O Fogo do Ártico escrita por Sweet Cookie


Capítulo 7
O ataque


Notas iniciais do capítulo

Tá bom!
Demorei mas cheguei!!!
E agora não vou mais demorar, provavelmente vocês terão capitulo todo final de semana!!!!
EEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!
A espera eterna acabou!!!!!

Bom... Esse capítulo ficou bem legal na minha humilde opinião, e sinceramente um probleminha do passado começou a ter leves apresentações aqui! Prestem atenção queridos!!!!

Brigada por comentarem:
Leyylachan (que sempre me apoia por aqui)
Becka Nolasco (minha fofa que está me acompanhando maravilhosamente aqui!!!)
Emy (a nossa mais nova leitora!!!)


Pois é... A curiosidade de vcs infelizmente não vai acabar hj, mas...
BOM CAPITULO!!!!!!!!!!!!



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Sabe quando tudo o que você já fez parece inútil?

Essa é a minha sensação atual!

Enquanto eu estou paralisada vendo a fumaça das bombas que acabam de explodir subir, o desespero das pessoas naquele salão toma a minha visão. E eu paraliso, então numa batida mais forte de meu coração, uma sensação nova é levada até todas as extremidades do meu ser. E com isso, é assim que me sinto:

Completamente inútil...

— Acorda Kate! – grita Valery me chacoalhando.

— Hein?

— Vamos logo. – chama Bryan parado na nossa frente. E agora eu percebo que estamos deitadas no chão!

— Por que estamos no chão? – pergunto confusa.

— Lembra que uma bomba ia cair tipo... NA NOSSA CABEÇA? – gritou Bryan com uma sobrancelha arqueada.

— Acho... Que não. – respondi confusa recebendo alguns olhares incrédulos sobre mim.

— A gente pulou, se jogando no chão pra fugir da bomba, Kate. – explicou Natan calmo.

— Mas do jeito que esse lugar está ficando, esse desvio será temporário. – lamentou Bryan observando os mascarados que começavam a invadir o local. – Temos que ir.

— Não! – discordou Natan bravo.

— Como não?

— Temos que proteger essas pessoas! É para isso que vivemos.

— Você vai me obedecer. E eu digo que vamos!

— E eu digo que eu vou ficar.

— Como você...

— O que aconteceu Principezinho? – perguntou Natan com ironia.

— Olha aqui! Você não me conhece. Não tem o direito de se dirigir assim a mim!

— Vindo da sua família, eu espero qualquer coisa. E sendo assim, eu também me dirijo a você do jeito que eu quiser!

Um grito irrompeu no salão chamando a nossa atenção. Me levantei num pulo, bem a tempo de ver uma explosão no teto. Pedaços de toda a estrutura começaram a cair, as pessoas no salão corriam desesperadas, mas mesmo assim todos já antecipamos que eles não iam conseguir escapar.

Se você acha que nós acabamos por virar os heróis, e salvamos todo mundo. Você está muito enganado!

Vou antecipando a você que isso é um ataque! Um aviso de guerra. Uma rebelião que cansou de se esconder e eclodiu. E dessa vez eles vão conseguir o que querem.

Existem muitas perdas numa guerra... Algumas inevitáveis! Nem tudo gira em mil maravilhas... E nesse ciclo de perdas... A nossa acabou de começar...

— Alguém os ajude! – gritou uma mulher tirando as pedras da pilha de escombros que se formou num canto do salão.

— Vamos logo gente! – chamou Natan fazendo menção de ir até lá ajudar.

— Pode parar aí! – interrompeu Bryan segurando o braço dele.

— Me larga seu...

— Não é por que minha família não é flor que se cheire, que você precisa descontar tudo em mim!

— Do que vocês estão falando? – gritei impaciente. – Acabaram de se conhecer!

— Sou diferente da minha família! – exclamou Bryan irritado.

— Uma pessoa que não quer ajudar os outros só pode ser tão inútil quanto a sua família! – devolveu Natan quase voando em cima dele.

— Vocês esqueceram que estamos no meio de um... ATAQUE????? – gritou Valery nos chamando de volta para a realidade.

— Temos que pegar a família real e sair daqui! – insistiu Bryan.

Natan saiu correndo ignorando Bryan e começou a tirar pedras da pilha de escombros.

