Evermore escrita por ApplePie


Capítulo 18
Capítulo 16 - O Papai Noel não vive no Pólo Norte


Notas iniciais do capítulo

Oláaa, consegui postar hoje, eu gosto bastante desse capítulo, como eu havia dito, vai aparecer uma nova personagem, e o Finn e o Tom conversam mais com Ever sobre esse lance todo de amor... Vai ter uma música que o Ed vai escutar nesse capítulo, se quiserem o link vai estar nas notas finais,
I hope you enjoy,
Kissus



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Edmund Dwight

Faltava poucos dias pro natal, eu não tinha a menor ideia do que comprar para Tristan, Will e Ever. Bem, caso você esteja perguntando da onde eu iria tirar dinheiro, bem, deixe-me voltar algumas semanas no tempo.

Eu fui fazer uma entrevista para começar a trabalhar num restaurante chique como garçom. É claro que eles contrataram o cara seduzente aqui. Tristan alguns dias depois também conseguiu emprego numa padaria, afinal ele cozinha MUITO bem. Princess virou um pouco depois ajudante num conservatório. Ela organiza as partituras e os livros do acervo, ela distribui os horários para os funcionários, auxilia os alunos do primeiro ano do curso de piano etc... Fiquei feliz por ela ter conseguido um emprego que tem ligação com o curso dela.

Então é assim que estamos conseguindo arrumar o dinheiro. E fiquei feliz pelo fato de conseguirmos guardar a maior parte do dinheiro, afinal a casa não é alugada, é nossa, e não gastamos tanto combustível por morarmos perto da faculdade e andarmos a maior parte do tempo.

Ah, aí você se pergunta. E o Will? Não me pergunte, eu não tenho a MÍNIMA ideia sobre a vida dele, ele parece não gostar de falar sobre isso, mas eu sei que a família dele tem MUITO dinheiro então não há necessidade dele trabalhar ainda.

Era plena terça-feira e eu não estava a fim de decorar as minhas falas pra próxima aula, então decidi ir no shopping para comprar os presentes. Enquanto eu andava, eu estava ouvindo “Enter Sandman” do Metallica. Foi então que eu trombei com alguém e acabei derrubando a pobre pessoa.

— Meu Deus, me desculpe... — disse enquanto ia tentar ajudar a pessoa que derrubei.

Foi então que eu a vi. Pessoa uma ova, era uma garota MUITO gata, ela tinha cabelos loiros, daquele loiro bem claro, olhos azuis bem chamativos e mechas rosas.

— Ah, tudo bem, só tome cuidado.

E ela saiu andando. Eu precisava falar com ela. Andei e a chamei para, como forma de me desculpar, me deixar pagar um sorvete etc...

Seu nome era Lacey Connoly, ela fazia faculdade de Designer de Moda e tinha dezenove anos. Começamos a conversar bastante, e percebi que ela não tirava seus olhos dos meus.

Obrigado senhor, por ter me abençoado com olhos verdes parecidos (de acordo com Ever) com esmeraldas.

Ela me ajudou a escolher os presentes, depois, trocamos números de telefone e ficou decidido que eu ia sair com ela na sexta-feira. Parece que minha vida amorosa em Londres estava começando a florar.

Everlyn Clockwork

Will estava levando esse lance de “trauma de Natal” MUITO a sério. Ele já comprou duas árvores, milhares de enfeites, já comprou meias para pregarmos na lareira e falou que íamos até ter uma ceia.

— Ah, qual é, Little Rainbow, você precisa entrar no espírito.

— Está bem, William, mesmo que eu entre no “clima”, pra que tanta coisa?

— Bem, para mim, o natal é uma das coisas mais importantes, e eu vou mostrar a você que eu estou certo como sempre.

— Bom Deus, ele acredita mesmo que ele sempre está certo.

Ele franziu o cenho, mas não disse nada e se virou para montar a árvore. Ele me obrigou a montar a árvore também. Alguns minutos depois que eu estava esparramada no sofá porque montar uma árvore cansa, Tristan e Liz chegaram em casa, carregando pacotes e mais pacotes de presentes.

Sério, todos eles estavam levando esse negócio do trauma muito a sério.

