New York, Jungle of Love. escrita por Clary07pmore


Capítulo 27
Capitulo 26 - Nem Tudo na Itália é Lindo.


Notas iniciais do capítulo

Como prometido Cupcakes, aqui está o outro capítulo! Gostaria de agradecer muito as leitoras Iasmin Pevensie, Nanda Chase Jackson e Sofia Anjos pelos comentários no capítulo passado e um obrigado muito especial a Mari Herondale Jackson por recomendar a fic! Esse capítulo é dedicado a você! (PS.: COMPREI MEU SANGUE DO OLIMPO!)



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Se tinha algo pelo qual Annabeth não estava nem um pouco ansiosa era esse almoço. Basicamente, todos os parentes de Daniella e de Pietro estavam lá, e todos, inclusive os padrinhos e madrinhas, deviam estar bem vestidos. Mas no caso dos padrinhos e madrinhas, deviam usar a roupa escolhida pelos noivos (ou no caso, pela noiva) para se apresentar como pares.

Logo que entraram no salão de jantar, que por sinal parecia ter sido enfeitado não para um almoço de casamento, mas para uma cerimônia de coroação, Percy e Annabeth se sentiram num filme antigo. Enormes mesas na cor de madeira clara encontravam-se lotadas de pessoas com taças erguidas e nariz em pé. Logo ao lado do salão de jantar, havia um portal enorme que dava num salão de baile como o da Bela e a Fera, onde provavelmente aconteceria a festa após o casamento. Aquilo fez Annabeth rir. Ela não queria nada daquilo.

– Vocês chegaram! – Diana apareceu, como sempre na melhor hora. Ambos sorriram. – Eu sinto informar, mas vocês vão ter que sentar separados. –

– Mas... – Percy protestou, mas ao olhar para Annie percebeu que ela não iria desistir da ideia de acompanhar seu primo.

– Vou ficar bem Perce. – Annabeth esticou-se um pouco e deu um beijo na bochecha de Percy, que lhe abriu um enorme sorriso. Diana pegou-o pelo braço.

– Tem um milhão de tias malucas para ver como você está! – Ela virou-se para Annabeth. – O Theo está ali na mesa da Daniella, Annabeth. – E assim sorriu para Annie e levou Percy embora.

Annabeth virou-se para mesa e viu um lugar vago, ao lado de um rapaz que devia ser um pouco mais alto que Percy, com os cabelos bagunçados e loiros, grandes olhos azuis e um sorriso receptivo para todos. Aproximou-se e sentou ao seu lado.

– Oi! Sou Theo. Theodore Matthews. – Ele abriu espaço para ela se sentar e estendeu-lhe a mão.

– Annabeth – Ela sentou-se com certa dificuldade, enrolada com o vestido, com o salto, com o pano da mesa, com tudo. – Ahn... Annabeth Chase. – E apertou a mão de Theo. Ele sorriu.

– Você não parece ter muita certeza disso. – Ele comentou, e Annabeth ergueu uma sobrancelha para ele, mas acabou rindo também.

Começaram a servir a comida. Na mesa havia vários talheres diferentes, mas Annabeth lera muito sobre isso e sabia como usa-los.

– Então... Veio com o Percy, não é? É uma boa amiga. Ele deve estar surtando com essa parentada toda que não o vê há anos. – Annabeth sorriu, mas não deu continuidade ao assunto. – A cidade lá é legal? Você nasceu lá? Eu nasci na Inglaterra, mas moro aqui desde os nove. – Ele continuou. Annabeth riu.

– Deve ser coisa de cidade muito movimentada, mas em NY nós não saímos contando nossa vida para estranhos... –

– Mas você não é estranha. E é melhor contar sobre a minha do que a dos outros, não é? – Annabeth arregalou os olhos, e Theo riu. – Que idade você tem? –

– 15. – Ela respondeu.

– Eu tenho 17. – Dois garçons encheram seus pratos de comida e seus copos de vinho. – Parece inteligente, Srta. Chase. –

– E você muito intrigante. – Annabeth deu um gole de seu vinho.

– Eu tenho muita vontade de conhecer a Austrália. Você gostaria? – Ela logo percebeu que ele não ia desistir tão cedo.

– Eu gostaria – Virou-se para ele, encarando seus olhos azuis. –de saber como essa maravilhosa conversa vai prosseguir. – Theo soltou uma pequena gargalhada.

– Você é um orgulho para a população loira. – Ele a encarou de volta, e ficaram assim até perceberem o quão estranho o clima estava.

– Então... Você e Diana são muito amigas? – Ele perguntou, depois de um tempo.

– A conheci há alguns dias. O que você acha dela? – Annabeth postou seu garfo cuidadosamente no canto do prato.

– Uma bela moça corrompida pelas ideias precoces da realeza e da ganância. Cuidado, tem veneno nas veias. – Ele sorriu e Annabeth riu.

– Modo engraçado de falar de alguém que você com certeza já deu em cima alguma vez. – Ela comentou confiante, e Theo ergueu os braços em rendição.

– Sou homem, não julgue meus instintos. – Os dois riram. – E me de um desconto, porque por puro respeito estou me contendo para não derramar meu charme em você. –

– Arrebatador. – Annabeth ergueu a taça a Theo, trazendo-lhes mais risadas.

De repente, Karma apareceu como um furacão, perseguindo um cão que mais parecia um urso com o pelo todo dourado.

– Annie! – Ela veio correndo até Annabeth e a abraçou. Annabeth levantou-se, assim como Theo.

– Quem é essa gracinha? – Annabeth perguntou enquanto acariciava o cão.

– Mildred. – Karma respondeu, do colo de Theo.

– Ela tem nove anos. – Theo completou.

