New York, Jungle of Love. escrita por Clary07pmore


Capítulo 28
Capítulo 27- Nada Como Uma Boa História.


Notas iniciais do capítulo

Problemas técnicos temporariamente resolvidos (olá notebook do irmão!).
PERDÃO POR NÃO TER POSTADO SEMANA PASSADA! Deixo vocês me matarem.
Vou postar dois capítulos esse fim de semana. SEGUINTE, esse cap ta bem focado no amor Percabeth, porque eu to tendo que ter muito amor a vida para não me matar agora que ACABEI SANGUE DO OLIMPO! Espero que gostem!!



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Não havia castelo, país ou o que fosse que pudesse melhorar a tarde que Percy e Annabeth passaram juntos. Cantavam entre risadas as musicas que tocavam na radio, isso quando eram em inglês. Na hora das musicas italianas, não tinha quem segurasse os enrolos de Percy com a língua nova e as milhares de gargalhadas de Annabeth, que sabia falar italiano muito bem, mas achou a língua inventada por Percy muito mais legal. Visitaram cantos e ruas, passaram por estradas, rios e campos. A cada curva, uma paisagem de tirar o fôlego. Percy perdeu a conta de quantas vezes pararam. Annabeth tirava foto de tudo, gravava todos os km da Itália. Em seu celular agora, havia fotos de arvores e plantas, de ruazinhas e casas engraçadas e bonitas, calçadas de pedras e fontes trabalhadas a mão, e é claro, muitas fotos e vídeos dela e Percy. Enquanto ia escurecendo, o vento ficava mais forte, fazendo o grande mapa que haviam ganhado no aeroporto (e que estava sendo seu guia) se perder na estrada. Pararam em uma pequena cidade desconhecida, mas como decidiram aproveitar tudo no passeio, foram comer em um restaurante que tinha lá.

Ao entrarem, escolheram uma mesa que ficava bem perto da enorme janela do estabelecimento. Do lado de fora, via-se o pedaço da estrada que seguia, a loja de suvenires (da qual Percy e Annabeth compraram quase tudo), uma pequena locadora de automóveis antigos e mais depois, no inicio de uma floresta que ia para trás do restaurante, um grupo de jovens que se reunia para uma fogueira.

– Já sabe o que vai querer Percy? – Annabeth observava o cardápio.

– Estava pensando em comer macarrão. Ou pizza. – Percy respondeu totalmente distraído e espontâneo, como uma criança feliz.

– Adorei a ideia da Pizza. – Eles riram e Percy pediu.

Mais a frente na janela, havia um grande penhasco com uma grama meio alta, dando numa bela vista de Roma.

– Sinto falta dos meus pais. E de todo mundo lá em NY. – Percy comentou, depois de um tempo.

– É mesmo! Em alguns momentos eu sinto o quanto eu queria estar lá com eles. Ou então com meus pais. – Annabeth mexia com os guardanapos.

– Você não sabe o quanto é bom ter você assim. Talvez se soubesse, minha culpa por te arrastar para cá seria um pouco menor... – Percy riu, e Annabeth o fitou.

– Claro que não! – Annabeth riu. – Ai Percy, vir foi ótimo. Adoro a cidade, o castelo, sua família!- Nessa hora, Percy ergueu a sobrancelha. – Ok, talvez nem toda a família. – Os dois riram. – Mas cada canto daquele castelo, e daquela casa, e daqui tem um pouco da sua história. Agora me sinto mais parte dela. –

– Sabe, no início, eu não tinha ideia de que você ia aparecer, ou o que causaria em mim. Você não era nem uma citação no meu livro. – Annabeth cruzou os braços e Percy riu. – Mas agora, tem você no começo e no fim dos meus capítulos, uma das melhores partes desse meu livro é você. – Annabeth corou encabulada. A pizza chegou na hora certa.

Annabeth concordava que a pizza não podia estar mais deliciosa, já Percy parecia nunca ter comido pizza na vida. De repente, um jato vermelho atinge a mão de Annabeth.

– Opa... – Percy encolheu-se e Annabeth pousou o garfo ao lado.

– Percy Jackson... – Ela começou, e Percy tentou esconder o riso.

– Eu estava tentando por ketchup na pizza, não em você! – Ele riu um pouco se preparando para uma bronca.

–... Eu... Vou... Matar... Você! – Na hora, Percy deixou na mesa o dinheiro da Pizza e saiu correndo pela porta. Annabeth limpou a mão com um guardanapo e rapidamente se pôs a correr atrás dele.

Percy entrou na floresta e Annabeth fora junto, sem notar que já escureceu e que lá dentro podiam se perder mais fácil ainda.

