New York, Jungle of Love. escrita por Clary07pmore


Capítulo 17
Capítulo 17 - A distancia não dá.


Notas iniciais do capítulo

Não morri cupcakes, mas vou me matar só por passar tanto tempo sem postar! Tive uma complicação, uma pessoa muito importante morreu então passei muito tempo sem ligar o PC, ou celular ou coisa assim. Enfim, espero que gostem, e gostaria de pedir enormes desculpas, e pedir para quem puder recomendar a fic, isso seria MEGA IMPORTANTE. Obrigada!



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– Mãe! – Percy chamava, procurando algum sinal de vida na casa. – Mãe! –.

– Percy! – A mãe chamou, Percy foi até seu quarto, de onde saíra à voz.

– Mãe, Annabeth saiu? – Ele perguntou parando a entrada do quarto de sua mãe, que se encontrava imóvel em sua cama, encarando o telefone.

– Percy, senta aqui. – Percy entrou com receio no quarto de Sally e sentou-se na beirada da cama. – Annabeth teve que se afastar por uns tempos. Essa manhã, nós pedimos para que cancelasse a matrícula dela na Dalton, por problemas temporários. – Percy olhou o relógio ao lado da cama, eram 10:42.

– Matrícula cancelada? Teve que se afastar? – Ele tentava digerir as informações o mais rápido que conseguia. – Mãe, onde está a Annabeth? –

– Bom... – Sally começou, mas sabia que não conseguiria enrolar a pergunta do filho então se rendeu. – Ela pediu para que você ligasse para ela quando soubesse. – Percy saiu do quarto apressadamente e voltou para o seu, pegando seu celular. Estava começando a achar que algo realmente havia acontecido. Depois de alguns toques, Annabeth atendeu.

Annabeth: Percy?

Ela tinha uma voz chorosa do outro lado da linha.

Percy: Annie? Está tudo bem?

Annabeth: ... Sim, sim está.

Percy: Annabeth o que aconteceu?

Annabeth: Não dá para explicar.

Ela fungou.

Percy: Calma aí Annie, me diz onde você está e eu vou buscar você.

Annabeth: Não pode.

Percy: Como assim?

Annabeth: Não pode vir me buscar.

Percy: Por quê? Onde você está?

Annabeth: Em Littleton.

Percy: QUE? COMO? QUANDO?

Annabeth: Peguei o primeiro voo do dia que ia para lá, saiu as 07:30. Me perdoa Percy, eu tive que vir. Não dá para explicar agora, mas eu preciso ficar aqui.

Um silêncio em forma de tortura invadiu a ligação.

Annabeth: Perce... Você ainda está ai?

Percy: Fica calma, está bem? Promete para mim que vai parar de chorar? Seja lá o que aconteceu, você me explica com calma a noite. Nos veremos de novo Annie, mas eu quero que você fique bem. Ok?

Annabeth: Ok. Te ligo a noite.

E então desligou.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

A semana passou bem rápido. Percy por incrível que pareça conseguiu se concentrar nos estudos, e sempre que podia saía com os amigos. Se ele esqueceu Annabeth? Claro que não. Longe ou perto ela ainda era sua namorada. Uma tremenda melancolia o invadia ao encarar a foto do dia em que pediu Annie em namoro, cuja estava presa em um quadro ao lado de seu notebook. Estava precisando se distrair, era sexta-feira e ele não podia passar a noite em casa lamentando sua perda, ou morreria a esperando. Ligou para Jason e em questão de segundos se arrumou. Lá estava o grande Percy Jackson, pronto para mais uma festança em NY.

A festa estava ótima, como a maioria costumava ser. Tirando as meninas que se arrastavam para Percy, ele pode curtir uma boa noite de dança com seus amigos. Cansado e a procura de ar, Percy sentou-se no bar.

– Você arrasou ali! – Disse Piper. Percy esteve dançando a noite inteira com ela.

– Pode se dizer o mesmo de você moça! – Percy abriu um largo sorriso, e ele e Piper deram um soquinho de mãos, comprimento entre eles. – Sabe de uma coisa? Você não está sendo nada justa.

– Como assim? – Perguntou Piper, estudando a expressão de Percy entre as luzes coloridas do local.