— Já chega! – gritei impaciente. – Nunca vi um grupo tão desorganizado!

Desembainhei minha espada que estava escondida na saia do meu vestido e corri na direção dele, interceptando o ataque de um mascarado com uma faca.

Bryan chegou por trás dele e prendeu seu pescoço entre os braços, o rebelde revidou e movimentou o punho com a faca em mãos, a mesma acertou o moreno causando um pequeno gemido e uma crescente mancha vermelha no tecido escuro do terno.

Valery se pôs na frente do rebelde e deu um soco em sua barriga, ele se contorceu de dor e Bryan finalmente o soltou o fazendo ir ao encontro do chão.

O grito de Stephanie encheu nossos ouvidos e meus olhos automaticamente começaram a vasculhar o salão, encontrei a cauda do seu vestido e sai empurrando os convidados em busca do rastro verde-água em contraste com o piso branco do salão. Mas levando em conta que estamos no meio de um holocausto, essa busca não estava dando muito certo...

Um dos rebeldes caiu na minha frente e automaticamente minha espada e meu rosto foram da direção onde ele estava em pé, dei de cara com uma loira completamente assustada.

— Tá tudo bem Stephanie. – afirmei a abraçando.

— Temos que tirá-la daqui! – exclamou Bryan a pondo sobre seu ombro. O resultado foi uma garota revoltada gritando e batendo nas costas dele.

— Cadê o Natan? – perguntei olhando em volta preocupada.

— Ele só vai atrasar a gente. – afirmou Bryan seguro. - Temos que ir, minha missão é proteger você!

— E a minha missão é proteger todo o povo de Laypry que por coincidência está nesse salão! – devolvi revoltada.

— Chega! Não posso perder meu tempo e deixar todos morrerem só porque você não vê a verdade!

— Eu nunca te pedi para ficar aqui! Não estou te prendendo, vá!

— Você é tão ignorante quanto eu pensei.

— E você é mais idiota do que eu pensei que um ser humano fosse capaz de ser.

— Vou salvar a princesa. – anunciou encerrando a discussão.

— Pelo menos você vai servir para alguma coisa útil! - exclamei irônica e ele saiu correndo pelo salão.

Observei ele sumir em meio à multidão desesperada e me perdi nos pensamentos do quanto eu estava enganada com relação a ele. Até quando eu estava com razão...

— Kate! – gritou Valery desesperada.

Me virei bem a tempo de ver um louco de mascar surgir do nada com uma arma e vir para cima de mim.

Caímos no chão eu com as mãos em seus pulsos tentando impedir que ele direcionasse o cano da arma para alguma parte do meu corpo, quando finalmente Natan voltou e tirou a arma da mão dele, desarmando-a em seguida. Consegui levantar minhas pernas e chutei a barriga dele o fazendo bater a cabeça no chão com a queda, e então ele apagou.

— Conseguimos tirar as pessoas dos escombros, mas elas não estão bem e algumas não resistiram... – ele lamentou cabisbaixo.

— E essa onda de problemas não vai acabar até que consigamos conter essa rebelião. – afirmei encarando as pessoas em desespero, algumas sendo levadas pelos rebeldes.

De repente o salão começou a esvaziar e um fluxo de pessoas nos arrastou para a noite gélida do lado de fora.

Mãos nos puxaram do meio da multidão assim que cruzamos a porta.

— Gostaram da nossa forma de parar o holocausto? – perguntou Bryan com um sorriso travesso.

— Acontece que vocês não pararam o holocausto. – falou Natan encarando o horizonte.

— Como assim? – perguntou Valery confusa.

— Vocês apenas dissiparam as vítimas de um dos pontos do ataque. – ele completou apontando para as ruas a nossa frente.

Estávamos no centro da cidade, bem no alto, de lá dava para ver boa parte de toda a cidade, e em todos os pontos havia desespero, boa parte das casas já estavam em chamas, e as pessoas corriam confusas.

— Eu tinha razão... Isso é um princípio de guerra... Mas já é ruim o suficiente...


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Notas finais do capítulo

Não demorarei mais tanto.
Mas tb tenho a escola, então não tem data certa.

O que acharam?
COMENTEM!!!!!!!
Bjs Bia ^-^



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