New York, Jungle of Love. escrita por Clary07pmore


Capítulo 18
Capítulo 18 - Carne Nova.


Notas iniciais do capítulo

Cupcakes!!! Demorei muito?? Bom espero que não. Estou com uma fic novaaaa! Essa é original, e ainda não estou postando, mas queria saber o que vocês acham, gostaria muito que lessem. PERGUNTA MUITO IMPORTANTE NAS NOTAS FINAIS, LEIAM POR FAVOR!



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– Annabeth! – Chamou Frederick da mesa. – Annabeth, quem está aí? –.

Annabeth estava sem reação ao ver Percy em sua varanda.

– Entra Perce! – Ela fez sinal para Percy entrar, ignorando a pergunta do pai.

Ao Percy entrar na casa, uma onda, ou melhor, um tsunami inteiro de lembranças o invadiu. Não era como sua casa, sofisticada e exagerada, mas era uma das maiores da cidade. Lembrava-se de descer as escadas correndo, dormir no sofá vendo filmes com as famílias de e de Annabeth juntas, de já ter escorregado feio na cozinha e torcer o pulso, de prender um pedaço do chiclete no cabelo de Annie na sala de jantar, e quase prender a cabeça na casinha da arvore que se via de uma das janelas.

– Pai – Annabeth anunciou chegando à cozinha. – Temos visitas.

Frederick levantou a cabeça e por um milagroso momento, pareceu estar animado com algo.

– O pequeno Jackson! – Ele levantou-se de pressa e foi até Percy. – Você está ótimo! –

– Senhor Chase! – Percy abraçou-o. – É muito bom ver o senhor. – Annabeth riu ao ver que Percy se esforçava para passar uma boa imagem a seu pai.

– Ah, que senhor o que. Chame-me de Fred. – Frederick abriu-lhe um largo sorriso.

– Obrigado senhor... É, quer dizer, Fred. – Annabeth segurava a risada.

– Você gostaria de comer? – Frederick voltou a sua cadeira.

– Na verdade, eu comi no aeroporto quando cheguei. Mas obrigado! – Percy sorriu.

– Onde você está hospedado? – Annabeth perguntou, ao perceber que Percy estava sem malas.

– Ahn, num hotel do centro. O carro é de lá também, eu aluguei para vir até aqui e poder voltar sem muita pressa. – Percy já tinha 16, então podia dirigir. Geralmente, só podem-se alugar carros, mesmo com carteira, com 21. Mas em uma cidade pequena e pacífica como Littleton, se você possuir carteira e não tiver aparência de drogado ou coisa do tipo, fique a vontade para se aventurar pela cidade.

O lugar em que Annabeth morava era um tanto afastado do centro. Você sai do pequeno complexo de prédios e locais comerciais dirigindo a oeste, até chegar a um vale de montanhas que parece estar no outono o ano todo. Com muitas folhas coloridas e lindas flores, com apenas uma rua asfaltada para a transição dos moradores para poderem ir para o Centro. Esse vale era chamado “Little Paradise” aonde só se viam belas paisagens e pequenas e bonitas casas. PS.: A maioria possuía dois andares e costumava ter animais como cavalos ou lagos em seus quintais.

– Eu insisto em ligar para o hotel e pedir para trazerem sua bagagem. Que bobagem se hospedar! Pode ficar conosco. Quanto tempo vai ficar? – Frederick protestou.

– Acho que por uns três dias. Ou até menos, não quero tomar muito do tempo de vocês, mas precisava ver Annabeth. – Lançou um olhar à loira que quase a derreteu. Seu pai abriu um sorriso sincero, porém um tanto melancólico, como se ver os dois dessa forma o lembrasse de seus tempos jovens de namoro.

– Só três dias Percy? – Annabeth olhou nos olhos de Percy, e a súplica daqueles olhos cinzentos fez com que Percy quisesse prometer ficar ali a vida toda.

– Se seus pais permitirem Percy passe a semana aqui conosco! Vou providenciar para que tragam suas coisas. – Interviu Frederick.

– Olha não precisa... – Percy estava pronto para contestar, mas viu um tipo de alegria estampada em Annabeth e Fred, e não pode dizer não. – Bom tudo bem então. Vou ficar. –

Annabeth comemorou e Frederick animou-se. Percy logo foi ligar para sua mãe, Frederick para o hotel e Annabeth foi ajeitar o quarto de hospedes para Percy.

