Filhos da Lua e a Ascensão dos Corajosos. escrita por Ytsay


Capítulo 31
O acordo.


Notas iniciais do capítulo

8°Episodio da Saga da calmaria.
Sim, eu ia separar esse capitulo em dois, mas como disse que teria travesseiros aqui, e eu sou obrigada por mim mesma a cumprir o que digo, temos aqui em mais um tiro direto e sem enrolação.

Espero que goste e tenha alguma opinião sobre esse capitulo (que preciso muito saber! Sempre.).

Antes: As imagens de alguns personagens que vieram com a ficha e eu nunca mostrei, mas vai ser util para notarem a Destiny...^^
Destiny: http://data1.whicdn.com/images/62745931/large.jpg
E Aaron: http://weheartit.com/entry/103326154.
São os unicos que vieram com foto.

Boa Leitura, até as notas finais.



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**Destiny/Savannah î **

A criatura estava em sua nova jaula tranquilizada, era um animal resistente e os estudos de Yan sobre a composição de seu principal alimento andava devagar.

Naquela tarde Leno os dispensou dos treinamentos, já que todo esse tempo que estavam juntos não tiveram nenhum sinal de alerta de ataque ou movimento do inimigo e a confusão da criatura os tinha deixados tensos.

Destiny andava pelos corredores e não tinha muito que fazer, pois suas irmãs resolveram ficar debaixo dos cobertores, pelo frio que fazia, lendo e fazendo qualquer coisa com pouco movimento. Ela então resolveu mapear a casa e já conseguia achar as saídas e saber para onde estava indo.

Beatrice, Philipe e Marlene estavam lendo algo da biblioteca como passa tempo. Aaron também estava lá, mas estava escrevendo em um caderno ocupando uma mesa com seus papeis. Cadius estava no quarto dele desenhando e ouvindo musica clássica.Diana estava com a irmã dela jogando vídeo game na sala de Tv com direito a algumas falas altas quando uma delas ganhava.Alec estava na varanda deitado em uma rede bem agasalhado e olhando a piscina, mesmo com o dia frio e nublado ele gostava daquele lugar silencioso. Kate estava no quarto dela aproveitando da cama macia e quentinha. Lucas estava com uma prancheta na mão fazendo um desenho baseado nas pessoas, sentado em uma poltrona na sala de estar que tinha uma lareira acesa. Logo Taz apareceu naquele cômodo e se jogou no sofá maior com sua caderneta e lápis resolvendo equações de 1° grau e ignorando a presença do outro.

Destiny continuava a andar nos corredores quando encontrou Leno, que havia saindo de um cômodo cutucando o relógio no pulso. Ele a percebeu.

–Destiny, você poderia encontrar Flecher na sala 14 no subsolo e dizer que preciso falar com ele. O meu comunicador quebrou. -Ela concordou gentilmente e foi realizar a tarefa.

A ruiva encontrou o rapaz em um corredor, quando ele saia da sala indicada por Leno. Ele a notou olhando-a rapidamente trancando a porta, mas logo passou a observar sério algumas folhas em suas mão se começou a andar na direção dela. Ele seguia lendo as diversas folhas de papel e parecia que ia simplesmente passar por ela, e foi o que fez. Destinyo chamou. Então ele parou e se virou encarando-a.

–Leno quer... - o menino de cabelos escuros olhava a garota sério, mas depois das duas primeiras palavras ele parou de ouvir e a observava detalhadamente a ponto de se esquecer do que estava fazendo. Os fios ruivos e longos estavam mais destacado no fundo branco do corredor, a pele pálida com as bochechas rosadas parecia perfeita apesar de algumas sardas claras, ela tinha uma expressão gentil e constante no belo rosto. Destiny fazia Flecher se lembrar de Sam, apesar dos olhos de Destiny serem bem mais claros que os de sua irmã, e o fazia se sentir da mesma forma com o coração descompassado e meio distraído com tudo o além da presença dela.De repente ele só a ouve chama-lo novamente com um estalo de dedos que ela normalmente só usava com as irmãs. Flecher se lembra de que ela estava falando algo e pergunta o que ela disse. Destiny estranha o menino, mas repete o recado do avô. Depois disso o moreno apenas concorda com a cabeça, agradece e continua pelo corredor sem falar nada. Ele estava irritado com ele porque a garota o fazia não conseguir ser ele mesmo e sentir-se um pouco incapaz de realizar a promessa que fez pela sua família.

Destiny voltou para mansão e não conseguia de deixar de pensar em Flecher. De como ele é afastado de todos, menos com Kan, Taz e Yan, e quando esta com eles ele parece agir mais naturalmente, uma pessoa bem diferente da chata solitária que é quando esta com todos. Ao passar pela sala de estar ainda sem saber o que ia fazer, Destiny encontra Taz no sofá e resolve descobrir os mistérios do garoto.Ela se senta no sofá junto com a pequena, que já a olha feio sabendo que vai ser incomodada.

