Os olhos do coração escrita por Natasha Cabral


Capítulo 16
Sexo de reconciliação


Notas iniciais do capítulo

:33 contém cenas porno uahsauhs



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Acordei com o calor da manhã em Seattle, o sol já invadia uma boa parte do quarto, o cheiro de Michael nas cobertas era de enlouquecer qualquer uma mulher. Virei-me na cama e apenas ouvi o barulho de água, vindo do chuveiro.. Michael estava tomando banho.. alguns minutinhos depois, o boxe se abriu e ele saiu de lá, enrolando apenas por uma toalha em sua cintura..

– Acordou garota má – falou ele, indo na direção das gavetas de cuecas.. – o que está fazendo? – ele parou e olhou para mim.

– Apreciando a vista..

– E você, gosta do que vê?

– Gosto, gosto muito.. mas.. tem algo atrapalhando ela..

Ele olhou para si próprio e tirou a toalha, ficando completamente nu.

– Assim está melhor? – perguntou..

– Muito melhor, diria que quase perfeito.

– Por que quase?

– Por que, você bem que poderia vim aqui.. deitar aqui – falei apontando para a cama.

– Bem que eu queria.. mas a senhorita – falou ele vindo em minha direção.. – está – me beijou – doentinha – me beijou de novo

– Mas eu, posso fazer um esforço – falei e puxei o pescoço dele, fazendo-me beija-lo

– Não senhora.. – me beijou e saiu de cima da cama..

E começou a vestir suas roupas..

–Tenho que ir trabalhar.. – falei e comecei a levantar... Michael me olhava pelo reflexo do espelho.

– Você não vai sair de casa.

– Vou sim.. mas hora.. que isso? Está maluco é?

– Maluco por você.. mas igual, você não vai sair de casa hoje, meus seguranças estão encarregados de não deixar isso ocorrer..

– Michael.. eu não sou nem uma criancinha..

– Então pare de agir como uma. – ele falou

– Como é que é?

– Não, não, não.. Desculpa. – ele tentou se aproximar de mim

– Me solta.. se eu sou uma criancinha.. Por que você me pediu em namoro e agora em casamento?

– Eu te amo me desculpa..

– Bom dia no serviço, Joseph – eu sempre dizia ‘Joseph’ quando estava a ponto de explodir de raiva. – E se o senhor ‘Adulto’ não me deixar sair.. a ‘criancinha’ vai fazer birra

– Por favor, Jully.. Desculpa, saiu por impulso – ele falou.

– Controle-se.. e eu vou sair.. e se você não deixar, eu até fico em casa.. mas não vai gostar de saber do resultado..

– Está bem.. desculpe..

– Melhor assim – falei e virei as costas.. indo tomar um banho.

Ouvi apenas a porta do quarto bater, indicando que ele saiu. Sai do banho e vesti um jeans preto apertado, e uma blusa com o símbolo da Rolling Stones de ombro caído.. com um top vermelho, eu estava parecendo uma adolescente.. e eu era.. em apenas meus 20 anos.. eu era tão jovem.. não.. eu sou jovem!

O escritório estava tão sozinho, apenas com o som das faxineiras..

Já eram 14:20 quando Michael bateu na porta da minha sala. E eu levantei e fui até ele e eu mal destranquei a porta e ele já veio me agarrando, derrubando com uma das mãos tudo que tinha em cima da mesa, ele me soltou em cima da mesa e foi trancar a porta, e virou-se para mim parecendo um animal selvagem, veio até mim e praticamente arrancou minha blusa, e veio me beijando violentamente..

– Me desculpa por hoje de manhã – me beijou e foi tirando a roupa – eu vou compensar, prometo!

– Não em meu local de trabalho né Michael? – falei enquanto respirava nos intervalos de beijos dele

– Em todo lugar meu amo, eu só quero ter você, saber que você e eu estamos de bem um com o outro – ele falou enquanto tirava minha calça. – me perdoa?

– Sim – eu já estava entregue..

Ele entrou em mim com violência, senti um pouco de dor.. parecia que era a primeira vez que eu estava fazendo aquilo..

– Calma, Michael.

– Desculpa – ele falou, mas continuou entrando e saindo de mim, rápido e com força.

Depois que ele chegou em seu ápice, vestiu as roupas e sentou-se na cadeira, como se nada tivesse acontecido.

Me vesti e sentei-me no meu lugar..

– Jully..

– Sim?

– Tenho convites para a casa do terror, hoje a noite..

– Ok.. você vai comigo?

– Você vai com Caroline e Percy.. eu vou tirar fotos da saída ..

– Está bem.. não deve ser tão ruim..