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Eram aproximadamente duas da tarde, Percy e Annabeth almoçaram com Frederick na cidade, que logo após disse que tinha que sair. Annabeth e Percy voltaram para casa e deitaram-se juntos no quarto de Annabeth, apenas abraçados, fitando o nada.

– Senti sua falta. – Disse Percy, após alguns minutos de silêncio. Annabeth sorriu.

– Também senti, cabeça de algas. – Percy observava os cabelos de Annabeth indo e vindo entre seus dedos, e sorriu de volta ao ouvir sua voz. Estava um dia bem quente, como todos os outros dias desde que Annabeth chegara, porém hoje uma brisa fresca entrava pela janela. Percy abaixou a cabeça para olhar o rosto de Annabeth, pois ela estava deitada com a cabeça apoiada em seu peito. Ao sentir Percy movimentando-se, ela virou seu rosto para cima para olha-lo também. E nesse momento, o mundo parou.

Percy olhava-a nos olhos, e cada parte de si estava acesa. Ele via um mundo melhor através daqueles globos cinzentos. Via beleza, mistérios, intensidade e paixão.

Annabeth olhava-o nos olhos, e cada parte de si se arrepiava. Ela via paz e tranquilidade através daqueles globos verde-mar. Via determinação, segredos ocultos, amor e certeza.

– Eu meio que quero muito beijar você agora. – Percy abre um sorriso travesso. Annabeth vira-se de frente para ele e sobe até seu rosto ficar na altura do de Percy.

– Não conte comigo para impedir você. – Ela lançou lhe um olhar que esperava sido carregado de sensualidade, que aparentemente funcionou, pois Percy corou e seus olhos demonstraram um alerta de desespero para alcançar os lábios de Annabeth, e assim o fez.

O beijo começou doce e delicado, mas à medida que seus corpos iam se unindo ficava mais desesperado e saboroso. Annabeth se esqueceu de sua rigidez e deixou seu corpo cair sob o de Percy, que a agarrava pela cintura. Levou suas mãos a nuca dele e acariciava lentamente seus cabelos negros. Percy massageava a pele de Annabeth em um ponto do final das costas, pois a essa altura, com Annabeth deitada para frente, sua blusa caiu um pouco à altura de sua barriga. Annabeth estremeceu com o toque de Percy, o que o divertiu e tornou seu toque mais intenso. Separaram-se por instante para retomar o ar, e apenas se fitavam. Suas respirações agora estavam sincronizadas, assim como a batida de seus corações. Annabeth acariciou o rosto de Percy, descendo a mão de seu cabelo, passando por seu pescoço e chegando a seu rosto. Percy suspirou a sentir os dedos delicados de Annabeth descendo em sua pele, e ela abriu um sorriso inocente, porém esperto. Ao retomarem o beijo, no entanto, ouviram o som da porta e sabiam que Frederick havia chegado. Tudo bem, ele e Annabeth eram namorados, mas Percy e Frederick não se viam há anos, e não era um bom jeito de começar uma boa relação com o sogro enroscando-se com Annabeth enquanto ele estava fora. Mas era exatamente isso que Annabeth e Percy haviam feito, e não se arrependiam nem da metade.

– Annabeth! – Gritou Frederick, da ponta da escada.

– Vamos. – Disse Annabeth entre risos, e ela e Percy desceram. – Sim pai? –

– Mandaram isso para você. – Frederick entregou uma caixa marrom com detalhes laranja para Annabeth, que a levou até a mesa de centro e a abriu.

– Nossa! – Dentro da caixa, havia um grande, porém delicado, frasco cor de rosa. Sua pequena tampinha lembrava um formato de rosa, e em uma das pétalas uma correntinha com um pingente de coração.

– O que é? – Perguntou Percy, um pouco intrigado.

– Um perfume. – Respondeu Annabeth, desatenta. Tirou o frasco da caixa e tirou a tampa, para sentir o cheiro do perfume. – Hm... É incrível! Quem mandou? – Ela perguntou ao pai.

– Aquele rapaz que tem estudado com você, o Mason. – Frederick dirigiu-se a cozinha para beber um pouco d’agua, deixando Percy e Annabeth sozinhos na sala.

MASON?! Questionou-se Percy, irritado. QUEM É MASON?!


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Notas finais do capítulo

Então galera, espero que tenham gostado. Quero agradecer a todos, mas em especial a Sra Lerman e a MFR por terem favoritado a história. Muito obrigada mesmo! A pergunta que eu queria fazer é: Estava pensando, devo levar a fic só até o capítulo 20, ou vocês querem que continue? Respondam por favor, é muito importante! Amo muito todos!