–O que você quer?-fala rispidamente Taz poupando enrolações.

–Queria saber porque o Flecher é uma pessoa diferente com vocês? Sabe, ele parece mais normal não o afastado, calado e sem graça.

–Eu posso responder essa, Taz. -Dukan aparece e se se senta sobre a mesa de centro na frente das garotas. -Ele é doido.

–Ele não é, não. -contesta Taz.

–Tá, mais ele tá com um pé lá.–o loiro encara a pequena de cabelos curtos e volta a falar com a ruiva. –Então, desde que essa ai...–indicou Taz com um olhar -veio para a casa dele, ele a fez prometer que ela não iria criar laços com ele.

–Laços?

–Sim,-Kan riu, pois para ele a palavra era estranha também.- qualquer sentimento por ele. Embora isso não pareça estar sendo cumprido...

–Eu não disse que eu era cumpridora de promessas. –Taz o interrompe sem tirar os olhos das equações que estava resolvendo em sua caderneta.

–E fez com o mesmo com Yan. -Dukan ignorou-a. - Comigo ele nunca falou nada, mas também ele não precisa pedir isso. Somos como opostos iguais que sempre vão se repelir. E agora é quase um acordo de trégua para vencermos o Estado juntos.

–Mas e Leno? O avô dele sabe disso?- A ruiva tinha uma expressão estranha no rosto.

–Leno me parece conformado que o neto é louco o suficiente para querer ser sozinho e garantir que no final não estará preso a ninguém e nem ninguém a ele. O velho até tem uma segunda opção de herdeiro se Flecher morrer nesse objetivo de acabar com o Estado.

–Outro herdeiro?- dessa vez Taz se meteu na conversa curiosa.

Kan concordou com a cabeça e um sorriso no rosto pela curiosidade que gerou nas duas.

–Desde que Yan se tornou amigo de Flecher, e depois do ataque a nossa escola, ele esta recebendo todo o treinamento que os netos de Leno receberam. Já ouviram falar de uma tal de "lista de ensinamentos" de Leno?-as meninas concordaram se lembrando de que no primeiro dia, na sala de armas, Leno comentou.-Tem um monte coisa nela. E acho que Yan é a melhor opção para aprender tudo o que tem na lista, já que ele gosta de aprender. Se bem que na parte de treinamento de lutas ele não vai se sair tão bem.

Leno havia pedido para o neto concertar o comunicador que usava para falar com alguns dos funcionários além do neto, o objeto havia parado de funcionar de repente. Então Flecher surge trazendo alguns papéis importantes da sala de rastreamento.

–Eles estão fazendo alguma coisa vovô. -disse Flecher da escrivaninha em que se acomodou para concertar o pequeno aparelho enquanto Leno lia parte das diversas folhas.

–Esses gráficos não parecem que é um aviso de ataque.

–Não, isso mostra que estão apenas se comunicando com alguma base ou soldado que estão aqui na terra. Seria comum se fosse de vez em quando e em vários lugares, mas eles estão próximos e essa comunicação é frequente demais para ser coisa simples.

–O que eles falam?

Flecher o encarou com os olhos violetas estranhando o velho e sem entender:

–Eles não são novatos no que fazem vovô. Acha mesmo que iriam deixar fácil para qualquer um ouvir o que eles estão falando. A transmissão é toda codificada e complexa demais para qualquer pessoa daqui interpretar. -se levantou da cadeira e entregou o relógio-comunicador ao avô. -Vamos continuar observando, mas podemos ter alguma coisa para fazer em breve.

O neto de Leno passou o resto do seu tempo nas salas do subsolo e terminando de vez alguns de seus projetos.

Como muitas outras noites ele chegou a seu quarto sendo quase meio noite. Enquanto destrancava a porta ouviu alguns gritos e risadas no corredor e estranhou, pois aquele andar devia estar vazio apenas com o quarto de Leno e ele. Logo a porta do quarto ao lado do seu se abriu e os sons se definiram. Destiny caiu para o carpete do corredor de pijama,após ser atingida por um travesseiro voador.

–Faith! Eu já disse que isso é uma brincadeira, não uma guerra de verdade!- ela gritou ao sentar-se e encarar alguém dentro quarto sem notar Flecher parado não muito longe. Uma almofada vermelha voou para o rosto de Destiny a derrubando de novo e lá dentro do quarto as duas gêmeas riam sem conseguir parar.

–Você... - Flecher começou a dizer surpreso encarando a garota caída.

