Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 32
As máscaras.


Notas iniciais do capítulo

9° Episódio da saga calmaria.

Olá, foi um recesso e tanto esse tempo que o site ficou fora. Mas continuei escrevendo até terminar essa saga chata: ela tem doze episódios (estamos no 9°), com alguns capítulos longos e surpresas.. Porém, os próximos capítulos, e a próxima saga que já estou escrevendo, só chegam se continuar tendo os meus comentaristas presentes o máximo possível.

Mal espero saber o que acham do que fiz até o final da saga. ^^ ~Ansiedade ao máximo~

Quanto a este capitulo: Enfim Jalaska se une ao grupo! Os planos de Kan. Beatrice se liga. É um blábláblá, mas é importante.

Sem mais enrolações: Boa leitura!!!!



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Naquela tarde Dukan recebeu um telefonema estranho de Brian, que pedia que ele fosse ao hospital com urgência, mas quando chegou o menino estava bem e queria apenas uma carona para a casa, além de uma ajuda para convencer o pai a deixá-lo ir para a mansão o mais rápido possível.

Brian Jalaska estava no quarto do hospital junto com o pai, balançando suas pernas impaciente sentado na cama. Esperando o medico que o mandaria embora. Kan havia ligado para Leno que resolveu o problema, logo ele voltou para o quarto com uma folha de papel e a entregou para Brian, que leu e entendeu tudo sorrindo. Ele saltou empolgado da cama e entregou para seu pai, dizendo:

–-Pai olha só isso!- Kevin o olhou desconfiando e leu a folha.

Era um comunicado e declaração de admissão em uma escola particular. Pelo tipo de texto e carimbos que Leno colocou o documento dava para convencer de sua validade.

–-Uma bolsa em uma escola particular?-o homem arcou uma sobrancelha olhando o filho que sorria. –Eu nunca ouvi falar desse lugar.

–-Bom... –Jalaska começou a tentar explicar, mas nada vinha em sua cabeça sobre aquele lugar, ainda mais sob o olhar desconfiado do pai.

–-É um lugar meio secreto. -disse Kan ao fundo do quarto para ajudar o garoto. -A escola tem alguns anos e não querem que todo mundo saiba para evitar ser um alvo desses ataques estranhos do Estado. É um lugar seguro para os jovens estudarem sem perturbações, estou lá á algum tempo e garanto que é um bom lugar.

Kevin não podia suspeitar de Kan e observou o papel de novo.

–-Parece ser mesmo um lugar seguro. -disse convencido. -Talvez te ensine a ser menos infantil.–encarou o filho, que já havia se cansado de ouvir aquilo do pai. -E como você – acentuou a palavra como se fosse um feito muito incrível- conseguiu isso sem nunca ter me falado nada?

Brian olhou o pai com um sorriso fixo pensando no que poderia falar, e novamente Kan ajudou:

–-Eu consegui para ele.

–-E... -o senhor suspirou sem olhá-lo -poderia conseguir para o irmão dele também?- Kan olhou surpreso para Brian, que o olhou de volta e Kevin notou e continuou humildemente. -Sei que isso pode ser um pouco demais para pedir, mas gostaria de garantir que os dois fiquem bem.

–-Hãm... Acho que consigo sim. -disse Kan incerto sem saber se era isso que Jalaska queria. Afinal estar na mansão poderia ser bem mais perigoso.

Dukan os levou para casa e ficou esperando no carro, pouco tempo depois Brian apareceu arrastando a mala feliz para ir conhecer os outros. Ao se despedir do pai, que pretendia ser sério com um aperto de mão, o menino o agarrou e o apertou dizendo para ele não chorar que iria aparecer de vez em quando para visitá-lo. Tinham resolvido que Jonh,o irmão dele, iria outro dia. Kan logo informou a Brian que tinha umas coisas para fazer antes de ir para a mansão e o menino concordou, já que estava feliz de sair daquele hospital frio.

Algumas horas depois Dukan chegou à mansão junto com Brian que estava bobo e de boca aberta vendo tudo da enorme mansão, e ainda nem tinham entrado.

–-Me ajude com essas coisas Brian. -Kan chamou a atenção dele.

–-Mas e a minha mala?- perguntou o menino recebendo uma sacola gorda de plástico.

–-Depois você pega isso. -respondeu Kan fechando o porta-malas. –Você vai me ajuda a distribuir isso e já vai conhecendo alguns do pessoal.

