Porque você? – Lily Evans e James Potter escrita por Victoire Winter


Capítulo 41
Capítulo XXXX


Notas iniciais do capítulo

Enjoy! LEIAM AS NOTAS FINAIS!!



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Estávamos os cinco na mesa retangular para oito na sala de jantar/almoço, para tomar café da manhã. Era nossa décima manhã na mansão Potter e nada de estranho ou incomum acontecera. James estava do meu lado e Sirius do meu outro lado. John estava na frente do meu namorado e Joan na cabeceira, do lado do sobrinho e do marido. Ninguém conversava, a não ser pelo elfo, que perguntava de dois em dois minutos se queríamos algo mais.

A mão de James passeava pela minha perna e Sirius ria sua a mão na boca para abafar, falhando miseravelmente, ele ria porque Pontas não conseguia olhar diretamente para mim, pois não queria que John ou Joan suspeitassem, eu acho.

–Deseja algo, senhorita? –o elfo de enormes olhos cor de chocolate derretido disse. Merlin! Eu juro que mato esse elfo se ele me perguntar mais uma vez.

–Não, não. Obrigada. –eu disse e ele se retirou. Não pude deixar de escapar um “eu acho”.

O silêncio voltou.

***

James e eu estávamos namorando no final do corredor. Nosso beijo era sutil como uma arma carregada no meio de um aeroporto trouxa. Mas, por favor, eu estava sozinha com meu lindo namorado. Sozinha. Se não nos beijássemos eu ia pirar.

Não foi uma surpresa tão grande quando John nos encontrou, a verdadeira surpresa estava na expressão que ele tinha no rosto quando viu James comigo. Uma mistura de angustia e completo ódio tomava conta das feições do Potter mais velho.

–Tio John! –James disse, se separando de mim só o suficiente para se virar e falar- Nós...

–Eu sei James. Eu sei. –ele disse, voltando ao sorriso “normal” e ao olhar simpático. Falso, mas isso não é problema meu.

Ele é estranho, disse minha consciência, fuja agora e leve Sirius e James com você. Eu queria, mas não podia. Era estranho pensar que, se fugíssemos, não teríamos para onde ir. A casa em Godric’s Hollow, talvez fosse um refugio. Não, é obvio. E está no testamento, para quando John morrer.

De repente, uma única palavra, ou melhor, encantamento, veio a minha cabeça como uma chuva no pior dia em Londres. Não, não! Por favor, Lily! De jeito nenhum.

–Lil, está tudo bem? –James disse me chacoalhando e me tirando dos meus pensamentos- Você parece estar em transe!

–Eu... Não sei, mas acho que sim. –disse, balançando a cabeça- Estou bem. Obrigada.

Ele deu de ombros e voltou a me beijar. Que ousadia! Me separei dele. Tinha acabado de levar um “sermão silencioso” do tio do meu namorado, queria ir para o quarto e ficar lá. Sozinha.

***

Meu quarto parecia atrair pesadelos. Eu odiava as flores cor de rosa na parede, o piso de mármore, a cama king size. A maioria das pessoas ficaria “Uau, que legal!”, mas era assustador ter que dormir ali, com a porta fechada e barulhos assustadores. Faltavam 10 dias para as aulas começaram, eu tinha que aguentar mais dez dias, só mais dez dias.

Não dá!

Aquele turbilhão de pensamento veio para a minha cabeça novamente. Coloquei as mãos no colo e resolvi usar aquela tática trouxa chamada de “meditação”. Mas era difícil. Tudo se encaixava eu só tinha que despachar uma coruja para o Ministério e...

–Não! Eles eram, são! –eu gritei, abaixando a voz à medida que falava- Eles são a família de James. Eles são a família de James. Eles são a família...

Fui interrompida pelo som de um vaso quebrando. A imagem de uma Joan irritada dando na cara de um Sirius que acabou de quebrar um vaso caro invadiu minha mente, me levando a gargalhadas muito altas. Mas um grito me interrompeu. Arregalei meus olhos e me levantei o vestido que usava embolado em si próprio. Desci a escadaria correndo, quase tropeçando.