– Você não pode dar um duro danado para chamar a atenção do Jason e agora deixar ele no canto da festa babando você há horas. – Mesmo com a escuridão do lugar era perceptível que Piper perdeu a reação.

– Quer saber? Você tem razão. Vou lá é agora. – Ela deu um beijo no rosto de Percy e foi até Jason. A musica continuava e ninguém parecia perder a agitação, nem mesmo Percy, que observava seus amigos com uma aura satisfatória simplesmente por ser quem é e estar onde está.

– Você aqui recostado nesse banco está fazendo as solteiras e as comprometidas da noite sofrerem em seus saltos, se acabando por você. – Rachel sentou-se do lado de Percy. Ele ficou feliz em vê-la.

– Paro assim que você parar de massacrar os meninos da festa dançando com esse vestido. – Ele virou-se para ela.

– Assim que eu ficar boazinha Percy. Espere sentado mesmo. – Ela sorriu e o abraçou.

– Você está linda. – Percy comentou, e Rachel quase derreteu. Droga! Ela pensou. Que voz!

– Obrigada. – A postura confiante dela se dissolveu no ar sendo levada pelas ondas sonoras das caixas de som. – Eu soube de Annabeth. Como você está? – Ele riu.

– As pessoas perguntam como se eu estivesse morrendo. Ela não se mudou, ela teve uma complicação, e vai voltar. Continuo vivendo normal ué. – Ele respondeu.

– Sendo assim, não vou contribuir para o seu leito de morte. Você, eu, pista de dança, sem não. – Percy concordou com a cabeça e seguiu Rachel para a pista de dança.

Ele falou a verdade sobre o caso Annabeth. Ele sentia saudades dela, mas não é como se ela o tivesse perdido. Em breve se veriam.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

Annabeth acordou com sol batendo forte em sua janela. Levantou-se preguiçosa e desceu para fazer café para seu pai, já que a mãe não estaria em casa o dia todo. Ao chegar à cozinha, teve a mesma visão que estava tendo toda a semana. Seu pai sentado, cansado, aparentando 20 anos mais velho, encarando o nada. Deu-lhe um beijo na cabeça, fazendo-o conseguir olha-la por um segundo e sorrir.

– Bom dia Annabeth. – Ele disse com a voz meio fraca.

– Bom dia pai. – Ela respondeu com um pouco de ovo na boca. – Seu café. – Depois de um tempo, pôs na mesa, a frente de Frederick um prato com ovos e bacon e uma xícara de café.

– Obrigado. – Ele sorriu novamente, e Annabeth sentou-se a sua frente para comer também.

– O senhor poderia tentar parar de morrer na mesa? Eu estou tentando comer! – Ela ironizou arrancando uma gargalhada de seu velho.

– Se eu perder a luz no fim do túnel vou culpar você no meu bilhete de leito mortal. – Ele jogou um pouco de ovo em Annabeth e assim os dois encontravam-se rindo. Atrapalhando um momento de harmonia quase perfeito, a campainha toca.

– Caramba, será que são eles de novo? – Annabeth largou seu garfo com raiva, e parou seu pai quando ele fez menção de se levantar e ir até a porta. – Não pai, deixa comigo.

– Você vai atender a porta assim? – Annabeth usava um top preto, e uma blusa sem mangas que ia até a metade de sua barriga, preta também, com as alças se misturando, e um pequeno short preto.

– Posso tirar a roupa para atender também, se for mais conveniente. – Ela revirou os olhos e Frederick riu. Conhecia a filha que tinha.

Annabeth caminhou até a porta e a abriu com sua ferocidade em ponto de explosão, pronta para socar quantas caras fossem necessárias, mas acabou que quem levou o soco foi ela. Um soco bem dado no estômago, e um aperto no coração. Era Percy.

As pernas de Annabeth fraquejaram, e não dando a mínima para os vizinhos, se jogou nos braços dele. Ele a apertou com força, e ela se sentia segura e aquecida por seu abraço. Se não estivesse sentindo seu cabelo e sua pele macia, juraria que aquilo era um sonho.

– Surpresa. – Disse Percy sorrindo bobamente, ao se separarem.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando! Juro não demorar para postar de novo haha, amo vocês!