Porque você? – Lily Evans e James Potter escrita por Victoire Winter


Capítulo 35
Capítulo XXXIV


Notas iniciais do capítulo

Own, 204 comentários! Ai meu bom coração! Obrigada pelo amor! E, nossa, só seis comentários no meu primeiro hentai. Magoada.
Aviso para o Jubileu: Faça-me o favor de ler a mensagem privada que eu te mandei, tá legal?



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Os primeiros raios de sol brilhavam no horizonte quando fui dormir. Devo ter acordado alguns minutos depois, pois meu corpo estava acostumado a acordar às sete da manhã. Ao meu lado, James mexia confortavelmente, como se estivesse tendo um ótimo sonho e não tive coragem de acorda-lo. Coloquei minhas roupas e fui arrumar meu cabelo no banheiro, prendi-o em um rabo de cavalo no topo da cabeça. Quando voltei, o apanhador estava arrumando a blusa, sem gravata.

–Onde você acha que os meninos dormiram? –Ele perguntou quando me viu.

–AI. MEU. DEUS! Eu me esqueci deles! Ai meu Deus, James! Eles vão pensar tanta besteira!

–E não é para pensar? –Ele perguntou com um sorriso maroto no rosto. Joguei um travesseiro que estava próximo na cara dele.

–Vamos descer. –Eu disse. –Separadamente, ok? Eu vou e depois você.

–‘Tá bom, mas vai rápido.

Eu fui andando, colocando o calcanhar e depois os dedos no chão, até o salão comunal. Ao chegar lá, Amolfadinhas dormia no sofá, Aluado na poltrona e Rabicho no chão. Eu ri da cena, agradecendo mentalmente o fato que eles eram os únicos além de James a residir no dormitório atrás de mim. Sirius acordou ainda meio sonolento, e não reparou em mim.

Lembrei com raiva que Miranda, a morena dormia no mesmo quarto que eu, provavelmente ia espalhar para todos que dormi fora.

Mordi a parte de dentro da bochecha quando lembrei que Mari era a única pessoa que poderia contar, pessoalmente, os eventos da última noite.

–James! Pode sair! –Eu falei, em alto e bom som. Ele saiu do quarto, meio confuso.

–Você disse que... –Ele começou, mas eu indiquei com a cabeça os três dormindo. Ri um pouco mais. –Onde você vai ficar nas férias? –Ele falou, mudando o rumo da conversa.

Lembrei-me do assunto como uma bola de demolição atingindo com força cada parte do meu corpo. Um nó na minha garganta me impediu de falar, e desviei o olhar do garoto na minha frente. Fingi que não ouvi.

–Lil, eu sei que você ouviu. Eu vou ficar na casa dos meus tios com Sirius. Vai ser ótimo se você for. –Ele falou, mais dizendo “Vamos arrumar suas malas!” do que “Vamos, vai ser legal!” – A gente conversa sobre isso depois da prova. Vou acordar eles. Você devia pegar suas coisas no dormitório feminino.

Eu balancei a cabeça, dizendo que sim. Comecei a subir as escadas quando ouvi a voz de James.

–Hey Lil... –Ele disse e eu o olhei. “Hum?” Eu disse. – Quer namorar comigo?

–Quero sim. –Disse sorrindo, os olhos do moreno brilhando. –Quero sim. Mas eu acho que seus tios não vão deixar sua namorada dormir no mesmo andar que você. –Completei e o sorriso que James abriu foi tão lindo que eu nunca vou esquecer.

***

–Como assim?! Lily Evans! Você e o Potter... –Eu ouvia Mari falar, alguns gritinhos agudos de felicidade, mais por ela do que por mim, eu acho. -JUNTOS? Namorando? E sobre ontem à noite, me responda com sinceridade, foi bom?

–MARI! –Eu gritei, indignada. O assunto era pessoal, algo que eu gostaria de deixar entre eu e a cama e Potter, mas ao mesmo tempo, era algo que eu queria compartilhar com ela. A garota revirou os olhos e repetiu a pergunta. –‘Tá, ‘tá! Foi ótimo, perfeito, maravilhoso e eu vou passar o verão com ele. Bom, eu esper... acho, eu acho.

Ela não me olhou, apenas começou a bater no meu braço com força e com as duas mãos, a boa aberta em um perfeito O e quando ela se virou, os olhos pegavam fogo.

–Lily! –Ela berrou no corredor lotado- Isso é perfeito! Quem mais sabe?

–Eu, você, ele e... –Eu falei, contando nos dedos. –Os marotos talvez.

–Ah, você devia contar para Elena.

Uma raiva inexplicável tomou conta de mim. Soltei uma sonora gargalhada. Nunca! Nunca que eu ia deixar Elena tomar mais esse pedaço da minha vida. Ela já levou minha melhor amiga, era suficiente.

Foi como um tapa na cara lembrar que Mari não sabia.

–Oh, Mari! –Eu disse, os pelos da minha perna se arrepiando. Ela era tão sensível e boa, ela não precisava saber daquilo. –Eu e Elena brigamos. Não se preocupe, eu peço desculpas e conto depois. –Inventei qualquer mentira e ela pareceu cair.

***

Fui para o campo de Quadribol depois da prova de DTAC, a última graças ao meu bom senhor. Andava distraidamente pensando em “Como podemos lutar contra Comensais da Morte sem mata-los? Cite cinco feitiços. Maldições imperdoáveis não serão aceitas como resposta.” quando trombei de cara com Severus. Ele me olhava, os olhos inchados, a boca seca.

–Ai meu Merlin! Severus, você está bem? –Eu perguntei. Não importa quantos “sangues ruins” eu ouvisse, pois no fundo ele sempre seria meu primeiro amigo bruxo.

–É verdade? –Ele perguntou um pouco ofegante. –Você e Potter?

–Ah. –Eu disse, o sarcasmo na minha voz era audível até mesmo para mim.

–É verdade, eu posso te contar, os barulhos estavam altos ontem à noite. –Amolfadinhas, o salvador da pátria, falou, passando o braço pelos meus ombros. –Agora cai fora, Ranhoso.

Sev me olhou, avaliando-me de cima a baixo. Depois de tudo, eu ainda me preocupava com ele, uau! Uau! Depois o sonserino olhou para Sirius, e com um nojo estampado na cara, Amolfadinhas retribui o olhar.

–Cai fora. Ou eu vou ter que repetir? -O artilheiro disse com raiva. Sev levantou as mãos em um ato de querer a paz, me surpreendendo, e a mandíbula rangida visível.

–Tchau, Evans. –Ele falou com desgosto.

–Vamos para o treino?-O moreno disse, se colocando na minha frente e tampando minha visão de Sev, percebi que ele já usava o uniforme. –O seu lindo James vai jogar também.

–Na verdade eu estava indo ler lá perto. –Eu disse, levantando o livro que estava lendo.

1984. Por George Orwell. –Ele leu em voz alta. –É bom? É trouxa, não é?

–É sim. E é ótimo! Você devia ler.

–Vamos, então? –Ele disse. - Se Pontas te ver lá nós ganhamos o jogo.

–Eu adoro ouvir isso. –Disse sorrindo. –Vamos então, melhor amigo. –As palavras escaparam, fiz menção de levar a mão à boca, mas ele foi mais rápido.

–Vamos então, melhor amiga. –Ele disse com um enorme sorriso no rosto, meio arrogante, mais isso não era culpa dele. Eu sorri e o segui, um braço passando por seu tronco e um braço dele passando pelos meus ombros. –Vamos então.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Ficou menorzinho, mas foi de proposito.
Bjos e comentem!



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