Ao chegar lá embaixo, dois homens de capuz e capa miravam a varinha em Joan, que se encolhia no chão. John estava no chão. Vivo, mas jogado no chão.

–Vocês desempenharam o trabalho muito bem. Imperius! Sabia que ia funcionar. Seu marido nem precisou ser amaldiçoado. Você foi mais difícil, mas ele realmente odeia sangues ruins. –disse o homem mais alto.

Eu estava certa! Quase gritei. Eu sabia todo esse tempo! Eu devia ter mandado a carta para o ministério, eu devia... Fazia sentido, as expressões de John, as caras e bocas de Joan... James me disse que eles eram legais e eles deviam ser antes dos comensais. Oh, droga.

Senti alguém cobrir minha boca por trás, como se quisesse me impedir de gritar. Tentei faze-lo agora, mas saiu o meu berro por socorro saiu abafado.

–Sou eu, sou eu. –Sirius sussurrou- Pontas está lá em cima, pegando alguns documentos, nós vamos fugir.

Ele tirou a mão da minha boca e me virou.

–Mas John e Joan –eu sussurrei- eles precisam de ajuda!

–Eles são comensais! As pessoas que mataram seus pais, os pais de Pontas! Vamos manda-los para o Tártaro, Duat, Inferno ou sei lá como é chamado. –ele disse em um sussurro, mas eu sabia que ele queria gritar.

–Nós vamos ajuda-los e ponto final.

–Você é muito teimosa, Lily Evans. –ele disse, cedendo ao meu plano suicida- Vamos lá. Vou chamar Pontas.

***

Nós estávamos atrás de um pilar de mármore majestoso, com as varinhas em punho, prontos para atacar depois que recolhêssemos informação suficiente. John respirava no chão com dificuldade e eu queria deixa-lo morrer, mas não podia, afinal, ele era sim a família de James, o que fazia dele a minha família. Joan estava ao lado do marido, porém em pé, e os comensais pareciam prestes a mata-la.

James me cutucou, indicando o agora. Qual feitiço uso? Qual feitiço uso?

–EXPELLIARMUS! –gritei para o comensal mais baixo, o feitiço o atingiu em cheio, fazendo-o cair no chão e sua varinha fora isolada- Toma isso, vadia! –quase pedi desculpa pelo palavrão, mas não pedi. Ele merecia.

–Confundus! –ao meu lado, Sirius gritou o encantamento saindo de trás da pilastra, James ao seu lado e o comensal alto foi atingido na testa. Depois, o homem olhou ao redor, completamente confuso.

–Tio John! –James gritou e se jogou no chão ao lado do irmão de seu pai. Joan se soltou de cordas invisíveis, coisa que eu não sabia que existia. –Tio John... –ele repetiu a voz rouca e baixa.

–O que aconteceu? O QUE ACONTECEU? –Joan gritava desesperada, dando tapinhas no braço de John para tentar acorda-lo. –Ai meu Deus! Por favor, John!

–Eu sinto muito... –disse o comensal baixo, a varinha em punho novamente- Avada Keda...

–Não. –uma voz fantasmagórica disse da porta, a raiva transbordando. Todos nós viramos. O comensal já não apontava para Joan e sim para baixo, ele se curvou, reverenciando o “homem”- Joan Withmaker-Potter é minha. Ela matou um dos meus melhores servos. Ela é minha.

Me virei. Gritei muito alto. Voldemort.


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Notas finais do capítulo

Vou começar uma nova fanfic, então me digam nos comentários qual tema vocês preferem:
1- Teddy e Vic
2- Albus e Personagem Original
3- Rose e Scorpius
4- Godric Gryffindor e Personagem Original
5- Sadie Kane e Anubis
6- Filho do Finnick+Filha da Katniss
—---
Vocês preferem:
1- Um capítulo por dia e a fanfic acabar em meados de maio
2- Três capítulo em dias aleatorios da semana e a fanfic acabar em junho ou julho.
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Respondam! é muito importante!
Espero que tenham gostado! Beijos no nariz



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