Eles caminharam para as portas com o menino quase tropeçando nos degraus, pois estava distraído com o vitral impressionante.

–-O que você vai fazer com essas máscaras Kan?

O loiro sorriu feliz:

–-Ah Brian, ainda não deu para notar? Vou fazer uma festa. -Jalaska pegou uma das máscaras que era bem colorida e colocou-a fazendo graça. -É o convite para a festa. Também vai servir para comemorar a sua recuperação. –acrescentou Kan e Brian concordou sorrindo empolgado com idéia.

Enquanto procuravam os colegas pela casa, que estavam em um horário de descanso, Dukan teve que empurrar e chamar o Brian algumas vezes, pois ele sempre parava olhando alguma coisa da decoração. Porém Kan estava feliz em começar com o seu plano.

–-O que é isso?- perguntou Destiny no corredor ao receber de repente uma máscara branca recoberta com renda clara.

–-É uma máscara. –Dukan sorriu, pegou outra na sacola e mostrou colocando em si.

–-Ei sei disso Kan...

–-É o convite para a festa de aniversario de Kan! -disse Brian,com sua máscara colorida se metendo entre eles e olhando para a ruiva.

–-Vai ser aqui mesmo e já tenho tudo preparado. -disse Kan afastando o menino. -A única coisa que você tem que fazer é achar uma fantasia ou roupa que combine com sua máscara. –sorriu largamente para ela. -Espero te ver lá Destiny!

Kan ia saindo escolhendo outro convite na sua sacola.

–E as minhas irmãs?- disse a ruiva e o menino parou. -Elas ainda são muito novas para irem a uma festa.

–Annita vai cuidar das meninas, levá-las para cidade, passear e ir para minha casa depois. Só não conta para elas se não vão me perturbar.

Destiny não gostou da idéia de mandar as irmãs para longe só para ficar em uma festa, mas Kan parecia muito feliz com o que estava planejando.

Os dois desceram para o térreo.

–Pessoal esse é Brian, se lembram dele?- Kan indicou o menino de máscara atrás dele para alguns que estavam na sala de estar e logo depois jogou uma máscara para Yan que soltou o livro que lia para pegar e cumprimentou o menino. Depois ele jogou uma para Philipe, que estava no chão mexendo com alguns cadernos e papeis sobre a mesa de centro, mas depois de alguns movimentos com as mãos ele não conseguiu pegara máscara que acabou batendo na sua cabeça e caiu na mesa. Brian riu rapidamente.

Aaron e Kate foram os próximo encontrados e estranharam o objeto. Dessa vez Jalaska foi mais rápido e explicou o que era, mas pela expressão deles não ficaram animados para o evento e Kan teve que falar mais coisas para persuadi-los a comparecer.

No salão de jogos, que tinha algumas mesas de jogos e brinquedos, eles encontraram Alec, Diana, Cadius e Marlene. Alec, Diana e Marlene até que pareceram gostar da idéia, mas Cadius nem tanto.

Dukan separou uma máscara com estampa camuflada e entregou para Brian dizendo para ele ir atrás de Taz, pois eles tinham se conhecido na catedral e logo o menino saiu andando pelos cômodos sem se importar de não saber onde encontrá-la. Kan foi checar a biblioteca, um lugar cheio de poeira, escuro e aonde as pessoas iam para se esconder, segundo ele. Abriu a porta, olhou rapidamente e entrou sem fazer barulhos e aproximou de Beatrice, que andava lentamente pela biblioteca distraída lendo um livro em suas mãos.

–Olá Bea! –surpreendeu-a.

Ela se assustou e bateu em uma estatua sob um pedestal estreito. Kan foi ágil enquanto a escultura de pouco mais de um metro caia na direção da garota. Ele a agarrou e a puxou para o lado. A estátua se espatifou no chão ao lado deles e Beatrice continuava encolhida nos braços de Dukan com o coração disparado pelo susto. Ainda a segurando, e com um sorriso fino, Kan se afastou levemente pra vê-la melhore observar seus olhos azuis elétricos. Com uma voz calma e baixa perguntou como ela estava. Beatrice ainda não reagia com o olhar de Kan a alguns centímetros de seu rosto, fazendo seu coração não a obedecer para se acalmar e seu corpo se aquecer. Ele disse o nome dela em um sussurro preocupado. Ela poderia sentir o bater do coração do rapaz igual ao dela se não ficasse perturbada em acalmar o seu próprio. Dukan começou a aproximar-se lentamente do rosto dela incerto do que faria. E ele recebeu um choque que o fez se afastar rápido.

