dor de cabeça. Estava vivo, e ele ficou irritado da incapacidade de qualquer um daqueles terráqueos, achou que tinha feito o suficiente para irrita-los e acabarem logo com isso, mas eles eram persistentes.

Vinte, como soldado do Estado, devia honrar seus juramento de admissão, que dizia sobre não permitir que os inimigos se achem em vantagem e outras coisas assim. Mas também havia uma clara regra que definia que aquele que fosse derrotado deveria horar sua morte o mais breve possível, para o bem de todos na nave e seus companheiros, se insistisse em prosseguir sobrevivendo seria automaticamente renegado e não pertenceria mais aos Filhos da Lua. Por essa razão todo soldado possuíam o dispositivo de autodestruição. E todos entendiam que era importante a separação entre os terráqueos e os descendes do Estado desde que a nave se mostrou superior em seu desenvolvimento. Os soldados foram treinados na crença de que se não fossem bons ou uteis o suficiente para sua missão não podia ser um peso. tanto que era um grande dificuldade conseguir entrar e seguir na carreira.

O soldado se sentou na cama em que foi posto depois de desmaiar, tudo estava vazio do outro lado do vidro. Mas depois de alguns minutos ele notou que tinha alguém o olhando, uma garota que o vigiava sem dizer nada. Vinte se aproximou e reconheceu que a menina com uma blusa de moletom cheia de estampas coloridas era Diana.

–Você é a mesma que veio de manhã junto com agarota de cabelo vermelho, não é?

Ela concordou confirmando, não tinha uma autorização para estar lá por isso estava hesitante, e eles ficaram um tempo só se olhando.

Até que depois de analisar a garota Vinte pediu que ela se aproximasse mais da divisa. Diana deu dois passos para próximo do vidro e o encarou curiosa, mas ficou com as bochechas avermelhada, pois ele realmente estava a olhando profundamente tentando definir algo dela.

–-Seu nome não era Diana antes. – ele afirmou com um sorriso e ela ficou séria depois de ouvir. –Sua mãe era alguma especialista em biologia?

–-Mais ou menos. Você a conheceu?

–-Não. -ele riu pra si. -Mas sei quem ela é, e como era sua aparência. Vocês são bem parecidas na verdade, e me lembro de pensar isso quando estava vendo os arquivos com algumas fotos. Mas o nome da garota que eu via não era Diana.

A menina ficou pasma, se perguntava por que o Estado teria informações sobre sua mãe e da família dela.

–Que cara é essa? –perguntou Vinte arcando um pouco a cabeça de lado a olhando e apoiou uma mão no vidro como se quisesse se aproximar. A garota apenas o olhou de volta. Depois de alguns minutos ele disse: – Eu posso dizer o que descobri no Estado sobre sua mãe, você e sua família se... você me fazer um favor.

**Enquanto isso dentro da mansão:

Taz acordava saindo do meio dos edredons volumosos com os cabelos curtos bagunçados e desalinhados, mas um sorriso se revelou rapidamente ao se lembrar de algo que por muito pouco estava quase escapando de sua memoria. Se era verdade ou sonho ela não sabia, tinha uma vaga lembrança, mas de qualquer maneira estava feliz.

Ela se levantou e foi se arrumar para o novo dia. Depois desceu as escadarias com passos agitados e resolveu ir para a cozinha tomar um café da manhã ao encontrar a casa toda vazia. Antes de chegar ouviu vozes e passou a andar mais devagar diminuindo o sorriso que decorava seu rosto. De longe conseguiu uma visão do balcão e de parte da cozinha, Destiny estava de costas mexendo em algo sobe a bancada e ao lado dela Flecher esperava observando o que ela fazia e falava alguma coisa. Taz continuava a dar passos lentos naquela direção, mas já não estava tão feliz. Então a ruiva balançou os cabelos presos em um rabo-de-cavalo ao olhar Flecher e falou algumas coisas seguidas de um sorriso, o menino sorriu logo depois e recebeu uma caneca com um liquido quente, que logo experimentou e quando Taz já estava no cômodo o ouviu elogiar a bebida e Destiny sorrir agradecendo.

–-Destiny!- Taz falou alto fazendo os dois a olharem surpresos por um momento e com um andar duro se aproximou da garota. –Pode me ajudar a treinar luta lá em baixo?- e sorriu forçadamente olhando os olhos de verdes esmeralda da ruiva.

–-Pode ir Destiny. Eu arrumo essas coisas. - Flecher falou e recebeu um olhar de Taz que ele não entendeu.

A ruiva o olhou hesitante por um momento, mas concordou. Ela seguiu a pequena que quase marchava de punhos fechados em direção ao subsolo.

O salão de luta estava vazio, Taz teve até que acender a luz ao entrar e foi logo para uma das arenas. Destiny pensou por um momento se devia trocar o suéter vinho que vestia, já tinha estado ali treinando e conhecia a sala com as roupas adequadas, mas a pequena a chamou para o espaço para começarem.

