Evermore escrita por ApplePie


Capítulo 12
Capítulo 10 - Festa retrô com uma dose extra de surpresas


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é um dos mais longos que eu postei. Tem bastantes surpresas (oh really? acho que por isso tem "surpresas" no título do cap.) enfim, os 4 narram esse capítulo, um dos motivos de eu achá-lo legal,
I hope you enjoy,
Kissus



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Edmund Dwight

Estávamos nos preparando para uma festa. Outra? Você pergunta. Sim, outra. Eu já tinha ouvido dizer que na nossa faculdade os calouros tinham muitas festas para se sentirem mais à vontade.

Eu adorei essa ideia.

Essa festa era de tema “retrô”. Achei uma ótima ideia. Everlyn quis comprar um vestido de bolinhas, então ela saiu com a Eliza.

SIM!! A EVERLYN ESTAVA SE SOCIALIZANDO COM OUTRAS MULHERES. Posso ouvir o coro dos anjos.

Eliza era o tipo de garota que era difícil não gostar. Assim como Tristan. E ela tinha muitas coisas em comum com a Snow, então elas facilmente se tornaram amigas.

Will também não estava em casa, algo sobre ter um encontro com uma tal de Quelsey. Tristan estava desenhando em seu quarto e ele odeia ser atrapalhado, então eu estava sozinho.

O bom de fazer artes cênicas, é que as provas são algo que você aperfeiçoa e não precisa ficar escrevendo nem pesquisando algo sobre “Quem foi Mozart?”. Mas sim, tínhamos algumas aulas também, como a história do cinema, os grandes atores e diretores, e os macetes de Hollywood.

Mas mesmo assim, eu não tinha que ficar tocando horas de piano, nem desenhando a tarde toda. Entretanto, era às vezes, meio chato ficar sem fazer nada.

Liguei o videogame e comecei a jogar “Alice Madness Returns”, era um dos meus jogos e dos de Princess favoritos. Eu e ela dividimos a quantia para comprarmos.

Enquanto eu matava uns monstros da xícara de chá, Everlyn e Eliza entraram em casa. Desliguei o videogame e começamos a conversar sobre a festa.

Will apareceu algumas horas depois. E um pouco depois, Tristan terminou o desenho e todos nós fomos nos arrumar.

Eu e Tristan fomos os primeiros a ficar prontos. Depois Will desceu. Ficamos nós três esperando, sentados no sofá, as meninas. Everlyn geralmente não demora, mas acho que Eliza não vai deixá-la simplesmente colocar o vestido e passar uma maquiagem básica.

Will Kenwitch

Era muito, muito estranho. Ed e Tristan estavam conversando de alguma coisa que eu não fazia ideia afinal não estava prestando atenção.

NINGUÉM NUNCA ME DEIXOU TÃO AFETADO ASSIM.

Eu sou William Kenwitch e eu nunca fico sentimental por uma simples garota, ou por um simples selinho.

Saí com uma tal de Crystal, mas seu beijo não me enviava “choquinhos” como o selinho de Little Rainbow. O que aquela garota fez comigo? Ela era perigosa. Muito perigosa. Isso não era justo.

Não sei se fiquei feliz ou triste dela não lembrar da nossa “amabilidade”. Fiquei feliz, pois eu poderia fingir que nada aconteceu, mas fiquei triste ao mesmo tempo porque ela se esqueceu de algo que estava mexendo muito comigo.

Meus pensamentos foram dispersados quando eu a vi descendo as escadas.

Ela estava de All Star de couro, seus cachos brilhavam e suas mechas se destacavam com a sua pele clara e seu vestido preto de bolinhas brancas.

Eliza estava bonita também, ela havia feito cachos (afinal seu cabelo castanho era bem liso), usava um vestido rosa claro com bolinhas pretas, um salto alto preto, uma maquiagem nem forte nem fraca que destacava seus olhos castanho-claros.

