New York, Jungle of Love. escrita por Clary07pmore


Capítulo 25
Capítulo 24 - Jovens e Promessas


Notas iniciais do capítulo

Decidi que postarei todo domingo, ou até sexta, mas sempre terá um a cada semana. Espero que gostem!



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Sendo bem sincero, Percy não sabia o que fazer com a família que tinha. A família de Percy é enorme, e cada um tinha uma característica diferente, é tanta gente que é difícil até lembrar-se de todos. Os pais de Percy, por mais que o amem e que sejam amados por tal, não parecem saber o significado de família. Ou então não é o mesmo significado que Percy vê na palavra. Tudo bem, Sally é advogada, é um trabalho que exige atenção, mas não a toda hora, não o tempo todo. Seu pai é médico, e até hoje Percy acha isso incrível, uma espécie de super-herói atual. Mas os dois vivem em mundos totalmente diferentes. Da avó Percy não sabia nem o que dizer. Ela era mãe de Sally, e provavelmente em alguma vez na vida foi uma boa pessoa. Pelo menos Percy achava que sim.

Depois de sair de seus pensamentos/flashbacks familiares encontrou Annabeth, sentada na borda de um dos muros da casa de Pietro, que era a alguns metros do castelo de sua avó, mas ainda dentro do mesmo campo. A casa era muito bonita. Por fora, tinha uma faixada real, pintada em cores claras, com pilastra e tuneis abertos que levavam a várias portas de entrada da casa, tendo uma principal com uma escadaria na frente. A casa devia ter uns três andares, observou Percy. Era nova a casa, então ele nunca a vira. Em pé, perto de Annabeth, havia uma pequena figura pegando fogo.

– Oi Karma! – Percy chamou a figura em chamas, e Karma virou-se para ele sorrindo.

– Oi! – Karma abraçou-o, talvez pela quinta vez no dia. Annabeth o olhou, sorriu de canto, mas não disse nada.

– Está entardecendo. Você não deveria entrar? – Percy pulou e sentou-se no muro, perto de Annie.

– Você quer ficar sozinho com ela não quer? – Karma piscou para os dois, que não puderam deixar de rir. – Entendi. Eu já ia pegar minhas bonecas para mostrar para Annie mesmo, eu posso escolher melhor as que vou pegar. –

– Você é muito espertinha. – Percy desceu da muleta, pegou a no colo e começou a correr com ela pela escadaria para leva-la até a porta, que gritava e ria histericamente com os lançamentos e balanços que Percy dava. Quando voltou, Annabeth sorria e observava o sol, que preguiçosamente, quase sem se mover, mudava as cores do céu mostrando que, mesmo de forma demorada, a noite ia chegar.

– Ela vai mesmo trazer as bonecas. Falou muito sobre elas. – Annabeth comentou rindo, fazendo Percy rir também.

– Sabe, vou te contar uma história. – Ele sentou-se de novo, virando-se para Annabeth. – Nesse castelo, há um tempo, viveu uma donzela. Chamavam essa donzela de donzela fujona. –

– Donzela fujona? – Annabeth riu.

– Aham. – Concordou Percy, e prosseguiu. – A uns 6 km dos limites dessa área, tinha uma faculdade de medicina. Toda sexta feira, as 19:00, a donzela fujona saía do castelo e encontrava-se com um estudante dessa faculdade numa cabana, muito, muito perto daqui. Ela e esse jovem se conheceram quando a mãe da donzela foi fazer uma palestra sobre natal, seja lá qual for à ligação de natal com a medicina. A mãe dela era dona do castelo, e até hoje, uma completa monstra quando se trata de romantismo, então logo descobriu dos encontros, por que a cabana era dentro dos limites do castelo, dos quais a donzela não podia sair sem permissão. Advinha o que a donzela fez? – Percy sorriu ironicamente para Annabeth, que entendeu tudo muito bem e riu.