–Ah...–Destiny se assustou com a presença do rapaz e o interrompeu atrapalhada,se sentando rapidamente e envergonhada por estar jogada ali, de pijama e brincando como uma criança na hora errada.–E-eu estou bem.

–Não. –disse ele friamente franzindo o cenho. -Eu ia dizer que você esta do lado do meu quarto. Não gosto que estejam no mesmo andar.

Destiny então entendeu que ele não estava preocupado com ela e desviou o olhar. Ele se sentiu mal pelas próprias palavras que não faziam sentido ser ditas naquele momento. Suspirou se controlando, tentando não parecer irritado, e disse mais gentilmente:

–Você não parece queesta bem. Tem uma gota de sangue ai. -ele apontou de longe e ela tentou localizar, mas não chegava perto. Flecher se aproximou.Agachou-se perto dela pegando a mão da garota. -Pode ter sido uma almofada com zíper. - e colocou sobre a gota grossa de sangue. -Aqui.

Mais distante e no mesmo corredor Katrina tinha interrompido seu desenho com o barulho e viu pela porta entreaberta quando Destiny foi acertada pela almofada vermelha. A menina entendeu rápido que estava acontecendo uma guerra naquele quarto, se animou recolhendo munição no quarto dela e da irmã e saiu pelo corredor, desviou das pernas de Destiny e atacou as outras duas ruivas dentro do quarto. Flecher se levantou e assistiu um pouco a guerra que Katrina, apesar de cheia de munição, estava perdendo. Logo ela saiu correndo do quarto sendo perseguida pelas duas, e elas se divertiam até sumirem no quarto de Diana e Katrina.

Destiny e Flecher se olharam rapidamente sorrindo contagiados pela bagunça. De repente Hope apareceu de volta no corredor fugindo de Katrina e indo em direção a Destiny pedindo ajuda. Katrina provavelmente estava bem zangada ao jogar a almofada que acertou Hope nas costas de voo para o rosto de Flecher. Embora ele estivesse se divertindo só de assistir, não ficou feliz ao sentir o corte no lábio inferior. E todas as meninas pararam o vendo ver seu próprio sangue nas pontas dos dedos.

Destiny se levantou em pulo e segurou o rosto do garoto para ver. Em poucos segundos ele disse que estava bem e tentou se livrar das mãos dela, mas seus olhos foram presos nos verdes-claros dela e alguma coisa o fazia ficar imóvel e vulnerável á ela. Flecher estava com problemas, sua mente estava o lembrando a cada segundo naquele dia que não podia gostar de alguém ou permitir que alguém gostasse dele ou que se preocupassem com ele, mas estava difícil aquele dia. Do nada a afastou e foi para seu quarto, conseguindo fugir da persuasão inconsciente de Destiny.


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Notas finais do capítulo

‘-’ Tudo certo?
Vou começar do começo com algumas explicações: Agora entendem porque o “menino que não costuma se ferir nos ataques” ficou ferido logo no primeiro que essa garota apareceu. Ele a notou, lembrou-se da irmã e ficou desconcentrado. E ai sabia disso??? daria para perceber se eu não informasse aqui??

Outra coisa implícita que coloquei, e alguns notaram, Destiny tem poderes. Haha! Surpresa!~desculpe estou meio ruborizada e boba neste momento que escrevo~ . Mas ela não costuma usa-lo, ou às vezes não percebe. (Nicky eu fiz uma leve modificação)
E Yan pode ser um milionário. :D

Hum..O que mais eu posso dizer sobre esse capitulo...Ah sim: Entre essas informações, sobre o personagem vencedor da primeira enquete de popularidade, temos o acender de uma "bomba"  para  o futuro da historia... Sei que perceberam. o-ô

E quanto a criatura: é ela ainda não tem nome mesmo, e vai demorar um pouco  para vocês descobrirem mais sobre ela. Sabe é uma peça que se em caixa em outra que esta por vir. Se eu ainda puder sentir que tem gente suficiente acompanhando chegarei a essa parte. (Se não faço um trato com os meus amados e inseparáveis comentaristas e mando a historia por outros meios restritos, hahaha!!(eu sou doida))

No próximo: Uma bolsa para Brian Jalaska? Um objeto como convite ôõ ? Beatrice não pode ser solitária? Leno tem a mente aberta?

Hahah nem todas essas questões podem estar nos próximos, sabe eu mudo de ideia fácil.

Até o próximo! Comentários são iguais a combustíveis para minha inspiração e criatividade desde o começo da fic. (Não gosto de repetir isso e ficar choramingando, mas extremamente importante para a saúde desta que lhe escreve)
Comentem para o próximo vir....
Bjs, Ytsay.



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