Little Rainbow ficou me encarando e quando olhei para ela, ela desviou o olhar e foi falar com Ed, algo sobre ele ter colocado muito gel no cabelo, enquanto ria.

Engoli seco quando percebi que estávamos indo para uma festa que teria muitos homens olhando para Little Rainbow.

Everlyn Clockwork

Quando olhei para William tive que desviar o olhar. Se ele não fizesse música, acho que iria ser modelo. Ele usava uma jaqueta de couro (sim, eu amo jaquetas pretas de couro), uma blusa branca que era meio transparente então eu podia ver os seus músculos e uma calça preta jeans. Seus olhos azuis estavam me encarando e eu tive que fingir correr até Ed para esconder o vermelho de minhas bochechas.

Fomos de carro, só Will que foi de moto, disse que queria entrar no “clima” da festa.

Tristan e Eliza foram na frente, eu e Ed fomos atrás. Eu fiquei cantando Elvis com Ed o caminho inteiro. Quando chegamos, Will estava encostando em sua moto, esperando.

Entramos no salão (sim, era o mesmo espaço da outra festa). Ed e Eliza foram dançar, Tristan foi pedir uma bebida (ele disse que queria beber, afinal Eliza não ia, então ela iria dirigir) e eu fui encontrar Tom.

Sim, aquele cara romano. O Tom. Ele era muito legal, eu troquei algumas mensagens com ele e encontrei-o umas duas vezes desde aquela festa, e ele disse que iria me encontrar nessa. Eu gostava muito de sua companhia e também gostava do fato que ele não tentaria tirar proveito de mim, afinal ele estava num relacionamento sério com uma estudante de direito. Eles se conheceram antes dele entrar na faculdade para fazer cinema (sim, ele fazia cinema, queria ser diretor), ele disse que, quando terminassem a faculdade, iriam se mudar para a França que é de onde a namorada dele veio.

Encontrei com Tom, e após alguns minutos de conversa eu fui dançar com ele. Uma hora depois, ele disse que tinha que ir, porque iria sair com a namorada, ele só tinha vindo pra festa para falar com seu melhor amigo, Josh, e me ver (que amigo mais fofo ele é).

Uns segundos depois, senti mãos puxando minha cintura, já estava fechando a mão para bater no idiota quando vejo quem me puxou. Era Will.

William Kenwitch (de novo)

Depois de beber um pouco com Tristan, ele disse que ia dançar com Eliza, e eu decidi me retirar. Encontrei uma menina muito gata, e acabei ficando com ela, mas não foi nada demais. De novo, aquela estranha sensação de vazio, sem eletricidade nos meus lábios, sem aquele desejo de “quero mais”. Acabei me lembrando de Little Rainbow, e fui procurá-la.

Ela estava dançando com aquele romano-chato (que não era mais romano). Um sentimento de raiva me tomou e eu comecei a andar em direção a eles, mas eles estavam... Se despedindo? O romano-chamado-Thomas foi embora. E ela ficou lá, parada.

Será que ele a dispensou? O que será que aconteceu. Andei até ela e a puxei para perto de mim. Acho que bebi demais.

Ela se virou com raiva pronta para me dar um soco, mas parou ao perceber quem era. Ela ficou me olhando e eu olhando ela. Tá, eu precisava falar alguma coisa.

— O que foi? — ela me perguntou.

— O que? — disse com um sorriso malicioso — não posso puxar as pessoas casualmente sem ter nada em mente.

Ela ficou olhando para mim, séria, como se não acreditasse no que eu queria. Nem eu sabia o que eu queria. Na verdade eu sabia.

— Se você não quer nada, eu vou indo. Vou pegar uma água.

E quando ela ia passar por mim, eu fiz uma coisa muito inconsequente. Eu a puxei de novo pelo braço e segurando seu ombro com uma mão, e a parte detrás de seu pescoço com a outra, eu a beijei.

Foi um beijo urgente. Eu queria entender o que estava de errado comigo. Foi um beijo de posse também, afinal era uma sensação tão boa que eu não queria mais tirá-la de meus braços.