–Era só pedir para te soltar. -esfregou a parte do braço que ela tocou.

Beatrice virou de costas e respirou fundo se recompondo. Não sabia se era um erro afastá-lo ou deixá-lo que a beijasse, mas ela não se sentia bem em depender de outro.

–Eu mando ou puno, não peço. - tirou o cabelo escuro do rosto e o olhou de soslaio agradecendo pelo lugar ser um pouco sombrio e esconder as bochechas coradas e quentes. -Então não me assuste de novo ou me agarre desse jeito.

Ele sorriu desafiadoramente,e charmosamente, e ela tentou não se mostrar afetada. Dukan a abraçou forte de novo, a desequilibrando e fazendo-a se segurar nele para não cair. Depois de colocá-la no lugar ele esperou se receberia outro choque segurando a próxima pela cintura. Beatrice esperou alguns segundos sem olhá-lo e então encarou os olhos verdes-escuros fixamente, começou a arrastar as mãos do ombro dele, onde havia se segurado, para o rosto e dessa vez foi Kan que não reagiu com a ação dela. Ele poderia imaginar e sonhar com o que aconteceria no tempo que apenas via expressão da garota, mas no fim acabou recebendo outro choque no rosto. Afastou-se com a mão na bochecha que formigava e ela o olhou triunfante ao cumprir o que disseque faria.

–Assim não da pra ficar próximo de você.-ele disse sério, mas depois sorriu.

Dukan não continuou com o assunto e se afastou pulando alguns pedaços da estátua para ir remexer a sacola de máscaras que tinha deixado no chão e voltou pra perto dela.

–Aqui. -estendeu uma mascara que cobriria os olhos e era prateada com o espelho. -Essa é para você. -Beatrice pegou a máscara da mão dele com uma expressão que exigia explicação. -É para minha festa. Achei que essa combina com você... E com esse colar de dragão que sempre usa. -ele tocou o pingente nela e ela olhou instintivamente o que ele mostrava. Depois Kan segurou delicadamente o queixo da garota levantando-o para ver os olhos azuis nos dele e sorriu sedutoramente para ela. –Só quero uma chance, mas você precisa parar de me dar choques.

Despediu-se com um beijo rápido desviado para o rosto, já que não pretendia levar outro choque, e saiu da biblioteca.

Encontrou Brian andando e conversando com a Taz, os dois pareciam seguir Lucas que já tinha uma máscara na mão.

–Falta mais alguém?- perguntou Jalaska ao vê-lo.

–Sim, mas esse eu entregou. Pode colocar o que restou no porta-malas e arrumar um quarto para você. Talvez a Taz possa te ajudar a não ficar perdido?

–É só dar para ele um bolo de barbante, que ele se vira. –disse a pequena e Brian riu. -Estou falando sério.

Depois ela continuou andando. Jalaska ficou serio vendo-a ir, mas depois caiu na gargalhada sozinho.

–Katrina!- Kan parou a menina de cabelos castanhos que passava por ali. -Pode ajudar Brian a achar um quarto?- a menina concordou e como era curiosa logo começaram a conversar.


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Notas finais do capítulo

Oi, dentro da minha capacidade de coisa romântica esse foi o resultado. Perdoem-me por fazer você ler essas minhas tentativas de gênero romântico e te fazer sofrer sem o ponto que vocês mais consideram. E acreditem a coisa estava bem pior no começo. Ainda acho que sou ruim e que podia ser melhor.
No próximo com o titulo: "Descontrole- um treino de Luta". Neste temos a entrega desse ultimo convite, um pulo curto de tempo e farei alguns personagens sofrerem algo.
—E bem já estão sabendo: teremos um festa, porém como já está escrito as roupinhas já estão definidas.E como faço com as minhas fics de Jogos vorazes, quem sabe faça o desenho das roupas das menina(de meninos não sou tão boa).-
 
 Preciso que me avaliem neste gênero de romance, digam se estou no mesmo ‘nível’ de outras historias, ou pior, ou melhor, ou sei lá: de 1 a 10, onde encaixa o meu texto??

 (Prometo não matar o personagem de quem me responder. Hahaha)



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