– Pra onde a donzela foi? – Annabeth perguntou, entretida e curiosa como uma criança ouvindo histórias de princesas e cavaleiros.

– Essa é minha parte favorita da história. Ela chamou o quase médico para viver com ela. – Percy respondeu, com os olhos distantes, presos na história.

– E ele aceitou? – Annabeth esperava ansiosa por um sim.

– Sabe, meu pai sempre foi muito galanteador e convincente. A donzela fujona, depois de muito brigar com a mãe, foi com ele para NY, para ele terminar a faculdade e eles se instalarem por lá. – Annabeth arregalou os olhos abrindo um sorriso enorme.

– Sua mãe é a donzela fujona! Ah meu deus! – Annabeth quase caiu, rindo com o maior encanto pela história. – Essa era a cabana deles, não era? –

– Mais ou menos. – Percy aproximou-se e passou o braço em torno de Annabeth, que encostou a cabeça em seu ombro para continuar ouvindo a história. – Eles reformaram. Antes era uma cabana bem simples mesmo. À noite, eles acendem os lampiões presos no alto dos postes, luzes nas arvores e no lago perto dos estábulos. Fica tudo lindo, você tem que ver. –

Annabeth levantou o rosto para Percy, viu que ele parecia perdido em lembranças e momentos de alguma data especial que ele passara lá, na infância. Acariciou seu cabelo, descendo para seu rosto, dando-lhe um beijo na bochecha.

– Ah que ruim! – Karma gritava por dentro de uma das janelas que dava na parte de fora em que Percy e Annabeth estavam. – Isso é o melhor que conseguem fazer? –

Percy e Annabeth riram, e foram surpreendidos pela chegada de Pietro e Daniella, e logo atrás de ambos, Diana. Desceram e Percy adiantou-se a ela.

– Acho que aquele não foi o melhor jeito de começarmos. – Percy abriu um pequeno sorriso, que foi crescendo ao ver o alívio que Diana exibiu ao perceber que ele não estava bravo.

– Não mesmo! – Ela adiantou-se e o abraçou. – Eu sinto muito pela Dolores! – Virou-se agora para Annabeth.

– Sem problemas. – Annie comentou sorrindo. – Resolvemos isso depois. É um prazer conhece-la. –

– Gostaria de ficar para o jantar Diana? – Pietro perguntou.

– Claro! Obrigada! – Karma apareceu. – Oi Karma – Diana sorriu para a menina.

– Hm... – Ela andou até Daniella, quase se escondendo atrás dela virou-se para Diana e respondeu. – Oi.

– Vamos entrar então? – Daniella chamou, e entrou seguida de Diana, Pietro e Karma.

– Você não vem? – Perguntou Annabeth a Percy, que continuou ao lado de fora. Pegou sua mão e os dois começaram a entrar, quando Percy puxou Annie pela mão e encostou-a portal, aproximou-se de seu ouvido e sussurrou.

– Se for necessário, nós vamos fugir também, mas nada vai me tirar de perto de você. – A voz de Percy dava calafrios em Annabeth, que se arrepiava dos pés a cabeça. – Nem como melhor amigo, como parceiro, como namorado, nada. – Ele concluiu e olhou a nos olhos. Percy sempre se esquece de que essa é sua maior fraqueza em relação à Annabeth.

– Nada. – Ela suspirou sorrindo, e puxou-o para um beijo que logo se tornou intenso e apaixonado.

– Bem melhor assim! – Karma os observava de dentro da casa, que logo se separaram e riram, tanto por estarem sem graças quanto pela adoração de Karma pelo casal. Dessa vez, Percy pegou a mão de Annabeth e entraram para o jantar.


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Notas finais do capítulo

Me digam que coisas gostariam de ver ao longo da história, ficarei muito feliz em incluir! Gostaria de pedir a quem puder para recomendar a fic, e não deixar de comentar, isso é muito legal! Ahahahah amo muito todos, até a próxima!