O Fogo do Ártico escrita por Sweet Cookie
Notas iniciais do capítulo
Era pra eu ter postado isso ontem, mas me deu uma queda de coragem e eu não conseguia levantar!!!
Eu só voltei a acordar, não ei nem que horas!
Pois é galera...
Eu ainda não tô com coragem, mas fiz esforço por vocês!!!!
Acho que está bom!
Me esforcei e está ai!!!
Espero que gostem!
Há antes que eu esqueça... Me respondam:
"Em quem vocês mais confiam? No Natan ou no Bryan?"
Podem ler!!!!
Bjs Bia ^-^
Nunca me senti tão inútil...
Essa sensação se repete dentro de mim e por mais que eu seja egoísta e queria me desconcentrar de tudo o que está acontecendo apenas para ter meu momento num mundo pessoal de felicidade... Eu não consigo!
— Todas essas pessoas... – murmurou Stephanie. – Meu reino... Meu povo... Como isso pode estar acontecendo?!
— Calma princesa. Vamos cuidar disso. – tentou consolar Natan.
— Não me chame assim! Eu não mereço ser herdeira do trono!
— Você não sabia que isso podia acontecer. – falei, mas só depois de ela me encarar com os olhos intensamente negros envoltos numa fosquidade de raiva, foi que eu me toquei no que havia falado.
— Como assim Kate? – ela falou se aproximando lentamente. – Você sabia?
— Sou a guerreira e...
— E mesmo com uma guerreira, nossa cidade, nosso povo, nossa responsabilidade! Está sofrendo com um ataque!
Seu rosto começou a tomar uma coloração vermelha e lágrimas escorriam descontroladamente pelo seu rosto enquanto ela cuspia palavras de desespero sobre mim. Nunca pensei que teria tanto sangue frio a ponto de aguentar tudo o que ela falou sem derramar uma lágrima sequer! Afinal, ela era minha irmã...
— Você não podia saber. — devolvi séria.
— Porque você acha isso? — ela gritou revoltada.
— Apenas eu e os reis sabíamos.
— E esconderam de mim por quê? Eu em algum ponto teria que tomar posse do reino! Mesmo você sendo a primeira na linha de sucessão, eu seria a rainha! Você não poderia ser guerreira e governar o povo ao mesmo tempo!
— Eu sei, mas...
Minha frase morreu com um flash de sangue cruzando as costas de Stephanie e ela cambaleando para frente, arfando como se o ar tivesse escapado de seus pulmões.
— Chega! — ela grita depois de conseguir o equilíbrio de volta.
Ela pega uma barra de ferro e corre em direção à pessoa que está apontando a arma carregada para ela. Penso em gritar que ela pare, penso em me jogar na frente dela, penso em pegar a primeira coisa que eu ver pela frente e tacar na cara da pessoa mascarada... Mas quando o rebelde atira ela desvia da bala, joga ombro para trás e então o joga novamente para frente levando a barra junto, ela acerta a cabeça do mascarado e ele cai no chão. Ele não se mexeu novamente o que me levou a acreditar que ele estava inconsciente, então o vermelho criando uma pequena poça de sangue ao redor dele, quase me confirmou o pior, me deixando aterrorizada. Como Stephanie seria capaz disso?!
Se não fosse uma tosse repentina dele eu não teria dúvidas do pior.
Stephanie, mesmo com raiva e revoltada tirou a mascara da cara dele para que ele respirasse melhor e colocou sua cabeça em um ângulo no qual ele perderia menos sague, estancando o corte com a touca que ele usava.
— Não se una a essa pessoas... — ela pediu se levantando, mas o homem não assentiu. Ele perdeu totalmente a consciência, mas ainda respirava.
— Temos que sair daqui. —insistiu Bryan segurando gentilmente o ombro dela para guia-la.
— É bem a sua cara fugir, né? — provocou Natan.
— Se quiser ficar aqui para morrer eu não sou contra. — o moreno falou irônico e com uma pontada de esperança que Natan fizesse isso.
— E confiar a Kate e a Stephanie a você? — indagou Natan com um sorriso. — Até parece!
— Ei! — protestamos eu e Stephanie.
— Temos que sair daqui, — ele fez uma pausa encarando novamente a porta do castelo. — e eu já sei por onde.
Ele segurou a mão da loira e a puxou novamente para dentro do salão.
— Aqui não é seguro! — gritou Valery apertando o passo para conseguir alcançar os dois.
Me concentrei em olhar ao redor e um vulto preto pulou em cima de Natan, olhei para trás num impulso e uma faca roçou minha bochecha.
Natan leva seu cotovelo bruscamente para trás acertando o rosto do homem e ele cambaleia para trás, mas o dedo paira sobre o gatilho da arma em sua mão, ele tenta levantar novamente o braço, mas eu sou mais rápida e seguro seus cabelos enquanto levanto meu joelho e esse acerta seu estomago.
Sinto que o rebelde vai vomitar em cima de mim a qualquer momento e o largo no chão voltando a correr. Segundos depois Natan aparece ao meu lado com a arma em punho.
— O que está fazendo?! — arquejo, revoltada por ele usar um objeto que mata sem dar a mínima chance da pessoa se defender. Além do fato de que é certeira, e inevitavelmente, letal!
— Calma! — ele fala com a voz calma e suave. — Sei como usar sem matar.
