Porque você? – Lily Evans e James Potter escrita por Victoire Winter


Capítulo 17
Capítulo XVI


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários carinhosos eu li todos e estou apaixonada com vocês como James está com a Lily :3 . Esse capítulo foi bem BLEH! mas o próximo vai ser super... Qual palavra uso... Hm... HOT.



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Os olhos esmeralda sem expressão do meu pai me encaravam por trás da moldura de cobre em uma pintura dele que ficava em seu escritório, ou pelo menos, o que outrora fora o escritório de mármore com vários livros de direito, medicina e politica que pertencia ao Sr.Evans. Havia fotos minhas, dele, de minha mãe e de Tuney por toda a sua mesa. No chão, havia várias caixas de papelão com as roupas, sapatos, perfumes e até mesmo coisas de sua infância, como ioiôs.

Lembrei-me do dia que minha mãe contou a história de como conheceu meu pai. Ela contou que os olhos deles, meus olhos, foram o que a chamou mais atenção. Depois o sorriso. E depois o corpo. Eu ri daquilo, pois achava que “a ordem deve ter sido invertida, mamãe!”, mas agora sabia que não era, pois a pegava olhando no fundo de meus olhos o tempo todo, e depois via lagrimas silenciosas correm pelo seu rosto que deve ter sido lindo, antes do casamento, trabalho e maternidade. Deus, como eu desejava poder concertar o mundo! Principalmente o bruxo. Mesmo estando em casa eu não parei de receber as novas edições do Profeta, e a atual situação era preocupante. O tal de Voldemort e seus Comensais estavam cometendo 15,20 assassinatos por semana. Obviamente, não falei para minha mãe, pois ela não me deixaria colocar um pé fora de casa se achasse que estou em perigo no mundo bruxo, ou em Hogwarts. Já havia deixado claro para ela que estava segura com Dumbledore no comando da escola, mas ela estava desconfiada e estava apelando para o lado sentimental. “Você não me ama, Lily! Vai voltar e me deixar sozinha”. A presença de Tuney não é suficiente, mamãe? Pensava sempre que as emoções como saudades, tristeza e preocupação de minha mãe entravam em cena.

Mas a presença de Tuney provavelmente era inútil, já que ela não sai do lado do namorado e ela e Valter eram dois repugnantes de subúrbio que só falavam de jardinagem e que o nome Duda era lindo. O casal perfeito! Valter era gordo e feio, tinha indícios que ia ter um bigode nojento e enorme, minha irmã era apaxonada com esse tal de Valter e eles pareciam muito, porém ela não tinha indícios que ia ter um bigode nojento e enorme, mas eu não podia ter certeza.

Quando tive que arrumar a mala, senti que finalmente ia para casa, e uma sensação de culpa e tristeza invadiu meu peito. Aqui era minha casa, sempre foi. Eu vivi neste quarto, eu andei neste chão por toda minha vida, a ideia que minha casa não era mais ali me deixava questionando onde era. Hogwarts, talvez. Dizem que sua casa é onde seu coração está e eu só conseguia pensar em um lugar, ou melhor, pessoa que pudesse acolher meu coração de tal forma para se tornar meu lar. Mas essa pessoa estava, muito provavelmente, sentada no Salão Comunal da Sonserina com as pernas no ar discutindo qual era a pior Maldição Imperdoável. Suspirei com esse desagradável pensamento e fechei meu malão colocando lá os problemas bruxos e sai para aproveitar o último dia que passaria nessa casa antes das férias.

***

Sai da carruagem onde Amanda, Mari e seu namorado sentavam contando sobre o feriado. Eu não tinha muito que contar, mas o incidente com Potter e minha mãe na King’s Cross fez todos darem gargalhadas gostosas. E rir era tão bom. Fui me sentar-me à mesa da Grifinória com o estomago fazendo ginastica olímpica. Devorei um pouco de tudo, e bebi altas doses de suco de abobora, fazendo até Molly, que comia normalmente o dobro do que eu me olhar espantada do outro lado da mesa. Eu sorri para Sev, mas acho que ele não viu ou ignorou. Ele te chamou de SANGUE-RUIM! Porque você vai voltar a falar com ele? Porque eu sinto falta do abraço dele, dos braços seguros dele e... Porque sim! Argh, Evans, como você é imbecil.