Fiquei conversando com Liz sobre um novo HQ que tinha lançado enquanto Tristan e Will ajeitavam os presentes embaixo da árvore. Foi aí que eu pensei: puta que pariu, eu preciso comprar muitos presentes. Ed, Tris, Liz, Will, Finn, Tom, Tawaret, Lu e Annie e, pelo que Ed disse, uma tal de Lacey que ia passar o natal conosco (sim, mesmo que eles só se conheceram faz algumas horas). Outro motivo para eu não querer que o natal chegue.

Depois de ligar para o diretor do conservatório perguntando sobre as férias (porque eu sabia que iriam ser um mês e meio), eu coloquei uma calça jeans escura, um suéter preto e um All Star de couro e fui comprar os presentes.

Um conjunto de xícaras de chá para Annie. Um conjunto de pincéis de maquiagem para essa tal de Lacey (porque, pelo que Ed disse, ela faz Moda). Uma edição especial com cinco HQs em um para Liz. Uma cesta básica para Tawaret. Um CD do System of Down para o Finn. Um blusão para Tom. Um jogo de Xbox chamado “Portal” para Tristan. Um óculos escuro para Ed...

E o que eu compro para Will?

Roupa, talvez? Ele vive dando uma de mulherzinha e comprando milhares de roupas... Mas ele tem tantas já... Algo de violino? Uma partitura? Um... Gato?

Tá legal, eu não sei. Foi então que eu parei em frente a uma livraria. Isso, Will adora ler também.

Comecei a rodar a livraria inteira em busca de algum livro que eu conhecesse e soubesse que era muito bom. Foi então que eu encontrei um livro bem inesperado, mas perfeito para o caso...

Tristan Frey

No dia seguinte, Ed nos apresentou essa tal de Lacey. Ela realmente era uma garota legal, bonita e sabia se vestir MUITO bem. Will e Ed começaram a zoar com a cara de Ever, falando que ela precisava passar um tempo com Lacey. Ever é claro, não deixando barato, colocou vinagre na bebida deles. Depois ela e Ed começaram a discutir sobre onde o Papai Noel, se existisse, moraria...

— Pólo Norte.

— É no Pólo Sul...

— Mas o Pólo Norte fica mais próximo dos países...

— Mas, Snow, ele tem um TRENÓ MÁGICO MOVIDO À RENAS, ele não precisa estar perto...

Eles continuaram discutindo até Liz dizer chega. Lacey estava se adaptando bem à todas aquelas loucuras...

Ever também chamou Finn e Tom para conhecermos melhor, porque Tom, por ser um cara compromissado e muito ocupado, não tínhamos nos encontrado muito. Ele disse que ia passar o natal com a namorada, óbvio, mas ia dar uma passada antes para trocar presentes. Finn disse que costumava passar o natal com os amigos mesmo, então não ia ter problema nenhum. Não sei se estava ficando louco, mas vi que Will fez uma careta depois disso.

Eu, Ever e Ed já tínhamos comprado presentes para Tawaret, e Ever também para sua ex-empregada então fomos ao correio para mandarmos para lá os presentes. Eu saí para comprar os presentes um pouco antes do anoitecer. Conversei com Luan e ele disse que ia estar passando o dia 24 conosco.

Já era dia 22, eu percebi que Ever estava meio aflita, por um lado, ela estava gostando de tudo, mas por outro achava que era inútil e falava que não ligava pro natal. Mas eu e os outros dois meninos não íamos desistir tão fácil.

Everlyn Clockwork

Dia 22. Faltava 2 dias para tudo acabar (para mim, natal começa dia 24). Decidi dar uma passada na loja de Finn para conversar e tocar um pouco. Passei quase a tarde toda lá. Começamos a falar sobre o natal, e ele perguntou por que eu não gostava de natal. Bem, como quase todos meus amigos sabiam (inclusive Tom) e eu ia participar de um natal de verdade, eu contei para ele tudo. Ele veio e me abraçou e começou a contar suas histórias loucas de natal em família. Disse que não passava mais o natal em família desde que seus avós morreram e desde que ele se mudou para Londres.

Ele começou a contar mais sobre sua vida, que eu não sabia. Ele disse que tinha deixado para trás, na sua cidade, uma namorada que ele era muito apaixonado.

