New York, Jungle of Love. escrita por Clary07pmore


Capítulo 16
Capítulo 16 - Como Num Passe de Mágica.


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Sem provas! Sem tarefas!100 horas a mais dedicada só a fic de vocês! Queria agradecer muito a vocês pelos comentários no capítulo anterior, vocês significam muito para mim!!



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O coração de Annabeth não desacelerou por um segundo se quer. Agora já estava em casa, deitada com seu namorado Percy assistindo “A menina que roubava livros”. Pois é. Percy agora era seu namorado, e a felicidade reinava nos dois. Estava entrelaçada nos braços do menino, e então virou sua cabeça para cima para olha-lo.

– O que? – Perguntou ele rindo, após, depois de um tempinho, notar que ela o fitava.

– Nada. – Disse ela dando ombros.

– Fala Annie! – Ele riu. Olhar para ela o iluminava.

– Eu não sei bem. – Ela riu também. – Só queria olhar para você.

– E gosta do que vê? – Ele levantou o queixo como se esperasse por uma análise.

– Gosto. Gosto muito. – Ela acariciou o rosto de Percy. Ele fechou os olhos e se aconchegou na mão de Annabeth.

– Eu tenho certeza que você será a melhor namorada do mundo. Minha namorada. – Ele levou sua mão a dela.

– Você me chamando de sua namorada – riu ela. – Bom, acho que me acostumo com isso rapidinho. – E virou-se para ele, apoiando-se em cima de Percy com os braços pendendo um de cada lado de seu rosto, e o beijou.

Percy segurou Annabeth com firmeza, do jeito que ele sempre fazia e que deixava Annabeth louca. Percy puxou-a para bem perto de si, e começou a beijar seu pescoço. Annabeth suspirou, e Percy abriu um sorriso malicioso, pois sabia que aquele era um dos pontos fracos de Annabeth. E então voltou a encarar seus grandes e tempestuosos olhos. Ela é tudo que Percy sempre quis.

– O seu pai sabia? Da coisa toda? – Perguntou Annie ao se separarem depois de um de seus longos e apaixonados beijos.

– Sabia. Só minha mãe que não sabe. – Ele respondeu, acariciando os cabelos dela.

– Por quê? – Ela riu.

– Porque ela iria dar um ataque, fotografar a coisa toda, comprar alianças para eu dar a você e chorar durante todo o meu lindo discurso. – Os dois então riram, imaginando Sally fazendo aquilo tudo, coisa que ela com certeza faria. – Mas ela vai adorar a cunhada nova. – Ele piscou para Annabeth.

– Ah Percy, não sei não... – começou ela. – Será que ela não vai achar meio inapropriado? Quer dizer, a gente já está morando junto, mas antes, quando éramos amigos, não tinha risco de acontecer nada... –

– Acontecer? O que poderia acontecer dona Annabeth? – Percy sorriu com maldade, sendo estapeado por Annie.

– Você é um podre Percy Jackson! – Ela deu-lhe um ultimo tapa e caiu na risada.

– Relaxa loira, minha mãe ama você. Para ela, eu provavelmente não poderia ter escolhido namorada melhor. – Ele tranquilizou-a.

– É, pode ser... Mas e por você, senhor Jackson, poderia escolher namorada melhor? – Ela aproximou-se dos lábios de Percy, porém quando ele foi aproximar-se dela ela recuou, deixando-o com uma sensação de quero mais. E antes que pudesse responder, Percy ouviu um barulho vindo da porta, sua mãe havia chegado.

– Meninos, trouxe um jantar especial! – Gritou Sally do primeiro andar. Percy e Annabeth trocaram olhares, estava na hora de contar.

Ao descerem a escada, Sally se mostrou um pouco confusa. Percy e Annabeth estavam de mãos dadas.

– Boa noite! – Disse ela tentando não demonstrar a curiosidade sobre aquele ato.

– Boa noite mãe! – Cumprimentou Percy animado.

– Boa noite Sally! – Annabeth abriu um largo sorriso e foi até a bancada da cozinha com Percy, ajudar Sally a tirar as comidas das sacolas.

– Vocês estão bem? – Pelo visto, ela não aguentava mais não saber o que estava acontecendo.