— Mas ainda não dá chance de defesa. — argumento voltando minha face para as três figuras há poucos metros de nós seguindo para um corredor na ala leste.
— Há essa altura não me incomodo em chances de defesa. Eles já estão nos superando e não temos saída.
— Isso é o que você diz. — a voz desafiadora de Bryan chama nossa atenção e ele está parado ao lado das garotas encostado despreocupado na parede com um quadro dos fundadores de Laypry a sua esquerda.
— Porque você parou?! — indagou Valery confusa.
— Você têm a mente muito fechada... — ele deu de ombros se desencostando. — Deviam parar de andar com o Careta ali. — óbvio que ele estava falando do Natan. Obvio também que ele não ia deixar barato.
— E você devia parar de se achar, — ele pegou o moreno pela gola da camisa e lançou um olhar sombrio para ele com seus olhos azuis penetrantes. — a não ser que queira morrer aqui e agora.
— Epa, epa! — interrompeu Valery se colocando entre os dois. — Não acham que já temos problemas demais com aquele ataque?
— Que mané ataque o que? — gritou Natan avançando. Valery se pôs na sua frente, seu ombro roçando no peito dele. — Pode deixar que eu acabo com ele aqui e agora!
— Você não conseguiria... — provocou Bryan também avançando, mas Stephanie segurou seu braço e pelo jeito que ela ficou vermelha, ele tem músculos o suficiente para deixa-la envergonhada.
— Não precisamos de mais problemas e eu não ligo para o que um acha do outro! — gritei me metendo no meio.
— Ainda não sei como nenhum de nós levou um tiro se paramos o tempo todo! — reclamou Valery encarando os dois morenos.
— Hrã, hrã... — tossiu Stephanie chamando nossa atenção. A mancha de sangue continuava se estendendo por seu braço, mas ela não esboçava dor.
— Desculpe princesa! — pediu Bryan se voltando para ela.
— Tudo bem... Não dói tanto...
— Não finja Stephanie! — a repreendi. — Você levou um tiro!
— Exatamente Katherine! — ela exclamou desviando seus olhos para o chão. — Eu levei. Você não pode saber como eu me sinto.
Voltei a ter a sensação de inutilidade, só que dessa vez ela estava acompanhada de uma repentina tristeza e incredulidade com o que ela falou... Como ela pode me culpar e me ignorar desse jeito? Eu não fiz nada!
Ou fiz?
— Vamos fugi pelos túneis. — anunciou Bryan segurando a base do quadro.
— Hã, desculpe, mas... Que túneis? — perguntou Valery arqueando uma sobrancelha.
— Você poderia ajudar, Natan? — pediu Bryan irônico.
— Você não estava se achando agora a pouco? — ele devolveu na mesma ironia. — Tenho certeza de que pode fazer isso sozinho.
Um grito irrompe um pouco distante de nós e nossa atenção se volta para o final do corredor. Segue-se um silêncio então cinco pessoas aparecem no início do corredor atirando na nossa direção.
Não temos tempo de fazer nada. Uma bala atinge meu obro esquerdo e sinto uma corrente de eletricidade se espalhar desde meu braço até meu peito e então para as pontas do meu ser.
Dói. Não tem como negar...
As pessoas se aproximam cada vez mais e eu corro numa tentativa de fugir das balas. Eles querem me acertar, então me atirar no chão nem é uma opção. A bala seria mais certeira ainda se eu estivesse lá.
O som das diversas explosões de pólvora, que impulsionam as balas, impedia-me de pensar e eu não sabia em qual direção estava correndo ou até mesmo o que estava fazendo!
Maldito corredor estreito!
Finalmente as figuras estão perto o suficiente e sua segurança refletida na postura que eles tomam, mas deixa um pouco confusa. Como poderiam estar tão seguros se estavam frente a frente com as pessoas mais treinadas para guerra do planeta – exceto por Stephanie.
Me desvio de mais algumas balas e sinto algumas me cortarem ou roçarem minha pele, mas nenhuma penetra realmente em mim. Chego perto o suficiente e atinjo uma pessoa com um soco no maxilar e outro na orelha, ela cambaleia desnorteada e eu a jogo contra a parede, o impacto a faz cair, desacordada.
Mais alguns barulhos de tiros me chamam a atenção. Mas eles vêm de detrás de mim.
Viro minha cabeça e me deparo com Natan com a arma na mão. Era óbvio: ele havia atirado naquelas pessoas.
Eu o encaro incrédula e ele simplesmente dá de ombros.
— Venham! — ecoa a voz de Bryan, mas ela está abafada, e não o encontro no corredor. — Rápido! — ele pede novamente.
Stephanie também não está no corredor.
— Por aqui! — ela aparece se inclinado na outra ponta do quadro.
Vamos em sua direção e há um espaço aberto entre a parede e o quadro, Bryan está segurando o quadro com suas mãos e costas.
— Que lugar é esse? — pergunta Valery, sua voz um pouco trêmula.
Vejo Bryan soltando lentamente o quadro e a luz do corredor, que passava pela fissura se vai. Nos deixando no completo escuro.
— Bem vindos, ao labirinto subterrâneo de Laypry! — exclama Bryan. Sua voz ecoando dúzias de vezes através da escuridão.
Um arrepio percorre minha espinha. Não me sinto segura aqui.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E enton?
NÃO ESQUEÇAM DE RESPONDER:
"Em quem vocês mais confiam? No Natan ou no Bryan?"
Até amanhã!!!!