New York, Jungle of Love. escrita por Clary07pmore
Notas iniciais do capítulo
Cupcakes, perdão por não postar na semana passada! Meu computador deu o maior pane e eu quase perdi todos os capitulos! Mas devido a isso vou postar dois essa semana. Em falar nessa semana... Quem mais está se preparando pra sangue do olimpo! Meu coração está na mão! Espero que gostem!!
O sol iluminou o quarto de Percy pela manhã. Abriu os olhos e foi assimilando aos poucos onde estava. Grandes prateleiras de livros cercavam o quarto. Havia uma escrivaninha velha com folhas, um notebook e um globo terrestre. Dentro de um armário, que tinha uma de suas portas abertas, viam-se as roupas de Percy passadas e penduradas, embaixo alguns sapatos e a bolsa onde as roupas antes estavam. Na parede ao lado da cama, havia uma janela enorme com uma cortina vermelha e pesada fechando metade dela. A vista? Um enorme campo com um castelo. Lembrou-se de onde estava, e de tudo que havia acontecido ontem.
Levantou-se rapidamente e foi trocar-se. Depois de uma boa higiene matinal e arrumar sua cama (coisa que ele não faz muitas vezes) Percy deixou o quarto a procura de alguém.
– Bom dia Percy! – Daniella apareceu, com alguns cabides envoltos em panos pretos. Pareciam vestidos.
– Bom dia! – Percy deu um beijo no rosto de Daniella.
– São 9:30. Ainda deve ter alguma coisa na mesa do café da manhã, é lá fora, numa grande mesa de madeira. Todos já tomaram café, mas Karma ainda está lá. Coma alguma coisa e nos encontre no castelo depois! – Ela comentou descendo as escadas, Percy a acompanhou.
– Ah, Ok, obrigado. –
– De nada querido. – Daniella abriu a porta.
– Todos já foram para o castelo?- Percy perguntou.
– Hm – Depois de um tempo, ela respondeu. – Não. Diana já foi, mas Pietro está nos estábulos com Annabeth e Karma está te esperando desde 8 horas. – Os dois riram. – Estou indo para lá agora. Prova de roupas, não demore! – E assim Daniella entrou num pequeno carrinho de golfe e foi em direção ao castelo. Percy foi ao encontro de Karma.
– Princesinha! – Percy chamou-a se aproximando da mesa, que logo que o viu correu para lhe abraçar.
– Te fiz um sanduiche. – Karma entregou na mão de Percy um sanduíche amassado e misturado, com coisas que Percy nem reconhecia.
– Parece ótimo. – Disse ele, pegando o sanduíche e colocando-o na mesa. – Vou guardar para uma ocasião especial, obrigado.
Karma riu e Percy encheu-a de beijos.
– Você vai querer mais alguma coisa? – Karma perguntou.
– Não, acho que não. – Percy respondeu, terminando o pedaço de bolo que havia pegado.
– Então vamos! Papai e Annie foram um pouquinho antes de você chegar. – Karma foi puxando-o pelo braço, que logo sorriu ao se lembrar do beijo de boa noite dado por Annabeth na noite passada.
Os dois subiram em outro carrinho, e foram ao encontro da família.
Percy conhecia cada quarto e passagem daquele castelo. Perguntou a um dos homens que lá trabalhavam que o disse que todos estavam no salão de chá.
O salão de chá era um cômodo enorme, com uma grande mesa onde ficavam bolinhos e todos os tipos de biscoitos e pães, tudo que se come num chá. Têm sofás de um branco impecável, flores por todos os lados e uma enorme janela arredondada e enfeitada a mão, assim como sua cortina. Mas hoje, estava cheio de espelhos e pessoas bem vestidas.
– Percy! Que bom que chegou! Os outros padrinhos já experimentaram a roupa, só faltamos nós, e Daniella está me enlouquecendo! – Theo, outro primo de Percy, apareceu num terno cinza com uma gravata preta que parecia lhe matar sufocado.
– Theo! Está uma gracinha! – Os primos se adiantaram para um abraço.
– Você é o próximo, Nova Iorquino! – Eles riram.
– Cadê o noivo? –
– Se safou. Parece que tem uma regra de que o noivo não pode ver o vestido da noiva antes do casamento, então ele experimentou o terno dele antes e está resolvendo algo das mesas, ou qualquer coisa que a Dani ainda não tenha feito. – Theo respondeu trazendo mais risadas.
– Percy! Até que enfim! – Daiana apareceu, vindo à direção de Percy.
– Minha deixa, boa sorte cara! – Theo deu um tapa no ombro de Percy e saiu.
– Oi Diana! Você está linda. – Percy comentou.
– Ah, não pareça assim tão surpreso! – Ela sorriu e eles se abraçaram. – Sem contar que Annabeth me ajudou. –
– Ajudou é? Em falar nisso, onde ela está? – Ele perguntou, sem querer soar muito desconfiado.