– Estamos sim mãe. – Respondeu Percy, sorrindo e indo até Annabeth, abraçando-a por trás e dando um beijo em seu rosto, fazendo-a rir sem graça. Sally os encarou por alguns segundos, provavelmente processando a interrogação gigante que se formara em sua cabeça, e então abriu um sorriso largo e gigante em seu rosto.

– Inacreditável! Meu deus como minhas previsões são corretas! – Percy e Annabeth riram, e Sally adiantou-se a dar um abraço em Annabeth. De repente, Paul entra na cozinha.

– Então quer dizer que já contaram a ela. – Pronunciou-se acenando a todos com a cabeça.

– Você já sabia? – Indignou-se Sally.

– Mas é claro que já! – Respondeu ele convencido.

– Caramba Percy! – Ela deu um empurrãozinho no filho. – Se eu não estivesse feliz estaria bem irritada com sua consideração! –

– Mais cedo ou mais tarde você ia saber mãe... – Percy sorriu tentando disfarçar. O telefone tocou e Paul atendeu.

–Alo? ... Ah Frederick! Como vai? Sim sim...Sim aqui está tudo bem... Ah claro... Sem duvidas!... Ah ela está aqui sim, um minuto. – Ele afastou o telefone do rosto e entregou a Annabeth. – Seu pai.

– Ah obrigada! – Annabeth pegou o telefone e foi para a sala.

Annabeth: Oi pai!

Frederick: Minha menina! Como está tudo ai?

Annabeth: Ah, tudo ótimo pai, e com você?

Frederick: Estou bem querida, mas preciso te pedir algo. Não Vai ser nada fácil, e, por favor, não entre em pânico, espero que isso passe assim que puder...

Depois de quase uma hora de conversa, Annabeth voltou à cozinha, colocando o telefone em seu suporte.

– Como estão todos Annabeth? – Perguntou Sally terminando de por a mesa na sala de jantar.

– Ah, todos estão muito bem, obrigada!- Disse ela sorrindo.

Após o jantar, todos subiram para dormir. Annabeth foi dormir no quarto de Percy.

Havia só a TV e dois abajures ligados, mas era possível ver tudo no quarto, mesmo sendo muito grande. Annabeth estava usando um pequeno short e uma blusa de alça que quase o cobria, cheia de corujas. Estava parada perto de uma das estantes de Percy, colocara seus cabelos que estavam soltos e bagunçados para o lado, enquanto tirava seu cordão para por ali antes de dormir. O cabelo dela parecia uma cascata dourada caindo por um de seus ombros, revelando uma tatuagem em sua nuca. Era uma pena, uma pena delicada e com cada traço colocado estrategicamente em algum lugar daquele todo, com embaixo, escrito em letras ao estilo de cartas antigas, lia-se “Freedom.”. Aquela tatuagem parecia chamar Percy a experimentar cada pedaço da pele macia e quente que se encontrava descoberta em Annabeth. Ela virou-se para trás no mesmo momento em que Percy a fitava. Ele por um momento desviou o olhar, mas quando o retornou percebeu que ela não estava sem graça, ou envergonhada. Ela o olhava como se penetrasse em sua cabeça e lesse seus mais profundos pensamentos sobre ela. Sorrindo misteriosamente, Annabeth encaminhou-se a cama e deitou do lado de Percy, que a abraçou e assim ficaram por um bom tempo. Quando estavam quase dormindo, Percy perguntou.

– Annie, aconteceu algo? –

– Como assim? – Ela ergueu a cabeça para olhá-lo.

– Na ligação, dos seus pais. Está tudo bem? – Annabeth teria que tomar mais cuidado, por que Percy estava conseguindo decifra-la rápido demais. Mas ali, naquele momento, e em todos nos quais ela tem a oportunidade de olhar fundo naqueles olhos verde mar ela sente que poderia dizer tudo.

– Claro Percy! – Ela riu. – Não poderia estar melhor. – E então o beijou. – Tente dormir está bem? Eu amo você. – Ele sorriu, disse que a ama também, desligou a TV e os dois adormeceram, com Annabeth envolta em seus braços.

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No dia seguinte, Percy levantara sozinho, e procurou Annabeth. Ela não estava no quarto, não estava na casa. Annabeth havia sumido.


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Notas finais do capítulo

Como foram de dia dos namorados? Ahahah deixa para lá né... Pois é. Gostaria de pedir,para quem puder claro, para recomendar a história. Isso da um grande empurrão pro futuro dela. Amo vocês!