Chegou uma hora em que, cansada de correr, Annabeth parou encostada em uma árvore. Não via Percy em lugar nenhum.

– Boo! – Gritou Percy, saindo de trás da arvore.
– MAS QUE DROGA PERCY! – Annabeth ria do susto enorme que tomara, enquanto tentava acalmar o coração. Percy gargalhava.

– Desde pequena você é fácil de assustar. Eu devia ter pegado uma aranha e posto no seu ombro. – Percy aproximou-se dela, ainda rindo.

– Nem brinca! – Ela sorriu, encostando-se novamente na arvore. Percy levou uma de suas mãos ao ombro de Annabeth e fingia que seus dedos eram as patas de uma aranha andando nela. – Você não presta Jackson. – Annabeth comentou rindo, mexendo-se para que Percy tirasse a mão.

Uma musica quase que country, meio incomum para Itália, soava de onde os jovens provavelmente haviam feito sua fogueira. Através da luz que emanava da fogueira e dos vagalumes que aos poucos apareciam, Percy via nitidamente a cor cinzenta dos olhos de Annabeth, e o desenho de seu sorriso. O som crepitante do fogo dava um ar confortável e caseiro ao ambiente.

– Eu conheço essa musica de algum lugar. – Annabeth comentou, acariciando o rosto de Percy.

– Ela soa bem. – Percy abraçou-a.

Você soa bem para mim. – Ela puxou o rosto de Percy para perto e o beijou.

Nesse momento, os sentidos de Annabeth, assim como os de Percy, se perderam completamente, desprendidos da razão, apenas ligados ao momento. Annabeth sentia o cheiro de mar e perfume natural de Percy. Sentia seu corpo junto ao dela numa dança sincronizada. Sentia a macies do cabelo dele, sentia suas mãos acariciando sua pele, sentia seu coração acelerado.

Se dependesse deles, o beijo não acabaria nunca, mas infelizmente, sendo humanos, precisavam parar para retomar o ar.

Annabeth suspirou e Percy sorriu.

– Não acha que devíamos ir? – Annabeth perguntou ainda envolta pelos braços de Percy.

– Está cedo ainda. –

– Mas a gente nem sabe que horas são! – Annabeth pegou o celular, mas Percy tomou-o de sua mão e o guardou. – Ei! –

– Nós temos todo o tempo do mundo. – Pela expressão de Annabeth, ela ainda não estava convencida. – Vai Annie, por favor! – Percy abaixou-se para que seu rosto ficasse na altura do de Annabeth e fez o maior bico. Sabia Annabeth odiava quando ele fazia isso, mas na maioria das vezes dava certo.

E como tinha razão. O coração de Annabeth era totalmente amolecido por aquele bobão de olhos verdes e cabelos rebeldes.

– Tá bom vai! 20 minutos. – Percy comemorou vitorioso, e Annabeth se rendeu. – O que quer fazer? –

Nesse momento, a maioria dos garotos faria alguma piada sem graça ou sugeriria algo com duplo sentido. Percy não era idiota, muito menos inocente. Mas Annabeth, além de namorada, era sua melhor amiga, e naquele momento, ele só queria ficar junto da amiga de infância por quem se apaixonou.

Ele então se sentou e puxou Annabeth pela mão. Abraçou-a, e os dois encostaram-se na arvore.

Rapidamente, 20 minutos se tornaram duas horas. O que eles fizeram nesse tempo? Contaram histórias. Percy contou cada história sobre a vida dele. Momentos que passou com pessoas que Annabeth agora conhecia e adoraria ter compartilhado tais. Contou resumidamente tudo que aconteceu quando pararam de se ver. Contou tudo para ela.

Annabeth contou cada história sobre a vida dela. Contou sobre as trapalhadas de seu pai, sobre as comemorações feitas pela cidade e sobre as viagens de estudos que fizera a Califórnia, momentos nos quais Percy gostaria de poder estar. Contou os anos que se passaram quando pararam de se ver. Contou tudo para ele.

Naquele momento não havia barreiras. Não tinha nada que um não pudesse contar para o outro, não tinha nada que pudesse estragar o momento deles (a não ser a ligação de Pietro, que sem muitas broncas ou cerimônias disse que se não aparecessem mandaria a polícia atrás deles.).

Daqui para frente, eram os dois juntos, eram os dois e o mundo.


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Notas finais do capítulo

Lembrem-se de comentar, favoritar e recomendar a história quando puderem, isso é TÃO importante pra fic! É um grande incentivo gente, mostra que a fic ta indo bem! Espero que gostem, amo todos, até a próxima!!



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