New York, Jungle of Love. escrita por Clary07pmore


Capítulo 29
Capítulo 28 - À Liberdade dos Piratas de Ornags!


Notas iniciais do capítulo

O outro capítulo como prometido Cupcakes! Sinceramente? Estou amando escrever sobre o Theo.
Enfim, temo dizer que a fic está chegando ao fim (NNNNÃÃÃOOOOO ahahah) mas espero que gostem do capítulo, que como todos, é feito especialmente para aqueles que gostam e acompanham a fic. Obrigada a todos!!



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O maior amor de Percy sempre foi a cama. A luz do sol batia diretamente nos olhos dele, que os abria devagar, vendo apenas a silhueta das coisas que havia no quarto. Janela, cortina, cômoda, mesa, TV, porta, Diana... Ah não, pensou ele.

– Percy, levanta! – Percy forçou-se a abrir os olhos para ver se era mesmo ela. Seu cabelo estava preso num coque rápido e ela usava um vestido vermelho marcado em cima e solto em baixo, que ia à altura dos joelhos.

– Han? – Preguiça de levantar, preguiça de falar, preguiça de respirar. Apresento-lhes: Percy Jackson.

Diana riu e Percy sentou-se na cama e a observou com calma. Ela ajeitava os cantos da cortina, que agora estava totalmente aberta. Na luz do sol, seu cabelo ficava mel e seus olhos castanhos, esverdeados. Ele reparou que em sua nuca, um pouco abaixo do cabelo ela tinha uma tatuagem. Percy riu.

– O que foi? – Ela virou-se e caminhou até Percy, sorrindo.

– Minha avó não sabe, sabe? – Ele perguntou, e Diana inclinou a cabeça em duvida. Percy apontou na direção de seu pescoço.

– Ah... – Diana riu. – Nem suspeita. – Percy chegou para o lado para que ela se sentasse.

– Por que tatuou isso? – A tatuagem de Diana era uma pena que parecia cair, escrito com letras pequenas, mas legíveis “Free”.

Você sabe que moro no outro castelo real daqui, com minha tia certo? – Percy afirmou com a cabeça. Sabia pouco sobre a vida pessoal de Diana, só que antes eram ela e sua mãe, até que passou a morar com a tia, que nem de longe a tratava bem como Dolores tratava. – Minha mãe morreu tem quatro anos. No ano passado, quando fez três anos, eu achei que essa seria uma boa forma de libertar a parte da vida dela que ainda me assombrava. Tatuei a pena em toda sua leveza e simplicidade, eu a libertei. –

– Hmm... – Percy pensou em dizer que sentia muito, mas ela já deve ter cansado de ouvir isso. Diana agora fitava o nada, totalmente perdida, e Percy não queria vê-la assim. – Profundo. Eu nunca teria pensado em nada assim. – Ela sorriu. – E você tatuou num ponto bem sexy, parabéns. – Ele lançou um olhar brincalhão para Diana, que agora gargalhava quase caindo da cama.

– Obrigada. – Ela comentou, depois de um tempo rindo. – Agora vai se vestir por que você tem que ver como vai ser sua entrada no casamento.

– Ah claro. – Percy revirou os olhos. – Annabeth já sabe como vai ser?

– Sabe sim. – Diana engoliu em seco. – Ela está ensaiando desde 08:00 com o Theo.

Percy olhou o relógio, eram 11:38.

– Ah sim... – Percy levantou-se devagar. – Volto já. – Disse ele para Diana e foi até o banheiro.

Para Diana, só faltava desmaiar ali mesmo. Percy usava uma bermuda branca com traços verdes, estava sem camisa com seu bronzeado balanceado e perfeito, com seus cabelos nem tão curtos, nem tão compridos, bagunçados e sem jeito. Era lindo demais, e Diana faria de tudo para que ele ficasse com ela.

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– Eu não sei! Eu juro! – Annabeth gritava entre risadas.

– Conte logo, Annabeth Chase, ou você morre! – Theodore erguia uma espada feita de papelão no pescoço de Annabeth.

– Theo, vem cá. – Ele se aproximou e Annabeth ficou na ponta dos pés, para poder alcançar seu ouvido. – O que mesmo eu devia falar? –

Theo riu. Karma assistia os dois com a maior atenção, ainda rindo do vermelho do rosto de Annabeth, que acabara de sair de um acesso de gargalhadas pelo ataque de espada que lhe deram.