Eu não sabia o quanto estava enganada..

Entravam sete por vez, não vi quem estava na fila, só Caroline, Percy e eu . Antes de nós entrarmos, saiu um grupo correndo de lá e uma mulher do grupo tava chorando.

E eu ainda olhando vi a cara do Jason ( sexta feira 13) na porta chamando pra eles voltarem.

"Não quero mais ir" Pensei

E bem na hora um homem nos puxou e mais outras pessoas lá para dentro,

E um cara que estava arrumando disse:

– Aqui é a sala de instruções, é simples, é só uma brincadeira, fiquem todos juntos, não se separem do grupo, quem se perder do grupo perdera uma parte do '' show''- disse ele quase rindo - e não toquem no cenário, nem nos atores, eles também não vão tocar em vocês, e só mais uma coisa quem ficar por ultimo... Vai ser BEM pior.

E então ele empurrou todo mundo para lá e trancou a porta...

Nosso grupo começou a gritar e bater na porta que entramos. Não adiantou.

Então ouvimos uma voz igual de um demônio, bem atrás de nós dizendo.

– Agora é tarde demais pra voltar irão todos morrer!

E então saímos todos correndo, gritando, fizemos tipo um trenzinho Percy na frente, Caroline, eu e o resto atrás.

O marido da mulher atrás de mim começou a gritar dizendo

– Porra tem uma coisa me puxando, socorro!

Então saímos tudo mais desesperado ainda, esquecemos que era brincadeira, mas não parecia nem um pouco uma brincadeira, ouve uns barulhos, batidas nas paredes, e começamos a gritar ainda mais, só tinha umas setas vermelhas no chão apontando pra onde a gente tinha que ir. De repente acendeu uma luz na nossa frente e apareceu o Freddy Krueger daquele jeito lindo dele, idêntico ao filme e a mulher que estava na frente começou a gritar desesperada, quase fiquei surda, e o marido era tão corajoso que se escondeu atrás dela. E ai o filho da puta não deixava nós passarmos, ela ia pra direita e ele ia também ia pra esquerda ele ia também, dai ela enganou ele e conseguimos passar, e então fico todo aquele suspense sem ver nada, um silêncio.. de repente um filho da puta pula na nossa frente e todo mundo saiu correndo.

Todos correram menos nós, Caroline e Percy e eu. Caroline começou a passar mal tipo mal mesmo, fico pálida e não parava de chorar e gritar, tendo uma crise e eu também, Percy fico perguntando se a gente tava bem e nós duas:

– Não ta vendo que não

Dai a Caroline começou a gritar de novo:

– Vamos Percyto me tira daqui anda, vamos sai duma vez

E minhas mãos escaparam dela, e fiquei perdida no escuro, e nessa hora veio a frase do cara:

" quem ficar por ultimo vai ser BEM pior'' E fico a frase rodando minha cabeça

Então comecei a correr de volta, de onde a gente veio, e senti uns braços em mim e comecei a gritar

"Me solta" E a dar tapas no peito dele, dai ele fico dizendo

– Fica calma - E consegui ver o rosto dele, não era um monstro e sim um garoto -calma vou te ajudar a sair daqui - e eu fiquei desconfiada , vi um corredor enorme e uma luz do lado esquerdo, pensei que era a saída. Quando percebi o garoto me soltando, olhei pra trás e não vi mais ele.

Eu gelei de novo, ouvi Caroline gritar

– Cadê a Jully? - mas eu estava tão assustada que perdi a voz, as forças, tudo... não consegui responder. E então acendeu uma luz no fim desse corredor.. era o Jason, dai ele ligo a serra e veio caminhando daquele jeito macabro mesmo e eu fui dando passos pra trás

E mentalmente eu estava dizendo pra mim mesma

'' Preciso correr e é agora ''

Mas parecia que o corpo não obedecia e ele chegou bem perto com a serra ligada e começou a passar bem do lado do meu braço e eu paralisada

–Corre,Jully corre - e eu em vez de correr fiquei ali, eu não conseguia nem respirar

Eu me escorei na parede chorando e ele:

– Vou contar ate 3, corre ou morre - Com uma voz de demônio, e então eu consegui responder com:

– Aah fica longe de mim - e comecei a gritar e chora ao mesmo tempo, ele ligo a serra de novo e eu levantei e corri meio tonta olhei pra trás e ele atrás de mim com a serra ligada dai consegui sai da casa do terror Caroline e Percy já estavam lá fora, me esperando....

E Michael, rindo do lado de fora tirando foto da minha cara de choro.

– Não teve graça – falei para ele, que veio me beijar.


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