— Eu queria vir para Londres, mas ela disse que precisava terminar a faculdade de medicina, então eu vim pra cá e prometi que assim que eu me instalasse completamente e ela terminasse a faculdade de medicina, eu ia trazê-la para viver comigo.

— E quando ela se forma?

— Ano que vem.

Eu comecei a falar descontroladamente sobre como eles iam ser felizes, e que ia dar tudo certo. Finn estava meio inseguro de que ela não amasse mais ele, mas eu disse que ele teria de esperar até o próximo ano e que não deveria se moer por causa disso.

— Você não vai passar o natal com ela?

— Ela está tendo que fazer residência, na faculdade já que é quase o último ano dela, então ela não tem folga. Então eu enviei um presente.

Continuamos a conversar mais um pouco e depois falei que ia me encontrar com Tom.

Fui até o seu local de trabalho, era vazio de dia de semana então eu ia quase sempre pra lá para conversar. Ele ficou falando durante uns quinze minutos sobre o presente que ele tinha comprado para Sophie. Era até que fofo.

Depois que eu comecei a falar sobre os presentes que eu comprei, ele me cortou perguntando sobre o que eu comprei para o Will.

O que que ele tem a ver com isso?

— Bem, acho meio óbvio desde que você olha para ele como estivesse vendo um deus grego e ele olha para você como se você fosse a única estrela num céu cheio de nuvens.

Minha boca caiu. Sério que eu fazia isso? Ou melhor, ele fazia isso comigo? Acho que Tom está enganado, Will nunca me olharia assim. Bem, eu acho que olho assim pro Will porque tecnicamente ele é realmente um deus grego, ele é bonito, inteligente, carismático, e... Pera, por que raios eu estou elogiando aquele traste?

— A por favor, Ever, vocês são exatamente como um casal.

— Mas ele não gosta de mim.

— Então admite que você gosta dele?

Silêncio. Eu não sei, quero dizer, ele é legal, mas ele é chato também e... Argh! Como diabos eu sei que eu estou gostando de uma pessoa? Por que não existe manual pra essas coisas?

— Como eu descubro que eu gosto dele e que ele gosta de mim?

— Bem... — ele pensou — Will é um cara difícil, mas acho que se você utilizar a tática do ciúme talvez você descubra...

— Mas isso não dá certo, porque que nem, eu sou ciumenta com você, com Tristan com Ed, mas eu não sou apaixonada por vocês.

Ele pensou mais um pouco.

— Tente ficar mais perto dele, e comece a reparar em suas próprias reações, então talvez você PERCEBA que você o ama e pela parte dele, bem, acho eu que ele está tão confuso quanto você, então espere ele também se TOCAR e não sei... Beije-o.

Quase caí dura no chão. O QUE ELE DISSE?

— Como assim, Tom? COMO ASSIM?

— Calma, cachos coloridos, eu quis dizer que depois de vocês perceberam tudo é para você beijá-lo, porque essa é uma das melhores formas de perceber se você gosta de alguém ou não ou se essa pessoa gosta de você ou não.

— Não concordo, acho que ele só irá me corresponder no beijo porque ele é galinha.

— Uma coisa, Everlyn, é um beijo apenas cheio de pura atração física sem nenhuma emoção. Outra coisa, é um beijo apaixonado.

— Você está falando igual aquelas historinhas da Disney, sabe...

— Ever, eu estou falando sério.

— Eu não vou beijá-lo.

— Então espere ele te beijar. Não duvido que demore muito para acontecer. Afinal, acredito que ele também percebeu que você não é muito de agir nessa questão do amor.

Eu queria bater no Tom, definitivamente, mas até que havia um pouco de razão naquilo que ele disse. Isso SE eu gostar do Will. Eu precisava descobrir.

Suspirei, eu realmente não gosto do natal...


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso, aqui está o link: http://www.youtube.com/watch?v=CD-E-LDc384
Eu amo essa música. Enfim, por favor leitores(as) sejam gentis e me deem reviews por favor...
Eu sei que esse lance EdxLacey foi meio rápido, hahaha, mas é porque já estou praticamnete (eu acho) da história e ele não tem ninguém =(, mas ela é bem legal, vocês verão... Enfim, vou tentar postar o próximo amanhã que será o Natal, até lá,
Byebye



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