Taz não perdeu muito tempo e atacou. A ruiva foi pega de surpresa e acabou ferida levemente no rosto, depois tentou falar algo para a Taz que a impediu atacando novamente sem nem ligar. O segundo soco Destiny bloqueou e continuou bloqueando os próximos que estavam bem fortes para um treino. Então Taz mudou de tática e tentou acertar em baixo, nas costelas da oponente. A ruiva foi esperta e percebeu podendo se proteger novamente, mas a pequena foi rápida e acertou seu rosto outra vez. Destiny não era de se irritar, mas Taz estava pegando pesado, e empurrou pequena para afasta-la. Taz cai, depois se levantou mais irritada e avançou dando socos mais fortes, Destiny se protegeu fazendo uma barreira com os antebraços e recuando cada passo que podia. De repente a ruiva parou de andar para trás, pós mais força na defesa e fixou os pés no chão. Taz parou de socar quando seus punhos começaram a arder, e ela observou as pontas do cabelo ruivo de sua oponente ganhando o branco e subindo alguns centímetros no rabo-de-cavalo de Destiny. Depois de alguns segundos parada e na mesma posição a ruiva se moveu para ver Taz depois da barreira de seus braços.

–-Isso é tudo que você pode fazer?- perguntou Savannah a olhando com um sorrisinho no canto da boca.

Taz se enfureceu e a atacoou novamente sem piedade, não tinha ninguém ali para impedi-la de matar aquela menina com as próprias mãos.

*** Na cela do prisioneiro:

–-Que favor?- perguntou Diana á Vinte.

Ele sorriu, pois ela estava curiosa para saber o que ele podia dizer. Então desviou o olhar dos dela por alguns segundos antes de olhando-a seriamente e responder:

–-Me mate.

Ela se chocou e deu um passo para trás e ele rapidamente tentou não afastá-la se apoiando no vidro frio e dizendo com um voz calma:

–-Não precisa ser agora. Quando estiver pronta.

Diana não tinha qualquer intenção de matar alguém, mas estava curiosa e concordou sem olhá-lo. Sabia que não iria cumprir, pois nunca estaria pronta.

Ele assentiu aliviado e começou a falar acreditando nela:

–-Sua mãe tinha o interesse do Estado por seus conhecimentos na biologia e outra áreas. Ela seria muito útil para eles continuarem com uma nova fase de pesquisas de cruzamento de espécies e outras coisas assim. Estão atrás dela há anos, desde que ela se formou em uma faculdade... - ele parou de falar subitamente, não sabia se devia dizer o que iria, então resolveu pular. - ... Ela fez um acordo quando os representantes vieram atrás dela; poderia levar sua vida normal aqui na terra por cerca de dez anos, continuando com suas pesquisas iniciadas na universidade, depois iria para o Estado e faria parte do grupo de cientistas e pesquisadores. Mas, por alguma razão, ela gostava desse lugarzinho e viveu bem, gerando suas duas descendentes. – ele sorriu para Diana dando uma pausa. –E ela acabou quebrado o acordo, fazendo o Estado ter que caça-la durantes alguns anos. Porém um dia vocês sumiram do mapa, sem qualquer registro ou vestígios. E até este momento posso dizer que o Estado não sabe onde estão ou o que houve.

Diana se afastou pensando. As coisas agora estavam mais explicadas. O motivo de sua mãe estar sempre fugindo e saber sobre os ataques do Estado nas escolas, que ela não pode contar as filhas, pois foi morta antes. E pior era pensar que se o Estado sabia dela sabia de sua irmã, a coisa mais preciosa para Diana.

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Notas finais do capítulo

Olá, obrigada por ler. Aposto que vão dizer que esperam ansiosamente o próximo sobre os combatentes... xD
Eu estou encaixando, ou tentando mencionar, a maioria dos que até agora tiveram poucas aparições nos próximas partes, então não se desesperem muito. Rs.
Tem muitas coisas a serem concluídas que deixam poucos espaços, como essa luta (que ainda vou levar alguns parágrafos para terminar como penso), sobre Vinte e o que ele vai desencadear, sobre Flecher, sobre Beatrice...Nossa é muita coisas para toda essa saga... (Ô trabalho, é por isso que as vezes minhas ideias pifam... :S)

Ah é! Está ansiosa(o) para o próximo?! Eu tenho os dois capítulos! Tanto de Kan como dos Combatentes (que ainda tenho que revisar ambos para então postar). Sendo assim, quer decidir qual será o próximo?
—Se você quer que o capítulo de Kan vença, e apareça no próximo bloco, deixe no seu comentário a frase: “ Kan-cobaia.”
—Se você leu esse capitulo e quer saber sobre os acontecimentos da vida desses combatentes, deixe no seu comentário a frase: “Corajosos-Combatentes”.
**Apenas uma das frases é permitida. Comentários com as duas frases tem como consequências: seu personagem levar um tiro ou minha ignorância ou eu escolho (mas são inteligentes e espertos não vão fazer isso eu sei). Em caso de empate vou decidir na sorte. E aqueles que não têm personagem e estão acompanhando (que eu não sei se existem) vale muito a participação (a autora não se importa com aparecimentos repentinos desses).

Tudo de bom e até o próximo! Que eu também não sei qual será...



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