Porque você? – Lily Evans e James Potter escrita por Victoire Winter


Capítulo 42
Capítulo XXXXI


Notas iniciais do capítulo

Enjoy! Desculpem a demora milenar, mas, boas novas, vou começar a postar de dois em dois dias (segunda, quarta, sexta, domingo, terça, quinta, sabado, etc) Ignorem a cópia legal da ideia de Once Upon A Time do comecinho da segunda temporada. Espero que gostem e, como, sempre, LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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Não importava se minha varinha estava ou não a punho, eu sabia que não ia conseguir me defender. O homem, ou seja lá o que diabos aquele bicho na minha frente era, estava segurando sua varinha com três dedos apenas e parecia extremamente confortável com o fato que tinha acabado de matar a tia de James, na verdade, parecia até feliz.

A mulher tinha morrido antes de cair no chão. Os olhos castanhos abertos de uma forma assustadora. Os cabelos caindo nos ombros. O rosto completamente sem cor.

James estava paralisado ao meu lado, os olhos arregalados e as sobrancelhas arqueadas. Eu me sentia mal por ele, mas tínhamos que correr. Só pensava em viver e levar James e Sirius comigo.

Bombarda!

Usei o primeiro feitiço que veio a minha cabeça, não me importava se ia ou não ser expulsa de Hogwarts. Eu sabia que John não estava bem e que provavelmente ia morrer de qualquer jeito, mas não pude deixar de me sentir culpada ao isola-lo com uma “bomba”. O bom foi que Você-Sabe-Quem também foi atingido, nos dando tempo para correr.

Accio capa da invisibilidade! –Ouvi James gritar. Sábia decisão, meu amor.

Corremos para o andar de cima e trombamos com o elfo que gritava o nome de John desesperadamente. Pobrezinho! A capa chegou até nós no momento que o elfo decidiu sair do caminho, indo em direção à morte. James colocou a capa sob mim e Sirius e, apesar de meus protestos, não entrou debaixo. Ele ficou de fora para lançar alguns feitiços protetores para retardar Voldem... Você-Sabe-Quem. Com ele tão próximo, até parece que eu me atreveria a usar seu nome. Sirius começou a correr comigo e com Pontas, puxando-o pela manga da camisa.

Dava para ouvir os risos do pior bruxo das trevas lá embaixo. Foi quando Sirius teve uma ideia horrível (e ninguém se surpreendeu).

Incendio!

A casa começou a pegar fogo. A varinha de Sirius lançou um jato de fogo em direção aos feitiços protetores de James, fazendo-a voltar para nós. Péssima ideia! Mas pelo menos, mesmo se Você-Sabe-Quem passasse pelos feitiços, não ia passar pelo fogo.

Quando Sirius pulou pela janela, eu tive uma ideia, melhor, cheguei a uma conclusão. Você-Sabe-Quem queria a mim, ele queria a sangue-ruim! E não os sangues-puros Potter e Black, mesmo eles sendo grifinórios. Quando James estendeu a mão para me ajudar a pular eu recuei. Apesar de ele gritar para mim desesperadamente, eu corri em direção ao fogo ardente. Usei alguns feitiços para passar ilesa e trombei com o bruxo das trevas com cara de cobra na escadaria. Ele me olhou com raiva, mirou a varinha em mim e o mundo virou uma fumaça verde e preta.

Deu tempo de ver Você-Sabe-Quem fugir quando percebeu que James e Sirius viriam atrás de mim, ele parecia ter medo de James. Mas ele jogou um feitiço em mim. Ouvi “ele” rir e James gritar enquanto Sirius atirava um feitiço nele. A última coisa que vi foi o corpo de Joan e os restos destroçados de John.

***

Acordei e meu primeiro pensamento foi: “Estou morta!”. Se eu estivesse morta, aquele com certeza era o paraíso, pois James estava deitado sem camisa do meu lado, a sua melhor expressão de cachorrinho sem dono estampada no rosto meio amassado por causa da sua posição deitada de lado. As bochechas fofas de esquilo amassadas, literalmente.

–Ela acordou! Curandeiro! –ele gritou quando viu meus olhos abertos. Então, não, eu não estou morta. –Lily, eu te amo, eu te amo tanto, mas você é muito, muito burra para sair correndo até, literalmente, a morte. Por que você fez isso? Não responde, você não precisa falar, precisa repousar, isso sim. –ele se apressou em completar.