– Está pondo o vestido. – Diana respondeu e só ai Percy parou para reparar mesmo em seu vestido. Era longo, bege meio claro, com pedrinhas descendo no canto desde o busto até o final do vestido. Era decotado, e em suas alças viam se flores feitas de pedrinhas. Diana corou, e Percy percebeu que foi porque ele a encarava. Estava prestes a se desculpar quando sua avó apareceu.
– Percy! Que bom que veio! – Dolores usava um terninho feminino lilás, toda ajeitadinha como sempre. Ao vê-la sorrindo, a frustração do dia em que a apresentou a Annie havia sumido.
– Vó, está incrível! – Percy abraçou-a forte. – Espero que esteja bem, pelo que aconteceu ontem e tudo mais.
– Ah tudo bem querido. Mas fico tão feliz que vocês vão entrar juntos! – Dolores pegou a mão de Diana e de Percy, que logo a soltou.
– Espera, como assim? Vó eu... –
– Percy! Esse é seu terno, vamos a um dos provadores que te ajudo com ele. – Diana cortou-o. Agora um terno cinza como o de Theo pendia em sua mão, e ela empurrava Percy a um corredor com biombos enfileirados.
– Do que ela está falando Diana? – Percy perguntou enquanto entrava, vendo-se forçado a experimentar o terno.
– Lembra que eu falei que Annabeth me ajudou hoje cedo? – Ela começou a explicar, do lado de fora do biombo. – Nós conversamos e nos resolvemos, e ela me pediu ajuda com Dolores. Eu expliquei a coisa toda do casamento entre famílias, coisa que ela seguiu a tradição e queria o mesmo para sua mãe e para você, e que desde que você era pequeno isso era importante para ela... –
– Tem como resumir a história? – Percy apoiou as roupas que tirou no topo do biombo.
– Ela disse que entrava com Theo para deixar sua avó contente. Mas que você não podia saber até a hora do almoço de apresentação por que não concordaria com isso. –
– E ela está certa! – Percy protestou e saiu do biombo, agora de terno, tentando dar um nó na gravata.
– Uau. – Diana piscou os olhos e pôs seu cabelo que estava solto e leve para trás da orelha. – Vem cá. – Ela riu, aproximou-se de Percy, levantou seu rosto com a mão e começou a dar o nó. – Percy olha, a Annabeth parece bem determinada a fazer isso. Ela e Theo vão se dar bem! Sem contar que você não precisa passar a festa toda comigo, e Dolores ia parar de pegar no pé dela! –
Percy pensou um pouco.
– Tudo bem. Entrar com você nem vai ser a pior coisa do mundo. – Os dois sorriram. – Mas ainda quero vê-la. Sabe onde ela está? – O sorriso de Diana se desconcertou.
– Da ultima vez que a vi, estava segurando a saia do vestido para não tropeçar enquanto se equilibrava no salto, em frente a um dos espelhos lá atrás. – Percy riu e deixou Diana.
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– Cuidado para não cair! – Percy deu um susto em Annabeth, que quase escorrega do sapato que parecia louca para tirar.
– Que droga Percy! Você quase me matou! – Ela percebeu que Percy gargalhava e começou a rir também.
– Diana me contou sobre o acordo de vocês. –
– Olha, eu posso explicar, eu... – Annabeth começou, mas Percy interrompeu-a.
– Tá tudo bem. Claro que eu não queria te ver toda arrumada com outro, mas você está fazendo isso pela minha avó, e pela Daniella e pelo Pietro. Obrigado. – Annabeth sorriu sem graça, e virou-se para o espelho.
– O que você acha? Arrumada demais não é? – Percy virou-se para o espelho e olhou para o reflexo de Annabeth. Ela usava um vestido tomara que caia da cor do de Diana. A parte de cima era coberta com pedrinhas formando um triângulo até o final do busto, e sua saia era longa e solta. Seu cabelo estava solto, jogado para o lado com as pontas formando uma cascata dourada.
– Nossa... Eu... Eu realmente não sei se consigo lidar com isso. – Percy comentou sem tirar os olhos do espelho, sem tirar os olhos de Annie.
– Como assim Percy? – Ela riu.
– Você está... Ah Annabeth, você não está tornando as coisas nada fáceis. –
Ela riu e virou-se para Percy. Ele entrelaçou seus dedos nas mãos de Annie.
– Eu nunca, mas nunca vou tornar as coisas fáceis para você Jackson. Acostume-se a isso. –
Eles sorriram, e Percy puxou Annabeth para mais perto, abraçando a pela cintura e beijou-a. Annabeth acariciava o rosto de Percy e ambos sentiam um arrepio, um arrepio bom.Conseguiam se impressionar com o beijo um do outro, o toque um do outro, as sensações incontroláveis de todo o beijo, mesmo não sendo novidade. Se apaixonavam mais a cada vez. Se pudessem, ficavam no calor e na explosão do beijo um do outro para sempre.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Por favor, lembrem-se de gostar, acompanhar e recomendarem a história se puderem, e comentem leitores maravilhosos, isso significa muito! Até a próxima!