– Eu nunca vou contar... – Agora Theo é que falava no ouvido de Annabeth, também tentando se lembrar das falas dela. Ela não pode deixar de perceber que ele cheirava a perfume masculino e chocolate. -... O segredo do tesouro de Ornags para você, pirata malvado! – Ele lembrou e os dois riram. Annabeth repetiu a frase, fazendo movimentos ameaçadores a Theo com sua espada, também de papelão.

– Está ótimo! – Karma batia palmas. – Mas eu não sei o resto da história. –

– Você quer ajuda para continuar a inventar a história? – Theo foi até ela, e Annabeth seguiu-o.

– Claro que não! – Karma cruzou os braços, injuriada. – Eu não inventei. Foi o bobo da corte dos Ornags que contou para mim. – Ela virou-se para Annabeth.

– Não é óbvio Theo? – Annie sentou-se na grama ao lado de Karma, fazendo Theo sentar também. Olhou para ele sorrindo. – Quando o navio dos Ornags estava atracando numa pequena ilha no triângulo das bermudas, o bobo... – Annabeth parou para pensar num nome para o personagem. – Lemos, - ela virou-se para Karma, que levantou um dedo aprovador e riu. – recebeu uma mensagem divina dizendo que devia escrever as histórias do seu capitão e contar todas para Karma. -

– Isso mesmo! – Karma confirmou. – Vou chamar o Percy, e vamos todos tomar sorvete! – Ela levantou-se e começou a correr, deixando Annabeth e Theo lá sentados, sorrindo.

– Mandou bem. – Disse Theo, juntando as pernas e apoiando seu rosto nelas, voltado para Annabeth.

– Ah... – Annabeth riu sem graça. – Obrigada. –

– Diana tem pegado muito no seu pé? – Ele perguntou depois de um tempo.

– Então... – Annabeth olhou para cima com preguiça, respirou fundo e virou-se para Theo. – Que dia é hoje? – Eles riram.

– 31 de março. Ela já surtou por causa do Percy? – Ele riu e Annabeth parou um pouco.

– Por que surtaria? – Ela perguntou.

– Quando o Percy tinha 12, 13 anos, era louco por ela. Quem não seria? Olhos profundos, cabelos longos e escuros, sorriso de dentista e corpo instigante... – Theo fez cara de desdém no fim da frase. Annabeth riu.

– Ah para! Você critica agora, mas tudo isso foram como pontos extras para você quando ficou com ela. – Theo virou-se para ela assustado e ela exibiu sua melhor cara de sabe tudo.

– Como você... – Ele começou, mas sabia que ela não iria contar. – Ok. Enfim, ela pra variar não dava bola nenhuma para ele, mas só por fora, porque por dentro era doida por ele. Ai ele cresceu, passou a vir menos e por um presente tomou juízo, e passou a trata-la como amiga quase irmã. –

– Presente divino. – Comentou Annabeth.

– Divino tipo de Deus? – Ele perguntou. Annabeth sabia que dali viria alguma curiosidade ou comentário espertalhão de Theo.

– Divino tipo de uma sereia maligna que aparece na terra uma vez a cada dois meses. – Eles riram.

– Desculpe interromper... – Daniella apareceu apressada e com três telefones em chamadas ao mesmo tempo. – Annie, Diana quer ver você. Theo encontre Percy no salão, ajude ele com a dança já que você e Annabeth já aprenderam. – Preparou-se para voltar a andar para onde quer que esteja indo, mas interrompeu-se. – Ah, e se Karma disser algo sobre sorvete, digam que ela só pode mais tarde porque tem que almoçar! –

Theo e Annabeth riram da agitação de Daniella, e levantaram-se.

– Boa sorte com o Percy, quero só ver que santo que vai ensina-lo a dançar musica clássica! – Annie sorriu imaginando a cena.

– E você ainda duvida dos meus poderes místicos e maravilhosos? – Ela revirou os olhos e ele sorriu. – Boa sorte com Diana, não morra! – Ele começou a andar de ré, ainda virado para Annabeth.

– Não tão cedo! – Ela rebateu, e virou-se para procurar Diana.


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Notas finais do capítulo

Semana de testes começando, preciso de sorte!! Ahahhaah, vejo vocês no final da semana, beijão!