–Cala a boca! –Eu falei, verbalizando a discussão comigo mesma e atraindo vários olhares. O de Potter foi o que me encarou com mais curiosidade.

Sentindo os olhares em minhas costas, fui andando até o retrato da Mulher-Gorda e ao sentir uma mão, com nós nos dedos, de tamanho médio, perfeita para um apanhador. Virei-me e vi Potter com um sorriso divertido no rosto e olhos brilhando. Agarrei-me ao pensamento que os olhos dele brilhavam por mim.

–Potter eu preciso mesmo dormir. Tenho Herbologia amanhã e pretendo não tomar café da manhã para dormir mais e você vai me atrapalhar, tirando o fato que eu tenho ronda com Lupin hoje daqui a 15 minutos e eu tenho que estudar para...

–Por Merlin! Evans, como você fala! E eu simplesmente não suporto como você fica linda brava. –Ele sorriu e eu revirei os olhos, entrando no dormitório, onde meu malão estava na cama. Troquei de roupa, colocando as vestes de Hogwarts e o distintivo de monitora. Peguei minha varinha com uma pelo da cauda de um unicórnio e fui ao encontro de Lupin no Salão Comunal.

Lupin, sendo um dos Marotos, e grande amigo de Potter, estava sentado brincando em frente à lareira. Quando me viu, Lupin se levantou com tamanha brutalidade que Sirius, Pettigrew e James levantaram e me olharam. Os olhos do apanhador da Grifinória pararam em mim, brilhando, e me agarrei ao pensamento que o brilho era uma exclusividade de minha presença, mais uma vez. Sorri para Lupin e fomos juntos, sem olhara para trás ou falar uma palavra.

Quando chegamos á Torre de Astronomia ele suspirou longamente.

–O que foi Remo? Algum problema? –Eu falei, preocupada e coloquei uma expressão maternal e acolhedora quando ele me olhou.

–Lil... Como você se sentiria se eu... –A voz dele falhou e eu meu preocupei de verdade com o menino de olhos dourados – Se eu... –Ele desabou no choro. Graças a Merlin, ele estava a uma distancia considerável de beira para não cair.

Sem me importar com o que era, foi correndo ao seu lado e o abracei. Ele era maior do que eu, então minhas mãos pegavam só parte de seu corpo, mas ele pareceu apreciar o ato. O garoto suspirou mais uma vez e me olhou.

–Lily, você JURA que não vai contar para ninguém? –Ele falou

–Juro solenemente. –Falei, sem me importar com o que era. Eu amava Lupin, ele era o mais próximo de um melhor amigo que eu tinha desde Sev.

–Lily eu sou um lobisomem. –Ele falou de olhos fechados.

Eu levei um tempo para processar. Não conseguia construir uma frase boa o suficiente que dissesse “eu não ligo” e “vai ficar tudo bem”.

–Por favor, fale algo. –Ele falou com um desespero na voz que eu não conhecia. –Qualquer coisa, já é boa o suficiente.

–Isso não vai mudar nossa relação. Eu não ligo e vai ficar tudo bem. Somos amigos e ponto. –Eu falei sem ser poética, mas com firmeza na voz. – Saiba que se precisar de algo, eu sempre vou ser Lily Evans – Disque em caso de emergência.

Ele riu, e descemos as longas escadas em direção ao Salão Comunal.

Potter, Black e Pettigrew o esperavam, na exata mesma posição, como se tivéssemos saído há dois minutos.

–Boa noite, marotos. –Falei e nenhum pareceu se importar comigo utilizando o apelido do grupo. Na verdade, James ficou extremamente satisfeito.

Subi as escadas, sem fazer cerimonia muito menos barulho. Desmoronei na cama e dormi naquela mesma posição, com as "roupas de monitora" grudadas no corpo.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews! Sem querer chantagear, mas se tiver 5 comentários eu posto mais um hoje... Heheheheeh. E deixem reviews, se tiver 3 recomendações eu posto TRÊS, isso mesmo TRÊS capítulos nesse fim de semana. Um capítulo por review, my darlings.



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