Eu nunca havia experimentado um gosto tão doce e suave. Seus lábios eram muito macios e quentes. O beijo a pegou tão de desprevenido que ela só foi se tocar do que estava acontecendo e reagir quando eu pedi passagem pela sua boca. Ela me empurrou com o braço e ficou me fitando como se eu fosse louco.

O QUE DIABOS ACONTECEU COMIGO? Eu não fazia coisas por impulso. Eu comandava cada reação e ação que eu fazia. Meu corpo me obedecia, e não o contrário.

Ela ficou vermelha. Não consegui segurar um sorriso malicioso. Suas mãos fechavam e abriam como se ela estivesse decidindo se me matava ou não. Então ela simplesmente saiu correndo pela multidão. Eu precisava consertar isso. Ela provavelmente ficaria muito irritada, mas era melhor do que ela me ignorar para sempre por causa desse beijo.

Eu corri atrás dela, a puxei para um canto. Com um sorriso malicioso, como se eu acabasse de fazer uma brincadeira má com uma criança eu comecei a dar uma gargalhada.

— Não precisa ficar assim, Little Rainbow, eu só queria fazer você experimentar algo que seu amigo-romano iria fazer se fosse um pouco mais homem. Achei que você queria isso, afinal não é todo dia que uma garota é dispensada antes de um beijo.

Seu choque se transformou em ódio. Seus dentes trincaram.

— Foi uma brincadeira vai — fiz um gesto de “deixa pra lá” — apenas esqueça isso.

Mas a verdade é que eu não queria que ela esquecesse. Eu queria que ela falasse que adorou meu beijo e me beijasse de novo. Eu queria que ela sentisse comigo o que eu sinto com ela.

Ela continuou me olhando com ódio, e me deu um soco na minha bochecha, me empurrou com toda a sua força e saiu andando pela multidão.

Tá legal, aquilo era inesperado. Eu sabia que ela ficaria com raiva, mas não imaginei que ela me acertaria com um soco. Uma pontada de vazio preencheu meu peito. Eu ignorei essa sensação de solidão e enquanto esfregava minha bochecha para amenizar a dor, fui encontrar Tristan e Ed. Eu precisava desesperadamente de uma bebida.

Tristan Frey

Fiquei dançando a festa inteira com Liz. Eu e Ever começamos a chamá-la assim. Por incrível que pareça, Ever realmente gostava de Liz e a Liz de Ever, o que era raro acontecer. Afinal, Everlyn era ciumenta e às vezes mimada comigo e com Ed porque éramos como uma família.

Depois de horas dançando fui encontrar com Ed e Will que estavam bebendo. Ever não estava em lugar nenhum visível. Achei estranho, eu sempre soube que ela era anti-social e odiava lugares cheios, mas ela não desapareceu na outra festa.

Perguntei onde ela estava, e os dois meninos disseram que não sabiam. Liz foi procurá-la. Enquanto bebíamos, perguntei para os dois o que fizeram. Will estava meio abalado, disse que ficou com uma menina e levou um soco de outra, mas não disse quem eram.

Ed disse que conheceu duas pessoas incríveis, uma menina e um cara que eram irmãos e vieram da Irlanda. Everlyn provavelmente vai querer conhecê-los, afinal ela amava Irlanda.

Eu me virei para procurar as meninas para irmos para casa, quando uma pessoa parou em minha frente.

— Olá Tristan, Ed, há quanto tempo — e deu um sorriso enorme.

E a pessoa era ninguém menos que Luan Grayson.


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Notas finais do capítulo

Muahahahaahaha, parei o capítulo nessa parte. Posso ouvir seus suspiros de choque. kkkk, tá parei, então é isso, esperam que tenham gostado dessa "coisa" dos 4 terem narrado. Num capítulo (não sei qual ainda, nem quando) eu vou ver se ponho o POV da Liz. Eu vou aprofundar essa personagem um pouco mais pra frente. Então até a próxima,
Byebye



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