– É linda! – Comentou Annabeth, que enchia a cadela de carinho. Karma então desceu e foi dar carinho nela também, que acabou pulando em cima das duas, derrubando-as junto com uma das taças no chão. – Karma! Você está bem? – Annabeth levantou-a.

– Eu acho que quebrei... – Karma escondeu um riso e apontou para a taça no chão. Annabeth sorriu, e curvou-se para Mildred, que parecia assustada.

– Está tudo bem... Passou... – Annabeth falava enquanto acariciava a cadela.

– O que é isso? – Dolores, que agora se encontrava perto de Karma, perguntou em alto som, chamando a atenção dos convidados. Karma congelou.

– Não foi a Karma, Sra. Dolores. Fui eu. Sinto muito. – Annabeth endireitou-se.

– Claro que não... – Dolores olhou em volta, e retornou o olhar para Annabeth. – Deve saber, minha cara, que damas não se agacham para brincar com cães e muito menos quebram taças, ou são encontradas sentadas no chão. – Ela falou, friamente. Na mesma hora, Percy, que se encontrava ao lado de Pietro, não muito longe de onde estavam, chegou com sua cadeira para trás, pois sabia que Annabeth não aceitaria isso.

Todos a olhavam. Ela encarou Dolores e encheu o pulmão de ar.

– Sabe, nós, criaturas mal prendadas da cidade grande, não recebemos um manual de modos esnobes no aeroporto, quando chegamos. – Dolores levou sua mão ao peito e arregalou os olhos. Percy e Daniella abafaram uma risada. Pietro fazia sinal para que Annie continuasse. – Mas, pode deixar. Vou me lembrar de que o contato afetivo com qualquer tipo de ser vivo é proibido, talvez seja por isso que você não o tem há anos. Com licença. – E assim Annabeth virou-se e saiu do cômodo, deixando bem claro o fato de que tinha firmeza no que dizia e não estava nem um pouco arrependida.

Percy ia se levantar, mas Diana segurou sua mão e Daniella pediu para que esperasse. Theo virou-se e foi atrás de Annabeth sem nem pensar duas vezes, abandonando aquele clima de estupefação que havia ali presente.

Theo a encontrou numa sala não muito longe do salão de jantar. Na sala havia um grande piano preto, diferente dos sofás, mesas, tapetes e arranjos florais que lá estavam, que eram todos de cores claras e pacíficas. Annabeth estava sentada no piano, dedilhando melodias calmas e agradáveis.

– Você. Mandou. Muito. Bem. Lá. – Theo disse pausadamente, dando ênfase em cada palavra.

– Não sou uma pessoa bem controlada às vezes. Paciente, sim. Controlada, não muito. – Ela sorriu para Theo e chegou para o lado, para que ele pudesse tocar.

– Eu tenho que voltar para lá, ou então eles me servem junto com aquele monte de salada sem gosto e desnecessária. – Eles riram. – Mas quero que me encontre aqui as 20:30 para me dar umas aulas de piano. Combinado? –

– Vou pensar no seu caso. – Annabeth piscou os olhos e Theo sorriu. Levantou-se então e deixou Annabeth com o piano.

– Annie! – Percy a chamou, e entrou correndo no cômodo. Annabeth abriu um sorriso.

– Acho que você não devia estar aqui. – Ela virou-se para ele.

– Acho que não estou nem aí. – Ele respondeu dando ombros e pegando as mãos de Annabeth. – Troque de roupa. Tire esse vestido e ponha a roupa mais desarrumada que você tiver. –

– Por quê? – Annabeth olhou-o desconfiada.

– Vamos dar uma volta diferente, só eu e você. Encontre-me na entrada do castelo daqui a 20min. – Ele abriu para Annie um sorriso travesso e foi se trocar, assim como Annabeth.

Passaram-se os vinte minutos e Annabeth fora para o tal ponto de encontro. Chegando lá encontrou um Percy de bermuda e uma camisa de gola V toda verde encostado em um Jeep Station Wagon vermelho aberto. Abriu um sorriso do tamanho do mundo.

– Devo ter medo de onde vai me levar? – Annabeth aproximou-se dele.

– Estamos na Itália! Não estamos no nosso território então não podemos ir muito longe. – Percy piscou para Annie. – E você esta bem melhor assim. –

Annabeth usava um short jeans azul com uma blusa de alça cinza, com o decote trabalhado em renda preta.

– Concordo. Estava morrendo para por um tênis! – Eles riram e Percy a abraçou. Separaram-se, mas não completamente, deixando a desejar de um beijo que não iria acontecer agora. Annabeth riu, soltou-se dos braços de Percy e foi para o banco do passageiro. Percy lançou um olhar sem graça para Annabeth e entrou no carro, ligando o som no máximo. Annabeth gargalhou ao perceber que a musica que tocava era uma de suas favoritas, e começou a cantar em alto e bom som. Percy sorria sem conseguir conter a felicidade de ver Annabeth tão animada cantarolando as palavras da musica. Deu a partida no carro, e assim que saíram da parte campestre, distante o suficiente do castelo e de todos os problemas de lá dentro, aquele era só mais um momento do qual se lembrariam. Annabeth fotografava as casas, as árvores, Percy, e tudo que via. O vento batia em seus cabelos e a musica dava o clima, e Percy, ali do seu lado, era a melhor das companhias.


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Notas finais do capítulo

Então leitores mais que maravilhoso, espero que gostem. O próximo capítulo vem esse fim de semana. Me digam o que gostariam nele, que tipo de cenas Percabeth ou outros casais, se querem saber mais sobre o Theo ou coisa assim, ficarei feliz em agradar a todos! Não se esqueçam de comentar quando puderem, isso é muito importante!



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