Porque você? – Lily Evans e James Potter escrita por Victoire Winter


Capítulo 39
Capítulo XXXVIII


Notas iniciais do capítulo

PARABÉNS JAMES POTTER! PARABÉNS PRA VOCÊ! 54 ANOS DE PURA GOSTOSURA! Uhulll!



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Me deitei na cama depois de me despedir de James “em particular”. Bom, fazia muito tempo que ele não era carinhoso comigo, que não me beijava pra valer e perder aqueles 20 minutinhos de sono valeu muito a pena. Entrei no quarto andando com o máximo de cuidado possível para não acordar Molly ou Miranda.

Minha cama tinha os lençóis brancos e limpos, como sempre. Respirei fundo e fui dormir pela última vez como aluna do sexto ano.

***

Molly guardava um porta-retratos na mala, não sei por que ela deixou para guardar tão tarde, talvez para dormir olhando para foto. Fechei minha mala, aumentada por dentro com magia, sem dificuldade. Respirei fundo e olhei ao meu redor, meus olhos pararam na cama de Amanda e, como sempre, ficaram marejados. Balancei a cabeça para os pensamentos fúnebres irem embora.

Fui levando meu malão escada a baixo e quando cheguei no “primeiro andar” deixei-a no chão, já que os elfos a levariam para o trem. Prendi meus cabelos com uma gominha que tinha na mão, só para não sentir calor, já que estava muito quente para o clima da Inglaterra.

Encontrei os Marotos comendo e rindo no Salão Principal. Fiquei encarando-os na mesa da Grifinória e depois fui até a mesa da Lufa-Lufa, onde Mari comia um bolinho animadamente.

–Oi, garota. –disse- E essa fome que não cessa? –comecei a rir da situação que ela se encontrava, bolinho no nariz, queixo e cabelo. Senhoras e senhores, eis minha melhor amiga.

–Oi, Lil. –ela falou, colocando a mão debaixo do queixo para pegar farelos- As aulas acabaram, hein?

–É... Vou renovar no sétimo ano, disse colocando a mão na cintura e fazendo uma careta. Me sentei, pois minhas pernas já protestavam contra o tempo que tinha ficado em pé. –Posso sentar aqui?

–À vontade! –ela exclamou- Quer um bolinho?

–Um só. –disse, pegando o bolinho de chocolate. Meu Merlin, que maravilha. –Uau! Isso ‘tá genial!

Ela sorriu para mim e se levantou, puxando meu braço e me levando com ela para fora do Salão, enquanto eu engolia as gotas de chocolate que pareciam mais gotas de Deus.

–Yummy, isso ‘tá muito bom! –eu exclamei- Vamos voltar lá e pegar mais um...

–Lily, eu vou ter uma sobrinha! –ela disse, sorrindo. Por um momento pensei que ela fosse dizer, “Lily, vou ter um bebê!”, mas Mari não era do tipo Amanda.

–Ai meu Deus! –exclamei- Isso é ótimo! Filha ou filho do seu irmão ou irmã?

–Filha do meu irmão! –ela disse. –Ela vai se chamar Ana. Ana Abbot, o quão legal isso soa?

–Muito! Uau, dê parabéns a ele. –eu disse- Mais uma moreninha para correr pelo meu coração –disse, levando a mão ao peito.

–Na verdade ele parece com meu pai. Cabelos castanhos, olhos claros, pele branquela, sabe? –ela disse- E a esposa dele é trouxa, sabia?

Ela disse tudo isso como se precisasse provar algo para mim. Que não se importava com o fato de eu ter nascido trouxa? Que ela não era daquelas pessoas que acham que tudo errado na vida delas é racismo? Que nós somos amigas? Eu não sei.

–Uau, okay. –eu disse- Okay, okay. Eu vou indo! Tenho que falar com meu namorado – eu sussurrei essa última palavra.

***

Entrei no trem e me sentei ao lado de Sirius e James. Eles riam de um sonserino que tinha caído de cara. Pedro lia alguma coisa e Lupin comia chocolate como se fosse morrer amanhã e essa era a última coisa que fazia.

–Onde é a casa desses seus tios, James? –eu disse, puxando assunto.

–Em Londres, perto do Ministério. –ele disse- Tio John trabalha lá.

–Ah, legal. Nós vamos ficar sozinhos quantas horas por dia? –eu disse- Oh, Deus! Isso saiu tão errado e pervertido! –completei.

–Ai, Lil. –disse Sirius em tom arrogante- Larga do meu homem!! –ele completou, puxando James para si e bagunçando mais o cabelos, isso se possível. Nós todos rimos.

–Enfim... –disse Remo quando James e Sirius pararam com o teatro- Onde você vai passar as férias, Rabicho?

–Hm, oi? –o ratinho disse, distraído. –Ah, em Maine, nos USA. Tenho família lá. –a mentira foi clara para todos que a ouviram. Maine... Sei.

–Ele deve estar indo pra casa da namorada. –disse Sirius, provocando um couro de “uuh!”

–Ela é bonita? –perguntei, apoiando o braço nos joelhos, com o ar sonhador.

–Ela... –ele disse, hesitando- é sim. Linda!

–Ui! –dissemos todos.

–Chegamos –disse Lupin que olhava da janela- vocês vão primeiro eu tenho que falar com algumas pessoas...

–Eu também –disse Rabicho- tchau, gente -ele beijou minha bochecha e abraçou os três meninos.

Lupin me abraçou e abraçou os meninos, me deixando sozinha com os dois. Descemos do trem uns 5 minutos depois de todos, para dar espaço.

Na saída, um homem, a cara de James, o esperava. Ele sorriu e presumi que ele fosse John. Ao seu lado, uma mulher, baixinha e com os cabelos negros presos em um coque sorria para nós, as sardas de seu rosto a deixavam com o rosto infantil.

–James, meu rapaz! –ele disse, abraçando meu namorado- Sirius Black, quanto tempo! E essa é a maravilhosa Lily Evans, creio eu?

–Exatamente, tio. –disse James, indo abraçar sua tia. –Essa é minha tia, Joan. –ele disse e a mulher acenou para nós.

–Oi, Jo! –exclamou Sirius e eu me senti isolada. Fui abraçar a mulher com um sorriso, mas era difícil mantê-lo com tantos olhares caindo em nós cinco.

–Bom, vamos? –disse o Potter mais velho- Vão ser longas férias!

James sorriu para mim uma última vez antes de ir atrás de seu tio. Eu os segui.


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Notas finais do capítulo

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