A cortina branca do que eu acreditava ser o St. Mungus abriu, revelando um curandeiro bonitão, um Sirius Black muito bonito com as roupas detonadas e um Severus Snape em péssimas condições, porém com uma expressão preocupada fofa. Como Black, Potter e Snape ficaram em paz por todo esse tempo eu não sei, mas eles estavam todos bem.

–Ah, gente! –eu meio que gritei- Eu não morri?

–Você meio que morreu sim. Mas você está bem! –disse Amolfadinhas sem fazer o mínimo sentido, mas feliz, e escorregando pelo chão ele parou ao lado da minha cama. –Você está bem, eu estou bem, James está bem...

–Mas John e Joan estão mortos. –completou James rispidamente da cama ao meu lado. Ele estava tão próximo, mas parecia tão distante agora. –A leitura do testamento vai ser a tarde hoje.

Sev estava com a aparência fúnebre, mas parecia feliz... Por me ver. Com saúde. E viva, talvez. Meus olhos doíam com a luz branca que vinha de trás de Sev. Meu ex-melhor amigo não falava, só ficava ali, imóvel. Eu queria pedir para ele ficar, mas o curandeiro pediu para os três se retirarem. Eu sabia que eles me amavam, mas tinham que me deixar ser curada por causa de minha estupidez. Ok! Isso soou muito egocêntrico. Mas era verdade.

–Vai ser só uma picadinha. –o bonitão disse, colocando uma agulha no meu braço. Eu quis gritar com a dor alucinante e aguada que seguiu a injeção. –Mas vai doer.

–O-obrigada por avisar. –tentei soar sarcástica e animada, mas aquela injeção continha claramente um poção do sono, pois minhas pálpebras ficaram pesadas e PUF! eu apaguei.

***

Acordei meio tonta. Eu não via nada, mas ouvia vozes distintas ao longe.

–Eu sinto muito, sr. Potter. –ouvi o curandeiro dizer quando as vozes ficaram audíveis, mas não consegui me mover, não consegui falar, mas eu estava gritando! –Foi um envenenamento forte, pelo próprio Você-Sabe-Quem, você disse? –ele continuou e James assentiu- Esse envenenamento provoca uma reação diferente em cada bruxo, ou trouxa. No caso da srta. Evans... Bom... Eu sinto muito.

–O que aconteceu, pelo amor de Merlin? –disse Dumbledore. Eu não tinha consciência de sua presença.

–Esse envenenamento provocou na srta. Evans o que nós chamamos de esterilidade. Quer dizer, é o resultado de uma falência orgânica devido à disfunção dos órgãos reprodutores. A disfunção no caso da srta. Evans se deu pela maldição/poção e não pela falência orgânica. Normalmente seria preciso beber a poção, mas é de Você-Sabe-Quem que nós estamos falando.

–TRADUZA PARA O INGLÊS, PELO AMOR DAS CUECAS DE MERLIN! –James berrou, assustando o curandeiro, Dumbledore e a mim. Eu queria sair gritando, dizendo que eu estava bem, mas eu não me movia de jeito nenhum. Eu queria beijar James, faze-lo entender que eu estava bem, mas, infelizmente, isso não era verdade.

–Ela não pode engravidar. -concluiu o bonitão curandeiro. Dumbledore e James se entreolharam, Potter chocado e Albus procurando mentalmente uma cura, era quase possível ouvir as engrenagens trabalhando na mente do diretor de Hogwarts.

E eu, bom, eu voltei a dormir, mas com os pesadelos invadindo minha mente, me torturando lentamente, eu queria gritar, mas, como você deve ter percebido, eu simplesmente não conseguia.


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Notas finais do capítulo

Hey friends! Me desculpem pelo suspense final e pela batalha nada épica.

Vou começar uma nova fanfic, então me digam nos comentários qual tema vocês preferem:
1- Teddy e Vic
2- Albus e Personagem Original (Particulamente minha favorita)
3- Rose e Scorpius
4- Godric Gryffindor e Personagem Original
5- Sadie Kane e Anubis
6- Filho do Finnick+Filha da Katniss
7- A seleção (filho da America e do Maxon) - Interativa (Minha favorita fora do tema HP)

Respondam nos comentários! É muito importante!
Espero que tenham gostado! Beijos no nariz.



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